Uma Marota Sonserina.. escrita por katrinelestrange


Capítulo 10
Armações cinicas e medos descobertos...




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Pov Katrine

Draco não reapareceu nas aulas até o fim da manhã de quinta-feira, quando  já estávamos na metade da aula dupla de poções com os  grifnos.. Ele entrou cheio de arrogância na masmorra, o braço direito enfaixado e pendurado em uma tipóia, agindo, na  minha opinião como se fosse o sobrevivente heróico de uma terrível batalha.

— Como vai o braço, Draco? — perguntei com um sorrisinho insincero. — Está doendo muito?

— Está — respondeu o garoto, fazendo uma careta corajosa.

Mas eu o vi piscar para Crabble e Goylle.

— Vá com calma, vá com calma — disse o Profº. Snape gratuitamente.

Harry e eu fizemos  caretas um para o outro; Snape não teria dito "vá com calma" se nós tivéssemos  entrado atrasados, teria nos  dado uma detenção. Mas Draco sempre conseguira escapar com qualquer coisa nas aulas de Poções; Snape era o diretor da Sonserina e em geral favorecia  a nós prejudicando  os demais.

Nós estávamos preparando uma poção nova naquele dia, uma Solução Redutora. Draco armou seu caldeirão bem ao lado  de mim e  Harry , de modo que nós três ficaramos preparando os ingredientes na mesma mesa.

— Professor — chamou Draco —, vou precisar de ajuda para cortar as raízes de margarida, porque o meu braço...

— Weasley, corte as raízes para Malfoy — disse Snape sem erguer a cabeça.

Rony ficou vermelho como um tomate.

— O seu braço não tem nenhum problema — sibilou o garoto para Draco.

Draco deu um sorriso satisfeito.

— Weasley, você ouviu o que o professor disse; corte as raízes.

Rony apanhou a faca, foi até onde Draco estava e puxou as raízes de Draco para perto e começou a cortá-las de qualquer jeito, de modo que os pedaços ficaram de tamanhos diferentes.

— Professor — falou Draco com a voz arrastada —, Weasley está mutilando as minhas raízes.

Snape aproximou-se da mesa, olhou para as raízes por cima do nariz curvo e em seguida deu a Rony um sorriso desagradável, por baixo da cabeleira longa e oleosa.

— Troque de raízes com Malfoy, Weasley.

— Mas, professor...!

Rony passara os últimos quinze minutos picando cuidadosamente suas raízes em pedacinhos exatamente iguais.

— Agora — mandou Snape com o seu tom de voz mais perigoso.

Rony empurrou as raízes caprichosamente cortadas para o lado de Draco na mesa, e, em seguida, apanhou novamente a faca.

— E, professor, vou precisar descascar este pinhão — disse Draco, a voz expressando riso e malícia.

— Potter, pode descascar o pinhão de Malfoy — disse Snape, lançando a Harry o olhar de desprezo que sempre reservava só para o garoto.

Harry apanhou o pinhão enquanto Rony começava a tentar consertar o estrago que fizera às raízes que ia ter que usar. Harry descascou o pinhão o mais depressa que pôde e atirou-o para o lado de Draco, sem falar. O outro riu com mais satisfação que nunca.

— Tem visto o seu amigo Hagrid, ultimamente? — perguntou Draco a mim e a H arry.

— Não é da sua conta — retrucou Harry  aos arrancos, sem erguer a cabeça.

— Acho que ele não vai continuar professor por muito tempo — disse Draco num tom de fingida tristeza. — Meu pai não ficou nada satisfeito com o meu ferimento...

— Continue falando, Draco, e vou lhe fazer um ferimento de verdade — rosnou Harry.

— ... Ele apresentou queixa aos conselheiros da escola. E ao Ministério da Magia. Meu pai tem muita influência, sabe. E um ferimento permanente como este — ele fingiu um longo suspiro —, quem sabe se o meu braço vai voltar um dia a ser o mesmo?

— Então é por isso que você está fazendo toda essa encenação — comentei , decapitando sem querer uma lagarta morta, porque sua mão tremia de raiva. — Para tentar fazer Hagrid ser despedido.

— Bom — respondeu Draco, baixando a voz para um sussurro —, em parte, priminha. Mas tem outros benefícios, também. Weasley, fatie minhas lagartas para mim.

A alguns caldeirões de distância, Neville se achava em apuros.

