Kit Black: Viajantes De Mundos escrita por Dama dos Mundos


Capítulo 25
Reencontros/Parte II




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Kit saiu do quarto algum tempo depois, para dar lugar aos outros. Estava bem mais calma agora... as únicas pessoas que lhe faltavam ver era o mestre e Iris, e ela já se encaminhava para procurá-los quando sentiu alguém segurando seu ombro.

–Vejo que descobriu sem querer o pequeno segredinho que guardamos em nosso sangue.

Ela estremeceu dos pés a cabeça, e voltou-se para ver o irmão. Ele erguera uma sobrancelha, obviamente cismado. Fazendo calculos mentais do que ocorrera no quarto de Ken, a garota conseguiu entender mais ou menos o que havia acontecido, afinal. -Você sabia, e não me contou!

–Você não perguntou, pra começo de conversa. E se ainda não percebeu, nosso sangue só pode curar outras pessoas, não nós mesmos.

–Quanta utilidade.

–Bom, isso salvou seu namorado, deveria ficar feliz. -ele ergueu o livro que carregava em uma das mãos e bateu com a capa na cabeça dela. -Vá para a enfermaria cuidar dessa mão.

–Ai... essa doeu... -ela massageou o local alvo com a ponta dos dedos. -Mas eu queria ver como a Iris e o Salem estão...

–Veja mais tarde. Se perder muito sangue vai acabar morrendo pelos corredores.

–Tsc... estraga prazeres... -ela ia se voltando, mas pensou em algo, o que a fez se virar uma ultima vez para perguntar. -O que Reidh queria?

–O de sempre. Falar de coisas que não quero saber...



Cloe estava mais uma vez do lado de fora do corredor, reanalisando todos os acontecimentos até aquele momento. Mordia com intensidade a ponta da tampa de caneta, enquanto escrevia algumas coisas num caderninho de notas. Provavelmente estava bolando algum plano maquiavélico. Hiei, vindo do quarto de Ken, parou em frente a ela e observou-a.

–Você não descansa nunca né, lobinha?

Ela apenas suspirou. -E você nunca cansa de me perturbar, não é?

–Hum... é um bom hobby.

–Ha... claro que deve ser... como está o braço? -apontou com a caneta para o gesso dele.

–Está melhorando. -ele abriu um sorriso de superioridade. -Por que, quer assinar no meu gesso?

–Dispenso, obrigada. -balançou a cabeça, rindo um pouco. -Não tem realmente mais nada para fazer?

–Eu gosto...

Cloe ergueu a cabeça, colocando um de seus cachos atrás da orelha. -De que?

–De ficar com você... e principalmente te irritar. -viu ele mostrar a língua, o que a fez rir de novo, por mais que se segura-se pra isso.

–Ora... não é você mesmo que diz que sou uma nerd sem vida social?

–Você é uma nerd sem vida social. E também é bastante insensível.

–Olha, quase me ofendeu agora... continue assim, um dia você consegue. -fez um sinal de positivo, desistindo de escrever e tampando a caneta, enrolando seus longos cabelos em um coque e passando-a em seu interior para prender os fios. Fechou o caderno e guardou-o em seu bolso. -Você ganhou. Eu vou descansar minha mente por hoje. Satisfeito?

–Não muito. -ele fez uma pirueta, fazendo graça, mas acabou tropeçando e seu corpo se vergou para frente, quase caindo sobre ela. Conseguindo espalmar as mãos na parede no ultimo segundo, descobriu-se que estava realmente perto demais. O suficiente para que os narizes se tocassem. A jovem enrubesceu e recuou um pouco, enquanto ele sentia a dor percorrer o braço quebrado por tê-lo apoiado de mal jeito. -Por Ajax... ai... dói, dói, dói...

Cloe esqueceu-se completamente de sua falta de jeito com a penúria dele e logo ergueu a mão para segurar o braço engessado, mantendo-o parado. -Francamente, se você ficar se debatendo assim vai acabar batendo-o de novo. -ajeitou a faixa que ele tinha passando pelos seus ombros e recolocou o braço apoiado nela. -Pronto. Acabou.

Enquanto dava breves tapinhas no gesso -o que provavelmente ele não iria sentir- notou o silêncio de sua parte. Quando ergueu os olhos translúcidos para descobrir o motivo, deparou-se com ele sorrindo.

–O que foi agora?

–Nada... eu apenas gosto...

–De me irritar? -ela ergueu uma sobrancelha.

–Também... mas gosto mais de você.

Aquilo pegou-a de surpresa, e desta vez foi ela quem quase caiu, pendendo para trás. Foi impedida de se estabacar no chão pelo braço bom dele, que apoiou em suas costas. E de alguma forma, um minuto depois, ele a estava beijando. Quando se soltaram -e ela se perguntava por que havia retribuido de forma tão espontânea- deu alguns passos para trás. -Por que...

