A Última Black escrita por Adrielli de Almeida
Notas iniciais do capítulo
Desculpem qualquer coisa, ok?
Assim que Tonks e Lupin chegaram ao Lago Grimmauld, número 12, Tonks se adiantou para a Mansão dos Black, mas acabou tropeçando nas vestes e quase caiu enquanto segurava a menina.
– Céus, Tonks – falou Lupin a pegando pela cintura e tirando Sam dos braços doloridos dela – Ao menos uma vez, tome cuidado. – Tonks avermelhou e seguiu em frente, decidida.
Era, decididamente, tarde da noite; uma ou duas horas da manhã...Não mais que isso. Elas adentraram na mansão, Lupin fazendo cuidado para não fazer barulho e acordar a velha Sra. Black. Não seria nada agradável. Ele pediu a Tonks que fosse até a cozinha e certificasse se havia alguém; dois minutos depois, uma Sra. Weasley assombrada e pálida, além de muito nervosa, chegou.
– Céus, olhe o estado dela, o estado da pobrezinha! – sussurrou ela aflita e indicou a escada para Lupin, que subiu carregando-a – Leve-a Remo, leve-a. Vamos dar um jeito nesse ferimentos. O que aconteceu? – perguntou, ainda em voz sussurrante para Tonks, que lhe explicou tudo.
A cada parada de Tonks para respirar a Sra. Weasley franzia a testa, mais e mais chocada.
– Oh, oh! É pior do que eu pensava – falou finalmente, enquanto entravam em um quarto; o único desocupado na casa: o de Sirius. – Vamos, Remo, isso, coloque aí mesmo... Céus, pobre menina... Aposto que nem ao menos sabia o que estava acontecendo! – Gina entrou no quarto com uma expressão mortalmente curiosa.
– Mamãe? – chamou – Mamãe, o que houve? Quem é ela?
A Sra. Weasley ofegou e se virou furiosa para Gina:
– Para cama mocinha, agora! – nesse exato momento o Sr. Weasley entrou no quarto, com a testa franzida.
– Molly? O que aconteceu? Ah, é ela... – falou assim que viu a menina.
– Ela? Ela quem? – perguntou Gina ao pai, que quando abriu a boca para responder foi silenciado pela Sra. Weasley.
– Pra cama, Gina! Agora!
– Que barulheira é essa? – perguntou Rony, acabando de chegar, bocejando a cada dois minutos.
Então, ouviu-se um poop e ali estavam os gêmeos.
– Achamos que ouvimos sua doce voz, mamãe – falou Fred.
– Se Rony estiver a chateando, cuidamos dele – prometeu Jorge.
– Santo Merlim – resmungou a Sra. Weasley; o quarto tinha ficado pequeno. Os olhos dos gêmeos e de Rony caíram em cima da menina, enquanto ela se agitava, ainda desmaiada.- é uma hora da manhã... TODOS PRA AS CAMAS!
Houve-se uma enorme barulheira lá em baixo, um gritinho agudo e assustado, uma voz rabugenta reclamando sobre a escória do mundo e uma Tonks gritando desculpas ao pé da escada. Meio segundo depois, o quadro da Sra. Black começou a gritar, falando mil e um palavrões nada bonitos, e sobre como as coisas não eram mais igual ao tempo de seus pais. Remo suspirou.
– Vou ver qual foi o estrago de Tonks dessa vez – e virando-se para os garotos disse: - Sua mãe têm razão, sabia? Deviam ir dormir. Está tarde e ela precisa descansar. Passou por bastante coisa para uma só noite. – e desceu as escadas. Alguns segundo depois ouviram a voz de Remo dizendo: “ Reparo” e a Sra. Black foi silenciada.
– Ah, Dumbledore está para chegar – falou o Sr. Weasley assim que todos foram se deitar. – Amanhã, Harry chega também; provavelmente. – ele suspirou, cansado. – Ah, Molly, as coisas estão começando a ficar como da última vez...
– Fé, Arthur, tudo vai ficar bem novamente. Ah, agora saia, sim? Vou ter que tirar as roupas dela.
– Hum, sim, sim. Claro. – e o Sr. Weasley saiu. A Sra. Weasley tirou as roupas da menina e com um aceno de varinha retirou os espinhos que haviam ficado presos na pele dela. Mas, quando foi tentar fechar os ferimentos, elas apenas sangraram mais e mais. Ela começou a se desesperar até que convocou bandagens e a cobriu com elas; logo,as bandagens ficaram vermelho tinto vivo, fazendo a Sra. Weasley trocá-las cinco minutos depois. Depois de repetir o processo cinco vezes, a Sra. Weasley conteve mais ou menos o sangramento e suspirou aliviada. Colocou cobertores em cima dela e saiu. Escutou sons na cozinha e desceu apressada.
Alvo Dumbledore estava sentado na cozinha, as mãos cruzadas no colo, os óculos de meia-lua pendendo no nariz, enquanto ele escutava a história que Tonks contava;
– Ela é uma jovem extraordinária – falou Lupin – Conseguiu sobreviver a três Comensais da Morte, rebater uma Maldição Imperdoável já ferida... E um patrono corpóreo!
– Sim – concordou Dumbledore – Extraordinária. Aprendeu tudo com os avós, suponho. Aurores aposentados. Uma terrível perda. Realmente, lastimável. Os conheci. Os Renly. A filha estudou em Hogwarts. Corvinal se não me engano. Um milagre essa menina ter sobrevivido. – ele suspirou – Bom, mas agora, sem mãe, pai ou avós, terá que ficar com alguém... Da família, obviamente.
Sirius que estava sentado calado em um canto suspirou.
– Quem garante Dumbledore? – perguntou com a voz rouca de sono – E se ela for igual a Regulo? O que faremos? Abrigando uma Comensal? Na Ordem?
– Caso tenha se esquecido, Sirius – disse Dumbledore, gentil – ela é uma menina de apenas quinze anos, sem família, que há uma semana nem ao menos sabia quem era seu pai.
Sirius se emburrou e fechou a cara. Depois de quase meia hora, disse:
– Está bem – falou inseguro – Eu... Eu cuidarei dela.
– Ah, bem, bem... – disse Dumbledore parecendo realmente feliz. – Agora, acho que ela terá que frequentar Hogwarts.
– O quê? – perguntaram todos os presentes.
– Não, não – começou Tonks.
– Ela nunca pisou em uma escola antes... – contestou a Sra. Weasley.
– Não creio que seja melhor opção agora, Alvo – falou Lupin.
– Ah, eu creio que sim – disse Dumbledore se levantando e ajeitando as vestes. – Como o próprio Lupin disse: ela é extraordinária. Terá um sistema diferente é claro. Mas creio que todos os professores ficaram felizes em ajudá-la – ele deu um sorriso bondoso – Além do mais, enquanto estiver em Hogwarts seu sobrenome será alterado... Algo como... White? – como ninguém respondeu, Alvo considerou um sim e rumou para a porta de saída. – Bem, acho que Samantha White não levantará suspeita alguma. Molly deixo a educação dela em suas mãos; sei que será boa para a garota. Ah, é claro. Amanhã, ou melhor dizendo, hoje, o Sr. Potter irá chegar. Espero que tudo ocorra como o conforme.
– Mas é claro, Alvo – disse Arthur. – Boa viagem.
Dumbledore deu um pequeno aceno a todos e aparatou.
– Ela irá pra Grifinória – falou a voz de Sirius que era o último no corredor. – Aposto dez galeões. – e deu um sorriso amarelo para todos.
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E aí? Ficou bom?