O Tempo Não Pode Apagar Nosso Amor escrita por Mariah M
Notas iniciais do capítulo
Ok devo desculpas, por que o capitulo anterior estava uma merda, tudo amontoado, etc, etc.. e eu sinceramente fui ver só agora..
Enfim a história deve estar uma merda, vai podem confessar.. .-.
Pov Roberta
Droga, eu sabia que esse pessoal que a Marina estava andando não eram boa coisa. Fui visita-la na casa da amiga dela, a Carol, ela me disse que a Mar esta no quarto e permitiu que eu subisse,a porta estava entre aberta e ouvi o som do chuveiro ligado, abri lentamente a porta e entrei no quarto, ao entrar me deparei com um saco pequeno em cima da cama. Andei até a cama, minhas pernas babeavam ao perceber o que havia naquele saco pequeno. Drogas.
Pov Diego
A Roberta me explicou tudo o que aconteceu com a Marina, eu nem soube o que dizer na hora.
- E ela sabe que você descobriu? - Pergunto. Ela ainda está abraçada a mim.
- Não, vou fazer tudo as escondidas.
- Tudo, o que?
- Diego ela vai pra uma clinica, forçada ou não ela vai.
- Nossa Roberta eu não sei nem o que dizer, você sabe que eu não sou bom conselheiro.
- Não é bom conselheiro, não é muito romântico. Deus me diz o que eu fiz pra com tantos caras nesse mundo eu for me apaixonar logo por esse que é completamente diferente de mim? - Ela fala alterada.
- Fazer o que se os opostos se atraem. - Falo me aproximando.
- Ai Diego vai embora.
- E te deixar aqui sozinha com esse cara? Nunca.
- Pelo menos esse cara esta sendo como muito bom pra mim, se você não quer me consolar vai embora cara. Eu já perdi a minha maior consoladora que é a minha mãe, meus irmãos estão cada um em um canto do mundo, minha única irmã que está perto, vai pra uma clinica antes que seja tarde e ela acabe como o Lucio. - Lucio é o pai dela mas ela detesta chama-lo de pai desde que a mãe dela morreu - Perder você não vai doer tanto. Nem namorando nós estamos.
- Não estamos namorando? Roberta eu não vou permitir que isso aconteça ok? Nós não somos casados no papel, mas nos nossos corações nós somos.
- Sai. - Ela fala alterada.
- Roberta eu quero te consolar. Eu quero ficar com você. - Me aproximo dela que não tira a mão da maçaneta da porta. - Eu te amo e quero me esforçar ao máximo pra poder te consolar. Por favor me deixa fazer isso. - Ela hesita. Lentamente sua mão empurra a porta até que se feche. - Obrigado loira. Vem cá. - A puxo pra perto de mim, seus olhos se encontram aos meus. Tiro uma mecha de cabelo da sua testa. - Eu te amo. - Na hora ela se arrepia, abro um sorriso. - Eu não te mereço mas tento te merecer.
- Você me merece sim coisa linda.
- Eu sou cheio de defeitos.
- Isso é só um detalhe. - Ela fala e me abraça. Acho que ela esqueceu um pouco a história da Marina, acho melhor eu mudar o assunto totalmente antes que ela volte a se lembrar e escorra mais uma lágrima daquele rosto perfeito.
- Amanhã vamos no shopping?
- Shopping? Sério?
- Ué achei que você gostasse.
- E gosto. Mas e você, gosta?
- Eu gosto de te ver sorrir, e pra arrancar um sorriso lindo desse rosto perfeito eu faço qualquer coisa e vou a qualquer lugar.
- É? Até casaria?
- Ah Roberta, por favor não começa. - Falo me afastando.
- Nossa Diego, não precisa ficar desse jeito. Eu só estava brincando.
- Ok desculpa.
- Pra que esse pavor todo em casamento hein?
- Casamentos terminam em divórcios Roberta. Eu te amo, não quero que isso acabe.
- E quem disse que todo casamento termina em divórcio?
- Todo casamento é meio chato. Tipo sei lá ééé, o meu pai e a Eliza, no namoro “Eu te amo muito coisa linda.” , noivado “Ficaremo juntos pra sempre.” No começo do casamento amor pra cá amor pra lá, aí depois as brigas vão aumentando, logo é só uma vida normal, depois as brigas voltam, vem o divórcio. Fim.
- Diego, você não é o seu pai e eu estou longe de ser a Eliza.
- Ok mas foi só um exemplo de casamento que terminou em divorcio. Quer dizer, MAIS um casamento que terminou em divorcio.
- Ta bom Diego, ta legal. Mas acontece que...
- Não acontece nada meu amor. - Puxo ela pra perto. - Vamos ficar do jeito que estamos que fica tudo bem. -A abraço e ela solta um suspiro.
Pov Roberta
Acordei um pouco melhor. Hoje eu vou ligar pra clinica de reabilitação. É muito dolorido deixar a minha irmãzinha que eu cuidei durante quatro anos, em uma clinica de reabilitação, mas seria mais difícil ainda deixar a vida dela acabar do jeito que a vida do cara que era pra ser meu pai acabou. Observo o Jason riscar um fósforo na caixa e soprar. Ele adora fazer isso enquanto espera a chaleira ferver.
- Vai querer comer o que? - Ele pergunta e sopra o fósforo que acendeu. Olho pras minhas unhas mal feitas.
- Não to com fome. - Falo e solto um suspiro. Meus dedos tamborilavam na mesa.
- Você já ligou pra clinica? - Ele pergunta, joga o fósforo no pequeno lixeiro perto do balcão. Ele olha atentamente pra mim, solto um suspiro e volto meus olhos para minhas unhas mal feitas.
- Não. Vou ligar mais tarde. - Solto outro suspiro. Observo ele tirar outro fósforo da caixa, acender e soprar. Seus olhos se voltam para a chaleira que já esta soltando o vapor. Ele joga o fósforo no lixeiro, larga a caixa no balcão e começa e fazer seu tipico café, forte, e com pouco açúcar. O silêncio predomina na cozinha.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!