Acidentalmente Amor escrita por mebealine


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Entããão gente, penúltimo capítulo pra vocês, e tenho uma notícia, bem, como muitas de vocês disseram que queriam, eu vou postar a segunda temporada sim! Boa leitura!



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...

Ponto de vista Carly


Eu tinha decidido que não iria para a festa de despedida de Freddie, mas depois de saber que eu não estava grávida, até que senti uma vontade de ir. Mas é claro que primeiro teria que contar tudo para Spencer. Eu e ele não estávamos nos falando muito bem. Graças á Sam ele falava comigo apenas o necessário e isso era muito, pois antes ele nem olhava na minha cara. Ainda me sentia muito culpada, claro, mas saber que não carregava nenhum bebê na minha barriga fez quase tudo melhorar.

Tinha terminado de me arrumar para o almoço quando Spencer chegou em casa. Ele estava saindo todos os dias pois finalmente tinha conseguido o trabalho que tanto queria no Museu de Esculturas.

- Ah, você chegou! – Abri um sorriso. Ele ficou quieto. – Eu tenho que te falar uma coisa. – Continuou me ignorando. – Tem a ver com o possível fato de eu estar grávida. – Percebi que ele parou de fazer o que estava fazendo e me fitou. Seus olhos pareciam duas pedras e estavam fixos em mim, esperando que eu contasse o que tinha para contar. – Bem, eu não me lembrava se Brad tinha ou não usado camisinha. E, ontem comprei o teste de farmácia para fazer. O resultado deu negativo. E, antes que você diga que não devemos confiar muito nos testes de farmácia, hoje eu menstruei. Eu não estou grávida, Spencie. – Sorri. Esperava que ele sorrisse também, me pegasse no colo e dissesse que em comemoração iria preparar uns tacos de macarrão para comermos, como ele fazia antes. Mas não foi exatamente isso que aconteceu.

- Ah. – Olhou para baixo. – Melhor.

- Melhor? – Perguntei. – Spencer eu não estou grávida! Isso é ótimo! Fala comigo, por favor.

- Isso é bom Carly. – Me olhou novamente. – Mas isso não apaga o que você fez. Você traiu a minha confiança, e vai ser bem difícil reconquistá-la.

- Eu... – Me calei. Não havia nada que eu pudesse dizer que melhorasse a nossa situação.

- E não pense que você não será castigada. Eu sei muito bem o castigo que vou te dar, só estou acertando as coisas. – Ele falou. Isso fez meu coração acelerar. O que quer que fosse, não seria nada bom.

- E qual vai ser o castigo?

- Não queria te falar nada, mas... Vou te mandar para um colégio interno.

- O QUE?

- Você me ouviu bem. E não há nada que você possa fazer. – Falou em tom autoritário, um tom que nunca usara comigo antes.

- Spencer, você não pode fazer isso comigo! Não posso estudar em um colégio interno! Por favor, qualquer coisa menos isso!

- Não Carly! – Ele gritou. – Não quero você estudando na mesma escola que esse... idiota. Não quero que você olhe mais na cara dele ou que cruze com ele no corredor da escola ou até mesmo na rua. Você vai estudar em um internato!

- Por favor, não! – Comecei a chorar novamente. – Não posso abandonar a Sam, não posso abandonar meus amigos daqui, Spencer! Eu vou estar no último ano do ensino médio! Tente entender isso!

- Quem tem que entender aqui é você que eu sou quem manda. Eu sou seu irmão mais velho, sou seu responsável. Quando as aulas voltarem, você vai para um colégio interno sim e não adianta reclamar. E á propósito, eu já falei com os pais de Brad. Eles o castigaram também, mas, não vão tirar o menino da escola.

- Você não tem o direito...

- Não tenho o direito do quê? De me meter na sua vida dessa forma? Era isso o que você ia dizer? – Gritou novamente. – Eu tenho total direito disso. Não pense que estou fazendo isso por pura vontade ou porque eu acho legal acabar com a vida da minha irmãzinha. Estou fazendo isso para colocar limites em você, de uma vez por todas!

