"Pai, eu vou perdê-la. Vou perder mais uma pessoa que eu... Isso não está certo." Disse Edward, com as mãos cobrindo o rosto.

Edward estava com medo. Eles logo colocariam cartazes de que Isabella havia sumido e, com certeza, iriam descobrir onde e por quê que ela havia desaparecido.

"Acalme-se, Edward" respondeu Carlisle, odiando ver o filho tão amendrontado. "Vai dar tudo certo. Ninguém sabe de nada ainda."

"Que tipo de monstro eu sou? Porque tirar uma vida assim, eu só devo ser um monstro" resmungou Edward.

Ele pegou a mão de Isabella e colocou no peito. O medo de perdê-la era maior do que a de ser preso.

"Desculpe. Desculpe." Disse ele.

"Eu sei que poderá perdê-la, mas ligue para os pais dela" disse Carlisle. "Eu posso dizer que ninguém sabe quem fez isso com a filha."

"Não, pai. Não vou colocá-lo no meio. A culpa é minha e apenas eu arcarei com as consequências" respondeu Edward. "Eu vou... pensar. Eu vou pensar antes de ligar para os pais dela."

"Tudo bem. Faça o que achar melhor."

"Pai, pode ficar com ela enquanto eu ligo para Tanya?" perguntou Edward.

"Claro" respondeu Carlilsle.

Edward saiu do quarto e foi para o corredor. Ainda dava para ver seu pai fazendo alguns exames pelo vidro.

Edward discou o número de Tanya. Depois de três toques, ela atende.

"Amor" chamou ela. Edwrad fechou os olhos.

"Oi, Tanya." Disse Edward. "Quero fazer uma pergunta."

"Faça" disse Tanya.

"Nós íamos fechar algum tipo de contrato com alguma empresa?"

"Bem... Sim, íamos. Com uma colega minha. Isabella Swan Mas ela não veio." Respondeu Tanya. "Por que?"

Edward quase deixou o celular cair no chão. Ela conhecia Isabella.

"Conhece Isabella?" perguntou Edward só para confirmar.

"Sim. Você a conhece?"

"Eu... eu..."

"O que houve, Edward?" perguntou Tanya, desconfiada.

"Nada." Respondeu Edward, enquanto havia contecido muitas coisas.

"Quando você volta?" perguntou Tanya.

"Eu não vou voltar, Tanya." Respondeu Edward, cansado.

"Por que?"

"Porque é complicado" respondeu Edward. "Mas... mas você pode vir aqui? Preciso falar com você."

"Por que não fala agora?" indagou.

"Porque é sério. Não é algo para se falar pelo celular" respondeu Edward.

"Vai me dizer o que está acontecendo?" perguntou Tanya.

"Talvez" disse Edward. "Você vem?"

"Sim. Chego amanhã de tarde" respondeu Tanya.

"Te encontro na..." Ele não completou a frase.

Carlisle estava mexendo em Isabella depressa foi quando Edwrad viu outros médicos para ajudar seu pai. Edward tantou entrar, mas o empurraram para do quarto. Ele ficou assistindo tudo pelo vidro que separava Isabella dele.

O coração dele parecia que ia sair pela boca. Ele já tinha desligado o telefone.

Edward esperou, impacientemente, alguém sair do maldito quarto para poder explicar o que havia aconteceido. vendo que ninguém saía, Edward começou a a andar de um lado para o outro.

Finalmente, Carlisle saiu do quarto. Edward quase correu para ir até o pai.

"O que houve?" perguntou Edward.

"Ela teve uma parada cardíaca. O coração dela não queria voltar a bater." Respondeu Carlisle.

"Ela morreu?" indagou Edward, a dor já estava o sufucando.

"Não. Conseguimos reanimá-la. Porém, ela continua em coma." Respondeu o pai. "Edward, deixe o orgulho para trás e ligue para os pais dela."

"Como pode dizer que é orgulho?! Não é possível que o senhor não entenda que Isabella é tudo o que eu tenho!" exclamou Edward. "Eu não vou perdê-la."

"Isso é egoísmo, Ed. Pense nos pais dela, também."

"Eu penso! Eu penso em cada maldita hora! Eu penso nela também, eu penso em tudo!" Gritou Edward.

"Edward..." Censurou-o Carlisle.

"Eu vou entrar, pai" respondeu Edward.

"Filho..." Ele ia começar a falar novamente, mas Jasper colocou a mão no ombro do colega, enquanto observava Edward entrar no quarto e sentar-se em sua cadeira de sempre: ao lado de Isabella.

"Dê um tempo a ele, Carlisle" disse Jasper. "Sabe que ele fará a coisa certa."