Sam começou a prova, no início até estava indo bem, mas depois o cavalo passou a correr para outros lados, não a obedecia, ela já estava entrando em desespero. Até que o cavalo derrubou-a no chão.

- Oh meu Deus! Parece que Samantha caiu novamente! – Anunciou o apresentador com um pouco de sarcasmo. E então, pude reconhecê-lo. Ele era o pai de Agatha. Já tinha visto uma foto dele e da filha quando fui na casa dela e ela me embebedou. Tive vontade de dar um tiro na cara dele. Mas me contive. Tinha que ver se Sam estava bem primeiro.

- Meu Deus! Ela tá bem?! – Perguntei pro médico, mesmo sabendo que Sam estava acordada.

- Sim, acalme-se. Ela vai ficar bem. Não torceu e nem quebrou nada. Foi só uma queda. Como se sente, Samantha? – O médico perguntou.

- Me sinto... – Sam não conseguiu terminar sua frase e começou a chorar. Eu a abracei.

- Eu sinto muito Sam. Tim trocou os cavalos, ele ajudou Agatha.

- Tim nunca faria isso! – Ela se separou de mim. Era como se estivesse tentando convencer a si mesma.

- Acredite... Ele fez. – Olhei para baixo. Era difícil até pra mim acreditar naquilo.

- Não acredito! – Sam gritou.

- Acredite, Sam. É verdade. – Carly apareceu atrás de nós e pegou o microfone. – Você todos! Não saiam! Tem uma coisa que vocês não sabem. – Ela disse e todos pararam de fazer o que estavam fazendo e voltaram a se sentar na arquibancada. – Agatha Lovato e Tim Lerman sabotaram a prova de Samantha Puckett.

Assim que Carly disse isso, milhares de pessoas começaram a comentar.

- Sei que vocês não querem acreditar. – Disse Carly. – Mas eu tenho a prova aqui, em minhas mãos.

Ela tirou do bolso uma espécie de gravador.

- O que é isso Carly? – Perguntei.

- Bom, como vocês sabem, Sam demorou para vir fazer a prova. Claro que eu fiquei preocupada e fui atrás dela, mas Freddie tinha chegado primeiro e quando eu cheguei Sam já tinha vindo fazer a prova. Estava quase saindo quando pude ver Freddie conversando com Tim. E Tim confessou tudo para Freddie. Eu tenho a prova aqui. Tenho tudo gravado aqui. E queria que os juízes escutassem antes de chamar Sam de perdedora e Agatha de campeã. – Após dizer isso, Carly andou até os juízes e entregou-lhes o gravador.

Todos pareciam muito assustados. Inclusive eu estava.

- Ah, cala essa boca Freddie!

- Você trocou os cavalos não trocou?

- Não.

- Me diz se trocou!

- Quer saber? É, eu troquei sim. Sam não vai ganhar essa prova. Não vai conseguir coordenar o outro cavalo. Vou fazer a mesma coisa que Agatha fez com ela a sete anos atrás. Sam vai perder e Agatha que vai ser a vencedora!

- Meu Deus! E porque isso?!  Pensei que você gostasse da Sam!

- Eu a amo! Mas esse foi o plano de Agatha. Assim que Sam perder a prova, eu vou consolá-la.

- Acha que é assim que você vai conseguir a Sam? Acha mesmo?! Espere só até ela saber que você...

- Saber? Você pode até contar pra ela, mas ela nunca iria acreditar que eu fiz isso. Ouviu bem? Nunca.

- Vai se arrepender disso!

- A prova da Sam vai começar. É melhor eu ir ver. Acho que você devia fazer o mesmo!

Essa foi a parte que Carly conseguiu gravar. Após ouvir, todos ficaram de boca aberta, pois Carly tinha colocado o microfone perto do gravador para que todos pudessem escutar.

- E como vocês podem ver – Disse Carly – não foi só dessa vez que Agatha sabotou uma prova de Sam. Ela fez isso duas vezes. Mas acho que essa foi a última.

Agatha estava perplexa. Tentou fugir, mas os seguranças impediram. Tim se encontrava no mesmo estado.

- Agatha... Você fez mesmo isso? – Perguntou o apresentador com lágrimas nos olhos.

- Papai... Eu só queria que o senhor não de decepcionasse comigo. Queria ser sempre o orgulho da família. Sempre ganhando.

- Mas a vida não é sempre ganhar! – Ele gritou. – Muito menos quando você faz essas coisas horríveis que você vez!

- Mas pai, eu...

- Já chega, Agatha! É a última vez que eu vou tolerar isso! Você vai pra um colégio interno na Inglaterra!

- O que?! – Ela arregalou os olhos.

- Você me ouviu bem! E não adianta comentar sobre isso com sua mãe. Ela está vendo isso pela TV agora mesmo e com certeza vai concordar comigo!

