A Marota - Mistérios. Parte II. escrita por Pamy Thais


Capítulo 16
Noticias Ruins.


Notas iniciais do capítulo

Olá Amores, como estão???

Desculpe pela demora, mas teve enem, vestibular e tudo mais...
sem enrolações vamos ao cap boa leitura ....



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P.D.V Myla

Os dias foram se passando e o tempo foi esfriando indicando o inicio do inverno. Estamos no dia 1 de dezembro e o castelo este lindo decorado, sem contar que a neve deixa tudo completamente lindo. Estou na aula de Runas Antigas, o professor esta lendo o livro, na verdade não estou prestando muito atenção. Desde ontem à noite antes do jantar estou tentando falar com a minha mãe e não consigo, estou com um pressentimento ruim. Já liguei em casa e ninguém atende, já liguei no celular tanto dela, como no da Carla ou do Roberto e não atende. Hoje de manhã continuei com o pressentimento, e resolvi ligar para o Paulo que não me atendeu isso esta me dando nos nervos.

–Srta. Pardo- falou o Professor chamando minha atenção.

–Sim- falei levantando o olhar para ele.

–Pode se retirar- falou o Professor apontando para a porta, olhei e vi Tia Minie com uma cara nada boa pra mim.

–Ok- falei jogando minhas coisas na mochila e saindo da sala. Mas o que eu aprontei dessa vez. Acompanhei a Tia Minie ate a sala dela, não aprontei nada nesses dias. Bom depois que teve o jogo os garotos já aprontaram, mas nada de mais, alem de umas explosões aqui e ali. O que foi dessa vez?

–Bom você deve estar se perguntando por que te tirei do meio da sua aula?- falou Tia Minie ao entrarmos na sala.

–Estou tentando adivinhar – falei sorrindo.

–Bom, não foi nada que você fez. E sim o que aconteceu com a sua família.

–O que aconteceu com a minha família?

–Isso- falou Tia Minie me entregando um jornal trouxa com um foto de um carro aparecendo uma bola de papel de tão amassado que estava. A manchete dizia “Acidente mata família inteira

Comecei ler o artigo “Família Pardo ao voltar de um final de semana em um sitio, sofre acidente de carro. Todos morreram na hora...”

–Que piada- falei- não tem como ser o carro da minha família.

–Termina de ler o artigo- falou Tia Minie.

Passei os olhos pelo artigo identificando os nomes da minha mãe, Carla e o Roberto. Informações do carro e consegui identificar a placa do carro.

–Isso... É impossível- falei colocando o jornal sobre a mesa.

–Você esta dispensada- falou Tia Minie- sinto muito.

Assenti, caminhei em direção à lareira e peguei um pouco de pó de flu. Dizendo o nome da mansão Pardo em alto e bom som. Ao chegar ao cômodo desci correndo encontrando Paulo na sala com os olhos vermelhos.

–Myla- falou Paulo me abraçando.

–O que aconteceu?- perguntei ao sair do abraço.

–Não sei muito bem- falou Paulo- eles foram para o sitio lá em São Rock passar o final de semana e quando voltaram parece que o Roberto perdeu o controle do carro e capotou- falou Paulo.

–Isso não está fazendo muito sentindo- falei- convenhamos Roberto tem uma transportadora, já trabalhou dirigindo e como ele ia deixar o carro com um problema sem perceber?!

–Não sei Camila- falou Paulo.

–Tem que fazer alguma coisa sabe para o velório- falei.

–Na verdade não, já resolvi tudo. Estava te esperando. Eu mandei uma carta para o castelo mais cedo. O Jay não vai vir?

–Não sei. Não falei com ele. Tiraram-me no meio da aula.

–Olha tenho que ir a casa, vou deixar o Miguel na casa da mãe da Agata e depois venho te buscar. Ou você quer ir conosco?

–Tudo bem vai lá, vou tomar banho e me trocar. Vou ficar te esperando aqui - falei.

–Ate daqui a pouco- falou Paulo saindo.

