Blood Moon escrita por KingSora


Capítulo 5
Mais não podia ser verdade...


Notas iniciais do capítulo

Bem galera é o seguinte eu to sem internet em casa e estou escrevendo e postando quando der com um pequeno atraso e com um espirito natalino estou postando 4 caps para a alegria de vcs :D ou não XD



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“O desejo de um ser humano às vezes pode chegar ao cumulo da ganância, não podemos escolher o nosso destino, podemos tentar muda-lo mais será em vão, perder meus familiares, todos os meus amigos, todos da vila em uma só noite não é uma coisa para se acreditar, amar uma doce garotinha e crescer juntos, até que certo dia ela pega uma doença e morre, viajar de trem e resolver um caso que nem a policia consegui. O destino nos prega brincadeiras às vezes.”

Ao descer do vagão Black caminhava pela estaca com o capuz de seu, sobretudo tampando o rosto, caminhava em olhar para trás e nem olhava para os lados, ao chegar à porta da estação, ele começa a escutar uma música que estava vindo do lado de fora, dando um suspiro, ele abre a porta da estação e começa a caminhar, ao reparar que a pequena cidade que tinha o nome de Villa Rosh, repara que estava tendo um tipo de festival.

Ao ver a felicidade das pessoas rindo o tempo todos e dançando, Black caminha apenas olhando discretamente cada detalhe das lojas, e das pessoas, e vê uma pequena joalheria que tinha uma menina parada em frente loja, olhando para ela fixamente, Black para e começa a observar, ao ver que estava sendo observada a menina começa a olhar para trás e começa a encarar Black.

Os olhares não se trocavam já que Black ainda estava com o capuz escondendo seus olhos, mais ele conseguia ver os dela, que eram negros como se não tivessem nenhuma vida neles. Ao ver seus olhos Black começa a caminhar novamente, e a menina começou a entrar na loja também. No meio do caminho Black sente que estava sendo seguido, desde quando desceu do vagão, ao olhar para trás, ele vê duas meninas se escondendo dele.

–O que vocês duas querem? –falava Black friamente.

–Vamos meninas vocês não queriam conversar com ele? –falava o pai das duas meninas que estava atrás de Black. Uma das meninas sai de onde esta escondida e começa a caminhar devagar para Black, e lhe abre um enorme sorriso cheio de vida, ao ver isso a sua irmã fez a mesma coisa.

–Você é incrível moço! –falava uma das meninas.

–Foi incrível o que você fez lá no trem! –falava a outra menina.

–Não foi nada aquilo, mais o que vocês desejam? –Black estava cortando o assunto para chegar direto no ponto principal.

–Nossa olha nossos modos, me desculpe. –dizia o pai das meninas –Não nos apresentamos ainda eu me chamo Rok Prusstelli.

–Eu me chamo Maria! –gritava uma das meninas pulando de alegria ao dizer o seu nome.

–E eu me chamo Sabrine! –falava a outra menina que estava meio que com vergonha de dizer seu nome.

–Vejo que tenho que me apresentar. –dizia Black frio como sempre –Eu me chamo Black Moon.

–Black será que você poderia brincar comigo depois? –perguntava Maria pegando na mão de Black.

–Hum? Quem sabe outra hora primeiro eu tenho que encontrar um lugar para dormir. –falava Black retirando seu capuz mostrando o seu rosto.

–Papai por que não leva ele para a sua pousada? –comentava Sabrine, segurando a mão de seu pai.

–Grande ideia Sabrine! Você poderia dormir na minha pousada, o tempo que você quiser, e eu não irei cobrar nada. –falava Rok com um sorriso no seu rosto.

–Não posso aceitar tal bondade assim do nada.

–Eu insisto Sr. Moon vamos? –Rok pegou o braço de Black e começou a puxar direto para sua pousada com Sabrine e Maria o empurrando também.

–Sr. Prusstelli o que esta acontecendo com essa vila? –perguntava Black enquanto era empurrado e puxado.

–Isso é o Festival da Colheita da vila! –falava Maria toda feliz que correu para segurar a mão de Black.

–Festival da Colheita?

–Sim é onde a vila agradece pela colheita que tivemos no ultimo inverno que nossas produções são reduzidas por mais da metade. –explicava Sabrine enquanto corria para segurar a outra mão de Black, fazendo com que ele fica-se sem jeito de segurar sua sacola –De onde você veio não tinha isso?

