Conectados escrita por Nathalia S


Capítulo 14
XIII- Pedidos


Notas iniciais do capítulo

Só porque eu sou muito boazinha...mais um para vocês kkk.

Boa leitura.



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Quando o despertador de Agatha tocou naquela segunda-feira ela levantou-se de pressa e feliz por motivos que nem ela conseguia explicar.

Correu até seu banheiro, tomou um rápido banho e vestiu-se, tudo isso em menos de trinta minutos. No instante em que pegou seu celular para ligar para um taxista, o mesmo tocou, sinalizando uma nova mensagem. Ela surpreendeu-se ao ver o número de Rafael na tela. Abriu a sms, sorrindo.

''Vou lhe dar uma carona hoje, não aceito não como resposta. Em quinze minutos passo ai, então não morra de saudades.''

Agatha tinha de admitir que não estava esperando uma atitude daquelas vinda de Rafael. Tentou não ''derreter'' muito por causa da atitude do rapaz, mas foi inevitável. Parecia que Rafael tinha o manual de como conquistá-la.

Exatamente como o prometido, em quinze minutos Rafael estacionou o carro na esquina do apartamento dela e Agatha desceu para encontrá-lo.

-Bom dia! - Saudou ele, assim que Agatha entrou no carro. Rafael não pretendia dar uma carona a ela quando acordou, mas lembrou-se do dia anterior, do sorriso dela e procurou encontrar, inconscientemente, uma forma de ficar uns minutos a mais perto de sua antiga amiga. Uma carona lhe pareceu o mais adequado.

-Bom dia! - Respondeu ela, sorrindo, embora estivesse um pouco desconfiada intimamente.

-Passou bem essas horas longe de mim?

-Você não consegue ter uma conversa normal não é? Sem nenhum gracinha? -Perguntou Agatha, irritando-se um pouco. Rafael percebeu o quão desgostosa ela ficara com aquilo, mas decidiu provocar um pouco mais.

-E você nunca consegue responder as minhas perguntas, não é mesmo? - Agatha suspirou e Rafael jurou que ela iria xingá-lo, ao invés disso, a jovem Jeicks disse:

-Muito bem, 1 à 0 para você.

-Isso quer dizer que você irá responder as minhas perguntas agora? - Perguntou o rapaz, esperançoso.

-Não sonhe tão alto sr. Suvens. -Respondeu ela, e o jovem fez uma careta.

-Sr. Suvens é meu pai, não eu! Não me chame assim.

-Como queira, senhor Suvens. -Falou ela, rindo.

-Você é muito irritante.

-Como se você fosse a simpatia em pessoa. -Rebateu ela, revirando os olhos.

-Acho que teremos um empate se seguirmos esse caminho. - Disse Rafael, rindo. Agatha não aguentou, riu também.

---xx---

O andar inteiro do prédio virou-se para ver o homem e a mulher que entravam. Ninguém jamais vira Rafael sorrindo tanto no ambiente de trabalho, muito menos imaginaram que a novata Agatha tivesse o dom de sorrir tanto.

Algumas pessoas, ou a maioria delas, já deduziram que ambos tinham algum envolvimento amoroso ou apenas físico. Não era normal Rafael ter apenas uma amizade com alguma mulher, sempre havia algo a mais.

Mas o jovem casal de ''ex-amigos'' não percebeu os olhares sobre si, apenas seguiram em frente, até entrarem na sala destinada a eles. Os olhares curiosos os acompanharam até Agatha fechar a porta de sua sala, privando o resto das pessoas do que acontecia ali dentro.

Rafael entrou na sala de Agatha, que servia de ligação à sua sala, sentindo-se leve. Conversar e rir com sua antiga amiga era tão...reconfortante. Agatha sentia o mesmo.

-Vai almoçar com alguém hoje? - Perguntou Rafael, pensando se, por acaso, ela teria marcado algo com Joshua.

-Não. -respondeu Agatha, que nem lembrava-se mais de seu par de dança do sábado a noite.

-Quer almoçar comigo? - Perguntou ele e a jovem ergueu uma sobrancelha.

-Rafael Suvens convidando alguém para almoçar e não obrigando a pessoa a almoçar com ele? O que houve com você? - Ele riu do tom sarcástico que ela usou e disse:

-As pessoas mudam. - Ela concordou com a cabeça.

-Aceito almoçar com você hoje. Mas não se atrase muito, costumo sentir...

-Muita fome no horário do meio dia. - Completou ele, deixando-a espantada. - É, eu ainda lembro um pouco dos seus costumes. - E com uma piscadinha jogada em direção dela, ele entrou em sua sala, mantendo a porta de ligação aberta. Algo raríssimo.