Depois disso, fui para o meu quarto e afundei o rosto no travesseiro. O que Spencer estava fazendo não era justo. Não podia ser verdade. Tinha que falar com Sam sobre isso, mas naquele momento não tinha forças nem para pegar o celular.

Ponto de vista Freddie


Tinha terminado de me arrumar e já estava pronto para descer para o almoço. Olhei para a mala em cima da minha cama que estava quase arrumada, e me perguntei como tudo passara tão rápido. Parecia que tinha sido ontem que eu tinha chegado ali. E tanta coisa aconteceu em tão pouco tempo... Parei de pensar nessas coisas, não queria pensar na hora que teria que dizer adeus para pessoas que se tornaram importantes em tão pouco tempo.

Desci as escadas e, como da primeira vez, quase todos estavam do lado de fora. Me senti um pouco estranho, pois lembrei que a primeira pessoa com quem conversei quando cheguei ali foi Tim, e eu jurava que seríamos ótimos amigos. Mas, as coisas não foram como eu pensei que fossem ser.

Avistei Sam ajudando tia Tarcy a terminar de colocar a mesa. Ela estava linda, como sempre. Fiquei observando-a até ela perceber que eu estava ali, e não demorou muito para isso acontecer.

Veio na minha direção e eu pude sentir meu coração acelerar por um momento. Quando ela chegou mais perto, nos cumprimentamos com um abraço e um beijo no rosto. Ela parecia estar meio sem graça por causa do que aconteceu naquela manhã. Resolvi não falar sobre aquilo, não naquele momento.

- Então... – Comecei, procurando alguma coisa para falar. – Chegou faz muito tempo?

- Mais ou menos. Eu estava ajudando Tarcy com a mesa.

- Ah. – Sorri. – Você consegue acreditar que amanhã, neste horário, eu não estarei mais aqui?

- Bem... – Ela olhou para baixo. – Parece não ser verdade. Por incrível que pareça, eu já me acostumei com a sua presença.

- E eu com a sua. – Sorrimos. – Mas, não vamos falar sobre isso. Prefiro aproveitar o tempo que ainda tenho aqui.

- Tudo bem. – Colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha. – Por que não comemos?

- Você sempre pensando em comida.

- Sempre. – Ela sorriu e andou em direção á mesa de comes e bebes. Aproveitei que ela estava se servindo e me servi também. Pelo visto, éramos os únicos que estavam comendo por ali, o que me incomodou um pouco, mas Sam parecia não ligar para isso.

Ponto de vista Sam


Depois que Tarcy partiu o bolo, eu e Freddie fomos nos sentar em um banco que tinha ali, um pouco distante dos outros. Estranhei o fato de Carly não ter ido, afinal, ela parecia tão bem quando tinha me ligado que achei que iria. Tentei ligar para o celular dela duas ou três vezes, mas sempre dava na caixa postal.

Contudo, eu e Freddie conversávamos sobre várias coisas, era incrível como eu e ele ficamos tão próximos em tão pouco tempo. Mesmo que ele fosse um idiota e muitas vezes tivesse atitudes de nerd que eu realmente não suportava, até que dava para conviver com ele.

Estávamos falando sobre o show de hipismo do próximo ano, ele disse que queria estar aqui para me ver competir novamente, o que me fez sorrir, afinal, eu nunca teria ganhado aquela competição senão fosse ele me ajudando.

Enquanto conversávamos, ele colocou a mão sobre a minha, como se fosse um gesto que fazia todos os dias. Fingi não ter notado, apesar que meu rosto com certeza deve ter ficado vermelho como um tomate. Freddie agora falava sobre Nova York, sobre as pessoas da sua escola, sobre o modo de vida lá, o que nos levou a uma pergunta que eu já esperava:

- Então... Já se decidiu? – Ele me encarou.