–Ele não está bem pra ficar dirigindo- murmurei comigo mesma, subindo para o meu quarto. Tirei meu uniforme e fui para o banheiro enchi a banheira e fiquei lá por um tempo indeterminado. Isso não esta fazendo sentido. Quer dizer o carro pode ter mesmo capotado, mas qual e a probabilidade de os três morrerem na hora? Senti minha pele enrugada e a água já fria, peguei meu roupão e sai da banheira. Ao entrar no meu quarto ouvi um barulho peguei minha varinha e fui em direção do corredor.

–Camila- falou Jay saindo do cômodo.

–Jay- falei abaixando a varinha.

–você esta bem?- perguntou Jay me abraçando- Tia Minie me chamou quando acabou a aula e me liberou.

–Acho que sim- falei saindo do abraço- vem tenho que me trocar- puxei-o para o meu quarto.

–A casa está silenciosa- falou Jay se sentando na minha cama, enquanto eu pegava minha roupa.

–Paulo foi deixar o Miguel na casa da mãe da Agata- falei começando a me vestir, observei pela janela o tempo começar a fechar- não estou a fim de ficar a noite toda lá.

–Voltamos assim que você quiser- falou Jay me analisando.

Vesti-me arrumei meu cabelo e coloquei minhas botas (Roupa da Myla aqui). Olhei-me no espelho, peguei minha varinha e coloquei na bota. E olhei para o Jay o analisando desde que ele chegou aqui ele esta com uma calça Jens preta, camiseta azul escura e uma jaqueta de couro preta, tênis escuros. Sentei-me na beira da cama.

–My vamos descer esperar o Paulo lá em baixo- falou Jay se aproximando e me abraçando.

–Eu não quero ir- falei com um nó na garganta- minha ficha não caiu e talvez seja melhor não cair. Prefiro pensar que ela está em uma pequena viagem e que volta logo.

–Ela está em um lugar melhor, Myla. E você sabe que pode contar comigo e com todos nós os marotos e com minha família- falou Jay me abraçando forte e beijando minha testa- mas se você não quiser ir eu entendo fico aqui com você.

–Se eu não eu for, vou me arrepender?-perguntei olhando nos olhos do Jay.

–Acho que sim. Acho que você deve ir- respondeu Jay sendo sincero.

–Camila- falou uma voz no corredor- vamos?- apareceu Tio Paulo no meu quarto- Olá James.

–Olá Paulo- falou Jay acenando a cabeça para Paulo.

–Então vamos?!- falou Paulo me analisando.

–Vamos- falei-me levantando Jay caminhou comigo e Paulo ate a saída da casa. Trancamos e entramos no carro. Encontrando Agata no carro que nos cumprimento. O caminho para o cemitério foi quieto. Agata que dirigiu, pois chagamos a um acordo de que Paulo não está em condições de dirigir.

Ao chegarmos reconheci alguns carros ao estacionarmos, como os do irmão do Roberto, alguns amigos da minha mãe e o carro da mãe do Luke. Ao entramos no lugar, vários pessoas conhecidas olharam para mim, não fiz questão de prestar atenção neles. Ao me aproximar do centro vi três caixões, paralisei no lugar com medo de me aproximar e confirmar que eles estão ali mortos e não posso fazer nada. Ao lado do caixão do Roberto a mãe dele chora sobre o filho. Meu coração se apertou, meus olhos começaram a lagrimejar, e minha garganta deu o nó de minutos atrás, senti Jay me abraçar e murmurar no meu ouvido – quer sair?- apenas acenei negativamente e dei um passo adiante me aproximando dos caixões. Ao ver os três deitados na minha frente não consegui segurar meu choro, fiquei alguns minutos olhando eles com Jay ao meu lado me dando apoio. Depois de um tempo me afastei e fui em direção às cadeiras.

–Myla- chamou uma voz próxima me virei vendo Luke com todo o pessoal.

–Luke- falei indo em direção a ele o abraçando.

–Sinto muito- falou Luke me abraçando forte.

