Acidentalmente Amor escrita por mebealine


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Muuuito obrigada por estarem deixando tantos reviews, com suas opiniões e tal, enfim obrigada mesmo! E tá aqui o capítulo, beijos e boa leitura.



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Ponto de vista Carly


Eu simplesmente não acreditava no que estava acontecendo. Até entendo que Tim ame Sam, mas fazer o que ele fez? Com certeza não foi um ato de amor.

Sam saiu correndo, deixando todos nós lá.

- Tim... – Começou Sr. Karl – eu vou ligar para a sua mãe. Comporte-se, por favor. E todos vocês, vamos dormir. Acho que já chega por hoje.

Após isso, todos foram para suas casas, assim como Tim. Ele morava com o pai que vivia embarcado, por isso passava a maior parte do tempo sozinho.

- Carly... – Freddie chamou. – A Sam...

- Não se preocupe, Freddie. Vou tentar conversar com a Sam. E você, vá dormir. Deixe que eu tomo conta disso.

- Obrigado. – Ele sorriu.

Fui até a casa de Sam, mesmo sabendo que não a encontraria lá. Então comecei a andar por todo o condomínio, tinha que encontrar minha amiga.

Não demorou muito até eu encontrá-la sentada embaixo de uma árvore, chorando.

- Sam. – Me aproximei.

- Me deixa. – Ela murmurou.

- Eu não vou te deixar. – Sentei-me ao seu lado. – Quer conversar sobre isso?

- Não.

- Tudo bem. – Suspirei. – Podemos falar sobre isso outra hora. Quando você estiver mais calma.

- Não vai ter outra hora, Carly. Não quero falar sobre Tim nunca mais na minha vida.

- Ok amiga. Não falaremos sobre ele. Nunca mais. – Abracei-a.

Sam soluçava de tanto chorar.

- Chora. Chorar faz bem.

- Dorme na minha casa hoje? – Ela pediu. – Por favor. Preciso me distrair.

- Claro que eu durmo. Vou mandar uma mensagem para o Spencer avisando. Não se preocupe.

Ponto de vista Freddie


Tinha dito para Carly que iria pra casa dormir. Mas as coisas não foram bem assim.

No meio do caminho, vi Tim sentado em um banco, com a mão na cabeça. Resolvi ir até lá. Não queria provocar brigas nem nada, mas o que ele tinha feito com Sam não era certo.

- Ei. – Falei. Tim levantou a cabeça e olhou para mim.

- Sai daqui. Estúpido.

- O estúpido  é você, Tim.

- Já falei pra você sair daqui!

- Me obrigue! – Provoquei – Vamos Tim, me obrigue.

- O que você quer aqui, nojento? Briga?

- Não. Eu não quero brigas. Só quero te dar um aviso.

- Não estou nem aí para o seu aviso.

- Mas você vai ter que ouvir! E é melhor prestar atenção, porque eu não vou repetir: Não ouse tocar na Sam novamente. Não ouse falar com ela novamente. Entendeu?

Tim riu.

- Isso por acaso é alguma ameaça? – Deu outra gargalhada. – Você, Freddie Benson, um nerd me ameaçando? Se situa.

- Bem, já está avisado. Tente tocar na Sam mais uma vez e você vai se ver comigo. – Após dizer isso, dei as costas e fui andando rumo à casa do tio Karl. Não preciso dizer que não consegui dormir á noite, não é? Fiquei imaginando milhões de loucuras que Tim poderia fazer com Sam e aquilo só me apavorava e me deixava com  mais raiva.

Ponto de vista Carly


Alguns dias haviam se passado desde aquele dia. Ninguém comentava sobre isso, não quando Sam estava por perto. O Sr. Karl tinha ligado para a mãe de Tim – que morava no Canadá – para buscá-lo, já que ela e o pai de Tim haviam conversado sobre isso e segundo o Sr. Karl, essa foi a decisão que eles tomaram.

