Meio-sangues escrita por A Demigod 1D


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Oi Leitores!!!
Fic chegando na reta final!!
Dedico esse capitulo ao meu amigo Felipe, graças a ele eu consegui a musica Carry On My Wayward Son -Kansas. E esse música foi muito importante para mim escrever os proximos caps.



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POV MARIANA

Quando acordei, demorei alguns minutos para levantar. Estava extremamente frio naquela manhã. Apesar da preguiça que tentava me dominar, eu fui em direção ao banheiro, e tomei uma ducha. Tratei de ser rápida, o que não era dificil já que não gostava de água. Quando voltei ao quarto, os três ainda estavam dormindo e acabei reparando em Thomas. Em como ele era realmente bonito. Com aqueles cabelos castanho-claros, e aquele sorriso contagiante. Sem falar na voz linda que ele tinha quando cantava. Eu tinha negado a mim mesma desde aquele dia no posto quando conheci todos eles. Tinha negado que sentira certa atração sobre Thomas. Eu já me havia me machucado muito com esses assuntos do coração. E eu sei que foi por medo que eu me recusava a admitir que em tão pouco tempo, em tão poucos dias eu já estava apaixonada. E eu sei que fora isso, o motivo que me conteve mais ainda, foi a confissão que Thomas tinha feito a mim sobre seus sentimentos em relação a Annabeth. Ele disse que estava decidido a fazer ela enxergar que ele valia mais a pena do que o Percy. Eu o tinha aconselhado que era errado e que eles se amavam, mas não sabia se eu obtivera sucesso. Mas, como eu nunca era correspondida e me apaixonava com facilidade, resolvi que era melhor deixar pra lá.

Depois de um longo suspiro me lembrei do que tinha dito a Annabeth na noite anterior, e agora só restava descobrir quem eu acordaria primeiro.

Resolvi começar por ela, afinal, era a mais rápida e pratica. Com apenas um cutucão eu consegui desperta-la. Ela me mandou acordar os garotos, embora tivesse certeza de que eu teria certa dificuldade com o Percy. Enquanto ouvia ela ligar o chuveiro, fui em direção a Thomas. Me aproximei lentamente e dei uma leve sacudidela em seu ombro. Ele nem se mexeu. Insisti mais algumas vezes, até que ele abriu os olhos. Olhou para mim por alguns minutos até que falou:

-Já amanheceu? Ainda é muito cedo. – e se virou para novamente fechar os olhos.

-Thomas! Já amanheceu e a menos que você queria levar uma bronca da Annabeth é melhor se levantar.

Ouvi uma risada vinda de cima.

-É cara, acho que você não quer broncas. – disse Percy.

-Percy! Achei que teria problemas em te acordar.

-Oi Mari. Não, tudo bem. Eu acordei um pouco depois de você, porém você não percebeu e foi acordar a Annie. – ele disse se levantando e indo em direção a sua mochila. Ele pegou uma muda roupas, e foi em direção ao banheiro na mesma hora em que a porta se abriu.

-Bom dia minha linda! – ele disse dando um beijo em Annabeth.

-Bom dia! – ela respondeu, dando espaço para ele então se trancar no banheiro.

-Pelo jeito me enganei e o dorminhoco é o Thomas, né? – ela disse rindo.

-Pois é. Quer tentar? – eu disse gesticulando para a cama onde Thomas ainda estava se recusando a levantar.

-Thomas! Não temos o dia todo! Levanta logo! – ela disse e em seguida puxou com muita força os lençóis da cama derrubando Thomas junto com eles. Eu não pude me segurar e explodi em uma gargalhada.

-Vamos logo pessoal. Ajeitem todas as suas coisas, só vamos tomar o café da manhã, e já vamos partir. A viagem vai ser longa, mas logo estaremos em Vail. Reyna não pode esperar. – Annabeth disse.

-Claro, claro. Quantas horas de viagem mesmo Annie?

-Nove. Vamos esperar até Thomas se ajeitar, e descemos.

-Bom, vocês não querem ir indo guardar as coisas no carro? Enquanto eu tomo banho? Aí vocês me esperar no restaurante, ou sobem aqui novamente.- Thomas disse isso quando Percy saiu do banheiro.

-Pra mim parece bom – Percy falou. E assim fizemos, guardamos nossas coisas, e eu fui junto com Percy e Annabeth até a garagem do hotel FF.

Não falamos muito durante o pequeno trajeto, pelo que pude perceber, Percy e eu estávamos com sono e Annabeth estava ocupada demais pensando provavelmente em Reyna.

Logo voltamos ao hotel, demos de cara com Thomas saindo do elevador, ainda com o cabelo molhado, o fazia ficar mais bonito.