Nesse momento eu me lembrei que estavam gravando tudo para uma TV nacional. E pelo visto Agatha também tinha se esquecido.

- Não acredito que fez isso comigo. – Sam disse para Tim.

- Sam, eu...

- Sabe o quanto eu confiei em você?! – Ela gritou. – Você era meu amigo, Tim! Nunca pensei que fosse fazer isso!

- Fiz isso porque eu te amo!

- Você não me ama! Quem ama não faz esse tipo de coisa. – Sam deu as costas. Já estava se retirando quando o juiz a chamou.

- Samantha Puckett. Já que sua prova foi sabotada... O que acha de uma segunda chance?

- Sério?! – Sam sorriu. – Posso refazer a prova com o Hensey?

- Sim. Pode refazer a prova com o seu cavalo. Espero que se saia bem.

Então, o juiz anunciou a todos que Sam teria uma segunda chance e ela foi buscar seu cavalo para fazer a prova.

- Boa sorte. – Sussurrei. E ela apenas agradeceu com o olhar e um sorriso.

O juiz apitou e ela começou a correr com Hensey, saltando os obstáculos com experiência. Sam estava se saindo muito bem. Parecia outra pessoa. E em pouco tempo, ela terminou sua prova.

- E... 23s! Meu Deus! Isso é impossível! Ninguém nunca chegou a 23s! Parabéns! Samantha Puckett é a nossa nova campeã do Show de Hipismo desse ano! – O juiz anunciou, já que o apresentador não se encontrava em condições para continuar anunciando.

Assim que Sam saiu, todos foram correndo cumprimentá-la. Parecia que era uma atriz famosa. Eu acabei ficando lá atrás por culpa da quantidade de pessoas que tinha, mas pude ver Sam falando com seu pai. Eles se abraçaram e Sam sorriu. E eu automaticamente sorri também.

Depois que todos tinham falado com Sam, eu finalmente fui falar com ela.

- Uau! Finalmente essas pessoas resolveram sair! – Falei e ela riu. – Parabéns. Eu disse que você era capaz.

- Eu sei que você disse! – Depois de dizer isso, Sam praticamente pulou em cima de mim me dando um abraço apertado. E depois fez uma coisa que me surpreendeu mais ainda: Ela me beijou. Claro que não foi um beijo como aquele que demos antes, afinal, aquele lugar estava cheio de gente. Durou uns quatro segundos e foi o bastante pra fazer uma felicidade imensa tomar conta de mim. – Obrigada. Por tudo. Nada teria dado certo sem você. – Ela sussurrou e eu sorri, abraçando-a novamente.

- Ahn... Sam? – Carly apareceu. – Me desculpe. Por sempre defender Agatha quando ela estava errada. Eu juro que se soubesse dessa história, eu... – Carly suspirou. – Me desculpe.

- Carly, você é minha melhor amiga. O que você fez agora foi simplesmente... fantástico! Eu não tenho como te agradecer. Juro. Eu te amo! – Após dizer isso, as duas se abraçaram e eu vi minha mãe conversando com Pam. Pra falar a verdade, eu queria falar com ela. Queria saber o que ela achava de Sam agora que sabia de toda a história. Saí de perto e deixei Carly e Sam conversando.

- Ahn... Desculpe interromper. – Falei quando cheguei perto de minha mãe e Pam. – Mas, mãe, posso conversar com você?

- Claro meu filho. – Ela sorriu.

- Bem, eu vou indo então. – Pam sorriu pra mim e saiu.

- E então... Acredita na Sam agora? – Perguntei.

- Bom... O que aconteceu ali não prova que não foi a Sam que te embebedou.

- Mãe!

Ela revirou os olhos.

- Mas... Tudo bem. Eu meio que acredito nela.

- Meio que acredita? E o que isso significa?

- Isso significa que se você quiser, você sabe... ficar com ela, você pode. E eu não vou proibir vocês dois de se verem  novamente.

- Como... Assim ficar com ela? – Senti minhas bochechas corarem.

- Eu sei que gosta dela. Sua tia Carmen comentou comigo no dia em que ela foi lá na casa do Karl.

- Então... Peraí. Quando a tia Carmen me mandou escovar os cavalos com a Sam, ela só estava...

- Tentando ajudar vocês dois. – Minha mãe completou. – Ela sempre teve esse espírito de cupido.

- Bem... Ahn. Obrigado, eu acho.

- Enfim, eu vou comer alguma coisa com o Petter e...

- Peraí! O que você disse?! Petter? Ele está em Nova York!

Minha mãe suspirou.

- Freddie... Ele veio pro Show de Hipismo. Por favor, me prometa que vai tentar ter uma boa relação com ele. Por mim. Por nós todos.

- Bem eu... Vou fazer o máximo. Mas não garanto nada.

Minha mãe sorriu.