- Freddie...

- Tudo bem, Sam, me desculpe. – Ele me interrompeu e olhou para baixo. – Eu não devia estar perguntando isso toda hora, você deve estar achando que eu sou um tolo.

- Ah, com isso não se preocupe, eu sempre achei que você fosse um tolo. – Sorri. – Mas, o que eu ia dizer, era... Sim. Eu vou para Nova York. – Suspirei.

- Isso quer dizer que...  – Ele abriu um sorriso de orelha á orelha. – Ah, meu Deus!  Sam, você não sabe como é bom ouvir isso!

- Bom, mas quero que você saiba que não vou ficar os três meses de férias lá. Afinal, tem a competição, e eu realmente quero competir no ano que vem. Devo ficar apenas uns dois meses. E, pensando nisso eu... Bem, queria que você viesse comigo quando eu voltasse, já que você disse que quer me ver competir. O que acha?

- O que eu acho? – Ele sorriu novamente. Na verdade, ele não parava de sorrir. – Acho ótimo! Não posso esperar para você conhecer meus amigos, minha cidade... Realmente, não posso esperar.

- Nem eu. – Dei um meio sorriso. Por mais que  um lado meu quisesse muito ir para Nova York, outro lado não queria. Afinal, eu teria que conhecer os amigos de Freddie, que provavelmente andavam de nariz em pé e que não iriam gostar de mim. Teria que conhecer minha irmã, que eu nunca ouvira falar na vida. Ela provavelmente devia ser outra garota mimada de Nova York. Só de pensar nisso, eu me arrependia um pouco por ter tomado a decisão de ir. Mas, por outro lado, eu iria conviver mais com o meu pai e iria ficar mais próxima de Freddie. Mesmo que antes disso tudo acontecer, nós dois tenhamos que ficar um ano longe um do outro.

O almoço terminou umas quatro horas da tarde. Eu estava prestes á ir para casa, quando Freddie me convidou para ver alguns filmes na casa do Sr. Karl. Claro que aceitei, afinal, ele iria embora no dia seguinte. Tínhamos que encerrar aquele dia com chave de ouro e nada melhor do que fazer isso assistindo filmes de terror e vendo Freddie se contorcer de medo... Pelo menos foi isso o que eu pensei, até descobrir que Freddie já escolhera o filme que íamos ver e, para minha surpresa, – ou não – o filme era de comédia. Claro.

Reclamei com ele sobre isso, falei que só tinha graça ver filme com ele quando o filme era de terror, tentei obrigá-lo a mudar, mas, é claro que ele não cedeu. Então, vemos um filme de comédia, o nome não lembro nesse momento, pois vou confessar que não prestei muita atenção no filme. Não depois que Freddie colocou o braço em volta do meu pescoço e eu deitei em seu peitoral e... dormi.

...

Quando abri os olhos, ainda me encontrava no sofá, deitada na mesma posição. Freddie fazia carinho nos meus cabelos e o filme ainda passava. Não devia ter dormido por muito tempo.

- Ah, você já acordou? – Ele perguntou. Me ajeitei no sofá e olhei em volta.

- Não, ainda estou dormindo, não está vendo? – Fui sarcástica, o que fez Freddie revirar os olhos. – Por quanto tempo eu dormi?

- Não sei, uns quarenta minutos. Você está perdendo o filme.

- Essa era a intenção. – Sorri. – Bem, acho que já vou indo.

- Não quer esperar o filme acabar? Já está terminando. E eu posso fazer um sanduíche pra você, porque sei que está com fome.

- Me conhece tão bem assim? – Ele sorriu. – Tudo bem, eu fico, mas só pelo sanduíche.

- Vou fingir que é por esse motivo mesmo que você vai ficar. – Ele sorriu e foi para a cozinha preparar o sanduíche. Tentei me fazer de desentendida, mesmo que minhas bochechas tenham corado um pouco. Droga, odeio quando isso acontece.

