O Começo do Fim escrita por Bia_C_H_, Eternal Dreamer


Capítulo 25
Uma volta no passado


Notas iniciais do capítulo

Amoores epero nao ter demorado tanto dessa vez, tentei ser mais rapida devido a pedidos
Ainda tou decepcionada com o numero de reviews por capitulo e quero agradecer por alqueles que sempre estao presentes em todos os capitulos, me dando forças pra continuar escrevendo
Beeijinhos e aproveitem!!



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Mais uma noite fria de inverno se estendia nos arredores de Volterra, a nevoa branca cobria a rua vindo dos elegantes portões da cidade, convite perfeito para ficar em casa em frente à lareira. Isso se você fosse um humano, é claro.
O grandioso castelo Volturi estava silencioso, os três irmãos saíram para caçar juntos, deixando suas esposas em seu lugar. Tal episódio acontecia raramente entre eles, mas a noite era propicia de mais para isso, não podiam esperar por outro presente natural. Outros também haviam saído para caçar e o salão do trono estava ocupado pelas esposas sentadas nos lugares dos maridos, os guardas flanqueando-as e os gêmeos que mantinham uma expressão fechada no rosto. Aro os obrigara a ficar ali, vigiando o castelo, vigiando as mulheres e a caça teria de esperar.
Em uma cidadezinha próxima de Volterra Aro, Marcus e Caius deslizavam sob a nevoa, seus mantos negros deixavam rastros sobre a mesma. Estavam praticamente sós, com exceção de Renata e outros 3 vampiros que mantinham guarda logo atrás, mas eram tão silenciosos que mal se fazia lembrar da presença destes. A brisa gelada trouxe com ela o cheiro fresco de sangue e a garganta de Aro queimou de sede e desejo, logo seus instintos se aguçaram e logo ele estava correndo silenciosamente em direção de sua presa.
Ao chegarem a um acampamento próximo não pensaram duas vezes antes de atacar. Agora era cada um por si, não havia nada alem de caçadores natos. Aro acabou rapidamente com 2 humanos que se encontravam dormindo em uma barraca e estava preste a repetir o processo com outra mulher quando parou de repente, ao som de um chorinho baixo e encantador. - Calma, não chore Natalie! Vai ficar tudo bem. – a mulher que seria a próxima vitima sussurrava nervosamente para algo escondido em meio de cobertores. Ela não olhava para Aro, fitava a criança, mas seus olhos eram tomados pelo medo e o horror junto a lagrimas. Ele podia muito bem acabar com aquela frágil criatura mais por algum motivo aquele choro lhe causou uma curiosidade inexplicável, assim como o doce aroma que inalava daquela criaturinha enrolado em meio de tantos cobertores. Aro deu um passo a frente e a mulher se encolheu apertando mais a criança em seus braços e deixando escapar um soluço.
- Não vou machucá-la, só peço que me mostre o que tem nos braços. – por alguma razão ele se pegou dizendo isso, a curiosidade era muita e sua intuição lhe dizia que era o certo a fazer. A mulher balançou freneticamente a cabeça, com determinação e ele suspirou. – Por favor, prometo que na acontecerá a essa criatura, mas deixe-me vê-la.
- Não confio em suas palavras demônio, veja o que fez com minha família. – cuspiu ela corajosamente, lançando um breve olhar para os corpos imóveis no canto da barraca. Ele mais uma vez suspirou, não pretendia usar a força, mas ela não estava ajudando muito. Então sem hesitar disparou ate a mulher indefesa e roubou-lhe a criatura em seus barcos, voltando ao seu lugar de inicio. Tudo fora tão rápido que não houve nem tempo dela gritar ou lutar.
- Sinto muito, mas a senhora não estava ajudando muito. – ele disse sarcástico, então como se não se agüentasse mais de tanta curiosidade abriu uma brecha no cobertor para espirar o que ele trazia e com muito pavor reconheceu que aquilo não era uma criança qualquer, seus instintos estavam certos, só não podia dizer-lhe do que se tratava. Ela aparentava ter um ano de idade, sua pela era de uma palidez assustadora, quase como a pele de Aro, mas suas bochechas eram rosadas o que mostrava que num era um vampiro. Seus cabelos eram negros e caiam contornando sua face, os olhos eram vermelhos vivo o que deixou seu examinador completamente confuso, não entendia como aquilo