- Isso já é um grande avanço. Bom, como eu disse, vou comer alguma coisa com Petter que está conversando com seu tio Karl agora e depois nós dois vamos no show.

- Que show?

- Não soube? O show que vai ter aqui. A banda que vai tocar é Nickelback. Vai começar em 30 minutos. E é de graça, eles estão fazendo isso pra um negócio beneficente que tem aqui na cidade.

- Ah, eu... Adoro essa banda. Acho que vou sim.

- Tudo bem, querido. Divirta-se.

- Obrigado. Divirta-se também com aquele... – Engoli minhas palavras. – Com o Petter.

- Obrigada. – Ela me abraçou e depois saiu.

Ponto de vista Sam

Era muita emoção para uma pessoa só. Eu tinha simplesmente ganhado a competição. Não conseguia acreditar. E o melhor de tudo foi que Carly desmascarou Agatha e Tim na frente de todos.

Eu queria conversar com Tim. Claro que estava muito decepcionada com ele. O que ele fez não tinha perdão. Mas precisava saber de algumas coisas. Comentei isso com Carly e ela disse que eu tinha que curtir aquela noite e deixar a conversa com Tim para depois. Concordei com ela, afinal, muitas coisas tinham acontecido em apenas uma noite e eu não queria que nada atrapalhasse a minha felicidade.

Faltavam apenas alguns minutos para o show e eu e Carly fomos para perto do palco. Nós amávamos aquela banda.

- Sam, preciso te contar uma coisa. – Carly disse.

- O que foi?

- O Brad... Ele me convidou pra ir numa festa na casa dele no próximo sábado. E eu... Aceitei.

- Aceitou? Carls você sabe que ele não te faz bem. Você sabe de tudo o que você já sofreu por causa dele.

- Eu sei, mas... Quem sabe dessa vez dá certo? – Ela me olhou cheia de esperanças. Suspirei.

- Bem... Pode ser que dê certo. Mas saiba que se esse canalha te fizer sofrer de novo, a coisa vai ficar feia pro lado dele.

- Certo. – Carly sorriu. – Onde está o Freddie?

- Não sei, na última vez que o vi nós estávamos conversando lá fora.

- Conversando? – Carly ergueu uma sobrancelha. – Acha mesmo que eu não vi?

- Do que você está falando?

- Do beijo! – Ela me deu um tapa de leve no braço. – Você sabe muito bem do que eu estou falando.

- Ah. – Suspirei. – Não era pra ninguém ter visto aquilo.

- Sam, o lugar estava lotado! Claro que alguém ia ver.

- Você... Está brava comigo?

- Não. Porque estaria?

- É que no inicio você meio que... gostava do Freddie.

- Eu achava que gostava dele. Mas você sabe que o amor da minha vida sempre foi e sempre será o Brad. – Ela suspirou.

Eu ia falar alguma coisa quando a banda entrou no palco.

- Boa noite! Espero que vocês tenham seus pares e se não tiverem, arrumem, pois a próxima música que vamos tocar é Never Gonna Be Alone e queremos ver todos dançando juntos! Vamos deixar essa noite um pouco mais romântica!

Todos assoviaram, aplaudiram e começaram a se movimentar procurando por seus pares. Eu e Carly nos entreolhamos.

- Droga. – Ela murmurou. – Eu não tenho um par.

- Eu também não tenho. – Sorri tentando fazê-la se sentir melhor.

- Ah, não é? E então porque será que o Freddie está ali olhando para os lados? – Ela apontou para a direção de Freddie. Ele estava um pouco longe.

- Ele parece estar perdido. – Comentei.

- Na verdade, parece que ele está procurando por você. – Carly sorriu e acenou para Freddie para que ele pudesse nos ver. E deu certo. Freddie veio na nossa direção.

- Carly, não vou te deixar sozinha. – Falei enquanto ele ainda não tinha chegado.

- Sam, não se preocupe comigo. Essa é a sua noite. – Ela sorriu. – E eu também não gosto muito dessa música.

- Tem certeza?

Carly assentiu com a cabeça.

- Oi meninas. Estava procurando por vocês. – Freddie se aproximou.

- Pois é. Parece que encontrou. – Comentei.

Um silêncio se formou entre nós três.

- Espero que todos já tenham seus pares! – Anunciou Chad Kroeger, integrante da banda. – Vamos começar com o show!

Sendo assim, eles começaram a tocar a música.

- Então, eu... Vou sair um pouco. Vocês sabem como é, eu não gosto de ficar em um lugar onde tem muita gente, tipo shows. – Carly sorriu forçado.

- Que história é essa Carly? – Estranhei. – Você sempre gostou de shows.

- Pois é, eu vou comer um cachorro quente. – Após dizer isso ela saiu correndo.

- Eu não entendi nada. – Disse Freddie.

- Não precisa entender. – Sorri. – Gosta dessa música?

