Just Close Your Eyes escrita por Gio
Notas iniciais do capítulo
Mais um. LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!
Enjoy! ;)
XOXO
- Até parece que nunca foi num piquenique. Oh! Desculpe, eu me esqueci que você nunca foi mesmo. – ele ironizou.
- Quer saber? Vamos! Compre esta estúpida toalha, faça este maldito piquenique do jeito que quiser.
- Não é do jeito que eu quero. Há um código de conduta piqueniquecal, onde diz que todo piquenique que se preza tem direito à toalha xadrez e roupas infantis.
- E posso saber de onde você tira tanta asneira?
- Talvez você não saiba o que é, mas eu invento isso do meu cérebro.
- Óbvio que eu sei o que é cérebro.
- O que é então?
- É aquilo que me sobra na cabeça e te falta nessa desproporcional caixa craniana.
- Minha cabeça não é desproporcional em comparação com o corpo.
- Eu não disse com o corpo, e sim com a sua ínfima massa cinzenta.
- Reyna, admita que apesar de todos esses xingamento sobre a minha inteligência, você me ama.
- Talvez. – ela respondeu.
- Vamos, antes que o mercado encha.
- Ainda vai insistir em usar o carrinho infantil?
- Sim.
- Tudo bem, não vou conseguir te convencer do contrário. – ela falou, resignada com a ideia de aturar a infantilidade. Poderia ser pior, Leo poderia estar vestindo a capa do Batman ou algo assim.
Leo riu e ajeitou-se no carrinho.
- Que sessão vamos primeiro a que sessão? – ela o perguntou.
- Sessão de doces! Temos muito a comprar! – ele exclamou, com uma empolgação digna do Bob Esponja.
Reyna endireitou a coluna e começou a empurrar o carinho.
Ao passarem entre as gôndolas e prateleiras do mercado, atraíram olhares que iam desde comédia até pena. Alguns os olhavam como se aquilo fosse a coisa mais esquisita. Crianças pediam à suas mães se podiam brincar também, sendo logo repelidas.
A cada curva, Leo fazia o barulho de um motor automobilístico e com isso, quase matou de susto uma idosa de setenta e poucos anos. A velhinha, irritada, sacou da bolsa um spray de pimenta, direcionado o jato para as castanhas orbes do filho de Hefesto.
- Com licença minha senhora! Isso é agressão! – ele pedia.
- Isso é falta de surra! Quem manda sair por aí assustando as pessoas da melhor idade, heim? – e a cada palavra ela dava uma bolsada no pobre garoto, que gritava.
Depois de muito apanhar, os seguranças do estabelecimento recolheram a senhora e lhe ofereceram café, água e talvez um calmante.
- Eu não quero calmantes! Eu quero justiça! – ela reclamava impiedosa.
- Mas a senhora já fez justiça! A minha cegueira temporária e todos estes hematomas provam isso. – Leo argumentava.
- A juventude de hoje está perdida. – ela falou irritada.
Reyna não fazia nada além de rir. Rir da cara inchada e empolada do namorado. Rir da irritação da velhinha. Rir da situação esdrúxula em que se encontrava.
- Tudo bem senhora, já vamos dar um jeito nesse delinquente. Agora, a senhora pode, por favor, se retirar? – pediu um segurança baixo e barrigudo.
A senhora, de nariz em pé, deu uma bolsada no garoto e saiu, batendo o pé no imaculado chão de granito branco do estabelecimento.
- Tudo bem garoto, esta senhora gosta de arrumar confusão. Acredita que ela já tirou a roupa na porta de entrada porque pediram para olhar sua bolsa? – o segurança falou, tirando a tensão.
Leo deu um sorriso sem graça e Reyna mudou o carrinho de sessão.
- Mulher maluca! – ele reclamou ao sair da vista dos seguranças.
- Admita que foi engraçado.
- Porque não é seu olho direito que está cego. Aliás, você poderia me dizer o preço daquele Doritos com potinho de Cheedar?
- Não acredito que gosta daquilo.
- Já provou? Creio que não. É uma dádiva dos deuses.
- Você é estúpido.
- Tudo bem, as pessoas dizem isso. Agora ponha um no carrinho. Um não, dois. E um potinho de cada creme para o biscoito.
Reyna balançou a cabeça, e mesmo a contragosto, pôs na cesta os tais acompanhamentos do biscoito.
- O que mais vamos comprar? – ela perguntou.
- A toalha. Fica na sessão do lado. Se quiser, a toalha não precisa ser vermelha, mas tem que ser quadriculada. É clássico e obrigatório.
- Esqueceu de mencionar o quanto é clichê também.
- Você é chata pra caramba, sabia?
- Sim. E aproveitando que estamos na sessão de doces e biscoitos, vamos comprar logo tudo de uma vez.
Leo assentiu, saiu do carrinho, pegou todos os biscoitos possíveis, a pipoca e todos os sabores e cores de geleia que o mercado pudesse o oferecer. Empilhou tudo, correu até a padaria, pegou o bolo, os pães e qualquer coisa que levasse farinha e trouxe até Reyna. Passou pela sessão de balas, pegou uns 15 pacotes de tudo que continha açúcar e todo o tipo chocolate e jogou de qualquer jeito. Tirou a lista do bolo e riscou alguns itens.
* Frutas diversificadas (Menos abacaxi, a Reyna é alérgica)
* Bolo de chocolate. (Obs: Não tentar fazer, o meu sai horrível!) X
* Suco de goiaba ou pêssego.
* Biscoitos de todos os tipos, menos os com gosto de isopor. A Reyna tem nojo. X
* Chocolate!! X
* Pães doces, sanduíches e essas coisas. X
* Uma toalha vermelha e branca quadriculada. É básico.
* Refrigerante para mim.
* Geleia de uva e morango. X
* Pipoca de micro-ondas. X
* Raquetes e bolinha, e uma bola vermelha.
* Marshmallow (N/A: É assim que escreve?) X
* Uma pistola d’agua.
Com o canto do olho, Reyna pôde observar a lista. “O que raios uma pistola d’agua estaria numa lista piqueniquecal? Credo, estou falando como o Leo. Droga. Para quê uma bola vermelha? Esse garoto tem problemas mentais, é oficial.”
Leo saiu do carrinho, ficou na ponta dos pés e estreitou os olhos, à procura da sessão de Cama, Mesa e Banho. Nada.
- Ajuda! Aqui ó! – ele gritou.
Reyna tapou o rosto com as mãos, tentando esconder o rubor em sua face. Em poucos segundos, surgem uma silhueta de roupa azul no meio das pessoas monótonas. A silhueta se equilibrava sobre rodas e corria enérgica. O mercado pareceu parar, uma luz que surgiu do nada focou na pessoa que eles puderam distinguir como uma mulher. Então, ela deu uma freada brusca e parou. Na frente do casal.
- Posso ajuda-los?
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Eu sei que não ficou muito bom, mas eu juro que vai melhorar.
Bom, talvez este seja o último capítulo da semana, eu não sei. Vou ter simulado terça e as provas estão começando, então, não sei se vai dar tempo de postar.
Não me odeiem, por favor. Mas, a todo caso, se eu conseguir postar, entrem lá pela seis ou sete horas, que é quando eu posto geralmente.
XOXO
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