Sombras Inconstantes escrita por Guilherme Betat


Capítulo 18
Capítulo 18 - Meu Pai!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a Demora ^^



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Depois que termino de ler todo o livro eu vou no banheiro escovar meus dentes, enquanto tudo estava quieto eu ouço umas vozes vindo diretamente da sala, então eu termino de me escovar e desço as escadas lentamente, chegando lá eu avisto minha mãe sentada em um sofá e do outro lado tinha um homem muito bonito, alto e moreno, então eu peço licença então me sento ao lado da minha mãe e educadamente olho para o homem e pergunto:
– Qual é seu nome?
– Tom.. - Ele me responde com os olhos brilhando.
– Não nos conhecemos? - Eu lhe pergunto assemelhando seu rosto a alguém conhecido.
– Sim.. Nos conhecemos, quando você era bebê nos conhecemos. - Ele me responde sorridente.
Então eu sorrio e lhes digo:
– Vou faser o jantar, alguém quer?
Então eles se olham e sorriem e Tom comenta:
– Eu vou aceitar, quando eu te conheci você nem sabia falar e agora já sabe cozinhar.
Então eu sorrio e vou pra cozinha preparar o jantar, mas antes eu subo as escadas rapidamente e ligo para Nick.
– Tudo bem amor? - Eu lhe pergunto logo quando ele atende.
– Amor eu encontrei ela estou na minha casa agora, depois venha cá, eu vou desligar porque os Tenebrarum podem chegar aqui a qualquer momento.
Então ele desliga o telefone e eu desço as escadas correndo e diminuo a velocidade chegando lá em baixo, logo após me dirijo a cozinha lentamente e começo a fazer a janta.
Então eu pego pedaços de bifes que tinham na geladeira e algumas batatas congeladas, preparo-as e depois faço arroz e o feijão.
Eu termino de fazer a comida, então eu coloco a mesa com cuidado, pego os melhores talheres e a melhor louça.
Depois que está tudo arrumado eu chego na porta da sala e digo:
– O jantar está servido!
Então eles lentamente caminham em direção a mesa enquanto eu já estava lá sentada e pronta para comer.
Enquanto eles comiam eu fingia me saciar com aquela comida.
– Mãe eu recebi uma mensagem do Nick posso me retirar da mesa e ir na casa dele? - Eu lhe pergunto sendo educada.
– Pode sim, só não volte muito tarde minha filha.
Então eu saio rapidamente da mesa subo as escadas, coloco uma roupa razoável e despojada então eu desço as escadas, lhes dou tchau e saio.
Saindo de casa eu avisto Jonny sentado sozinho na frente de sua casa, então eu tomo coragem, respiro fundo e me aproximo dele, Jonny olha pra mim e eu pregunto pra ele:
– Porque você está tão abatido, triste, sei lá? - Depois que ele ouvi isso seus olhos enchem de lágrimas e ele diz:
– Porquê eu ainda te amo, não interessa que você esteja com quem for, você é minha. - Ele diz deixando as lágrimas escorrerem.
Então eu me afasto um pouco dele e lhe digo:
– Eu amo o Nick, você não devia ter me abandonado.
– Como você pode amar aquele monstro? - Jonny me pergunta.
– Ele não é um monstro... - Eu lhe respondo começando a lacrimejar.
– É sim, eu vi ele com os olhos vermelhos, ele é um vampiro. - Ele me diz.
– ISSO É COISA DA SUA CABEÇA! - Eu lhe digo chorando.
– VOCÊ NÃO VÊ, EU QUERO SÓ O SEU BEM! - Jonny me diz também chorando.
Então eu ouço um barulho, eu viro pra traz e minha mãe e o Tom estavam saindo com o carro.
O engraçado é que eu parecia já conhecer aquele homem, eu já teria o visto e aquele nome, eu só não me lembrava em qual situação minha mãe falou o nome dele.
Então minha mãe vê que eu estava em uma situação embaraçosa.
– Vem Isadora eu vou te levar de carro até a casa de Nick.
Eu fico pálida na hora, então eu lhe digo:
– Na.. Não precisa!
– Precisa, é uma ordem entre no carro. - Minha mãe diz querendo muito me acalmar, mas acabou se estressando.
