“O mundo é cheio de mistérios, por que uma simples menina iria sobreviver e seus pais morrem? São coisas assim que me fazem parar e pensar com calma, em todos os detalhes do caso ocorrido.”

Black estava sentado na cadeira encarando Marika dormindo já que Rok permitiu que ela dormi-se no quarto de Black, os funcionário foram contra em poder confiar em alguém que não conhecem, a policia concordou, mas ao conversar com Black o policial encarregado da vila começou a escutar todas as ordens de Black. Ao ver que marica começou a dar um sinal que estava acordando Black começou a descer seus pés da mesa e as cruzou enquanto seus braços permaneciam cruzados também.

–Bom dia. Você conseguiu dormir bem Marika? –perguntava Black com um sorriso no canto de sua boca.

–Sim e eu te agradeço por me deixar dormir aqui. –falava Marika que começou a se levantar da cama, levantando o cobertor também tampando seus peitos –Posso te falar umas perguntas?

–Claro.

–Qual é o seu nome?

–Black Moon.

–Hum e a sua idade?

–Por que quer saber isso? –Black começou a ficar desconfiado das perguntas da menina que estava deitada na cama na sua frente.

–Você aparenta ter mais de vinte anos, e ser da realeza.

–Hum, tenho dezoito e vim de uma família simples. –respondia Black que descruzou suas pernas, mais permanecia com os braços ainda cruzados.

–Temos quase a mesma idade, eu tenho dezesseis! –falava Marika sorrindo igual uma criança feliz.

–Tenho que ir, na mesa tem o seu café da manhã mais tarde a gente ira conversar.

–Tudo bem.

Ao se levantar da cadeira Black pegou e apenas retirou sua blusa de frio e pegou uma blusa normal, e saiu do quarto, Marika se levantou da cama e pegou a blusa que estava pendurada na cadeira, e olhou para a porta e para a mesa onde estava o seu café da manhã.

–Hum Black Moon um viajante diferente esse acho que eu irei me divertir com ele. –pensava Marika enquanto começou a cheirar a blusa de Black.

Ao sair da pensão Black foi direto para a cena do crime, e começa a olhar com cala os pertences da casa, e repara que em cima da lareira, tinha fotos dos pais de Marika, mais nenhuma dos três reunidos, apenas uma foto velha que parece que foi queimada de Marika, parecendo que ela estava aprendendo a usar espadas, em vestimentas orientais. Ao caminhar para a parede de onde estava a mensagem escrita em sangue, Black escuta barulho de paços, e quando espera a pessoa se aproximar cada vez mais ele simplesmente estrala seu pescoço e fala com o seu tom frio de sempre.

–Marika o que você esta fazendo aqui?

–Como você sabia que era eu sem nem mesmo se virar? –perguntava Marika enquanto estava cada vez mais assustada com o poder de dedução de Black.

–Eu reconheci pelos paços. Mais não mude de assunto o que você esta fazendo aqui? –Black se virou de vagar apenas até chegar a poder ver o rosto de Marika que estava com um sorriso.

–Vim pegar algumas roupas para usar hoje, já que eu não irei ficar por muito tempo nessa casa. –respondia Marika se aproximando cada vez mais de Black –Eu posso Black?

–A vontade. –respondia Black se distanciando cada vez mais de Marika.

–Ele é realmente fofo vou me divertir muito com ele. –pensava Marika enquanto caminhava até seu quarto para arrumar sua mala para sair de casa por uns tempos.

Ao pegar as roupas Marika e Black caminham pela via que ainda estava tendo o festival, já que o caso não foi aberto ao publico, Black mandou Marika de volta para a pensão e se dirigiu para a prefeitura da vila, por lá passou varias horas olhando os arquivos da cidade. Ao chegar certo horário do dia que começou a ter um por do sol, Black se caminha em direção à pensão, mais antes para conversar com um dos funcionários da pensão.

