O Começo do Fim escrita por Bia_C_H_, Eternal Dreamer


Capítulo 24
Em busca de respostas


Notas iniciais do capítulo

Meu leitores liiiiiindos! Me desculpem pela demora, sei que exagerei dessa vez mais nao deu para postar antes pq estava viajando ( Disneey *---*) !! Nao fiquem bravos comigo ok?
Beeeeeeijos e aproveitem o capitulo



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POV Natalie
Caminhava lentamente nos corredores obscuros do grande castelo dos Volturi, meu manto escuro rosando o chão silenciosamente. Poucos minutos antes Felix entrara em meus aposentos dizendo que Aro gostaria de me ver e havia certa urgência em sua voz sempre dura e controlada, num pude deixar de reparar que havia negridão em seus olhos vermelhos o que significava que ele estava com muita sede. Nossa conversa fui curta como sempre, Felix era fechado por demais e nunca falava mais do que o necessário comigo como se houvesse medo ou ódio em seu olhar.
- Bom dia Natalie. – Caius passou apressado ao meu lado, parando apenas para beijar minha testa.
- Bom dia Caius. – disse sorrindo de leve e vendo-o partir. Continuei a andar despreocupadamente, como se desprezasse a pressa de meu pai, sabia que Aro não me castigaria depois, o medo de magoar sua mais nova jóia era demais para que levantasse se quer a voz para mim. Assim que cheguei na recepção falsa que servia de cenário para turistas – futuros cadáveres com o sangue totalmente drenado por nos – Annabelle a recepcionista humana levantou-se de sua cadeira e sorriu para mim.
- Bom dia senhorita Natalie, como estas? – perguntou ela em sua voz irritantemente gentil, seus olhos azuis e seus cachos longos e loiros faziam dela um anjo, o que era irônico, um anjo no covil do demônio. Sorri com aquele pensamento e continuei andando ignorando Annabelle por completo, sempre fazia a mesma coisa, mas ela parecia não se importar, pois todos os dias eram assim e ela nunca se cansava de tentar. Tinha que lembrar-me de pedir a Aro que deixasse ela para mim, num me importaria de ouvi-la gritando com sua voz gentil enquanto sentia seu sangue fluir por meu corpo, meus lábios tocando aquele pescoço branco, sentindo-o ficar frio e cada vez mais pálido. Senti minha garganta queimar de sede com aquele pensamento, depois que minha conversa com Aro acabasse iria convidar os gêmeos para uma caçada, ou talvez um deles já fosse o suficiente pra torná-la mais interessante. Entrei na sala de Aro, o rangido das enormes portas de madeira anunciando a minha chegada. A sala estava vazia, composta apenas por Aro, o que estranhei afinal papai nunca estava sozinho andava sempre acompanhado de sua esposa ou então de Renata, seu escudo particular e insuportável. Hoje porem nem um destes estavam ali, e ele me olhou intensamente de seu trono antes de se levantar e andar em minha direção parando a um metro de mim.
- Bom dia, pai. – um meio sorriso estampado em minha cara.
- Alguma coisa a perturba Natalie? – ele perguntou, ignorando minha saudação.
- Por que pergunta, vieram lhe importunar com fofocas sobre minha pessoa? – respondi controlando a voz para que não saísse nem alta e nem fria demais. Odiava quando Aro me tratava dessa maneira fria como se eu tivesse transgredido regras, como revelar nosso segredo ao mundo.
- Na verdade me disseram que alguém anda muito curiosa ultimamente, querendo desenterrar coisas do passado distante. – ele ergueu uma sobrancelha sugestivamente para mim enquanto falava. Senti o ódio correr pelo meu corpo e minhas mãos começarem a tremer, se Alec não estivesse num raio seguro de meu faro com certeza já teria pulado em seu pescoço, fazendo picadinhos dele.
- Alec. – soltei entre dentes, a voz pouco menos que um rosnado.
- Não o culpe, ele não falou diretamente para mim. – pisquei tentando entender o que ele falava e quando abri meus olhos Aro estava sentado em seu trono, me olhando da mesma maneira de quando eu entrei, como se não tivesse se mexido desde aquele momento. Foram mais alguns segundos antes que eu finalmente me controlasse obrigando a raiva a sumir e entender o que ele estava me falando. Não tinha por que eu estar brava com Alec, não totalmente, afinal nada passava despercebido dele, ao tocar na mão de nosso mestre no nascer do sol como era de costume Aro viu na mente de Alec tudo o que se passou entre ele e ela na noite anterior.
- Fazem apenas cinco anos, não é um passado distante. – sua voz saiu um pouco mais suave quando finalmente falou novamente.
- Para alguém que nunca se interessou por ele talvez devesse ser quase inexistente. – ele rebateu.
Ai, essa foi forte. Sempre tentei expulsar toda a minha curiosidade sobre meu passado da minha mente, gostava da minha vida como era e não achava que seria bom mexer em antigas feridas; contentava-me com a lembrança que tinha de minha mãe e quando a saudade do desconhecido era demais eu simplesmente olhava para os brilhantes que formavam a letra N posicionada milimetricamente nos dois arcos de prata que formavam a tiara que um dia fora dela. Chorei no colo de Jane repetidas vezes sem nunca lhe dizer o porquê, tinha medo de que Aro descobrisse e pensasse que não queria mais ser uma deles e estava certa de ter medo.
- Não diga o que não sabe Aro, sempre pensei em minha família verdadeira. – dei ênfase na ultima palavra. – Mas nunca quis perturbá-los com isso, pois vocês são frios o bastante para ignorar tal coisa. – cuspi as palavras para ele.
- Não ouse dizer isso, Natalie. Sempre me preocupei com você e a trato como minha filha, se um dia quisesse saber seu passado bastava vir me perguntar diretamente e não ficar chorando pelo canto feito uma menina estúpida e fraca. – Aro estava exausto, mas havia fúria em seus olhos.
- Pois então estou lhe perguntando agora papai. O que realmente aconteceu comigo, quem são meus pais e por que sou metade vampira, metade loba? Como eu fui parar em seus braços quando ainda era um bebe e por que Renesmee se assustou comigo? Qual a origem da forte ligação que senti pela família Cullen na festa? – as perguntas escaparam por minha boca rapidamente no inicio, mas ao chegar no fim as palavras eram fracas e meus olhos estavam úmidos. Cai de joelhos no chão frio, odiava demonstrar fraqueza, ainda mais na frente de Aro, mas eu não agüentava mais as perguntas me torturando. Eu queria respostas. E ia tê-las.
- Responderei tudo que sei filha eu prometo, mas não aqui. – suas palavras foram simples e havia ternura em sua voz agora e não mais aquela raiva.
- Obrigada pai. – disse sincera. – Mas quando e onde? – Aro me olhou demoradamente por longos segundos antes de responder.
- Libere seu campo de bloqueio e conversaremos me parece o modo mais seguro. – entendi na hora o que ele queria dizer e rapidamente deixei que a barreira que me protegia se dissipasse e meus poderes fluíssem e rapidamente encontrei os pensamentos dele.
“ Podemos conversar agora?” – perguntei.
“ Por onde quer começar? ”
“ Do inicio, como cheguei aqui.”
“ É uma longa historia, mas irei te contar”

 


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Notas finais do capítulo

Continua no proximo capitulo



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