"Por favor, não deixe ninguém entrar aqui" disse Edward para Jasper, que assentiu.

"Nem para fazer exames?" perguntou Jasper.

"Só você ou o meu pai" respondeu Edward.

"Aonde você vai?" tornou Jasper. "Já que você nunca deixa esse hospital."

"Vou fazer uma pesquisa" disse Edward. "Mas não se preocupe, eu logo estarei de volta." Edward sorriu. "Vai fazer isso por mim?"

"Vou. Só porque é você. Boa sorte."

"Obrigado." Edward saiu do hospital, rumando para algum lugar que tivesse internet. Ele iria vasculhar quem era Isabella. Edward não ligaria para qualquer um.

Deduzindo que Forks não teria esse recurso, Edward rumou para Port Angeles. Ele não queria voltar para o hospital tarde, por isso que escolhera ir bem cedo.

Ele pensava em sua casa enquanto dirigia. Como ele estava sobrevivendo sem seu quarto e Tanya para acompanhá-lo.

Mas ele percebeu que ele não precisava daquilo. Ele já gostara de Tanya, mas agora tudo estava mudado: a morte de Alice e Rose, o pai sofrendo e sozinho, Isabella em coma. Então, a casa dele era onde ele precisava estar: com seu pai e Isabella.

Edward também pensou em como Tanya reagiria quando soubesse que Edward não a queria mais. Ela faria um escândalo? Ou reagiria bem? Como uma mulher adulta? Edward não sabia, também, não importava muito. Ele tinha coisas mais urgentes para tratar.

A estrada agora era um borro com detalhes verdes. Ele precisava chegar em Port Angeles rápido. Não queria ficar muito tempo longe de Isabella.

Edward pensou nessa loucura de ficar com Isabella. O que estava acontecendo? Ele estava gostando de uma pessoas inconsciente e que ele nem conhecia? Era realmente uma loucura. Porém, Edward viu que não ligava.

Finalmente Edward cheou em Port Angeles. Fez uma procura rápida pela idade, até encontrar um pequeno café, onde tinha computadores.

Edward estacionou o carro e saiu para a chuva chata de caiá. Ele atravessou a rua e entrou no café.

A moça que ficava no caixa, sorriu para Edward. Tanya a mataria se estivesse aqui, pensou Edward.

"Quanto custa para usar a internet?" perguntou Edward à moça.

"Cinco dólares, duas horas. Temos uma promoção: seis horas quatro dólares. Nós estamos precisando, sabe?" respondeu a moça de cabelos vermelhos, sorrindo abertamente para Edward.

"Vou querer essa promoção, então" disse Edward, dando o dinheiro para a caixa. Ela recebou o dinheiro e disse:

"Por aqui" falou a ruiva. Ela o acompanhou até onde os computadores ficavam, ligou um deles, colocou a senha e logo depois saiu, dando um sorriso para Edward. Ele sorriu de volta e depois virou-se para o computador.

Quando o computador já havia iniciado, Edward conectou a internete e foi para a barra de pesquisa. Digitou o nome da Isabella e esperou que o site a achasse. Quando este a achou, havia várias mulheres com o mesmo nome, mas não com o rosto da Isabella que ele "conhecia".

Edward já estava desistindo quando, na introdução o chama a atenção: uma foto de Isabella com um homem parecido com ela.

"Filha de um policial bastante importante, Isabella Swan, filha de Charlie e Renée Swan, nesceu em Forks.
Nessie último mês, Isabella foi visitar sua cidade natal, para ver sua mãe, que decidira voltar para Forks com o marido.
Isabella mora em Nova York e iria fechar contrato com uma empresa que vendo roupas sofisticadas.
Até hoje, Isabella não voltou. Espera-se que ela esteja passando um bom tempo com a família."

Edward leu aquela matéria três vezes, depois levantou-se. Desligando o computador de qualuqer jeito e saiu as pressas do café, batendo com força a porta ao sair.

Ele atravessou a rua e foi para o carro. Trancou-se ali e colocou as mãos no rosto. O que ele fez? Tirou as mãos do rosto e olhou para os lados.

Sua guarda abaixou. E ele começou a chorar. Não de medo de ser preso, e sim porque Isabella tinha uma família que a amava e a esperava.

Era a segunda vez que Edward chorava.