Blood Moon escrita por KingSora


Capítulo 4
Uma viagem de trem calma?




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“Perder alguém em sua vida nunca é bom sempre bate uma tristeza mesmo que se possa passar tempos, nunca é fácil perder alguém que ama. Caminhando sem olhar para trás, eu chego a uma estação de trem, esperava uma viagem calma mas nunca mais devo pensar que a minha vida será fácil.”

Na estação só havia correria, de um lado pra outro, nunca podia saber o que acontecia, para um homem como Black que nunca viu isso em sua vida, ele parecia calmo. Só vendo pequenos roubos, mas o tempo todo calado, por onde ele passava deixava um silêncio mortal. Ele caminhava com um sobretudo preto e uma bolsa em suas costas, com um capuz tampando o seu rosto, ao chegar na bilheteria  ele simplesmente retira sua bolsa das costas e conversa com a vendedora.

-Ola eu gostaria de uma passagem. –seu tom era frio parecia que ele e a anunciar um assalto.

-Para onde senhor? –perguntava a vendedora totalmente nervosa, ela tremia sem parar.

-Hum, me desculpe por assusta-la. –Black retira o capuz fazendo com que a vendedora começa-se a se sentir mais calma –Eu não tenho destino para falar a verdade só gostaria de uma passagem para a próxima cidade.

-Tudo bem então.

Ao pegar sua passagem, Black começou a caminhar procurando o seu vagão, mas ele começa a reparar em um homem que usava um, sobretudo marrom, e um chapéu que fazia de tudo para esconder seu rosto. Ao chegar ao vagão indicado na passagem.

Ao entrar ele estava sozinho, mas logo foram chegando mais passageiros, totalizando nove, um casal que estava parecendo que fugiam para se casar, dois senhores que eram amigos de anos, um pai com suas duas filhas, uma mulher que parecia ser uma dançarina com uma caixa enorme, e um homem de paletó branco.

A partida do trem foi tranquila fazendo uma viagem, até chegar a um túnel, o túnel parecia não ter fim mais, no meio da escuridão se ouve um grito, um tiro, um choro, e o que parecia uma caixa se quebrando e uma pessoa caindo no chão. Depois de toda a confusão o trem saiu do túnel e a claridade voltou fazendo com que a suposta dançarina grita-se se levantando do seu lugar

-Eu fui roubada!

-Todos podem ficar onde estão! –gritou o homem de sobretudo marrom –Eu sou da policia e tivemos um crime aqui! E remos resolver o mais rápido possível e pegar ele, já que deve estar longe.

-Hum, porque todo esse alarme? Você sabe muito bem que o criminoso esta aqui ainda, já que não deu para fugir, não estou certo senhor policial? –falava Black com o seu tom frio como a neve.

-Como é que é garoto? –falava o policial se aproximando de Black –Você sabe com quem esta falando?

-Não.

-Sou o inspetor chefe de Londres.

-Meus parabéns, mas senhor inspetor pare de fazer tulmuto e comece a resolver logo o caso, já que daqui a pouco iremos parar na próxima estação.

-Ora seu! –respondia o inspetor chefe com uma raiva eterna de Black –Não iremos sair daqui até conseguir pistas de onde esta o criminoso.

-Realmente a policia de Londres não serve de nada. –falava Black se levantando.

-Estou perdendo a minha paciência com você moleque.

-Não tem pistas suficientes? Não escutou todo o barulho? Tá óbvio o crime.

-Me explique a sua teoria. –o inspetor chefe começou a ficar curioso com as palavras de Black.

-Simples podia ter ouvido um grito, um tiro, um choro, e o que parecia uma caixa se quebrando e uma pessoa caindo no chão. No meio da escuridão. O grito veio do casal meio que estavam fazendo coisas indecentes no escuto. O tiro veio dos senhores, eles discutiram e um acabou matando o outro. –dito e feito o inspetor chefe foi correndo em direção a um dos senhores, estava morto e o outro com a arma.

-Você esta preso por assassinato e pronto resolvemos o crime. –falava o inspetor chefe orgulhoso de si.

-Ainda não ele apenas matou o amigo, mas nunca se levantou, e o choro veio de uma das crianças do pai ali. –Black apontou para a menina que estava com os olhos vermelhos –Então tem o barulho da caixa que foi quebrada pelo ladrão, mas ele saiu no chão tanto que não consegui chegar na porta para fugir com o item roubado. E o melhor lugar para se esconder é no ultimo banco já que não tem ninguém ali.

Black sacou sua arma que se localizava na cintura e deu um tiro na ultima poltrona, fazendo com que um homem de, sobretudo marro sai-se correndo do vagão. Black foi logo atrás dele não deixando com que ele escapar, o inspetor chefe foi logo atrás de Black.Ao chegar no último vagão, Black aponta a arma para a cabeça do fugitivo.

-Você tem duas escolhas, ou se rende, ou morra. Qual a sua escolha? –o olhar de Black era maligno fazendo com que o criminoso se ajoelhar e chorar.

-Eu me rendo. –dizia o criminoso.

O susto que o inspetor chefe teve foi enorme, pois um qualquer consegui resolver todo o mistério com base em apenas nos sons.Ao voltar para o vagão com o item roubado, Black devolve para a verdadeira dona.

-Muito obrigada! –respondia ela.

-Não tem de que.

-Mas qual é o nome do meu herói?

-Black Moon.

-Bem Black Moon, eu devo te parabenizar, por conseguir resolver esse mistério com calma e precisão. –fala o inspetor chefe –E meu nome é Geoger Broker.

-Muito prazer. –respondia Black se sentando novamente em seu lugar. Para pegar suas coisas.

-Espero que possa se unir a policia de Londres, você ira ser muito bem recebido lá.

-Não obrigado eu não tenho intere-se em me unir a ninguém eu tenho uma missão.

-Entendo. –Geoger começou a se sentir deslocado naquele momento –quando você passar em Londres espero poder te reencontrar.

-Seria um prazer Geoger. Se os nossos caminhos se encontrassem de novo. –desembarcando do trem Black olha para trás e fala nítido e calmo –Você ainda ouvira falar de mim nunca esqueça esse nome Black Moon. Ele será motivo de muita confusão ainda.

“Nunca vou me esquecer de Geoger, um policial como ele não tem o porquer de ficar se sentindo protegido, ele é muito atrapalhado, sorte que ele tem pessoas com quem pode confiar. Mais um caminho para poder caminhar em olhar para trás.”


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