Enquanto Freddie fazia os sanduíches, tentei prestar um pouco de atenção no final do filme, mesmo sabendo que a tentativa seria completamente em vão, afinal, eu não estava entendendo nada.

Levantei para ajudar Freddie com os sanduíches quando senti meu celular vibrar. Tirei-o do bolso e atendi, me esquecendo de olhar o nome na tela.

- Alô?

- Alô, Sam? – Era Carly. Ela estava com voz de choro, parecia estar desesperada. – Você não sabe o que aconteceu!

- O que aconteceu? – Perguntei sentindo meu coração acelerar com medo da resposta.

- Spencer... Ele... Ele quer me colocar em um colégio interno! – Falou entre soluços.

- O quê?!

- É isso mesmo. Ele está louco, Sam! Você tem que falar com ele e convencê-lo de que essa não é uma boa ideia! Por favor!

- Carly, não sei se eu deveria interferir nisso, afinal, ele é seu irmão mais velho e o responsável por você.

- Sam, por favor, estou implorando! Se eu pedir, ele não vai querer me ouvir, mas talvez se você tentar conversar com ele... Quem sabe ele te escute? Por favor, Sam, não posso estudar longe dos meus amigos, longe de você!

- Tá, tá bom. Eu... To indo pra sua casa. Beijos. – Desliguei o telefone. Freddie parecia já ter notado que eu estava falando com Carly. Colocou os sanduíches na mesa e sentou-se na cadeira.

- Era a Carly, não era?

- Sim. – Olhei para baixo. – Olha, Freddie, sinto muito, mas eu preciso mesmo ir na casa dela agora. Tenho que tentar convencer Spencer a não colocá-la em um colégio interno.

- O quê? Spencer quer colocá-la em um colégio interno? Então ela está grávida?

- Não, não. Pelo contrário, ela fez o teste e o resultado deu negativo. Mas pelo visto isso não fez Spencer perdoá-la. Enfim, eu preciso mesmo ir. Me desculpe. Outro dia podemos fazer isso de novo, e aí eu como os sanduíches, tudo bem?

- Claro. – Ele olhou para o prato. – Outro dia a gente faz isso de novo, quem sabe no ano que vem.

Encarei o chão naquele momento. Eu tinha me esquecido completamente que Freddie iria embora no dia seguinte de manhã e que aquela talvez fosse a nossa última chance de ficar sozinhos. Não queria perder aquele momento, mas Carly precisava de mim. Tentei ignorar o tom de tristeza na voz de Freddie e me despedi dele com um abraço, indo em seguida para a casa de Carly. Aquela provavelmente seria uma longa noite.

Ponto de vista Carly


Eu não tinha saído do meu quarto, nem por um minuto. Estava esperando Sam chegar e convencer Spencer de que o melhor a fazer seria me deixar ficar na cidade ao lado dos meus amigos. Quer dizer... Eu sei que tinha feito errado, mas não merecia isso de forma alguma. Spencer estava levando isso tudo longe demais.

Estava pensando nisso quando ouvi a campainha tocar. Provavelmente era Sam. Permaneci no meu quarto, afinal Spencer estava na sala e iria atendê-la e desse jeito eles poderiam começar a conversar. Tentei ouvir a conversa pela porta, mas não conseguia ouvir nada, pois a sala não era tão próxima assim do quarto. Sentei-me em minha cama novamente e, depois de uns vinte minutos, Sam finalmente apareceu, com uma expressão não muito boa no rosto.

- E então? – Levantei-me da cama, com um pouco de esperança. – Conversou com ele?

