Just Close Your Eyes escrita por Gio


Capítulo 15
Dia 6 - Pagando a aposta - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo! EEEE
Enjoy! ;)
XOXO



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     Leo acordou disposto a fazer um dia diferente. Se deveria pagar sua dívida, que fosse de uma maneira legal. Olhou para o relógio. Cinco e meia. Pretendia acordar Reyna por volta das 6 horas. Queria fazer um piquenique. Mas não tinha absolutamente nada. Pensou em ir ao mercado, comprar tudo e depois parar para comer.

     - É, acho que vai dar certo. – murmurou para si mesmo.

     Tirou do cinto um bloco e uma caneta e começo a listar o que precisava para um dia perfeito.

     “Como fazer piqueniques e reconquistar garotas.” Ele intitulou.

     1- Comprar tudo.

                    O que é o tudo?

     * Frutas diversificadas (Menos abacaxi, a Reyna é alérgica)

     * Bolo de chocolate. (Obs: Não tentar fazer, o meu sai horrível!)

     * Suco de goiaba ou pêssego.

     * Biscoitos de todos os tipos, menos os com gosto de isopor. A Reyna tem nojo.

     * Chocolate!!

     * Pães doces, sanduíches e essas coisas.

     * Uma toalha vermelha e branca quadriculada. É básico.

     * Refrigerante para mim.

     * Geleia de uva e morango.

     * Pipoca de micro-ondas.

     * Raquetes e bolinha, e uma bola vermelha.

     * Marshmallow (N/A: É assim que escreve?)

     * Uma pistola d’agua.

     Leo deu mais uma olhada na lista e balançou a cabeça em concordância consigo mesmo.

     - Eu acho que é só isso. Vou acordar a Reyna, porque aquela ali demora apara se arrumar.

     O garoto se trocou, pôs a lista no bolso e caminhou até a porta do quarto da menina. Girou a maçaneta, a porta estava destrancada, se abrindo num rangido baixo. Pé ante pé, Leo se ajoelhou ao lado da cama da namorada.

     Deu um sorriso malicioso. Pôs a mão no cinto, tirando uma buzina. Posicionou-a ao lado do ouvido da pretora. Contou até três, se preparando para correr. E então...

     - Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem!

     - Leo Valdez, considere-se um homem morto! – ela grunhiu. – Não sei o porquê dessa sua mania idiota de me acordar cedo. Não é porque você é hiperativo, que todos à sua volta também tem essa energia inacabável.

     - Você é mal-humorada de manhã. – ele constatou.

     - Só quando você me acorda. – ela retrucou.

     - Mas hoje nós temos um grande dia! Eu resolvi que a sua surpresa vai ser um piquenique. Vamos ao mercado, compraremos as coisas e depois montamos o piquenique. Que tal?

     - Mercado com você? Se nem sozinha eu gosto de ir, imagina com um garoto hiperativo que achava que era um carro de corrida.

     - Você se lembrou minha coisinha frufru!

     - Que coisa melada! Para com isso, logo de manhã! – ela reclamou, com razão.

     - Chata. – ele retrucou. – Se veste logo, o mercado abre cedo.

     - Cedo que horas exatamente?

     - Seis horas.

     - Da manhã?

     - Da tarde que não é, né amore? – ele ironizou.

     Reyna o olhou incrédula.

     - O que se usa para um piquenique? – ela perguntou.

     - Roupas de criança.

     - Não me diga que eu tenho que usar trancinhas! – ela ironizou.

     - Se você quiser, eu não vou te impedir.

     - Argh!

     - Sem chilique, por favor. Nós vamos de moto, ok?

     - Tudo bem, agora saia do meu quarto. Você não quer que eu me arrume?

     Leo deu um meio sorriso e saiu, batendo a porta sem querer.

     - Quebra tudo mesmo! – Reyna falou, sendo ouvida mesmo fora do quarto.

     - Se você quiser eu quebro mesmo. – ele respondeu baixo e em tom de brincadeira, temendo que ela escutasse.

     - Eu ouvi isso! – ela replicou.

     Leo soltou uma gargalhada e correu.

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     Reyna empurrou as cobertas e se levantou. Bocejou uma ou duas vezes, coçou os olhos e caminhou até o banheiro. Lavou o rosto com um sabonete perfumado e escovou os dentes.

     Abriu o largo armário de madeira. Uma bagunça completa, mas ela não ligava. Pegou um short jeans branco e a primeira blusa que vira em sua frente, uma regata laranja. Vestiu-se e calçou sapatilhas simples. Escovou os cabelos e os prendeu num coque mal feito.

     Caminhou até a porta e girou a maçaneta, revelando um Leo apoiado na parede.

     - O que faremos hoje? – ela o perguntou.

     - Um piquenique.

     - E onde está a cesta?

     - Aí vem a parte interessante: Nós vamos ao mercado, compraremos tudo e só então faremos o piquenique. – ele respondeu alegre.

     - Isso é algum tipo de pegadinha, brincadeira idiota ou algo do gênero?

     - Por favor Reyna, vai ser legal. Eu juro. – ele pediu.

