Dinamite escrita por Charlie


Capítulo 7
Consequências de um beijo


Notas iniciais do capítulo

Oooi!
Eu fiz esse capítulo com todo o amor do planeta! Sério, eu gostei dele de verdade.
Teve dois spoilers que eu postei dele no tumblr, quando estava na metade ainda. Vou deixar o link no fim das notas aqui, ok?
Antes eu queria agradecer vcs!! Estou com 39 review, meu!! Quase 40, nossa, estou ansiosa pra ver quem vai ser o review 40 e quem vai ser o 50 [amo números redondos], ahah.
E obrigada pra linda da Lets (Tiici), que favoritou e veio me encher o saco nas MPs, ahhaha. Lindja *-*
Então, é isso!
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Aqui os spoilers: http://charlie-nyah.tumblr.com/post/34828847490/capitulo-7-de-dinamite-esta-na-metade
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Espero que gostem!



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POV Roxanne

Não foi um beijo normal. Aliás, considerando que eu beijei o Sirius Black, já torna isso bem fora do normal. Mas o fato é que eu nunca fui beijada daquele jeito, ele tem alguma coisa que nenhum outro garoto tem, talvez por isso consiga pegar todas as garotas do planeta. 

As mãos dele estavam na minha cintura, enquanto uma minha estava no seu cabelo e a outra em seu ombro. Eu não sei o que deu em mim pra beijar esse menino no meio de uma festa cheia de gente que me conhece, ainda no meio da pista de dança. Aliás, ainda estava tocando música? Sinceramente, eu não estava nem aí pra droga da música.

Meu fôlego foi acabando, e mesmo que eu não quisesse, eu me desgrudei dele. Minha respiração estava ofegante, eu estava arrependida por um lado, mas quase satisfeita por outro. Eu queria mais. O beijo do Sirius deixa qualquer uma querendo mais! Eu estou começando a entender por que aquelas vadias caem aos seus pés.

-Quem diria, hein? - ele falou e eu levantei meu rosto para encará-lo - Poxa, Malfoy, você acabou não sendo a santinha que eu imaginei!

Ele sorria de canto, e tinha um tom de ironia na voz dele, como se soubesse mais do que revela. Aquilo me irritou muito, quer dizer, por que ele não pode ser bom comigo uma vez na vida? Quer dizer, bom em palavras, porque ele acabou de fazer meu ano valer a pena.

-Cala a boca, idiota. Eu estou indo pra casa.

-O que? Espera! - ele segurou meu braço e eu voltei meu olhar. Por que ele faz isso comigo?

-Eu te trouxe, eu te levo. Vem, vamos na minha moto e...

-Não vou subir naquela coisa de novo!

-E quer ir como? Aqui estão os amigos trouxas da Emma, não tem como você ir aparatando com alguém ou pela rede de Flu!

Eu bufei de ódio. Por que ele tem que estar certo? E por que tem que me fazer ficar gostando dele? Eu não quero gostar dele! Mas ele é perfeito, e isso é uma droga. Olhei pros lados buscando qualquer um que possa me levar e encontrei James Potter bebendo e a Lily Evans virando a cara pra ele. Esses dois se amam! Até eu, que estou bem longe dessa história, sei disso! Mas não, nunca se acertam... 

-Eu vou com o James! - falei e ele revirou os olhos rindo.

-Vai mesmo? O James vai sair no meio de uma festa pra te levar pra casa, Malfoy?

Ignorei e fui andando até o Potter, sentindo as risadas do Sirius me seguindo. Eu odeio esse menino! Eu odeio ele com todas as minhas forças! E odeio o fato de não ter resistido a ele quando eu pude. Odeio ter enlouquecido com aquele beijo e com aqueles cabelos entre os meus dedos. E com a mão dele na minha cintura, ah, a mão dele... ARGH, POR QUE EU NÃO ME CONTROLO?

-James?

-Malfoy? - ele parecia confuso, olhou pro Sirius atrás de mim e, quando eu me virei pra ver o que aquela besta falava, ele fazia sinal que eu estava louca. Bufei e continuei.

-Você pode me levar pra casa?

-O Sirius não pode? 

-A gente brigou.

-Não brigamos!

-Cala a sua boca, Black!

Emma chegou nessa hora. Bêbada, ainda mais que antes. Ela e o James se pegavam desde um ano atrás, pelo que eu me lembro. Quando os dois estavam sem ninguém, ficavam juntos. Era estranho, porque eles não se gostavam desse jeito, mas só como amigos. Em disse que ele é seu amigo com benefícios. 

-Jay... - ela falou piscando forte e com aquele tom de bebida, o que me fez rir - eu tô bêbada... - ela passou o braço pelos ombros dele, apoiando-se.

-Sério mesmo, Em? - ele disse dando uma risadinha fraca e olhando pra ela.

Então, como é da personalidade persuasiva da minha amiga, ela sussurrou no ouvido dele alguma coisa que mudou totalmente a expressão do Potter. Ele deu um tchau pra mim e subiu as escadas com a Emma no seu cangote. É, minha carona já era.

-Eu te disse

Olhei pra trás e ele não parecia rir de mim, ele só tinha aquela cara que minha mãe faz quando está certa. 

