I Just Woke Up From A Fairy Tale escrita por Lily Rose Phoenix


Capítulo 4
Doce Reencontro 04


Notas iniciais do capítulo

Eu só escrevo, pois tenho muitas idéias e gosto de escreve-las para não esquecer. Sei que ninguém ler mesmo. :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/279525/chapter/4


Logo cedo Elena esta arrumada e descendo as escadas para ir atender a porta. A garota espreguiçou-se no ultimo degrau e depois se aproximou da porta e a abriu.

– Parabéns pra você, nessa data querida.

Eram Bonnie e Caroline, as duas estavam prontas para o projeto “Melhor Aniversário De Todos”. Anos e anos se passam e as garotas sempre tentam superar a festa anterior.

E para a surpresa de Elena suas amigas estavam com bolas em forma de corações, um escrito “Elena”, outro escrito “Gilbert” e “Casa comigo?”. Ao ler o último balão a expressão da garota foi de “O que?”. E esta foi sua primeira careta do dia e logo suas amigas entenderam sua face confusa.

– Não havia um balão escrito, “ei você está ficando velha”. (Bonnie)

As garotas riram, Elena segurou os balões e convidou as garotas para entrarem. Caroline deu um grande abraço em Elena, Bonnie fitou as escadas enquanto abraçava Elena e Elena fechou a porta rindo da obsessão de Bonnie por Jeremy.

– Festa, festa, festa. (Caroline disse dançando)

– Garotas ...

– Nem começa, vamos fazer “a melhor festa de todas” e você vai ficar feliz com isso. Nem Matt nem ninguém vai estragar seu dia. (Bonnie)

– Será que Matt vai? (Caroline tirou as palavras da boca de Elena)

– São homens, é claro que ele vai e com certeza vai trazer sua nova namoradinha. Para mostrar seu prêmio pra todos e não podemos deixar. (Bonnie)

– E qual é o seu plano? (Elena)

– Vamos arrumar um super hiper mega gato pra você. (Bonnie)

– Mas antes ..

Caroline se interrompeu. Ela olhou para suas amigas, as três pareciam ler a mente uma das outras. Sorriram e gritaram: “As bebidas!”.

– Sem álcool. – Elena logo cortou o entusiasmo das garotas. – Primeiro ainda não tenho idade. Segundo, vocês sabem. O cara que bateu... O carro estava completamente bêbado. Terceiro, não precisamos disto para nos divertir, certo?

– É. – Bonnie e Caroline responderam sem demonstrar emoções, mas era óbvio que ficaram chateadas, mas entenderam o lado de Elena.

Elena foi para a cozinha junto com Caroline. Bonnie sentou-se no sofá e pegou uma revista e viu o celular de Elena acender o monitor. Levantou-se e viu escrito “Katherine”, a garota caminhou até a cozinha.

– Gilbert, seu celular. Uma tal de Katherine lhe mandou mensagem.

– Katherine!! (Elena)

Elena pegou o celular com as mãos sujas de brigadeiro. Pois antes de Bonnie entrar na cozinha, Elena e Caroline atacaram o pudim de brigadeiro que tia Jenna fez para a aniversariante. Elena leu a mensagem e fechou o celular. Suas amigas estavam olhando para ela. E logo Elena respondeu o que as meninas estavam curiosas para saber, “Quem é essa?”. Com certeza elas liam o pensamento uma da outra.

– Ela é uma amiga.

– Amiga? (Bonnie)

– O que foi? (Elena)

Bonnie e Caroline cruzaram os braços e continuaram fitando Elena.

– Eu disse amiga, não “melhor amiga”, pois eu já tenho duas lindas e ciumentas “melhores amigas”.

Elena conquistou suas amigas fazendo voz de bebê. Bonnie sorriu e Caroline voltou a atacar o pudim.

– Sei. Então, nos diga. Como conheceu sua “amiga”? (Bonnie)

– Bem, depois de eu ter recebido uma mensagem do Matt, eu fui encontra-lo na casa dele. Então, eu me deparei com aquela cena do meu namorado enfiando a língua na garganta daquela que-não-pronunciamos-o-nome.

