Acordei com o sol na minha cara, mas um dia de escola, mas um dia com Patch.

Desci a escada rastejando e fui pra cozinha tomar café, minha mãe estava sentada na cadeira do balcão passando maquiagem e reclamando de algo que não consegui ouvir.

–Oi Zoey- disse ela levantando da cadeira e me dando um abraço, nem sei se aquilo era considerado um abraço, ela nem me encostou direito.

–Onde você está indo?- perguntei depois de perceber que tinha várias malas na cozinha.

–O que você acha? Vou trabalhar.

–Mas não era semana que vem?

–Ah era, mas decidi trabalhar nesse vôo também.

O que? O George vai viajar hoje e o vôo da minha mãe era pra ser semana quem vem, esses dias era pra ser meu e dela, SÓ meu e dela. E ela vai trabalhar, e pior é que ela vai trabalhar porque ela quer.

–Como assim?- perguntei com um nó na garganta- Eu vou ficar praticamente um mês aqui, sozinha.

meu rosto começou a esquentar e as lágrimas começaram a brotar nos meus olhos.

–Você não vai ficar completamente sozinha, a senhora Filde irá vigia-la.

–Não preciso que ninguém me vigie, mas eu pensei que iriamos ficar juntas, sozinhas.

–Não, prefiro trabalhar.

–Trabalhar?- perguntei incrédula.

–Sim, não gosto de ficar aqui sem o George.

"não gosto de ficar aqui sem o George" Juro que senti que meu coração desmoronado.

Não aguentei, explodi.

–COMO ASSIM?! NOSSA QUE GRANDE MÃE VOCÊ É DONA ANA, QUER SABER DE UMA COISA? EU NÃO PRECISO DE VOCÊ, NEM DO GEORGE E MUITO MENOS DAQUELA VELHA CHATA, VAI, SUMA EU NÃO TO NEM AI MESMO!

Sai e bati a porta, estava chorando muito. Ela não ligava pra mim. Atrevessei a rua e sentei atrás de uma árvore.

–Oiii senhorita preguiço... Que foi? - era Patch- Alguém te bateu? Você está vermelha.

Ele estava com uma expressão preocupada.

–Não, ninguém me bateu, só me deixe em paz ok?

–Em paz? Não, nunca!

Nós dois rimos.

–Podemos comprar café antes de ir pra escola, se quiser.

–Escola? Nãoooo! Não vou naquela merda.

–Vai matar aula senhorita preguiçosa? Então....Vou ter que começar a chamar você de senhorida vida loca.

Falou ele fazendo pose de mano. Eu ri de novo.

–Quer saber? Vou matar aula com você. Não queria ir naquela "merda" mesmo.

disse ele sentando do meu lado.

–O que? Vai querer ser vida loca também?

disse sorrindo.

–Claaaro, só que... Não podemos matar aula na frente das nossas casas.

–então vamos pra onde?

perguntei.

–Vamos pra praia, aquela da festa.

–Você não acha que vão nos encontrar lá?

–Não, é vazio de dia e ninguém vai lá dia de semana.

Ele levantou e puxou minha mão.

–Vou pegar o carro, espera aqui.

E ele saiu.

O que eu estava fazendo? Eu vou matar aula na praia com o "nome de cachorro"

Ele parou o carro na minha frente e eu entrei, no caminho fui contando sobre a briga com minha mãe e ele foi dando os palmites idiota, mas eu estava me divertindo ouvindo ele falar que ia chamar os "malucos" dele pra sequestrar meu padrásto.

Chegamos na praia dando risadas, ele tinha razão estava deserta. Nós dois corremos pra areia.

–Ei, quer nadar?

peguntou ele.

–Não estamos de trajes de banho.

–Não precisamos de trajes de banho.

Ele disse tirando a camiseta e mostrando os musculos, ele tirou a calça e ficou só de cueca.

–Vem nadar comigo.

Tirei minha roupa e segurei a mão dele.

–Vem, vamos nadar.

Não tive tempo de responder, ele me pegou no colo e me jogou no mar, me levantei e joguei água no peito dele.

–Ah é assim? Então vem cá....

Ele me pegou no colo de novo e me deitou na areia, ele beijou meu pescoço e eu tremi. Ele riu e me beijou com intensidade e eu retribui. Ele abaixou a alça do meu sutiã e beijou me ombro, gemi baixinho ele também.

Então era assim que ia perder minha virgindade? Com um garoto que comecei a namorar a 5 minuto? Um garoto que conheci a duas semanas? Parei de pensar nessas coisas quando ele abriu o fecho do meu sutiã. Arranhei as costas dele e ele gemeu de novo.

Ficamos completamente nus, e sim perdi minha virgindade na praia, de dia, com um garoto que namoro há 10 minutos. Levantamos e nos vestimos dando risada.

–Você é minha agora- ele disse me dando um selinho.

–Sim, sou sua e você é meu.- falei fazendo biquinho.

Andamos pela praia de mãos dadas até escurecer, voltamos era mais ou menos umas 20:30.

–Sua mãe não está em casa?- ele perguntou

–Não, nem ela e nem meu padrástotario.

ele riu e disse:

–Posso dormir com você hoje? Meus pais foram visitar minha avó e só voltam a manhã.

–Claro.

Ele estacionou o carro na frente da casa dele e saimos.

ele deitou no minha cama e eu deitei no peito dele, conversamos a noite inteira e demos mais amassos calientes, até adormecermos.