As férias estavam acabando, faltavam apenas algumas semanas para a tortura matinal começar. Freddie iria embora dali a pouco tempo, ele teria que voltar para Nova York. Sam tinha mencionado comigo a proposta de seu pai, de passar as próximas férias com ele e a irmã em Nova York. Fiquei bastante feliz por ela, e por Freddie é claro.

Mas tenho que confessar que não é nada disso que toma conta dos meus pensamentos. Sim, eu estou falando de Brad. Mesmo que eu já tenha me cortado por ele, mesmo sabendo que ele não me amava, eu queria insistir nisso. Queria acreditar que poderia dar certo. Brad tinha me convidado para ir à uma festa na casa dele, e aquele era o grande dia.

Fui para o centro da cidade de manhã cedo com Spencer e Sam, que me ajudou a escolher uma roupa enquanto Spencer resolvia alguma coisa no Museu de Esculturas. Depois de algumas horas, finalmente compramos a roupa, que na minha opinião era linda.

- Faltam apenas algumas horas! – Exclamei. Sam apenas sorriu. Eu sabia que devia estar sendo chato para ela ter que ficar me aturando o dia todo falando sobre aquilo, mas eu simplesmente não podia segurar minha felicidade.

Ao chegar em casa, fui direto para o banho. Com certeza demorei uns quarenta minutos. Me arrumei, passei a maquiagem, perfume e me olhava no espelho de 5 em 5 minutos.

- Carly. – Spencer chamou. – Já são 19:30. A casa de Brad é do outro lado da cidade. Se quiser chegar lá a tempo, é melhor sairmos agora.

Assenti e me olhei no espelho pela última vez.

Sam estava vendo TV na sala, parecia totalmente entediada.

- Você tem certeza de que não quer vir? – Perguntei novamente. Sam tinha negado todos meus convites. Eu sabia que ela odiava festas assim, mas ficar sozinha seria pior.

- Carly, eu já disse que não. E já está em cima da hora, é melhor vocês se apressarem.

Suspirei.

- Tudo bem. Se cuida amiga. E tenta fazer alguma coisa, não sei, procura o Freddie.

- Talvez eu procure. – Ela sorriu. – Boa festa. E se aquele canalha tentar te fazer alguma coisa, você já sabe que pode me ligar.

- Tudo bem. – Rimos. Me despedi dela com um abraço e saí de casa com Spencer, rumo à casa de Brad.

Ponto de vista Sam


Eu estava sozinha em casa. Carly tinha ido a tal festa do Brad. Minha mãe estava em um encontro com mais um cara. Agatha tinha ido passar as últimas semanas de férias com a sua mãe para depois ir para a Inglaterra – não que eu quisesse a companhia dela, pelo contrário, ela era a última pessoa que eu queria ver. E Tim... Bem, não gosto de tocar neste assunto.

Contudo, a única pessoa que me sobrava era Freddie. Não que ele fosse última opção, mas vou confessar que tinha vergonha de chamá-lo para me fazer companhia. Olhei no relógio e já era tarde. Com certeza a última coisa que ele queria fazer naquele momento era sair de casa.

Por fim, resolvi dormir. Mas é claro que antes tive que fazer um lanche. Eu sabia que não tinha talento na cozinha como Spencer, mas se tem uma coisa que eu me orgulho de fazer é o meu sanduíche de atum.

Já estava quase tudo pronto quando escutei alguém bater na porta. Olhei pela janela e senti meu coração acelerar. Então, finalmente fui até a porta e a abri.

- Ei. – Falei. – Você? – Fingi estar surpresa. Não queria que ele notasse que eu já tinha espiado para ver quem era.

- Sim. Surpresa? – Ele sorriu.

- Bem... Mais ou menos, eu pensei que você estava dormindo.

- Não, mesmo passando dois meses aqui eu não consigo dormir cedo.

- Ah. – Dei um meio sorriso. – Enfim, o que quer?

- Não sei. Eu não estava fazendo nada, e como Carly saiu eu pensei que você não estava fazendo nada também.

- Acertou em cheio. – Sorri. – Então, eu estou fazendo um sanduíche de atum. Você tá com fome?