Logo em seguida Black caminha para o seu quarto onde Marika estava sentada na cadeira olhando para a janela. Quando ela começa a ouvir o barulho da maçaneta se abrindo olhou firmemente para a porta esperando Black entrar. Ao ver que Black entra Marika se levanta, e caminha de vagar até conseguir estender o seu braço contra Black que tinha acabado de fechar porta do quarto.

–Quem bom que você voltou Black, estava te esperando.

–Por tanto jogo de chamer para cima de mim Marika? –perguntava Black com um olhar vazio.

–Você reparou? Você é rápido heim, mas vamos fazer o clima esquentar então? –falava Marika que se aproximava seu rosto com o rosto de Black.

–Hum então você gosta de fazer isso com viajantes? –falava Black com um tom de ironia.

–Não você é o primeiro, que-ri-do. –do nada bateram na porta do quarto onde se encontravam Marika e Black.

–Quem é? –perguntava Black.

–Sou eu Sr. Moon vim te levar para a cena do crime, igual o senhor disse o criminoso deixou pistas, e com elas já conseguimos deduzir quem é Alice do Sangue Negro. –respondia a pessoa que estava atrás da porta.

–Já estou indo. –respondia Black retirando Marika de cima dele, e pegando seu sinto e o colocando junto com o sobretudo –Mais tarde a gente coversa Marika. –Black saiu do quarto, ao fechar a porta Marika da um soco na porta de raiva.

–Mais que droga tinha que estragar o momento? Maldição. –pensava Marika enquanto abria a janela.

Ao chegar na casa de Marika Black começa a caminhar até chegar na lareira e pega a acende, logo em seguida arrasta a poltrona até chegar perto do fogo para se esquentar, e fica ali por um tempo sozinho. Barulhos de uma janela sendo quebrada, faz com que Black não se mexe nem por um centímetro, os passos viam cada vez mais perto parecendo que o criminoso estava perto.

–Você demorou. –falava Black enquanto não recebia nenhuma resposta –Fingir que é inocente é complicado agora. Já que eu sei quem é você Alice do Sangue Negro. Na próxima não deixe pistas tão óbvias assim okay? Foi muito fácil descobrir, que nem teve graça.

–Como você descobriu? –respondia a pessoa num tom irritado, Black se levantou e caminhou até a lareira e começou a mexer um pouco na lenha.

–Simples. Primeiro, eu reparei que o cheio dos corpos era forte então o assassinato não poderia ter acontecido ontem. Ele aconteceu em maios ou menos uma semana.

–Hum.

–O sangue na parede é de animal, já que não tem o mesmo gosto de sangue humano, e estava fresco diferente do sangue enconstrado dos corpos, mesmo você tendo matado algum animal e jogado o sangue dele em cima dos corpos não consegui esconder todo o sangue antigo. E tinha pelo de animal por toda a sala.

–Hum.

–Podemos acabar logo com isso Alice?-perguntava Black começando a se virar devagar –Ou melhor Marika.

–Você é melhor do que eu imaginava Black Moon. –falava Marika irritada.

–Eu só quero acabar com isso logo eu tenho mais o que fazer do que ficar aqui com você. –respondia Black num tom frio e irônico.

Marika caminhava devagar em direção a Black retirando sua blusa apenas ficando de saia e sutiã, logo em seguida começou a levantar sua mão direita até chegar ao se ombro esquerdo, olhando friamente para Black ela começa a perfurar a própria pele com suas unhas, fazendo com que começa se a sangrar, mais seu sangue não era vermelho igual a todos era negro como os seus olhos, então para a surpresa de Black, Marika começou a retirar uma espada o cabo era longo e a lamina pesada que quando caiu no chão abriu um buraco, sua forma era estranha parecia com uma foice, mas Black não ficou com medo apenas ficou parado vendo a cena.

–Bem vamos acabar logo com isso Blackzinho. –falava Marika levantando a sua espada –Agora você sabe porque eu me dei esse nome.

–Sim mais eu não irei perder Marika. –falava Black que começava a levar sua mão esquerda para sua cintura.

“ O começo de uma luta e com um fim rápido.”