–Não, minha vila não existe mais. –falava Black parando de andar e começando a olhar para o chão, com um olhar triste.

–Meus pêsames Sr. Moon, melhor a gente se apressar o desfile de fantasias logo ira começar garotas. –falava Rok tentando alegrar o clima ruim que surgiu.

Ao chegar à pousada Black vai para o quarto que recebeu de Rok, ao entrar no quarto Black fecha aporta e a tranca, joga sua sacola sobre a cama e retira o seu sobretudo também o jogando em cima da cama, e pega e retira de sua cintura também um cinto que nele estava sua arma e o coloca sobre a mesa. Black puxa a cadeira e se senta escorando os pés em cima da mesa e olhava para a janela enquanto via os fogos de artifício sendo lanchados na noite estrelada, que estava tendo.

Ao reparar que as horas iam passando Black ficava cada vez mais admirado com as estrelas, ele começa a escutar um homem gritando no meio do hall da pensão, ao escutar isso, Black se levanta da cadeira e pega em sua sacola uma faca e a pendura em sua calça onde estava sua arma. E abre a porta do quarto com pressa e correr para o hall onde vê um pobre homem ajoelhado, e com uma poça que parecia ser de vomito. Ao se aproximar ele vê que tinha a menina que estava em frente à joalheria sentada no chão também só que ela estava chorando.

–O que aconteceu? –perguntava Black se aproximando de Rok.

–Os pais de Marika foram assassinados, e um dos meus funcionários que passava ali perto a trouxe para a minha pensão já que a família dela é muito querida nessa pensão. –falava Rok colocando um coberto nos ombros de Marika.

–Hum. Marika certo? –perguntava Black que se aproximava cada vez mais de Marika.

–S-S-S-Sim. –Marika não conseguia falar direito já que não conseguia parar de chorar.

–Me conte com cala o que aconteceu. –falava Black com um tom calmo, que fez com que Marika parece de chorar e contar o que aconteceu.

–Bem tudo aconteceu do nada eu estava indo para a cozinha pegar um copo de água, estranhei que a casa estava muito escura e quando começou a queima de fogos, deu um clarão que eu vi uma coisa no chão da casa, então eu fui procurar uma vela para acender, e quando eu a achei e acendi eu vi os corpos dos meus pais, que estavam decapitados e jogados para todos os lados, e o sangue que formou uma poça.

–Hum. Sr. Prusstelli poderia me levar na casa dela? Para eu investigar? –falava Black enquanto secava as lagrimas de Marika com um lenço que tirou o bolso.

–Mais quem é você para fazer tal exigência! A policia que deveria ir fazer a investigação! –gritava o cozinheiro furioso.

–Calado. –falava Black que começou a encarar o cozinheiro com um olhar tão maligno que o fez cair no chão de medo.

–Q-Q-Q-Q-UEM É VOCÊ? –gritava o cozinheiro tremendo de medo.

–Um simples viajante. Então Sr. Prusstelli podemos ir?

–Sim. –respondia Rok.

Ao chegar à casa de Marika, Black acende uma vela e começa a olhar os corpos que estavam na sala todos desfigurados, Rok começou a tremer, e um dos funcionários que acompanhou Black caiu no chão e começou a vomitar ao ver os corpos, Black simplesmente começou a olhar o resto da casa até chegar numa parede que tinha sangue escorrendo dele, nela estava escrito ‘Esse casal é pecador e merecia a morte. Assinado: Alice do Sangue Negro.’ Black simplesmente encostou no sangue, e olhou para a ponta de seus dedos coberto do sangue o cheirou e em seguida o lambeu. Com uma cara seria olhou para Rok e disse num tom firme e seguro de si.

–Podemos ir embora, amanhã a gente olha tudo com cala e teremos mais claridade para retirar os corpos também, não deixe ninguém chegar perto dessa casa de jeito nenhum, avise o policial encarregado da vila que quero conversar com ele também.

–Okay. –respondia Rok que não parava de encarar os corpos de seus amigos.

–E arrume um quarto para Marika se for o caso pode deixar ela dormir no meu que eu quero observar ela também, é só isso.

“Ao chegar a uma vila nova que eu tenho que resolver um caso novo, Alice do Sangue Negro não seria a primeira vez que iria escutar esse nome, disso eu podia sentir.”


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