Então eu entro no carro e me sento no banco traseiro pois Tom estava ao lado de minha mãe que estava dirigindo.
Quando chegamos na rua da casa de Nick minha mãe abre a porta do carro e nós três descemos, então eu avisto uma luz amarela no final da rua, aquela luz parecia estar perto da casa do Nick, então eu caminho rapidamente em direção a tal luz deixando minha mãe e Tom um pouco pra traz.
Quando eu chego perto da tal luz amarela eu vejo que eram os olhos de uma mulher loira muito linda, então seus olhos se transformam em olhos azuis piscina, e ela estende sua mão para mim e diz:
– Eu sou sua amiga, você já deve saber quem sou eu, eu sou Janet Holmies, por favor junte-se a nós.
Então eu enfurecida deixo a raiva me domar e só penso em que meu pai escreveu:
" eu já estava cansado de viver aquela vida obscura, então fugi para o Brasil. Os vampiros Tenebrarum vieram para o Brasil atrás de mim, se cuide minha filha e não deixem que a encontrem. "
Naquela situação eles já haviam me encontrado, então eu com minhas palavras poderosas apenas digo:
– S-U-M-A! - E ela desaparece em um instante, então eu caio no chão, e meu nariz repentinamente começa a sangrar.
Minha mãe e Tom se aproximam de mim então eles perguntam:
– Você está bem? Com quem estava falando? - Foi tão incrível ver eles falando junto que parecia que eles tinham ensaiado antes.
– To sim, foi só um vagalume que entrou no meu nariz e ele está sagrando agora.
– Ata ! Está explicado aquela luz amarela. - Diz minha mãe.
Então eu bato na porta de Nick e ele abre, todos entram rapidamente.
Eu avisto a Cecila então eu Nick e ela subimos as escadas rumo ao quarto de Nick
enquanto a mãe de Nick distraia minha mãe e o Tom.
Chegando lá eu pergunto pra cecilia em um tom alto e claro:
– Qual seu problema, porque fez isso?
Então ela fica courada e diz:
– Desculpem! Sério mesmo... Eu não consigo controlar meu poder.. Eu tenho fortes ataques dessa energia que cresce dentro de mim. - Quando ela fecha a boca seus olhos começam a ficar amarelos então Nick me puxa pra traz e diz:
– Só se acalmar amor, a profecia vai se realizar, querendo ou não, o único jeito é matá-lá.
Meus olhos lacrimejam novamente então eu digo:
– Tudo vai dar certo.
Então cecilia começa a brilhar inexplicavelmente e ela grita:
– PODER! PODER! PODER! MAIS PODER!
Eu ouço um barulho na porta seguido de gritos do Tom:
– Abra! Abra a porta! Por favor abra a porta!
Eu corro e abro a porta, em uma fração de segundos ele entra no quarto, analisa a situação, então sem pensar pega Cecilia no colo quando eu percebo ele a morde, então ela para de brilhar e se cala, Logo após ele coloca ela no chão e diz pra mim:
– Eu posso explicar..
Eu fico abismada com a situação então eu lhe pergunto:
– Quem você é? O que você é?
– Vamos conversar melhor a sós e na rua. - Ele me responde.
Então saímos da casa rapidamente.
– Então.. Me explique. - Eu lhe falo.
– Eu sou Tom como eu já disse, sou um vampiro assim como você e... - Ele me diz pausadamente então eu lhe interrompo falando:
– E... Vamos diga.
– E seu pai. - Ele me diz.
Eu fico sem reação, não sei se estava feliz nem triste, estava meia indiferente então lágrimas escorrem dos meus olhos, eu não consegui me conter, eu começo a chorar.
Agora tudo fazia sentido, minha mãe falava toda hora do meu pai, mas eu já teria até esquecido seu nome e eu teria visto seu rosto na foto que ele teria me mandado junto com a carta.
Então ele me abraça e eu... Pela primeira vez eu me sentia segura, sentia que eu tinha um pai, alguém pra confiar, alguém pra pegar no meu pé.. Uma figura masculina pra mim amar incondicionalmente.


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