Sai do abraço e fui abraçar as meninas, que já tinham cumprimentado o Jay. Fiquei um tempo com eles, enquanto uns familiares e amigos vieram falar comigo. Não dei muita atenção ao que eles diziam. Depois de 2 h lá, o pessoal foi embora por estar ficando tarde para eles irem sozinhos. E nesse tempo Harry chegou e ficou conosco. Onde todos ficaram observando Jay e Harry um tanto surpresos.

–Não e querendo ser chato- falou Luke na minha direção, já que estou com a cabeça no ombro do Jay- mas seu pai e a megera quer dizer Cecília acabou de chegar.

–O que?- falei olhando em direção à porta dando de cara com papai e a Megera- não mereço isso hoje, não.

–Camila- chamou meu pai me fazendo me levantar e olhar para ele.

–Oi pai- falei.

–Até que pra um velório ela não se veste mal- falou Cecília.

–Escuta aqui- comecei a falar sendo interrompida pelo Jay.

–Já você não tem senso nenhum de como se vestir pelo visto- falou Jay se colocando ao meu lado olhando Cecília de cima a baixo, que esta com roupas extremamente coloridas como se estivesse feliz sem contar no sorriso, que se desfez ao ouvir o Jay.

–E quem e você seu fedelho?- perguntou Cecília nos encarando.

–Prazer James, namorado da Camila- falou Jay com cara de poucos amigos.

–Tenho três coisas para dizer- falei respirando fundo- 1° não quero ninguém me opor tunando hoje, ainda mais vocês dois pai;2° não chame meu namorado de fedelho, sendo que você e uma fedelha e 3° sumam daqui não sou obrigada a aturar ela no velório da minha mãe. Sumam daqui. AGORA!

–Camila, só quero conversar com você- falou papai- quero saber quando posso te buscar para morar comigo?!

–O senhor surtou de vez. Não saio da minha casa- falei.

–Francis- falou Paulo se aproximando- por que vocês não se retiram e conversem depois. Camila não esta com cabeça para isso agora na verdade ninguém esta. Se retire, por favor.

–Ok- falou papai saindo junto com a megera. Dando-me um breve aceno.

–Situação difícil essa com seu pai- falou Harry.

–Ótima situação para conhecer o sogro- falou Jay me fazendo sorrir.

–Não liga, já falei que não era importante a opinião dele- falei dando de ombros.

Passaram-se mais 2h e conversei com Paulo pedindo para enterrar, não queria mais ficar ali, estava me dando agonia. Eu não podia fazer nada. E em pensar na minha irmã que tinha tanta coisa pela frente acabar assim me deixa pior. Depois de enterrar os corpos fiquei e conversei com mais algumas pessoas que vieram falar comigo. E foram embora, por ultimo ficou os irmãos e a mãe do Roberto que falaram se eu precisasse de algo era pra falar com eles, e não era para mim sumir. Apenas assenti e me despedir louca para ir para casa. Harry se despediu e falou que apareceria amanha para conversar conosco. Pegamos o Miguel e fomos todos para a casa do Paulo, eu e ele chegamos a um acordo de não dormi na minha casa essa noite. Eu e Jay ficamos em um quarto de hospedes juntos. Pedimos pizza, depois subimos onde tomei banho e coloquei uma roupa confortável dormi nos braços do Jay, chorei ate dormi.

Acordei no dia seguinte com o rosto inchado por chorar. Troquei-me com Jay e descemos para tomar café, depois de comer e tirarmos a mesa resolveu ir para a minha casa. Fui o caminho brincando com o Miguel. Ao chegarmos ficamos na sala, eu incapaz de subir para os quartos e Paulo de andar pela casa. Uns minutos se passaram escutamos um barulho de alguém aparatando, e apareceu Ron e Harry.

–Olá- falou Harry entrando com Ron que acenou com a cabeça.

–Oi- falei sorrindo fraco para eles.

–O que vocês fazem aqui?- perguntou Jay que estava brincando com o Miguel no meu colo.