Nos dirigimos até o restaurante, comemos em silencio. Annabeth resolveu tudo com a gerente, sobre as despesas da hospedagem, e por volta das oito e meia da manhã deixamos o hotel. Ao contrario da ultima viagem que fora descontraída, e houvera briga por estações de rádio, dessa vez nós quatro estávamos preocupados com a proximidade de Vail. Parecia que juntamente com o clima frio, chegava uma sensação ruim. Por mais que eu pensasse assim, eu estava torcendo para não termos que enfrentar nenhum monstro. Eu não me sentia realmente preparada, após uma luta com dois Lestrigões. Foi a única experiência com luta que eu já tive. Mas, fui tirada de meus pensamentos quando Thomas fez uma pergunta para a qual eu realmente queria uma resposta:

-Annabeth, e agora? O que vamos fazer quando chegarmos lá? O que vamos enfrentar?

-Eu... eu não sei Thomas. Eu realmente não sei. E isso me deixa muito preocupada, porque se tivéssemos ideia do que vamos enfrentar, do que está esperando pela gente, seria mais fácil.

-Ou não. – eu disse.

-Verdade Mari, ou não. – Thomas falou. - Porque e se a gente descobre o que é, e ficamos com medo? Não é pior?

-Realmente eu não sei o que é pior. Só espero que consigamos enfrentar. – disse Annabeth pondo um fim à conversa.

As horas foram passando, muito mais rápido do que eu imaginei, talvez porque eu peguei no sono, por umas duas horas, mas quando me dei conta já estávamos chegando. Havia neve por todo lado, por sorte nós estávamos muito bem agasalhados. Chegamos a Vail Ski Resort. Era um lugar muito bonito. E muito frio também. Havia um portal feito de troncos de arvores, formando a metade de um triangulo, ao seu lado, tinha uma cabine aparentemente térmica, onde era para ter um guarda posicionado, provavelmente para autorizar a entrada das pessoas. Mas a cadeira da cabine estava vaga. Nos olhamos preocupados, mas Thomas disse que talvez o guarda tivesse ido comer alguma coisa, e que já que nós estávamos ali para lutar contra um a deusa, não seria apropriado registrar a estadia. Annabeth concordou com ele, e disse para Percy tocar o carro em frente. Logo adiante avistamos um estacionamento, não estava lotado, mas podíamos ver ao longe, algumas pessoas esquiando. Antes de sairmos da camionete, Annabeth nos passou um plano rápido:

-Primeiro, devemos localizar o barracão onde Reyna deve estar. Isso é com você Percy, foi você que viu isso no sonho. Até localizarmos o barracão, vamos ficar de prontidão, entenderam? Não saquem as armas ainda, porque os mortais irão vê-las. Mas fiquem preparados, se alguma coisa nos atacar, podem partir pra cima. - todos nós assentimos. Ela continuou- Só iremos saber o que nos espera, quando encontrarmos Reyna. Então temos que ficar preparados para o pior. Vamos.

Descemos do carro e colocamos os capuzes dos nossos casacos, o vento não era muito forte, mas era gelado. Andamos em direção as pistas de esqui, segundo Percy, o barracão ficava em lugar, onde poderiam se enxergar as pistas. Depois de cerca de uns cinco minutos andando nós o encontramos. Era um barracão discreto, igual a todo barracão. Cinzento, sem nenhuma identificação. Olhando ao norte, pude ver mais dois barracões iguais a aquele:

-Percy? Tem certeza de que é esse? Olhe, mais adiante tem outros iguais.

-Não Mari. Eu sei que é esse.

-Tudo bem. Vamos.

Paramos a frente da grande porta de metal. Ninguém se mexeu, nem se atreveu a entrar. Ficamos ali parados, até que Annabeth, avistou no canto da porta, uma fresta grande o suficiente para que um de nós passasse. Pelo olhar dela, estava decidido, iríamos entrar por ali, sem fazer barulho. Para não denunciar a quem quer que esteja lá dentro que nós estávamos ali. Fomos um a um, primeiro Percy, em seguida Annabeth, logo eu e Thomas por último.

Chegando ao barracão, a primeira coisa visível, era um grande baú de ouro, que reluzia em um canto. Ao seu lado estavam duas mulheres. Uma mais alta e magra, tinha cabelos muito pretos e ondulados, que caiam até sua cintura, e usava um vestido prateado como a lua. A outra era um pouco mais baixa, tinha cabelos curtos e enrolados, e usava uma roupa de motoqueiro, jaqueta de couro vermelha. Deduzi que se tratava de Nix e Nemesis. Elas estavam absortas em uma conversa, e não pareceram perceber nossa presença. Entramos pela pequena abertura, um por um, e quando todos já estávamos dentro do barracão, ambas se viraram para nós, mas apenas Nix sorriu:

-Bem vindos Meio-Sangues! O que querem aqui?

-Ora Nix, não vá me dizer que aquilo era realmente verdade e que você achava que ninguém iria procura-la? – Nemesis disse.

-Claro que era! Eu estava apenas esperando o momento de ir atrás de como é mesmo o nome dela?

-Hylla.

-Isso. Hylla.

-Suponho que isso seja coisa do velho centauro. Ele nunca deixaria um dos seus abandonado. – Nemesis disse com uma risada fria.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Já escrevi até o Cap 25, posto o mais rápido possível.
Alguém aqui curte Sobrenatural?
Reviews?