-Ok, você me dá uma carona naquela coisa. Mas não me deixa em casa, por favor.

-Como assim? Eu disse pra sua mãe e...

-Black, nós dois sabemos que você só disse aquilo pra poder vir na festa. Então, por favor, eu digo onde é pra me deixar. 

Então eu saí na frente dele na direção daquela coisa... Como ele chama? Moto, é. 

POV Sirius

Eu não acredito que foi tão fácil! Eu achei que ela iria me dar um tapa na cara, e que iria demorar mais umas duas semanas atá eu ter um beijo dela! Eu estou muito bem, na verdade. Sou mais foda do que imaginei. Ou ela que é muito fraca, mas eu prefiro acreditar na primeira hipótese.

-Aonde quer ir, mimadinha? - falei enquanto andávamos de moto. 

Ela deve ter medo da moto, ou não é nada boba, porque não desgrudava de mim um segundo.

-Beco Diagonal. Depois eu vou de Flu pelo Caldeirão Furado pra casa. 

-Roxanne, já é madrugada. Essa hora no Beco só tem vagabundo!

-Então. - ela murmurou baixo, o que acho que não era pra eu ouvir, mas foi alto o suficiente pra mim.

-Não, eu vou te levar pra casa.

-Leva! Eu pulo a janela e minha mãe vai ficar louca até o ano novo.

-Ok, ok. Mas pro Beco você não vai.

Acelerei e saí da cidade, entrando na estrada. Eram só 15 minutos de moto até a mansão Potter, onde eu era bem-vindo desde os onze anos, e onde ela podia descansar e depois ir por Rede de Flu pra casa. Acho que a Malfoy estava mesmo mal depois do que aconteceu hoje, eu pude sentir um ou dois soluços, mas me recusei a pensar que ela estivesse chorando. É a Roxanne Malfoy! Ela se agarra com caras da Corvinal em salas abandonadas!

-Que lugar é esse? - ela disse assim que fui diminuindo a velocidade. 

-Mansão Potter.

-E por que eu estou aqui? Aliás, aqui não é sua casa! Por que você está aqui? - eu revirei os olhos e parei a moto. Ajudei-a a descer, mas não recebi nenhum agradecimento. 

-Os Potter sempre deixaram claro que eu posso vir sempre, qualquer hora. Toda vez que eu e James saímos, eu durmo aqui e vou pra casa depois. Sem contar que a mãe vai cuidar de você também e...

-Mãe? - ela ergueu as sobrancelhas.

-Isso é coisa minha. - falei com a cara fechada e fomos entrando pelo lado do parquinho que eu e James brincávamos.

Eu odiava explicar porque eu amava mais os Potter, porque eu chamava Sarah de mãe e Charlus de pai. Odiava que outras pessoas soubessem como a minha vida é naquela maldita casa no Largo Grimmauld. Quando olhei pra trás, Roxanne não estava lá. Ela tinha se sentado em um dos dois balanços e me olhava com os olhos marejados. Parecia uma criancinha. Acho que eu sorri de lado, por que ela abriu um sorriso com a boca fechada, fazendo as duas covinhas aparecerem, e parecendo ainda mais uma criancinha.

Eu tenho motivos pra brincar com os segredos da Malfoy. Motivos que podem ser estúpidos, mas são motivos. E ninguém, nem James, vai entendê-los. E, depois do beijo de hoje eu tenho certeza que estou conseguindo o que quero. Eu já estou ganhando. Só que fica difícil com o sorriso dela. 

-Pode falar, se quiser. - ela falou calma, bem diferente da menina brava da festa.

-Eu não quero, de verdade. - disse me sentando no outro balanço. 

-Pode confiar em mim, Sirius...

-Uhum - foi tudo o que eu disse - Vamos... vamos entrar? Eu vou pedir pra Sarah te dar um chá ou alguma coisa assim, então eu te levo pra casa.

-Você não vai pra sua casa?

-Acho que não, não sei ainda. Preciso falar com meu pai, quer dizer, Charlus. 

-Ah, ok.

Ela se levantou, não era um clima bom o que estávamos, mas eu me levantei também. Antes que eu pudesse andar, ela ficou na minha frente e me olhou nos olhos. Os olhos dela eram engraçados, uma hora eram verdes, outra hora eram castanhos. 

-Eu estou te devendo um beijo decente?

-Foi uma pergunta, Roxanne?

-Foi...

Eu a segurei pela cintura com a mão esquerda, e coloquei uma mecha do seu cabvelo atrás da orelha. Ela nem piscava, continuava olhando nos meus olhos. Então, eu resolvi que não podia deixar ela se apaixonar. O plano era só levá-la pra cama, fazê-la confessar que não era uma princesinha. O plano não era fazê-la chorar e sofrer. Era ser como o menino da sala abandonada. Fazer e ir pra Sala Comunal. Então, eu não a beijei. Mas beijei sua testa, o que eu acho que foi um pouco pior.

-Você não me deve nada. Vem, você precisa dormir.

Eu realmente acho que isso está ficando muito fácil. E vai acabar saindo do meu controle.


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Notas finais do capítulo

E ae? AHAH, eu adorei *-*
Mandem revieeews, eu quero chegar em 50, ahah.
Boa semana pra vocês!
x :)