–Queremos saber quando voltam para o castelo- falou Harry.

–Não é só isso- falei- Harry, quero te fazer umas perguntas e quero que você as responda sendo sincero.

–O que?-perguntou Rony e Harry juntos.

–O que realmente aconteceu com o acidente da minha mãe?- perguntei encarando Harry.

–Pelo que dizem perderam o controle do carro não?!

–Não se esquive com outra pergunta Potter- falei- minha mãe estava meio paranoica uns dias atrás e minha irmã viu você saindo daqui de casa. Eu quero saber o que está acontecendo e você sabe Harry. É não me venha com esse papo de que sou criança para entender por que não sou!

–Mas você é- falou Rony.

–Não sou! Vocês sabem que quando escondem e pior não e mesmo?! O que vocês achavam de quando falavam que vocês eram crianças, mas saíram pra caçar Horcrux, e derrotaram o Tio Voldynho. E ai estão vocês as crianças não e mesmo?! Então não me venham com essa!

Vi Harry em uma duvida interna, se falava ou não. Ate ele respirar fundo e começar a falar.

– Sua mãe estava certa- falou Harry- ela achava que estava sendo seguidos, todos vocês. Então me chamou e conversamos. Tanto que eu e Rony colocamos feitiços defensivos sobre a casa. Só que parece que isso não foi o suficiente. Tanto que o motivo da morte deles não foi apenas o acidente. Eles foram atacados pela maldição da morte.

–Quem?- perguntou Jay.

–E isso que estamos procurando- falou Rony- ao sabermos do ataque viemos ontem e investigamos e a única coisa que sabemos foi que foram feitiços e não o acidente em si que causou a morte deles. Estamos investigando quem pode estar por trás e por que.

–Você acha que tem haver com a invasão no cofre?- perguntou Jay.

–Acho que sim – murmurei pegando no meu colar me lembrando de ontem a conversa que tive com a Bisa a me ver com o colar.

“-Sinto muito querida- falou Bisa me abrasando- o que você está fazendo com isso fora do cofre?

–Eu peguei achei bonito- falei achando estranho à preocupação- por quê?

–Camila, tem certas coisas que tem que ficar guardadas e não devem sair daquele cofre.

–O que ele tem de especial?

–Na verdade nunca descobri. Apenas sei que não devia tirar de lá. Ele tem que ficar em um lugar de segurança.”

E depois ela simplesmente saiu se despedindo, tem algo haver com essa pedra e com meu cofre sim.

–Mas o que teria no seu cofre que eles possam querer?- falou Paulo.

–A pergunta que temos que fazer é: quem são eles?- falei.

–Não sabemos- falou Harry.

–Camila temo um outro problema além de descobrir quem fez isso- falou Paulo.

–Qual problema?- perguntei o analisando.

–Seu pai- falou Paulo- você e menor de idade e ele vai querer sua guarda.

–Ótimo, era o que eu precisava- falei- olha vou contar a verdade pra ele. E ele vai ter que aceitar. Mas não vou morar com ele.

–Se seu pai ficar próximo pode acontecer algo com ele- falou Rony.

–Eu não preciso de mais ninguém morrendo- falei-me levantando e indo em direção da cozinha. Fui em direção da geladeira peguei sucos coloquei em copos na bandeja e levei para a sala novamente, onde estão todos quietos. Servimos-nos e continuamos em silencio- ele vai surtar- murmurei atraindo a atenção de todos, ouvi a companhia- falando no diabo.

–Camila- falou Paulo com certo sorriso.

Levantei-me e fui abri o portão com ele e a Megera entrando. Ao chegar à sala fiz as apresentações a Rony e Harry.

–Então Camila, temos que conversar. E quero que você saiba que não estou à disposição de deixar você continuar a estudar em Londres- começou papai sentado em uma poltrona me analisando.

–É eu quero que você saiba que não vou deixar de estudar em Londres...- comecei.

–Namorados você arruma vários- me interrompeu Cecília- e aquele seu amiguinho que não saia do seu lado o Lucas...