Ele se descontrolava regularmente nas aulas de Poções; era a sua pior matéria, e seu grande medo do Profº. Snape tornava as coisas dez vezes pior. Sua poção, que devia ter ficado verde ácido e berrante, tinha acabado...

— Laranja, Longbottom — exclamou Snape, apanhando um pouco de poção com a concha e deixando-a cair de volta no caldeirão, de modo que todos pudessem ver. — Laranja. Me diga, menino, será que alguma coisa penetra nessa sua cabeça dura? Você não me ouviu dizer, muito claramente, que só precisava pôr um baço de rato? Será que eu não disse, sem nenhum rodeio, que um nadinha de sumo de sanguessuga era suficiente? Que é que eu tenho de fazer para você entender, Longbottom?

Neville estava vermelho e trêmulo. Parecia prestes a chorar.

— Por favor, professor — disse Katrine  —, eu poderia ajudar Neville a consertar...

— Concerteza  Srt. Lestrange você pode ajuda-lo.-disse Snape..

-Não preciso de sua ajuda –gritou Neville.-seu me virar sozinho.

— Já que não precisa de ajuda Longbottom, no final da aula vamos dar algumas gotas desta poção ao seu sapo e ver o que acontece. Quem sabe isto o estimule a preparar a poção corretamente.

O professor se afastou, deixando Neville sem fôlego de tanto medo.

— Me ajude! — gemeu o menino para Hermione.

-Pensei que tinha dito que não precisava de ajuda-disse a Neville.

-Não da sua ...-respondeu –me ele.

— Ei, Harry — disse Simas Finnigan, curvando-se para pedir emprestada a balança de latão de Harry —, você já soube? No Profeta Diário desta manhã, eles acham que avistaram Sirius Black.

— Onde? —perguntei depressa me entrometendo na conversa. Do lado oposto da mesa, Draco ergueu os olhos, escutando a conversa atentamente.

— Não muito longe daqui — respondeu o colega, que parecia excitado. — Foi visto por uma trouxa. Claro que ela não entendeu muito bem. Os trouxas acham que ele é apenas um criminoso comum, não é? Então ela telefonou para o número do plantão de emergência. Mas até o Ministério da Magia chegar lá, o Black já tinha sumido.

— Não muito longe daqui... — repetiu Rony, lançando a Harry um olhar sugestivo. Ele se virou e notou que Draco os observava, atento. — Que foi, Draco? Precisa que eu descasque mais alguma coisa?

Mas os olhos do garoto brilhavam de maldade, e estavam fixos em Harry. Ele se debruçou na mesa.

— Está pensando em apanhar o Black sozinho, Potter?

— Acertou! — respondeu Harry displicentemente.

Os lábios finos de Draco se curvaram num sorriso mau.

— É claro, se fosse eu — disse em voz baixa —, eu já teria feito alguma coisa há mais tempo. Eu não ficaria na escola como um bom menino, eu estaria lá fora procurando o homem.

— De que é que você está falando, Draco? — perguntou Rony com aspereza.

— Não sabe, Potter? — sussurrou MaIfoy, os olhos claros quase fechados.

-Cala a boca Draco-eu disse rapidamente.

— Não sei o quê?

Malfoy soltou uma risada baixa e desdenhosa.

— Vai ver você prefere não arriscar o pescoço. Quer deixar os dementadores resolverem o caso, não é? Mas se fosse eu, eu ia querer me vingar. Ia atrás dele pessoalmente.

— Do que é que você está falando?— perguntou Harry com raiva, mas naquele momento

Snape falou:

— Os senhores já devem ter terminado de misturar os ingredientes. Essa poção precisa cozinhar antes de ser bebida; portanto guardem o seu material enquanto ela ferve e, então, vamos testar a do Longbottom...

Crabbe e Goyle riram-se abertamente, vendo Neville suar, enquanto mexia febrilmente sua poção. Hermione murmurava instruções para o garoto pelo canto da boca, para que Snape não visse. Harry , Rony e eu  guardaram os os ingredientes que não tínhamos  usado e fomos  lavar as mãos e conchas na pia de pedra a um canto da sala.

— Que foi que o Draco quis dizer? — sussurrou Harry para mim e Rony, enquanto molhava as mãos no jorro gelado que saia da boca da gárgula. — Por que eu iria querer me vingar de Black? Ele não me fez nada... Ainda.

— Ele está inventando — disse Rony com violência. — Está tentando instigar você a fazer uma idiotice...