– Não pronunciamos, pois mamãe ensinou que não devemos falar palavrão. (Bonnie)

– Isso mesmo, boa menina. – Elena disse. Caroline riu da brincadeira das duas amigas. Elena continuou explicando – E quando sai correndo eu ... – A garota riu sem humor – Esbarrei com ela. E ela se interessou em saber se eu estava bem e quis me ajudar.

– Bizarro. (Caroline)

As três garotas ficaram em silêncio por longos minutos. Com a expressão no rosto de “Pois é!”

– Então, vamos comprar as bebidas agora? (Caroline)

– No Grill? Matt vai estar lá? Não quero vê-lo.

– Hoje é a folga dele. (Caroline)

– Ah, que idiota. Eu não vou me privar de ir a lugares que eu gosto só por causa do Matt, não é?

Elena mordeu os lábios e inclinou-se sob o balcão da cozinha. Quando Bonnie abriu a boca para respondê-la, ela continuou.

– Claro que não, - Elena respondeu a si mesma. – Mas se o Matt vier falar comigo, o que eu faço?

Elena coçou a cabeça em sinal de negação. Bonnie aproveitou que Caroline estava paralisada observando Elena com a colher cheia de brigadeiro na boca e roubou um pouco do delicioso chocolate.

– Ah, não, não, não. Eu não saberia o que dizer ou o que gritar se o Matt viesse até a mim. Vocês vão eu fico aqui. Está decidido.

– É para agente responder? (Bonnie tombou a cabeça em direção à Caroline)

– Eu acho que ela já respondeu as próprias perguntas. (Caroline tombou a cabeça em direção à Bonnie)

– Ah! Então, o que agente faz? (Bonnie)

– Sorria, balance a cabeça e concorde com tudo. (Caroline)

Bonnie e Caroline sorriram e afirmaram com a cabeça várias vezes. Elena olhou assustada para as suas amigas, depois de encarar aquela cena por uns instantes, a garota revirou os olhos e deu-se por vencida. Afastou-se do balcão e ainda fitando as amigas disse.

– Vou pegar minha jaqueta. (Elena)

Quando Mason entrou no quarto de hotel Katherine estava sentada de pernas cruzadas numa cadeira perto da janela, observava as cortinas dançarem com o vento. Assim que ele retirou a jaqueta e a jogou na cama, a furiosa e vingativa vampira fitou seu companheiro dos pés a cabeça.

– Onde você estava?

– Eu fui visitar minha família.

– Enquanto você visitava seus parentes caipiras idiotas, os Salvatore arrumaram uma emboscada pra mim.

– O que? Quando? Você esta bem?

Katherine ignorou as perguntas preocupadas do rapaz. Levantou e andou de um lado para o outro com as mãos na cintura.

– Eu sabia que eles descobririam que voltei cedo ou tarde. Minha sorte, eu sei o que eles querem, meu azar eles vão arruinar todo o meu plano. Malditos!

Demonstrando raiva e repulsa dos Salvatore a garota enfiou as garras em um travesseiro e em poucos minutos o mesmo estava todo desfigurado. Mason a observou, depois de longos minutos, o rapaz abaixou a cabeça.

– O que eu posso fazer por você?

– Seja minha distração, preciso relaxar.

– Um longo banho de hidromassagem?

– Leu minha mente.

Katherine pulou no colo de Mason e alinhou suas pernas ao redor do quadril do rapaz. As mãos do rapaz a segurava pela bunda. Enquanto acariciava os fios negros de Mason, o rapaz acariciava a língua da vampira. Loucamente os dois se introssaram em um beijo suculento. O lobisomem violentamente jogou o corpo da garota contra a parede, a mesma mostrou os caninos e gemeu, mas não saiu do colo do rapaz. Tombou a cabeça deixando o caminho livre para Mason beijar... Chupar... Morder seu pescoço. Para demonstrar o prazer que a boca do lobisomem causava em seu corpo Katherine arranhou as costas dele por cima da blusa. Ela rebolou ao sentir o volume que nascia dentro das calças do rapaz.