–Porque eu gosto de você...

Ela não respondeu, girando quase que de imediato apressando-se a se afastar. Seu coração parecia querer saltar do peito. Ela que era tão racional, que sempre sabia o que fazer... quando virou a cabeça para ve-lo, deparou-se com ele burramente batendo a cabeça na parede e se xingando. -Idiota... burro... imbecil... Você sempre faz tudo errado!

Algo naquela situação toda a fez sorrir, não sabia bem porque. -Pare de se mutilar, seu idiota.

–Eu não estou me mutilando! E eu sei que sou um idiota, você não precisa me dizer!

–Eu também gosto de você! Pare com isso. -ela balançou a cabeça, voltando a andar.

–O que quer dizer com isso?

–Tire suas próprias conclusões! -e continuou a caminhar pelo corredor, com um sorrisinho travesso, enquanto deixava para trás um Hiei completamente aturdido, dividido entre ficar muito contente ou muito zangado.



Os irmãos Sol-e-Lua e sua pequena acompanhante, Lyra, estavam reunidos nas próximidades do hospital. Logicamente eles não gostavam muito de ficar em terra firme, mas sempre haviam excessões. Principalmente quando os quatro Deuses se reuniam em um local distinto, ignorando seus tronos no Palácio de Granito. Reidh, como sempre, parecia de ótimo humor, acomodado em um dos bancos que enfeitavam a entrada do Hospital Geral. Como sempre aparecia -e sumia- numa revoada de plumas brancas, estas se amontoavam ao se redor naquele instante, fazendo Lyra espirrar.

–O que você tem?

–Alergia...

–Não seria uma gripe? -um sorrisinho debochado surgiu em seu rosto, enquanto a outra negava veemente com a cabeça.

–Não, é alergia... a plumas... ou talvez seja apenas a você.

–Ora, que coisa, é assim que trata o seu Senhor?

–Pensei que não gostasse de ser tratado com essa deferencia... -Edwart argumentou, o que fez o Deus mover as asas com certo desconforto.

–Verdade... faz parecer que sou velho.

–Você é velho, Reidh.

–E um x-9, fofoqueiro, incherido... -a voz vinha do telhado do edificio, o que impossibilitava qualquer um deles de ver quem falava.

–Também amo você, Hera.

–Ora, Reidh... você não pode reclamar de ser taxado como o Deus da Fofoca. -Hera, a Deusa da Terra, desceu de um salto e se manteve em pé sobre o banco a frente dele, inclinando a cabeça para a esquerda. -Olá, meus queridos piratas.

–Deus dos Rumores! -ele protestou, enquanto o trio fazia uma reverência a Deusa.

–Majestade...

–Cortem essa. Hera, onde estão os outros?

–Uma boa pergunta. Fowkes deve estar evitando contato humano como sempre... já a Seres...

–Bem... nunca disseram que eu tenho problemas com pontualidade. -uma voz melodiosa chegou, cortando todos os outros. A Deusa da água vinha da direção norte, usando seu vestido branco adornado, com os cabelos azuis e cacheados emoldurando seu sereno rosto. Ao contrário de seus dois parceiros, ela preferiu encostar-se em uma fonte que fazia parte do jardim. A água pareceu sentir sua presença, e como algo vivo, começou a mover-se a seu redor, como tiras liquidas.

–Pontualidade? Ninguém questionou a sua pontualidade... você é muito pontual... explendidamente pontual. -Reidh apressou-se a argumentar, levantando as mãos como se estivesse rendido.

–Já deu, X-9. Chega de bajulação.

–Você está apenas com ciumes, Hera.

Ela riu de maneira tão divertida, dobrando-se para frente, que Reidh desistiu do que ia falar. Foi bem a tempo de ver uma luminosidade incomum achegando-se por cima. Ele saltou do banco antes que uma garra prende-se no lugar onde estava antes. A criatura que descera dos céus era impressionante. Fowkes, o Deus do Fogo, era o único dos cinco grandes que não utilizava uma forma humanóide. Porque todos sabiam que ele não era apegado a humanidade. Então, a forma que assumia era de uma fênix, um pássaro de grandes proporções, de penas vermelhas como as chamas que governava, que de fato pegavam fogo a seu bel prazer.

–Mas o que vocês tem contra mim afinal? -o outro Deus protestou, passando as mãos pelas suas asas alvas. A fênix lançou-lhe um olhar de descaso.

“Nada em absoluto... você só estava no meu caminho.”

–Claro, claro, temos um jardim enorme para nos reunir e você pousa exatamente em cima de mim.

–Reidh... shiu... -a Deusa da Terra fez sinal para que ele se calasse. Claramente queria dizer algo como “não vamos deixá-lo irritado logo cedo, sim?”