- Sim. – Ele sorriu. – Posso entrar?

- Claro, nerd.

- Quando vai parar de me chamar de nerd?

- Quando você vai parar de perguntar isso se sabe que a resposta é nunca?

Ele sorriu.

- Acho que posso me acostumar com isso.

- Pensei que já estava acostumado. – Falei enquanto preparava outro sanduíche de atum.

- Pra falar a verdade, eu nunca vou me acostumar.

- Azar o seu. – Coloquei o sanduíche no prato. – Enfim, o que quer fazer?

- Não sei. Tem algum filme legal aí?

- Tenho. – Sorri. – Senta no sofá que eu vou pegar.

Subi as escadas e peguei todos meus filmes no meu quarto. A maioria era de terror.

- Escolhe aí. – Falei colocando a pilha de filmes em cima da mesa e me jogando no sofá.

- Mas... Você só tem filmes de terror?

- É, parece que sim. Por quê?

- Nada. – Ele falou meio desconcertado.

- Vai me dizer que você tem medo? – Falei rindo.

- Não é isso... É que minha mãe nunca deixou eu ver esses filmes, então...

- Não acredito! – Gargalhei mais uma vez. – Você nunca viu um filme de terror?

- Não.

- Sinto muito lhe informar, mas hoje será a primeira vez. – Falei enquanto colocava um DVD no aparelho.

- Sam... Tem certeza de que quer mesmo ver filmes? Não sei, podemos fazer outra coisa.

- Não, Freddie. Eu quero mesmo ver filme. – Falei, ainda rindo.

Freddie percebeu que não tinha escapatória e se sentou no sofá, comendo seu sanduíche. Ele estava tremendo de tão nervoso que estava, e aquilo só me fazia rir mais e mais.

Ponto de vista Carly


Quando cheguei na rua de Brad já conseguia ouvir a música alta. Spencer me deixou um pouco antes da porta da casa dele e me advertiu sobre umas coisas que eu fingi que prestei atenção.

Tinham inúmeras pessoas lá, bebendo, se beijando e dançando. Eu não conhecia quase ninguém. Comecei a andar pela casa procurando por Brad. Ele seria a única pessoa ali com quem eu poderia conversar. Mas eu não o achava. Eram muitas pessoas e eu mal conseguia andar.  Já estava pegando o celular para ligar para Spencer pedindo para ele ir me buscar, quando senti uma mão no meu ombro.

- Ei Carly! – Brad sorriu. – Pensei que não viesse.

- Claro que eu vim. Achou mesmo que eu iria perder essa festa?

- Que bom que você veio, quer beber alguma coisa?

- Não, eu to bem.

- Tem certeza? Nós temos todos os tipos de bebida aqui.

- Eu... – Pensei direito e suspirei. – Ok, pode me trazer alguma coisa.

- Mesmo? – Ele sorriu. – E o que a mocinha quer beber?

- Tanto faz. Você escolhe.

- Tudo bem então. Vou pegar uma das minhas melhores bebidas. Espere aqui enquanto isso.

- Não vou sair do lugar. – Sorri.

Brad foi pegar a bebida e enquanto isso eu me sentei em um sofá que tinha ali. Todos dançavam e se divertiam. E em pouco tempo, ele chegou com um copo e uma garrafa.

- O que é isso? – Perguntei.

- Absinto. Já ouviu falar?

- Acho que sim. E é bom?

- Maravilhoso. Mas você não pode tomar muito, senão fica bêbada. Ok?

- Ok. – Sorri enquanto ele colocava um pouco pra mim no copo.

- Toma. – Ele me entregou. – Experimenta.

Tomei um pouco da bebida. Era realmente muito boa.

- Nossa isso é maravilhoso!

- Gostou? – Ele riu. – Sabia que você ia gostar.

- Eu quero mais.

- Calma aí Carlynha, você vai acabar ficando bêbada.

- Eu não bebo faz muito, muito tempo. Quero aproveitar tudo nessa noite! – Falei pegando a garrafa e tomando um gole.