Para abafar seu gemido, Katherine ocupou sua boca chupando a língua de Mason. O rapaz deslizou os dedos pelos braços da vampira a seguro pelo pulso e os suspendeu, os prendeu e impresso sua parte intima no quadril na moça mais ainda. O quadril da vampira não parava de roçar no corpo de Mason, oh sim, ela estava molhadinha. Depois de longos minutos nas preliminares, o rapaz andou pelo quarto com a moça “grudada” em seu quadril, tropeçou em alguns livros e objetos femininos no chão, ao chegar à porta do banheiro, ela apoiou as costas na quina e continuou provocando, ela chupou lentamente o lóbulo da orelha do rapaz e logo seu corpo estremeceu e seus pelos ouriçaram. Ela sussurrou: “Banheira agora!”.

Não muito distante destes dois amantes estavam os Salvatore. O irmão mais novo levantou-se da banco e pegou sua jaqueta de um verde escuro e preparou-se para partir.

– Vamos lá Stef, beba mais um pouco com o seu irmão mais bonito, mais esperto, mais...

– Mais engraçado.

Stefan interrompeu os adjetivos de Damon sobre ele mesmo, pois são muitos e eles iriam ficar ali o dia todo. O rapaz de olhos verdes cedeu ao desejo do seu irmão e sentou-se novamente no banco perto do balcão. O funcionário os serviu mais uma dose de uísque. Damon brindou, mas não foi recíproco.

– Então, me diga. O que Katherine quis dizer Stefan.

– E que...

Damon virou o rosto para o rapaz ao seu lado, em seus lábios surgiu um sorriso de lado e irônico. Sua cabeça fez uma expressão de “prossiga”. Stefan brincou com o copo por uns instantes.

– Katherine me procurou cinquenta e sete anos atrás. Ela estava entediada, aborrecida e precisava relaxar, Ficamos juntos uma semana e então ela decidiu partir...

– Seu coração de novo. (Damon completou a frase de Stefan, o mesmo sorriu sem humor).

O Salvatore mais velho chamou o funcionário com uma das mãos e o mesmo se aproximou. Damon o encarou, seu irmão percebeu a intenção dele e olhou em volta para checar se não tinha ninguém olhando.

– Agora eu quero que você vá lá atrás e nos traga uma bebida de verdade. O seu sangue fresco e quente.

O funcionário paralisado afirmou com a cabeça e caminhou até a cozinha.

– Vamos comemorar! (Damon esfregou as mãos uma na outra e soltou um longo suspiro)

– Mas eu a convenci a ficar por mais um ano. (Stefan pronunciou cada palavra com cuidado, apoiou seu cotovelo no balcão e virou-se um pouco para o rapaz de cabelos negros).

O sorriso radiante de Damon sumiu, as linhas de seus lábios estavam retas e sem expressão. Stefan engoliu a seco quando viu a feição de seu irmão mudar. Damon apertou o copo que estava em suas mãos de uma maneira que o frágil vidro não resistiu e quebrou-se. O funcionário voltou segurando dois copos cheios com o seu próprio sangue. Seu pulso estava coberto com um pano sujo de sangue.

– Aqui está seu pedido especial.

Depois do funcionário obediente pronunciar-se, o Salvatore rolou seus olhos azuis até o rapaz que tentava esconder e aparar o sangue que escorria de seu pulso. Damon bufou.

– Meu limite de espera foi esgotado com os nove meses na barriga da minha mãe, desde então não sou muito paciente.

Logo depois de dito Damon agarrou o funcionário pelo pescoço. Os olhos azuis do rapaz transpareciam fúria e raiva. Os dedos de Damon apertou mais e mais o pescoço do rapaz que aparentava não conseguir respirar. Suas pernas chacoalhavam no ar demonstrando desespero. Stefan levantou-se rapidamente e com um impulso afastou Damon do funcionário. Damon ameaçou voltar, mas Stefan o empurrou de novo.

– Chega Damon.

– Relaxa Stefan, já estou saindo. Sabemos como você fica sentimental quando bebi e daqui a pouco vamos falar dos nossos sentimentos...