–Não importa o quanto eu olhe... -argumentou Laurent para seus acompanhantes, um pouco a parte da conversa. -eles definitivamente não parecem régios quando estão assim...

Edwart deu de ombros. -No fim é fácil se acostumar a isso.

Lyra espirrou pela enésima vez e não fez comentário algum, apenas esfregando o nariz e prestando atenção na reunião.

–Deixando isso de lado... -Seres interrompeu prontamente, movendo sua cabeça na direção do horizonte. -Ainda não estão todos aqui. Aldeon ainda não se juntou a nós.

–De qualquer forma, por que fomos convocados? Aconteceu alguma coisa? -Laurent perguntou, achegando-se. Reidh apenas coçou o queixo.

–Prevenções, planejamento... essas coisas. -respondeu com um tom morno, o que significava que o assunto o entediava bastante.

–Temos uma missão para vocês... não se preocupem... isso deve nos deixar alguns passos a frente.

Seres abriu um sorriso de canto. -É nossa hora... não podemos interferir diretamente, como bem sabem. Então contamos convosco...

–Ahn, é revigorante ouvir isso. Definitivamente ficar esperando não é de meu feitio. -a silhueta familiar veio caminhando para se juntar aos demais. Jogando o capuz que usava para trás, deixou a mostra os olhos cor de gelo, assim como o cabelo ruivo, que começava a ficar grisalho com a idade. Aldeon abriu um daqueles familiares sorrisos e apoiou a Dente de Dragão no ombro. -E então, meus senhores... creio que seja a hora de começarmos...

–Aproxime-se, Aldeon. Estávamos a sua espera. -a Deusa da Água acenou para que chegasse mais perto, e as brincadeiras cessaram. Agora era hora de falar sério.



Nicolas se aproximou de uma das janelas e puxou as venezianas apenas o bastante para observar a reunião do lado de fora do prédio. Quando chegou a conclusão de que todos estavam presentes, voltou-se para o quarto em que deveria entrar. Abrindo a porta, deparou-se com Crós, confortavelmente aninhado aos pés da cama, em sua forma de gato-preto. Ele levantou uma orelha, conseguindo ouvir a abertura da porta, e ergueu a cabeça felina para fitar Nicolas. Bocejou longamente, se desenrolando e logo após espreguiçando-se. -Vocês demoraram bastante.

–Crós... por que está nessa forma?

O gato olhou para si mesmo como se não soubesse disso, e depois ergueu a cabeça. -gastei toda a minha energia mágica na invasão. Essa é a melhor forma de recuperá-la.

–Pelo menos é simpática.

–Realmente é... as mulheres se apaixonam.

–Haha... é claro que sim. Mas ainda não pode tirar proveito disso.

Crós rosnou baixo, lambendo a pata dianteira e pondo-se de pé nas quatro patas, passando por debaixo das pernas de Nick. -Vou deixá-los conversar. Me chame se precisar de mim.

O rapaz voltou a abrir a porta para o gato passar e resistiu ao impulso de fazer um carinho atrás das orelhas, o que provavelmente faria o mago chingá-lo bastante. -Fico feliz que esteja vivo...

–Digo o mesmo, amigo.

Ele fechou a porta quando o gato saiu e se dirigiu para sentar na beira da cama. Iris resmungou com o movimento e acordou, fazendo uma careta. -Ahn... estou tendo devaneios agora... vou pedir para diminuirem a dose dos remédios.

Nicolas deu um peteleco na testa dela, o que a fez se retrair. -Eu estou aqui de verdade, sua besta.

–Ignorante... sabe a quantidade de anestesia que tomo pra suportar a dor?

–Você quebrou a coluna?

–Acho que alguma parte dela se deslocou. Daqui a alguns dias deve melhorar de fato.

–Não queria que passasse por isso...

–Eu não acredito realmente que quisesse. E quanto a Kit?

Ele abriu um sorriso contido. -Ela cresceu de uma maneira que nunca imaginaria.

–Hum... é um irmão coruja, então. -ela riu de maneira debochada. -Contou para ela?

–Sim... e a reação foi inesperada. Ela compreendeu.

–Deve ter ficado feliz. Você se preocupa demais.

Nick parecia sem graça com tal afirmação. -Eu estou acostumado que as coisas deem mais errado do que certo...

–Você exagera demais. -ela mudou a posição para amenizar o desconforto que sentia nas costas. -Todos nós sabemos que você sacrificou tudo para salvar sua irmã, para salvar todos nós.

–Nem todos... -sua expressão mudou para uma profunda tristeza. -Aaron e os outros morreram achando que eu era um traídor.

–Eles se juntaram a nós depois. Simplesmente não eram capazes de entender sua situação. Mas não te achavam um traídor.

–E você... o que sempre achou?