- Tudo bem, então. – Ele sorriu e pegou a garrafa da minha mão, tomando outro gole.

Ponto de vista Freddie

Segundo Sam, o filme durava 1h30min. Mas pareceram 10 horas. Eu não aguentava ver nenhuma cena daquele filme, mas mesmo que eu desse a desculpa de que estava com sono, Sam me obrigava a ficar de olhos abertos.

Claro que ela estava se divertindo demais com aquilo. Ela não parava de rir de mim. E algumas vezes ela puxava meu pé ou me dava um susto. Eu não aguentava mais ver aquilo, era torturante. E quando o filme finalmente acabou, ela teve a ideia de colocar outro filme.

- Não! – Eu gritei apavorado. – Eu não vou ver outro filme!

- Por quê? – Ela disse rindo.

- Você sabe muito bem o porquê.

- Tudo bem, tudo bem. Eu não coloco outro filme. Acho que já me diverti demais por essa noite. – Ela se sentou ao meu lado, ainda rindo.

- Pelo menos alguém se divertiu. Porque eu estou com trauma.

- Foi tão engraçado. Você ficou tremendo o filme todo.

- Claro. Nunca tinha visto nada assim.

Sam deu mais uma gargalhada.

- Você quer um copo de água pra se acalmar? – Ela ofereceu.

- É, eu aceito.

- Vou pegar. – Ela se levantou indo até a cozinha. – Sabe, devíamos fazer isso mais vezes.

- Claro. Mas da próxima vez, eu escolho o filme.

Ela riu.

- Tudo bem, da próxima vez você escolhe. – Me entregou o copo de água e se sentou novamente ao meu lado.

Olhei no relógio para ter uma noção das horas e me surpreendi.

- Já são 00:00!

- Pois é.

- Você disse que o filme só durava um hora e meia!

- Eu menti. – Ela riu e eu a encarei. – O que foi? Se eu dissesse que seriam 2 horas e meia você ia sair correndo daqui.

- Muito engraçado. – Ironizei. – Enfim, vamos mudar de assunto. Não quero mais falar desse filme horripilante.

- E do que você quer falar?

- Não sei. Qualquer coisa que me distraia.

- E que faça você parar de suar frio? – Ela zombou de mim novamente.

- Você poderia parar de me irritar por pelo menos meia hora. O que acha?

- Eu acho que não. – Ela sorriu. E de repente, um silêncio tomou conta do lugar. Não sabíamos o que falar. Eu tentava arranjar algum assunto, mas nada vinha na minha mente. Até que Sam quebrou o silêncio.

- Meu pai foi embora hoje cedo. Ele voltou pra Nova York. – Ela falou.

- E você vai passar as próximas férias lá?

- Eu não sei. Sabe, a minha irmã ainda não sabe que eu existo. Com certeza ela vai ficar muito surpresa. Quero saber como ela vai reagir a isso pra depois tomar a minha decisão.

- Ah. – Suspirei. – Eu vou embora daqui a duas semanas.

- Eu sei. – Ela olhou para baixo. – Espero que tenha gostado daqui.

- Eu gostei. Eu gostei muito. – Sorri.

- Tantas coisas aconteceram nessas férias. – Ela encarou o chão. – Tantas coisas que eu não esperava.

- Do que você está falando exatamente?

- Eu estou falando... – Ela suspirou. – De Tim. Ele era meu melhor amigo e agora é uma das pessoas que mais me machucaram. Eu gostava tanto da nossa amizade, e só de saber que não vai dar mais pra ter tudo aquilo de volta... – Ela deu uma pausa. Eu sabia que ela não gostava de falar sobre ele, até entendia. Eles cresceram juntos, e o que ele fez com ela a machucou muito. – E também sobre o meu pai. Sabe, eu nunca pude imaginar que tinha uma irmã. E principalmente que meu pai se importava comigo. Nunca. E até hoje eu não sei se isso foi bom ou ruim pra mim.

- Sam, não se lembre apenas das coisas que te fizeram chorar. Muitas coisas boas aconteceram nessas férias. Você ganhou o Show de Hipismo. E Agatha nunca mais vai te atormentar.