Damon caminhou até o balcão. Stefan observou passo a passo. Damon pegou a jaqueta de couro. Ele bebeu os dois copos de sangue em cima do balcão, um de cada vez. Limpou a boca, botou a jaqueta sob o ombro, virou-se para Stefan e sorriu.

– E eu já estou entediado.

Bonnie, Elena e Caroline desceram do carro ao mesmo tempo. Elena deu a volta e chegou à calçada. Caroline se encostou no carro e abriu a bolsa, pois seu celular estava tocando, um pouco desengonçada a menina deixou cair alguns objetos pessoais no chão e Bonnie a ajudou. Elena distraída não percebeu suas amigas ficando para trás e continuou caminhar até o Grill.

Elena respirou e inspirou tentando se acalmar, “Seja indiferente com ele. Seja superior. O ignore”. Quando a garota se posicionar para abrir a porta, a mesma se abriu, mas não sozinha. Um rapaz alto e de cabelos negros sorriu para Elena e continuou segurando a porta para a garota que sorriu em sinal de educação.

Assim que a porta se fechou atrás da moça, ela rolou os olhos pelo salão e mordeu os lábios. Segurou a manga da camisa e caminhou até o balcão. Sentou-se ao lado de um rapaz que aparentava estar chateado com algo. Depois de longos minutos observando o rapaz, o funcionário chamou a atenção da pequena e doce Elena.

– Oi mocinha! Como você está grande. – Senhor Ming cumprimentou Elena e segurou as mãos da menina que estavam sob o balcão. – E feliz aniversário.

– Obrigado senhor Ming.

Elena sorriu e apertou as mãos do funcionário sorridente. Os olhos da garota observaram o pano que estava sujo. Segurando firme a menina virou e revirou o pulso do rapaz, checando-o e preocupou-se.

– O que houve com você?

– Eu... Não lembro. – Senhor Ming afastou as mãos de Elena e coçou a cabeça. – Devo ter me cortado... E nem percebi. Mas eu tenho um presente pra você.

O funcionário ignorou o corte em seu pulso. Abaixou-se, abriu o pequeno refrigerador embaixo no balcão e pegou um vidro com um conteúdo verde. Elena estava apoiada no balcão tentando espiar, mas não conseguiu ver.

– Aqui está, mocinha. – Senhor Ming colocou o objeto em cima do balcão, Elena deu um pulo e sorriu.

– Azeitonas!! – Debruçando-se sob o balcão Elena abraçou o rapaz baixinho de olhos puxados e cabelos grisalhos. – Obrigado, eu simplesmente amo.

– Eu sei e eu amo você. – Senhor Ming apertou o nariz de Elena e a mesma sorriu o enrugando.

– Eu também te amo, vovô Ming. – Elena ergueu o braço sem o gesso e acariciou o rosto enrugado e cheio de pé de galinha do funcionário radiante. O rapaz não parou de sorrir nem um instante desde que começou a conversar com Elena.

–Senhor Ming!! – Um grito agudo e feminino veio da cozinha, mas antes desde grito agonizante de ajuda, Elena e senhor Ming foram interrompidos pelos os estrondos de panelas caindo no chão.

– É melhor eu entrar e ver o que eles estão quebrando. – Elena riu e concordou com a cabeça.

A menina ajeitou-se no banco e colocou uma mão sob a tampa do vidro de azeitonas. Ela mordeu os lábios desejando-as. “Oi pequenas e deliciosas azeitonas”, ela pensou. A adolescente tentou de um jeito e de outro, mas só foram tentativas frustradas. Seu braço engessado a incomoda muito.

Uma mão chamou a atenção da jovem de longos cabelos castanhos e jogados de lado. Era o rapaz misterioso de cabeça baixa que parecia estar chateado, aborrecido. As mãos do rapaz sob a dela a fez sentir um certo prazer, um certo fogo, um sentimento. A garota percorreu por aquelas gélidas e brancas mãos do moço e alcançou seu objetivo: Olhar nos olhos dele. E que olhos!