-Não necessariamente , eu sei o que ele quis dizer ,afinal sou uma Black também ...mas depois te explico tudo Harry.

O fim da aula à vista, Snape encaminhou-se para Neville, que estava encolhido ao lado do seu caldeirão.

— Venham todos para cá — disse o professor, seus olhos negros cintilando — e observem o que acontece ao sapo de Longbottom. Se ele conseguiu produzir uma Poção Redutora, o sapo vai virar um girino. Se, o que eu não duvido, ele não preparou a poção direito, o sapo provavelmente vai ser envenenado.

Os alunos da Grifinória observaram temerosos. Os da Sonserina se mostraram excitados. Snape apanhou Trevo, o sapo, com a mão esquerda e mergulhou, com a direita, uma colherinha na poção de Neville, que agora estava verde. Depois, deixou cair umas gotinhas na garganta de Trevo.

Houve um momento de silêncio, em que Trevo engoliu a poção; seguiu-se um estalinho e Trevo, o girino, pôs-se a se contorcer na palma da mão de Snape.

Os alunos da Grifinória desataram a aplaudir. Snape, com a expressão mal-humorada, tirou um vidrinho do bolso das vestes, pingou algumas gotas em Trevo e ele reapareceu repentinamente adulto.

— Cinco pontos a menos para a Grifinória — anunciou ele, varrendo, assim, os sorrisos de todos os rostos. — Eu disse para não ajudá-lo, Srta. Granger já que ele não precisava de ajuda.. A turma está dispensada.

-Harry depois das aulas conversamos ok-disse a Harry.

-Ok Kat.

Malfoy passou por nós , caminhando entre Crabbe e Goyle. Fez uma careta de riso para Harry .

-Draco me espera – eu gritei .- tchau Harry...

Corri para alcançar Draco pois infelizmente não poderia almoçar com Harry , engraçado estava começando a me apegar a ele essa historia de ganhar a confiança dele não ia dar certo.Não porque achasse que não conseguiria a confiança pois essa eu já ganhei mais sim porque não sei se no final conseguiria trai-lo assim desse jeito.

— Espero que tenha alguma coisa boa para o almoço, estou morta de fome —disse a Draco.

A aula de Herbologia foi chata argh ...odeio Herbologia agora teria aula de DCAT...Nunca na minha vida frequentara aula de defesa contra artes das trevas, em drumstrang nós tínhamos aulas de Arte da Trevas...Como isso poderia acontecer matérias tão diferentes em escolas de magia e bruxaria ...Mas essa aula foi mais que perfeita , melhor até que a de duelos que era minha matéria preferida...

Aprendemos como enfrentar um bicho papão , mas tive ótimas revelações nessa aula , não sabia que meu primo Draco tinha medo do meu tio Lúcio...foi no que o bicho papão se transformou...Draco ficou cheio de vergonha ...não era para menos ali naquela sala ninguém tinha medo do pai ou da mãe só Draco...

Na minha vez não foi assustador para mim mas sim para o prof. Lupin .A porta do armário foi aberta   com um aceno da varinha. Uma névoa saiu de dentro do armário. Senti frio como se um dementador estivesse por perto, mas não. Quem surge é ele. O bicho-papão conhecia meu medo, apesar de não sabe o motivo, e eis que Voldemort  sai do armário, imponente, com seus olhos escuros quase inexpressivos.Ali ninguém o conhecia apenas eu e Draco.E pela cara o professor Lupin também ...mas da onde?

Ele veio em minha direção. Quando estava quase perto de mim ele parou e  sorriu maliciosamente. Sinto uma lágrima escorrendo pelo meu rosto.

– Riddicullus!-disse secando a lagrima do meu rosto...

Após todos os alunos terem ido , saímos da sala de aula animados , muitos estavam animados com a ida a hogsmead....

Eu sinceramente não estava animada nem triste...estava pesarosa...

O professor Lupin me chamou .

-Srt. Lestrange ?

-Sim professor respondi me virando ...

-Você certamente sabe em quem seu bicho papão se transformou não sabe...

-Sei sim professor e o senhor também sabe , não é?

-Sim . O que  me faz pensar porque uma criança da sua idade teria medo de Você...

-De Voldemort...sim o nome dele é Voldemort ou Tom Riddle..e não tenho medo e sim raiva ...

E me virei a caminho do meu salão comunal....


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