–O nome dele e Luke- falei entre dentes- e ele é apenas meu amigo. E não em venha falar sobre meu namorado. E o assunto não e com você, então fique no seu lugar, que é calada.

–Camila assim não dá- falou papai se alterando.

–Eu é que digo que não dá, o senhor vê que ela me tira do serio mas ainda a defende. Não entra na sua cabeça que nos duas sobre o mesmo teto vamos derrubar a casa- falei.

–Entrem em um acordo vocês duas- falou papai.

–Não dá- falei – e impossível.

–Myla- falou Harry me fazendo olhar para ele- você esta fugindo do ponto.

– Que ponto?- perguntou papai nos analisando.

–Olha vou te contar uma coisa e quero que o senhor escute o que temos a dizer e só julgue depois que eu terminar ok?- falei.

–O que você esta grávida desse ai?- falou papai.

–Não, pai- falei.

–É eu tenho nome e James- falou Jay meio irritado.

– Não duvido que já esteja com a vida sexual ativa, já que sua mãe não sabe te controlar, nunca soube- continuo papai.

–Já chega- falei me irritando- não fale da mamãe ok?! Você não é e não foi melhor do que ela para julga lá. E outra se eu faço sexo ou não e problema meu. E o que eu quero falar disso e sim que sou uma bruxa!

–Pirou de vez- falou Cecília- eu falei que deixar uma adolescente ficar lendo essas idiotices ia acabar deixando mais louca do que é.

–Qual é o seu problema de ficar com a boca fechada?!- falou Agata nos surpreendendo- Myla querida te entendo, ninguém merece aturar essa mulher não.

Cecília abriu a boca para responder algo, mas papai falou antes que ela.

–Cecília, por favor, não começa. Camila me explica essa história direito.

Contei toda historia desde que recebi a visita da Tia Minie, a minha ida ao castelo. Que a Bisa Helena e bruxa. Expliquei que a história do Harry e toda verdade, e apresentei-os com os devidos nomes. Ao terminar encarei meu pai que ficou em silencio enquanto explicava mal fazendo perguntas.

–Não e de admirar, pegando logo o filho do protagonista nada boba você não e mesmo- falou Cecília.

–Se você falar mais alguma coisa eu te expulso daqui a ponta pés- falei apertando minha varinha entre os dedos, as luzes começaram a piscar.

–Myla- falou Jay passando as mãos pelos meus ombros- calma, larga a varinha.

Fechei os olhos e respirei fundo colocando a varinha na mão do Jay.

–Pai o que você tem a dizer?- perguntei.

–Que isso tudo e uma loucura e que você vai deixar essa escola, e esse seu namorado com a família estranha- falou papai.

–Pai- falei em tom de censurar.

–Não somos normais nem aos olhos dos bruxos- comentou Rony fazendo Harry e Jay rir.

–Sr. Santos certo?- falou Harry.

–Isso- falou Papai.

–Olha hogwarts e um ótimo lugar para se estudar e a Camila estará segura lá- falou Harry.

–Ela e minha filha, e não quero nesse lugar para anormais- falou meu pai.

–Você esta me chamando de anormal?!- falei.

–É claro que não- falou papai.

–Mas foi o que deu a entender- falei- eu não vou deixar Londres!

–Você e menor de idade e eu respondo por você então sim você vai sim deixar Londres- falou meu pai- amanha venho te buscar. Deixe suas coisas prontas- dizendo isso ele simplesmente saiu junto com a megera.

–Depois vocês reclamam- falei- eu tento ser legal e olha no que dá.

–Tem que ter um jeito- falou Jay- você não pode deixar Hogwarts.

–Ele e o guardião legal dela- falou Rony- ele pode fazer o que bem entender.

–Paulo, não tem como você ser o tutor da Myla?!- falou Agata.

–Terei que entrar com um pedido, é isso leva certo tempo. E nesse tempo ela vai ter que ficar com ele- falou Paulo.