A manhã foi passando de forma tranquila tanto para Agatha como para Rafael. Ele interrompia as vezes seu serviço para conversar com a jovem. E quando ela perguntou o porque de ele estar fazendo aquilo ele respondeu que ''queria compensar o tempo em que ficaram afastados''.

Quando faltavam quinze minutos para o meio dia, o telefone da mesa de Agatha tocou. Quando ela atendeu, ficou surpresa por ser o sr. Ricardo Suvens. Ele pediu apenas que ela fosse imediatamente à sala dele e desligou. Agatha ficou alguns segundos paralisada, mas levantou-se, avisou Rafael que iria falar com o pai dele e saiu da sala.

A jovem mulher não conseguia encontrar um motivo para Ricardo querer falar com ela. Até onde sabia estava tendo um bom desempenho em seu trabalho. Mas, assim que entrou na sala dele e Ricardo sorriu para ela sentiu-se aliviada.

-Bom dia senhor Suvens. -Saudou a jovem, educadamente.

-Vamos lá Agatha, já disse-lhe para chamar-me de Ricardo.

-Tudo bem. - Concordou ela, sorrindo.

-Sente-se. - Pediu ele, e ela sentou-se em uma das cadeiras que ficavam na frente da mesa dele. -Pedi para que você viesse aqui por dois motivos. O primeiro é algo que quero que você esclareça para mim, o segundo é um aviso, misturado com um pedido.

Sem saber o que dizer, Agatha apenas assentiu com a cabeça.

-Muito bem. Quero que você me esclareça o seguinte: Você está tendo um caso com Rafael?

Agatha corou imediatamente. Esperava qualquer coisa vinda de seu chefe, menos aquela pergunta.

-Não, é claro que não. -Afirmou ela. No entanto ele não se deixou convencer.

-Agatha, eu não sou mais uma criança. E eu lhe conheço bem o suficiente para saber quando estás mentindo.

-Não estou mentindo. -Afirmou ela e ele ergueu uma sobrancelha, fazendo ela suspirar e dizer: -Tudo bem, admito que nos envolvemos alguns dias atrás, mas não temos nada concreto. Na realidade está bem longe disso.

Agatha surpreendeu-se ao ver o sorriso de extrema felicidade de Ricardo.

-Nunca mudei de ideia. Para mim você foi, é e sempre será a mulher certa para meu filho.

Agatha corou um pouco, afinal não era todo dia que alguém lhe dizia aquilo. Ricardo Suvens percebeu o desconforto da jovem e decidiu abordar o outro assunto.

-Vamos ao segundo ponto agora. É um assunto um tanto mais delicado, pois envolve...bem...seu padrasto.

A reação de Agatha perante essas palavras foi automática. Seu corpo retraiu-se e ela tentou bloquear os péssimos pensamentos que tinha quando lembrava-se do homem que fora casado com sua mãe, até que ela morrera.

-Não quero falar sobre ele. - Disse ela.

-Não precisa falar então. - Confortou Ricardo. - Mas ele está com câncer, em estado terminal na verdade. Fui visitá-lo há algumas semanas e ele perguntou por você...talvez seja bom ir vê-lo antes que ele se vá.

-Não sei se quero vê-lo. - Disse a jovem, tentando controlar suas lágrimas.

-Nunca é tarde para perdoá-lo. Pense nisso. - Finalizou Ricardo e ela assentiu.

Ouviram duas batidas na porta e a mesma foi aberta por Rafael.

-Posso interromper? - Perguntou ele, sorrindo. Esperara alguns minutos por Agatha, mas como ela não voltara ainda, fora procurá-la. Estranhou ao ver os olhos dela cheio de lágrimas, mas decidiu não perguntar naquele momento.

-Pode sim filho. - Disse Ricardo. - Agatha já estava de saída.

-Ótimo. Estou realmente faminto. - Afirmou Rafael.

-Vão almoçar juntos?

-Vamos sim. - Afirmou o jovem, estranhando o sorriso de contentamento que seu pai deu.

-Bom almoço então.

Os dois jovens agradeceram e saíram da sala do chefe.

-Já podemos ir, ou você tem que pegar algo?

-Podemos ir. - Respondeu Agatha e ambos saíram da empresa.


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Notas finais do capítulo

Capitulo maiorzinho ein. kkk. O que vocês acham que aconteceu entre a Agatha e o padrasto ein?? ein?? kkkk

Comentem e me façam feliz. kk.
Beijooos. *-*



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