     Reyna inspirou fundo e relaxou os ombros.

     - Tudo bem. Mas é a última vez que eu... – ela falou, sendo cortada pelo namorado.

     - EEE! Eu juro que vai ser divertido! Eu te amo Reyna! – ele falou, surpreendendo-a.

     Ela arregalou os olhos, mas não pôde evitar um sorriso com o canto dos lábios. Ainda não se lembrava o motivo de ter brigado com Leo, afinal, nenhum outro garoto a tratara de tal modo que ela se sentisse no mínimo feliz. Se sentisse, acima de tudo, amada.

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     Leo tirou a capa que cobria a moto. Sentou-se no banco de couro, girou a chave e deu a partida. Pegou os capacetes. Pôs um em si próprio e deu à Reyna o outro. A garota se sentou atrás do namorado e a moto acelerou.

     O tempo parecia voar e o acampamento logo se tornou um borrão em meio à paisagem urbana. O vento bagunçava os cabelos da menina. O dia estava perfeito, ideal para um passeio romântico. O céu estava azul claro e nuvens brancas e fofas formavam desenhos inimagináveis. Ela fechou os olhos, aproveitando a frescura da manhã primaveril.

     - Reyna, - Leo chamou. – chegamos. – ele falou, freando e estacionando a moto.

     A pretora tirou o capacete e entregou a Leo. Ajeitou os cabelos bagunçados e colocou um casaco. O filho de Hefesto desmontou da moto e guardou o capacete. Segurou a mão de Reyna, e juntos entraram no hipermercado.

     As portas de vidro se abriram no momento que eles pisaram no capacho de boas vindas. Um ar de produto de limpeza de pão fresco adentrou suas narinas. O ar condicionado estava ligado na temperatura mínima, fazendo com que mesmo de casaco, Reyna sentisse frio. Leo, vendo-a estremecer, passou seu braço ao redor da menina, envolvendo-a num abraço. No mesmo momento, Reyna sentiu-se quente, afinal, o namorado a abraçava.

     Caminharam até os carrinhos. Reyna pegou um normal, enquanto Leo procurava de algum modo caber no carrinho infantil. (N/A: Aqueles que têm a cesta em cima e um carrinho para a criança sentar embaixo. Acho que todo mundo já viu. Ou não.)

     - Leo! – ela riu, vendo a cena esdrúxula.

     - Poderia me ajudar aqui? Eu não estou cabendo aqui.

     - Não me diga. Isso é para crianças de no máximo 10 anos. Você tem 16.

     - Essa limitação de idade. Humpft. Sempre me impedindo a minha diversão.

     - Você é estúpido.

     - Estúpido é este carrinho! Droga! Minha perna está presa! – ele reclamou. – Me ajuda sua negligente!

     - Se vira. Eu não mereço isso.

     - Reyna! Reyna! Sua maluca descabida! Me ajuda! – ele implorava.

     A filha de Belona ria-se que não aguentava. Seu namorado tinha a mão esquerda presa no vão da cesta do carrinho e a panturrilha encaixada na haste do volante do carrinho infantil.

     Seria uma cena extremamente cômica se não fosse trágica. Seu pescoço estava virado num ângulo estranho e sua colona estava tão torta quanto um círculo.

     Depois de rir, Reyna percebeu que o garoto precisava de ajuda. Habilmente desprendeu Leo do “Brinquedo maligno”, como ele mesmo descreveu o carrinho.

     - Pronto. São e salvo. – ela avisou com um sorriso no rosto.

     - Ótimo, agora me ajude a entrar nele.

     - Você tem problemas mentais?

     - Que eu saiba não. – ele falou, ficando de pé. – Tenho que arranjar um jeito de entrar nisso. Já sei! – ele disse, passando uma perna por de dentro do brinquedo, de modo que ele podia se sentar, mas suas pernas ficavam inteiramente para fora. – Já pode começar as compras. – ele avisou.

     Reyna escondeu o rosto com as mãos. Não podia acreditar que ele estava fazendo isso.

     - Você vai ficar aí, certo?

     - Óbvio que não. – ele respondeu, fazendo Reyna suspirar de alívio. – Eu tenho que sair de vez em quando para fazer xixi. – ele completou.

     Reyna sacudiu a cabeça, incrédula.

     - Tudo bem Reyna. Acalme-se. – ela murmurou para si mesma.

     - Eu fiz uma listinha para facilitar. – ele avisou, entregando-lhe o papel.

     Reyna percorreu a lista com os olhos. Teve uma imensa vontade de dar meia volta e desistir de tudo, mas por ele, só por ele, ela usaria roupas de criança enquanto lanchava em uma toalha quadriculada.

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Felizes? O piquenique vai ser fofo. Eu nunca fiz um piquenique. Triste isso.

Então, postei a fic da Foxface! Qie uiser ler, basta dar uma olhada nas minhas fics!

Pessooas, eu tenho 21 leitores e nem metade deixa sua marca. Mostrem-se!

Vou-me.

XOXO


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Notas finais do capítulo

Reviews?