- Ahn, sim.

- E qual garota você vai tirar pra dançar? – Perguntei e Freddie me encarou. – Quer dizer... Tem várias, se você quiser eu te ajudo.

- Eu quero dançar com você.

- Ah. – Olhei pra baixo meio sem graça. – Então vamos dançar.

Freddie se aproximou e colocou as mãos na minha cintura enquanto eu coloquei minhas mãos em volta do seu pescoço.

- Pra falar a verdade – Freddie disse. – Eu amo essa música.

Continuamos dançando até o show acabar. Soube que Carly estava ajudando a Sra. Carmen a cuidar das barracas de comida. Eu e Freddie conversávamos enquanto dançávamos. Ele me contou que o namorado de sua mãe estava no show e eu lhe contei que estava pensando em ir para Nova York nas próximas férias. Não sei se foi impressão minha, mas percebi um brilho em seus olhos.

Depois que o show acabou eu fui para o condomínio com Carly, Freddie e Spencer, que se ofereceu para nos levar de carro. Minha mãe já estava dormindo. Me despedi de Freddie e Carly com um abraço e fui em direção à minha casa. Aquela noite tinha sido perfeita. Pelo menos foi isso o que eu pensei até encontrar com Tim no meio do caminho.

- Sam... – Ele segurou meu braço com força impedindo-me de sair.

- Me solta! – Gritei.

- Não! Você tem que me ouvir!

 - Eu tenho que te ouvir? Tim você foi falso comigo. Acha mesmo que eu tenho que ouvir alguma coisa que você for falar?

- Por favor.

- Solta meu braço primeiro.

Sendo assim, Tim soltou meu braço e ficou me encarando. Eu não sabia como estava conseguindo olhar para ele.

- Sam... Tenta me entender. Por favor. Eu te amo. Eu te amo mais do que você pode imaginar. E quando você perdesse a prova, eu ia consolar você e quem sabe assim você ia perceber o quanto você me ama.

- Você me ama?! Tim, não sei se você entendeu ainda, mas você me decepcionou muito. Eu confiava em você. Você era meu melhor amigo. E aí você simplesmente... Tenta acabar com o meu sonho? Tenta me fazer sofrer? Você só pensa em você!

- Isso é mentira!

- Claro que é verdade! – Falei já com lágrimas nos olhos. – Se você pensasse em mim, não teria feito isso. Você só pensou em como você se sairia quando fosse me consolar. Não pensou em como eu me sentiria mal. Não pensou em como aquilo iria acabar com a minha vida pra sempre! E você não tem noção do quanto isso... – Estava falando quando Tim me agarrou e me beijou. Tentava me soltar, mas não conseguia. E mesmo se eu gritasse, já era tarde, todos provavelmente deviam estar dormindo.

- Me solta! Me solta Tim! – Gritei.

- Hoje você vai ser minha! – Ele me puxou pelo braço com força.

- Sua?! Eu nunca vou ser sua! Você não me merece! Me solta, tá machucando! SOCORRO!

- Cala essa boca! – Ele gritou. Dessa vez eu não o reconheci. Não era aquele Tim que cresceu comigo jogando vídeo-game. Ele era uma pessoa completamente diferente. Uma pessoa que me dava nojo.

- Você não pode me forçar a nada! – Eu gritei.

- Eu mandei você calar essa boca!

- O que está acontecendo aqui?! – Minha mãe gritou. Nunca fiquei tão feliz em ouvir a voz dela.

No mesmo momento, Tim me soltou.

- O que você estava fazendo seu garoto idiota?! – Ela gritou com Tim. – Quem você pensa que é pra agarrar a minha filha desse jeito?! Delinquente!

Minha mãe começou a gritar pelo condomínio acordando a toda vizinhança. E em um piscar de olhos, todos saíram de suas respectivas casas e foram em nossa direção pra saber o que estava acontecendo.

- Pam... Pra que tanta gritaria a essa hora? – Perguntou o Sr. Karl.

- Eu estava em casa esperando a Sam chegar – Contou minha mãe – quando eu ouvi uns gritos que pude reconhecer. No mesmo momento, vim correndo e vi Tim gritando com Sam e machucando-a. Tentando agarrá-la a força!

No mesmo momento, todos começaram a comentar. Freddie parecia não acreditar no que estava ouvindo e Carly apenas me encarava com os olhos arregalados. E eu me sentia péssima. Estava apavorada, com raiva e triste ao mesmo tempo. Tudo o que eu queria era sair correndo dali. Ficar sozinha por um tempo seria bom.

Criei coragem para olhar na cara de Tim. Ele me encarava com lágrimas nos olhos.

- Nunca... Nunca mais ouse olhar na minha cara. – Falei entre os dentes e depois saí correndo pra minha casa, sem ligar para o que os outros iriam pensar.