- Conversei. – Ela suspirou. – Olha, Carls... Eu sei que com certeza isso tudo deve estar sendo muito difícil pra você. Quer dizer, você vai para um colégio interno... Mas tenta pensar que também foi muito difícil para Spencer pegar a irmãzinha dele na qual ele sempre confiou na casa de um garoto que não estava nem aí para ela e depois descobrir que ela perdeu a virgindade com esse garoto. Eu sei que você não está grávida, ainda bem, mas isso não faz o problema desaparecer. Você quebrou grande parte da confiança que Spencer tinha em você e não é o fato de você não estar grávida que vai fazê-lo esquecer de tudo. Eu conversei com ele sim, perguntei a ele se ele não se arrependeria de ter tomado essa decisão de te mandar para um internato e ele disse que sim, claro que ele se arrependeria, afinal ele te ama. Mas ele simplesmente não conseguiria te olhar nos olhos todos os dias e saber que você estava freqüentando o mesmo lugar que aquele rapaz. Carly, não leve o Spencer a mal... Ele está fazendo o dever dele de irmão.

- Então... – Engoli em seco. – Você quer dizer que apóia Spencer nessa decisão?

- Não, eu não apóio, mas tente se colocar no lugar dele, por favor. Não se esqueça, Carly, que o errado nessa história não é ele. Você o magoou muito.

- Eu sei, eu sei! – Coloquei a mão no rosto e comecei a chorar.  – Eu sei que ele não é errado, eu sei que ele pode estar até tentando fazer o certo me mandando para um colégio interno. Mas eu não consigo aceitar isso, Sam! Eu fui criada aqui! Eu nunca saí deste lugar, muito menos daquela escola! E agora eu vou para um internato. Não vou ver nenhum de vocês por meses! Isso tudo também dói em mim!

- OK Carls, todos saímos machucados nessa história! Mas todo ato tem a sua consequência, e você tem que assumir a consequência desse ato. Eu sinto muito. – Ela se aproximou e me abraçou forte. Senti meu mundo desabar naquele momento. Sam estava certa, eu não podia julgar Spencer como o errado da história e muito menos a decisão que ele tinha tomado. A única escolha que me restava era aceitar tudo aquilo.

- Bem... Obrigada mesmo assim por tentar me ajudar. – Forcei um sorriso.

- Você sabe que é só você ligar e eu venho.

- Amigas como você eu encontro de um em um milhão.

Sam sorriu e sentou-se na minha cama. Parecia estar pensando em outra coisa que também a preocupava.

- Você tem alguma coisa para me contar? – Sentei-me ao seu lado.

- Bem... Não é nada que você não saiba. Só estou triste pelo fato de Freddie ter que ir embora amanhã.

- Ah, sim. – Suspirei. Eu sabia que Sam e Freddie sentiam algo um pelo outro. Isso estava mais do que na cara. Queria ajudá-la de alguma forma, mas eu sabia que Sam não assumiria seus sentimentos por ele tão cedo. – Você vai se despedir dele amanhã de manhã, antes de ele ir para o aeroporto?

- Sim. Não tivemos tempo para nos despedir ainda. Quer dizer... Tenho que me preparar para dizer adeus á ele. Mesmo que seja um nerd, ele é especial.

- Talvez ele seja mais do que especial para você, não é?

- Não sei do que está falando. – Levantou-se rapidamente. – Bom, eu tenho que ir. Vou para casa, tomar um banho e depois tentar dormir. Amanhã tenho que acordar cedo para me despedir dele.

- Tudo bem então. – Sorri. – Também vou me despedir dele amanhã, afinal, Freddie é um amigo e tanto.

- Eu sei. – Ela deixou um sorriso bobo escapar. – Ele é.

- Então... Até amanhã?

- Até amanhã. – Ela me abraçou e depois foi embora. Eu sabia que Freddie tinha mexido com ela, mesmo que ela não quisesse admitir. Estava pensando sobre isso enquanto tomava banho, até que uma ideia me veio á cabeça. Ideia que eu colocaria em prática, no dia seguinte.

...


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Notas finais do capítulo

Foi o penúltimo cap, o último vai ser muito curto mas enfim, não se esqueçam da review!