Im Into You escrita por L Chandler


Capítulo 13
12. That's Not My Name


Notas iniciais do capítulo

Bom, aqui está mais um capítulo hoje, como prometido! Então, eu disse que vocês iam ficar confusos, hahaha'
Nesse capítulo vocês terão mais detalhes do que aconteceu, na verdade, as explicaçoes vão vir no decorrer da Fic, ok?
Boa leitura!



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P.O.V Freddie

Sam foi embora e eu entrei no prédio, meio... Em choque com o que eu tinha feito. Bem, eu não, nós. Botei meu pijama e, ao invés de dormir, tive que ficar ouvindo sermão da minha mãe, dizendo que era muito tarde para eu sair e ela ficou perguntando onde eu tinha ido, mas minha cabeça estava longe. Ao perceber que essa conversa não ia a lugar algum, me liberou para dormir.


Estou deitado há quase duas horas e não consegui pregar os olhos; o beijo ficou repetindo em minha cabeça, várias e várias vezes. Será que eu fiz certo? Será que eu apressei as coisas? Eu tive atitude demais? Fui oferecido? No meio de tantas indagações, depois de convencer a mim mesmo de que eu só iria obter respostas se eu dormisse, acabei pegando no sono.


No dia seguinte...

Pulei da cama, suando frio. Mas que tipo de pesadelo foi esse? Um presunto gigante corria atrás de mim, porém, eu não era eu... Eu era uma manteiga... Foi bem confuso. Só me lembrava de ficar repetindo: Eu te odeio, nunca irei gostar de você! Apesar de você não saber o quão difícil é ser eu... E o presunto respondia: Não se precipite querido, você nunca sabe o que pode acontecer. Para destrocar, o espírito do outro você deve captar. Eu continuei fugindo do presunto, então, eu acordei.


Que porcaria de lugar é esse? – me perguntei, olhando para todos os lados, sem entender onde estava e muito menos como havia ido parar ali.


– Levanta, sua molenga, a polícia vai achar você, desse jeito! – disse alguém, cuja voz eu não consegui reconhecer.


– Eu... – tentei responder, mas me espantei com a minha voz. – Hm... Eu sou do Nevelocidade... Um, dois, três... Teste... MAS O QUE...?


– Sam, tá ficando maluca, minha filha? – a voz se aproximou, mexendo na maçaneta, ameaçando entrar.


– FICA AI! – gritei, sem entender nada do que estava acontecendo. Sam...? Eu... Eu estou com a voz da Sam! Ai caramba! O que aconteceu? De repente, uma ideia me ocorreu: Procurei a calça que Sam tinha usado (estava em cima da mesa do computador), e dentro do bolso havia o celular dela. Ótimo. Era o que eu lembrava. Ela usou para checar a hora, no dia da entrevista. Era só questão de lógica. Liguei para o meu celular, mesmo sem saber se ela o tinha ou não. Uma voz tremula atendeu do outro lado da linha. Era eu.

– A-Alô? Quem é?


– Sam? É você? – eu perguntei nervoso.


– Oh meu Deus! Freddie, você tá com a minha voz? – Sam disse, com um grito.

– Eu sei, e você está com a minha! – eu falei espantado.


– Escuta, não é só a sua voz... Eu estou no seu corpo... Eu estou DENTRO de você! – ela berrou quase me deixando surdo.


– Como...? Onde tem espelho no seu quarto? – deduzi logo que era o quarto dela, porque, se a minha voz era a dela e a voz dela era a minha, o mesmo deveria se seguir com os quartos.


– Perto da cômoda... Mas não grit...


Corri até a cômoda e...


– COMO EU POSSO NÃO GRITAR? EU NÃO SOU EU, SERÁ QUE NÃO ENTENDE? MAS... O QUE É ISSO, MEU DEUS DO CÉU?! O QUE...? COMO FOI QUE...? EU...? MAS...? – eu questionava ofegante, hiperventilando. Não, aquilo não podia estar acontecendo... Eu não podia estar no corpo da Sam! Eu tinha que me reunir no Clube de RPG, tinha de fazer mais criticas sobre outros Sites e ainda tinha a noite de videogame com o Nevel...


– Freddie, calma, nós vamos dar um jeito... – ela disse, tentando me tranquilizar. Parece que não estava dando certo: Quando mais eu ouvia a voz dela, digo, a minha voz, mais doido eu ficava.


– Como isso pôde acontecer? – finalmente formulei uma pergunta inteira.


– Não sei... Será que foi por causa de ontem? Do... Beijo? – ela falou, timidamente.


– Sam, quando duas pessoas se beijam, não é normal trocarem de vida uma com a outra no dia seguinte! – eu disse alterado. Apesar de nunca ter beijado ninguém, presumi que não era.


– Eu sei, mas, e agora? O que faremos?


– Até arrumarmos uma solução, você vai ter de tentar agir como eu, e eu vou tentar agir como... Você. – eu falei.


– Tudo bem... Conversamos na escola, tá bem? – Sam disse.


– Certo. – eu confirmei.


Agora, só uma pergunta rondava minha mente: Como eu iria agir como a Sam?



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sei que ainda está confuso *o*
As coisas vão se esclarecer em breve, mas agora acho que vocês já entenderam o que aconteceu, certo? O próximo capítulo será: My Same (da Adele). Eu simplesmente AMO essa música! Beijos, e vejo vocês na página de Reviews!



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