Elena se esqueceu de respirar por longos minutos, mas logo sentiu seu coração acelerar, ele estava pedindo oxigênio. O rapaz acariciou a parte superior da mão da jovem, ele também sentiu prazer. Um prazer estupendo. A pele na menina além de quente era macia, cheirosa e convidativa. As veias nas mãos da menina estavam agitadas, isto fez com que ele pensasse no sabor do sangue dela. O delicioso quente e fresco sangue dela.

–Deixe-me lhe ajudar. – O rapaz pronunciou-se primeiro. A adolescente apenas concordou. Ela ainda não encontro oxigênio suficiente.

Com um simples movimento o rapaz abriu o pote de vidro, o deslizou pelo balcão e ofereceu para Elena. Logo os olhos dele estavam fixos aos dela.

– Obrigado. – Finalmente Elena pronunciou-se. A garota sorriu e seus olhos piscaram algumas vezes, seu jeito era tão doce que uma pessoa com diabetes morria na hora.

– Stefan Salvatore. – O rapaz apresentou-se e revidou o sorriso.

– Salvação, Salvador. – Elena disse. A garota percebeu que fez besteira e tentou concertar-se. – Salvatore... sabe? Salvador. Quero dizer, Elena Gilbert. Meu nome é Elena. Bem..

Stefan se encantou com o jeito desajeitado de Elena. Nada o impediu de sorrir, de sorrir pelo jeito desengonçando e atrapalhado da moça até para dizer o próprio nome. Imagine para dizer o número PI.

– Respira. – Stefan pediu para a moça. – Você esta certa senhorita Gilbert. Salvotore é italiano. Significa salvação, salvador. Por isto fui batizado de Stefan, em homenagem ao Santo Estêvão.

– O primeiro mártir cristão. – Elena mostrou seu conhecimento. Apoiou seu cotovelo no balcão e aproveitou-se para virar seu corpo para o rapaz ao seu lado. – Eu conheço um pouco da cultura italiana. Principalmente a comida.

– Então além de louca por azeitonas, você também gosta de massas. – Stefan deduziu. O rapaz apoiou a palma de sua mão em seu próprio joelho e virou o corpo para a jovem ao seu lado.

– Canastra. – Elena pronunciou-se sorridente. O rapaz arqueou uma sobrancelha mostrando-se confuso. A jovem abaixou a cabeça e seu cabelo cobriu seu rosto. – E que eu não gosto de Bingo.

Stefan sentiu que a menina que escondia o rosto corou. As vibrações transmitidas por seu corpo e pensamento demonstrava vergonha. O rapaz rapidamente segurou a jovem pelo queixo e ergueu o rosto da adolescente que continuava olhando para o chão. Ao sentir os dedos gélidos do rapaz percorrer seu rosto, Elena ergueu os olhos até os dele. Depois de apreciar a pele macia da moça, o rapaz retirou a mecha de cabelo e a posicionou atrás da orelha da jovem.

– Então, Azeitonas 1 x 0 Elena. – Stefan chamou a atenção da garota para sua perfeita e rosada boca.

– Pois é, estas danadinhas merecem ser devoradas, não acha? – Elena logo pegou uma, deslizou o pote de vidro para o rapaz.

A menina sensualmente comeu a azeitona e o rapaz ficou de boca aberta. Para disfarçar o rapaz desviou o olhar para a mesa de sinuca, onde duas meninas. Uma baixinha de longos cabelos negros e olhos claros e a outra de estatura mediana, cabelos loiros e curtos e de olhos de um azul céu. As duas estavam debruçadas sob a mesa observando cada movimento de Elena e Stefan. Quando as adolescentes perceberam o olhar do rapaz nelas, as mesmas disfarçaram.

Bonnie segurou o cabelo, enrolou os dedos fazendo cachos nos mesmo enquanto olhava para o teto. Caroline olhou para as unhas e murmurou algo. Stefan virou-se novamente para Elena, aproximou-se do ouvido da garota e sussurrou.

“Acho que estamos sendo observados por espiãs ultra secretas de Mystic Falls.”

Elena rapidamente virou-se e viu suas amigas. As duas mais rápido ainda se esconderam embaixo da mesa de sinuca. A jovem arfou e rolou seus olhos para Stefan e sussurrou.