Iris fechou os olhos por alguns segundos. -Eu odiei aquele espião de Haradja com todas as minhas forças. Não me senti satisfeita com a forma que o matei. Pela primeira vez eu quis realmente destruir alguém...

–Isso tudo por ele ser um traídor?

–Ele tirou você de nós. Fez com que sofresse... é imperdoável.

Nicolas a observou atentamente. Sua mão buscou a esquerda dela, pegando-a calmamente. Algo chamava sua atenção ali. -Você não retirou. Apesar de tudo.

–Você também não...

–Por quê não?

Ela fitou-o, completamente indignada, retirando sua mão com um puxão. -Logo você vir me perguntar esse tipo de coisa.

–Eu só queria saber... se você ainda me ama, depois de tanto tempo.

–Eu nunca amei você.

–Nós dois sabemos que isso é uma grande mentira. Por que mantêm a aliança de noivado se não sente nada por mim, Iris? Está ai apenas de enfeite?

–Eu apenas me acostumei com ela em meu dedo. -desviou o olhar, dando de ombros.

–Você... sempre tão teimosa. -ele fez um movimento, como se fosse retirar a aliança de seu próprio dedo, mas parou. -Não consigo... talvez eu seja o fraco, afinal.

–Eu não sou teimosa... você que é pretensioso demais.

–Por Ajax, é impossível lidar com você.

–Como se fosse muito fácil ter que te aturar.

O bate-boca clássico entre os dois começara mais uma vez. Crós lançou um olhar apático para a porta atrás de si e enfiou a cabeça embaixo das patas, numa inútil tentativa de vetar o som.

–Quer saber? A gente nunca deveria ter se conhecido. -ela protestou, sentando-se, pronta para agredi-lo. Simplesmente ignorou a pontada de dor que desceu por suas costas com o movimento.

–Até que enfim concordamos em alguma coisa! -ele fez um movimento rápido e desceu a cabeça para lhe dar um beijo demorado. Quando a soltou, levantou-se, fitando-a de cima. -Quando tudo isso acabar, voltarei ao Palácio de Granito e a Equipe Black estará sob sua responsabilidade formalmente. Voltarei ao meu retiro, e então terminaremos com isso. Você estará livre para fazer o que quiser...

Ele não conseguiu terminar. Mãos frias envolveram as suas, deixando-o preso.

–Nick...

–Diga...

–Eu te amo.

Um riso debochado escapou da boca dele. -Você só funciona na base da pressão, não é...

–Que quer dizer com isso? -fez uma cara de enfezada, pronta para brigar de novo.

–Eu sou incapaz de abrir mão de você. Desde sempre. Mesmo você negando... -ele pegou uma das mechas do cabelo dela e o enrolou entre os dedos. -Mesmo negando com todas as forças. Eu a conheço melhor do que ninguém. Eu sei quando você mente.

Iris engoliu em seco, focando seus olhos. -Eu sabia... que estava blefando.

–Ahn... então decidiu por si mesma se declarar? Que gracinha...

–Pare de se achar só por causa disso.

–Eu não estou...

–Que seja... minha dor está voltando, não tenho mais condição de discutir com você.

–Iris... mantenha essa aliança ai. -ele tocou a maçaneta, preparando-se para sair. -Um dia... eu irei pedi-la de fato em casamento. Por mim mesmo, sem acordos ou armações. Até lá, se não for pedir demais... espere por mim...

–Tsc. Eu esperei por anos... mais algum tempo não vai me matar...

Ele apenas sorriu em resposta, fechando a porta atrás de si. Parecia tão feliz consigo mesmo que nem reparou na irmã, sentada no corredor e com Crós em seu colo. Kit o seguiu com o olhar até desaparecer e piscou.

–Oxe... ainda não sei se eles se amam ou se odeiam.

–Eu sinto muita pena de uma possível criança que venham a ter...

A menina riu consigo mesma, voltando a acariciar o pelo negro do gato. -Hey, baixinha...

–Acho que você não está em condições de zoar o meu tamanho.

–Por tempo limitado, garanto... fiquei imaginando se você não ia dar um piti por eu não ter contado essa parte da história...

–Não... não tem porquê.

A calda dele balançou um pouco, enquanto ele levantava-se, dando uma volta de 180 graus, parando de frente para ela e sentando-se novamente. -Ah...isso me faz sentir um pouco menos culpado.

–Não se incomode com isso. Eu estou feliz. Tenho um irmão que adoro... as pessoas que gosto estão todas vivas. E minha missão está quase completa. -ela fitou o teto, fechando os olhos. -No momento atual, não preciso mais de nada.

“Sim, mas... me pergunto até quando isso vai durar.” ele pensou, preferindo não externar essas palavras. Deitou-se novamente, fechando os olhos amarelados, sonhando em como seria ótimo se as coisas continuassem assim.

Mas ele sabia que a felicidade não ia durar... ela se extinguiria quando menos esperassem.


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