–Que tal eu ir pra Hogwarts e não me preocupar. Ele não vai me achar mesmo- falei.

–Não e certo- falou Harry.

–Só agiu- falou Jay.

–Vou trocar de roupa e já volto- falei os deixando debatendo sobre o que seria preciso para fazer meu pai mudar de ideia.

Troquei de roupa pensando em como, fazer meu pai aceitar isso. Não seria tão difícil. Eu ate aceitaria a morar com ele. Mal passaria o tempo a casa dele mesmo. Ao terminar de me vesti, veio uma ideia em mente. Por que não pensei nisso antes. Desci as escadas de dois em dois degraus.

–Sei como convencer meu pai- falei me jogando no sofá.

–Como?- perguntou Jay.

–Usando o Obliviate- falei – apagando a memória dele. Apague o acidente da memória dele, ele vai continuar achando que esta tudo normal.

–Tem certeza apagar a memória dele?- perguntou Paulo.

–E a solução mais rápida- falei- ele não vai mudar de ideia tão fácil. Ainda mais pelo modo que falei com ele. Sem contar que ele não foi muito com a cara do Jay, ele vai usar isso pra me manter longe de Londres.

–Como você sabe que ele não foi com a minha cara?- perguntou Jay.

–O conheço- falei- queria que o Harry fizesse o feitiço.

–Ainda bem, por que eu sou péssimo nele- falou Rony nos causando risadas.

–Vou ligar pra ele vir aqui hoje- falei- já resolvemos isso hoje, e tem que lançar na Megera também. Pensando bem a gente podia apagar ela da cabeça dele e ele continuar achando que esta sozinho.

–Camila- falou Paulo me repreendendo.

–Ok- falei.

Liguei para o meu pai pedindo para ele voltar na minha casa. Disse que se era pra ir à força, que fosse de uma vez. Umas duas horas depois ele apareceu novamente com a megera. O que dessa vez não reclamei. Precisamos lançar o feitiço nela. Harry fez o feitiço e ao que parece deu certo. Ele foi embora uns minutos depois, achando que tinha ido apenas me fazer uma visita de rotina, onde minha mãe não estava em casa. Harry foi embora com o Rony garantindo que a casa está segura, e que assim que descobrisse algo ele me falaria, e acabou levando Jay com ele de volta para o castelo. Eu fiquei de voltar amanha.

Depois que eles foram embora ficou eu, Agata, Paulo e Miguel em casa. Onde criei coragem para mexer nos guarda roupas delas arrumei umas coisas. Mas fui incapaz de tirar algo do lugar. Paulo pediu comida japonesa e nos sentamos na sala mesmo.

–Paulo, quero que você cuide das coisas sabe, da casa, do sitio e do salão- falei- não vou estar por aqui nesses dias. Bom durante o ano letivo.

–Tem certeza?!- perguntou Paulo.

–Tenho não quero mexer com isso, além do mais são papeladas. E sei que a Agata vai cuidar bem do salão. Mas se quiserem vender eu entendo. Só peço que venda para alguém confiável e que não tire ninguém do emprego- falei.

–Entendemos- falou Paulo.

Eles ficaram e dormiram na casa comigo, mas na verdade não consegui dormi, tive pesadelo à noite interia. Vendo-os sendo mortos e quando eu tentava fazer algo para impedir não conseguia. Acabo que fiquei boa parte da noite acordada. No dia seguinte tomei café com eles na minha casa. Em seguida Paulo teve que ir resolver umas coisas, Agata iria para casa com o Miguel. E eu almoçar na casa do Luke que me ligou, pedindo para ir pra lá. Passei à tarde com o pessoal na casa do Luke eles me distraíram um pouco. Quando estava escurecendo Paulo passou para me buscar. Deixou-me em casa onde me despedi dele, e da Agata e do Miguel, peguei umas cosias e fui ate a lareira usando a rede pó de flu, onde as chamas me consumiram e eu apareci no escritório da Diretora.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ;)

ate o proximo cap... quemsabe antes do Natal posto de novo



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