“Sem dúvida. Devem ser agentes da CIA, pois quase não as reconheci."

Stefan com um sorriso no rosto negou com a cabeça. Elena debruçou-se sob o rapaz com o riso frouxo. Depois de longos minutos rindo, os dois se entre olharam. O rapaz estava confuso, não sabia se atacava aqueles lábios rosados ou o pescoço macio da garota para não feri-la, preferiu se afastar.

– Preciso ir, Elena.

O rapaz levantou-se, ajeitou a gola de sua camisa. Elena fez um mega bico de pirraça.

– Mas já?

Stefan afirmou com a cabeça. O rapaz debruçou-se até Elena, segurou o rosto dela com uma mão e beijou sua bochecha corada. A o sorriso logo brotou nos lábios da jovem.

Assim que Stefan passou por trás dela, a menina virou-se para suas amigas na mesa de sinuca. As duas estavam pulando descontroladamente. Elena tombou a cabeça confusa. “Preciso de legenda, please”, ela pensou. Bonnie e Caroline corporalmente suplicavam para Elena convidar Stefan. Enquanto Bonnie fazia com a mão um celular. Caroline mostrava as suas duas mãos se beijando.

– Stefan! – Elena gritou.

Sem perceber o rapaz de estatura mediana e com uma jaqueta de um verde estranho estava ao lado da jovem. Stefan fechou os olhos e tampou os ouvidos em resposta a Elena. A adolescente surpresa tampou a própria boca e arregalou os olhos. “Droga!!”, ela pensou.

– Eu ainda estou aqui. (Stefan)

– Oh, me desculpe, me desculpe mesmo, eu pensei que você estava lá, mas você ainda estava aqui e então eu gritei porque eu quero falar com você e eu não sei por que você voltou, pois você disse tchau...

– Elena ...

– Sim?

– Eu voltei porque quero convida-la para jantar comigo mais tarde?

– Sim, sim! Quero dizer não.

– Não?

– Sim eu quero jantar com você e não, não pode ser mais tarde.

– Tudo bem. (Stefan mostrou-se confuso.)

– Stefan Salvatore – Elena se tranquilizou e sorriu. – Você aceita ser acompanhante de uma bela aniversariante hoje à noite?

– Seria uma honra. – Stefan sorriu – Então, cadê a bela aniversariante?

– E que ... Que... Sou eu... (Elena gaguejou)

– Estou brincando, Elena.

– Stefan!

Elena empurrou o menino, mas o rapaz era forte do que ela pensava, mesmo assim Stefan recuou um passo para não estragar seu disfarce de um adolescente de 17 anos. Stefan sem desviar os olhos de Elena sorriu, a garota não resistiu ao sorriso do rapaz e sorriu também.

– Aqui está o endereço. Até mais tarde!

– Arrivederci. (Até mais tarde)

Outra vez o rapaz despediu-se da jovem. Assim que Stefan deixou o salão, Bonnie e Caroline se aproximaram da menina. Elena tampou o rosto impedindo-se de gritar e disfarçando o seu entusiasmo. As garotas se abraçaram.

– Ele disse sim? (Caroline)

– É claro que ele disse sim. Afinal, quem vai resistir ao charme de Elena Gilbert, a princesa do baile da quinta série, sexta, sétima, oitava..

– Tá, tá. Já entendemos Bennett. Elena sempre consegue tudo que quer. (Caroline não escondeu sua inveja e insatisfação por Elena ser “a Elena”)



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E isto é tudo pessoal, eai gostaram?
Pequena explicação para quem quiser ler.
Porque Elena disse "Canastra".
Canastra é um jogo de baralho (nunca joguei kk), que é igual ao bingo, pois assim que tiver todas as cartas ou a cartela feita (no caso do Bingo) você deve terminar o jogo dizendo a palavra mágica, dependendo do jogo.
Então, a Elena quis dizer que Stefan estava certo sobre ela ser louca por azeitonas e por massas. Tipo, "Você está certo. Bingo", idiota não?
Por favor, não me odeiem kk'
Beijos.