era possível. A menininha encarava-o com a mesma curiosidade e então como se visse graça na situação ela gargalhou, um som de mil sinos, afinado, sintonizado com o mundo a seu redor. Aquela foi a peça final do quebra cabeça, a risada inconfundível de uma raridade que conhecera anos atrás, uma criança brilhante, uma hibrida, Renesmee. Como não percebera antes? O que tinha em braços era uma pequena hibrida não como Renesmee devido à cor dos olhos, talvez ate de uma espécie diferente, mas com certeza poderosa. Ele sorriu vitorioso e então colocou a mão sem hesitar no rosto da menina e percebeu o quanto ela era quente, não como um humano, sua temperatura era mais elevada do que isso, quase insuportável de tocar. No instante em que ele tocou-a os olhinhos vermelhos se arregalaram de com o choque térmico causado entre quente e frio e então começou a tremer, os olhos se fecharam fortemente e como se rasgasse sua pele a pequena criança se transformou em um filhote de lobo, o pelo branco como a neve.
- Não! – Aro já havia se esquecido da presença daquela alma e olhou-a com pavor, viu que ela já sabia o que era aquela garota e esforçou-se para se acalmar, a mulher devia-lhe explicações. Enrolou com certo pavor e perplexidade a lobinha em seu manto como para acalmar a criatura que se remexia nervosa em seus braços.
- Você já sabia do que ela era capaz. – aquilo não fora uma pergunta. – Exijo que me conte onde encontrou essa criança e nada de mal acontecerá a ela.
- Irei contar, mas, por favor, não a machuque, pobrezinha! – os olhos da mulher esbanjavam terror, medo. Ela tremia freneticamente, mas endireitou-se e começou a falar, nem ao menos foi preciso pressioná-la – Eu a encontrei junto à mãe, elas estavam em uma clareira aqui perto, vi quando ela se transformou em lobo e gritei apavorada. A mulher ao seu lado olhou-me suplicante, estava deitada na relva e gemia baixinho, percebi assustada que havia mordidas por todo seu corpo, ela era linda como um anjo, mas sua face era tomada de dor. Corri até ela, queria ajudar mesmo estando apavorada e quando fui afastar o pequeno demoninho de perto da moça ela o puxou protetoramente para mais perto de si e o lobo começou a morder-lhe o braço deixando furinhos. Implorei que soltasse aquilo, mas ela não me ouvia então me pediu silencio. “Por favor, senhora, eu não agüento mais, minha filha já espalhou seu veneno por todo meu corpo, eu não resistiria nem mais uma hora. Mas não a mate – ela disse vendo meu olhar furioso. – Não a julgue, ela é especial, mágica! Não machucara ninguém, eu prometo, o que fez comigo não foi de propósito, são apenas instintos... – sua voz falhou- Prometa que cuidara dela para mim e conto-lhe todos os seu segredos. A mulher fez uma pausa como se relembrasse daquele dia antes de continuar seu relato. - Eu prometi, mas de inicio minha palavra não tinha valor. Então a moça me contou tudo sobre a menina, disse que se chamava Natalie e que era mágica, alimentava-se de sangue humano e se transformava em lobo quando estava muito feliz ou muito brava, ou quando pressentia algum perigo. Aos poucos me apaixonei pela criaturinha e quando sua mãe morreu peguei-a para criar, já fazem 2 dias que eu a encontrei e ela cresceu absurdamente, tinha aproximadamente 7 meses quando eu a encontrei. A única coisa que ela vestida era a tiara com a letra N que esta em sua cabeça neste momento. – ela parou de falar soluçando, lagrimas escorriam de seus olhos, mas Aro não sentiu pena, já conseguira o que queria e ela num lhe servia para mais nada.
Após tocar-lhe a mão e conferir se era verdade o que dizia ele simplesmente a matou, com um movimento rápido e sutil quebrou-lhe o pescoço fazendo com que seu corpo indefeso se juntasse com o da família morta ao chão. Depois de muito avaliar a criança em seus braços ele decidiu que era valiosa demais para se desperdiçar, merecia um lugar no exercito Volturi e no fundo começava a sentir algo mais pela menina chamada Natalie. Quando se encontrou novamente com os irmãos Aro apenas lhes disse o necessário, havia achado uma jóia e a criaria como filha, os irmãos gostassem disso ou não.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews????/