- É verdade. Muitas coisas boas aconteceram nessas férias também. E muitas surpresas.

- Quais surpresas?

- Bom, você foi uma delas. E a Carly ter desmascarado Agatha na frente de todo mundo, com certeza foi uma grande surpresa. – Ela riu.

- É verdade. – Sorri. – Me promete uma coisa?

- O que?

- Que você nunca vai me esquecer. Sabe, se você for pra Nova York nas férias, provavelmente nós vamos nos ver, mas isso só vai acontecer no ano que vem. Eu quero que você mantenha contato e me conte o que está acontecendo por aqui. – Segurei a sua mão.

- Pode deixar. – Ela sorriu sem jeito. – Eu prometo.

E novamente, formou-se um silêncio. Eu a olhava nos olhos, e ela retribuía o olhar. Não sabia o que estava acontecendo. E parece que nem ela sabia. Ficamos assim por mais alguns segundos, até que Pam chegou em casa.

- Sam? Não sabia que estava acordada. – Ela acendeu a luz da sala. – E... Ah. Também não sabia que trouxe o Freddie.

- Nós estávamos apenas vendo filme, mãe.

- Não se preocupe Sra. Puckett, eu já estou de saída. – Me levantei.

- Tudo bem. – Ela sorriu. – Fale pra sua mãe que eu mandei um abraço.

- Vou dizer. Bom... Tchau. – Falei e fui embora. Queria me despedir de Sam com um abraço ou qualquer outra coisa, mas não sabia se ela queria o mesmo. Fui pra casa do tio Karl, mesmo sabendo que não iria conseguir dormir naquela noite. Não depois do filme que eu tinha visto.

Ponto de vista Carly


Bastaram mais uns goles para eu ficar bêbada. Minha cabeça girava, meu coração batia mais forte. Eu não falava coisa com coisa. E Brad... Bem, ele parecia estar no mesmo estado.

- Vamos lá pra cima. – Ele sussurrou no meu ouvido.

- Me convence. – Falei rindo.

- Como? – Ele também riu.

- Me beija. – Falei sem pensar. E Brad puxou minha cintura, unindo nossas bocas. Foi um beijo feroz, nossas línguas faziam uma dança frenética, e aquele gosto de álcool na minha boca só me enlouquecia mais ainda.

- Vamos. – Falei quando nos separamos. Brad me puxou pela mão, me levando pro seu quarto. E quando finalmente chegamos, ele me jogou em cima da cama, fechando a porta.

- Essa noite, você vai ser minha. – Ele falou enquanto subia em cima de mim.

- Sua. – Falei rindo. – Apenas sua.

Vou confessar que eu não estava tão bêbada assim. Algumas vezes eu não sabia quem era, mas outras vezes eu sabia tudo o que estava acontecendo.

Brad não hesitou, e arrancou minha roupa em um piscar de olhos. Deixei ele fazer tudo o que quisesse comigo. Naquela noite, eu seria dele. E dessa vez, nada ia atrapalhar.

Ele distribuía chupões pelo meu pescoço, me levava a loucura.

- Você não está bêbada, está? – Ele me fitou.

- Não... Não sei. – Respondi, sabendo que estava completamente consciente naquele momento.

- Espera aí. – Ele se levantou e desceu as escadas. Eu apenas fiquei parada. Não sabia o que ele estava fazendo. Pensei em colocar minha roupa novamente e ir embora, mas ele já tinha voltado.

- Toma. – Ele me entregou uma cerveja. – Vamos beber.

- Brad, eu não quero beber mais...

- Porra! Vai dar uma de patricinha agora, Carly? – Ele me encarou. – Bebe isso!

Sem pensar duas vezes, eu o obedeci. Bebi a cerveja e assim que terminei, ele me entregou mais uma lata.

E eu não lembro de mais nada que aconteceu depois da terceira lata.


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Notas finais do capítulo

E então, alguém tem alguma ideia do que pode acontecer? hahaha, não esqueçam de deixar a review. Beijosss