Blood Moon escrita por KingSora


Capítulo 2
A última lágrima


Notas iniciais do capítulo

Bem eu escrevi agora a pouco o segundo cap mas espero que vocês gostem mesmo assim



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“Caminhando durante dois dias seguidos depois de fazer o meu juramento, não aguentava mais caminhar, parei numa sombra de uma enorme árvore, e comecei a pensar em tudo o que aconteceu, na morte de meus pais, de meus amigos, de todos, eu não aguentei e cai no chão chorando loucamente, meu rosto sujo de poeira começou a ficar mais sujo com as lagrimas que escorriam, era muita pressão para minha cabeça na época”.

Enquanto Black chorava deitado no chão, uma pessoa que caminhava tranquilamente viu a pobre criança deitada chorando, e foi até ela ver o que estava acontecendo, cada passo que ela dava, Black começava a chorar mais alto, até que ele do nada se levantou ficando apenas de joelhos, chorando olhando para o céu, até que ele desmaiar. A pessoa que caminhava em sua direção deixou sua cesta cair e saio correndo para socorrer Black.

Ao abri os olhos de vagar ele vê uma bela mulher, seus olhos eram castanhos, seu cabelo era um castanho avermelhado, seus lábios pareciam ser puros. Ele se levantou na hora de susto, ela deu uma risadinha de alegria.

-Quem é você?! –gritava Black apontando para ela nervoso e vermelho.

-Hihi ora meu bravo guerreiro eu sou a sua deusa guardiã, que veio te levar para o céu. –dizia ela rindo até não poder mais.

-Pare de brincadeiras eu não ligo para o que você diz, não confio em mais ninguém. Adeus! –Black comeou a caminhar segurando a sua mala até que foi parado pela bela mulher.

-Espera jovem rapaz não aceita comer um pão?

-Hum. –com um olhar de desconfiado Black pega o pão e o come.

-Mas me diz garotinho por que você esta todo sujo? E onde estão os seus pais?

-Meus pais, meus amigos, todos estão mortos,e eu estou numa jornada para sobreviver no mundo.

-Mortos? –a bela garota faz uma cara de espanto com a noticia –Você então era da Vila da Lua Cheia?

-Sim.

-Você então é o único sobrevivente daquele massacre, coitado bem pense em mim como a sua irmã a partir de hoje.

-E quem é você?

-O onde estão os meus modos? Eu me chamo Paula, Paula Protik. E você?

-Ao... –Black se lembrou de sua promessa na mesma hora –Black, Black Moon.

-Black Moon?

-Sim eu não tenho nome mais, irei seguir com esse.

-0k Black vamos para minha casa, para você tomar um bom banho. –falava Paula puxado Black pelo braço.

Chegando na casa de Paula, Black conhece suas irmãs mais novas.Paula era a mais velha tinha vinte anos, Renata tinha dezesseis, e Sofia de doze anos e Elena de oito anos. O pai de Paula era um senhor risonho sempre bem humorado, perdeu sua esposa por uma doença, sua alegria fez com que Black se sentia em casa.

Enquanto Black tomava seu banho, Paula e suas irmãs começaram a arrumar um quarto para ele ficar, e um jantar especial para seu convidado único. Black vai para o seu quarto com roupas diferentes que nem eram suas, pois como não sabia o que colocar na mala ele colocou roupa de seu pai na mala por engano.

Descendo as escadas Black vê que a mesa de jantar esta posta e todos estão ansiosos para ter a companhia de seu convidado. Black ao chegar à mesa Renata começa a falar nua altura que até os vizinhos ouviam.

-Eu acho que Black deveria sentar do lado de Elena. –Elena começou a ficar vermelha como um tomate.

-Eu concordo com a Renata vamos Black se sente nessa cadeira ao lado de Elena. –dizia Sofia com uma cara de deboche querendo estragar alegria de sua irmã mais nova.

-Vamos meninas se sentem e parem de pegar no pé de Elena. –dizia Paula batendo palmas para colocar controle na situação.

-Black você gostaria de se sentar ao meu lado? –perguntava Elena toda vermelha.

-Séria um prazer Elena me sentar ao seu lado. –respondia Black com um sorriso no seu rosto que fez com que Elena ficasse totalmente vermelha de vergonha.

-Kakakakaka Black você poderia se casar com Elena vocês fazem um belo casal kakakakaka. –falava o pai das meninas.

Antes mesmo da resposta de Black a porta da frente foi destruída por dois homens enormes que entravam armados, Black simplesmente abaixou a cabeça enquanto Paula se levantou desesperada para ver o que eles queriam.

-Ora, ora, ora se não é minha noiva Paula Protik? –falava num tom de ganância um rapaz que entrava pela posta toda destruída. –Vim aqui para te levar pra minha casa pra gente se casar logo Paula.

-Você de novo? O que quer aqui Ross? –gritava o pai de Paula se aproximando de Ross –Encoste um dedo em minha filha que eu lhe arranco os dentes.

-Cale a boca velho. –com um estralar de dedos de Ross um dos capangas pegou o pai de Paula e quebrou seu braço direito e o jogou do outro lado da sala. –Então Paula pronta pra ir pra minha casa?

-Nunca! –grita Paula dando um tapa no rosto de Ross. Sem perceber Black aparece de cabeça baixa falando com Ross.

-Você é quem?

-Não me conhece garoto? Eu que mando nessa vila aqui, eu me chamo Ross, Ross Trancy, por que a pergunta pivete?

-Hum. –Black continuava com o rosto baixo o tempo todo sem falar mais nada. Até que Ross apelasse com ele.

-Vai falar mais nada? Então morra pivete, matem ele. –um dos capangas deu um soco na barriga de Black fazendo com o que ele caísse no chão e o começaram a socar e a chutar ele.

Uma hora um dos capangas cai no chão machucado, ele tinha sido cordado no braço. Black começou a se levantar de vagar, com a cabeça baixa, cuspiu um pouco de sangue no chão e limpou a boca com seu braço.

-Todos vocês iram morrer, todos da família Trancy, pelo o que fizeram ao meu povo e a essa família. –Black levanta a cabeça de uma vez com o rosto todo ensanguentado não perde a pose e continua encarando Ross, até que ele consegue jogar uma faca no segundo capanga fazendo com o que ele caísse no chão imediatamente. –Venha, venha, venha seu maldito Trancy e lute como um homem.

-Você é louco, sou sair da aqui e Paula nunca mais quero ver a sua cara de novo. –gritava Ross enquanto corria.

Black caiu desmaiado, no chão por perda de muito sangue, ele passou três dias inconsciente até que, do nada ele abre os olhos e vê Elena o encarando, até que ela começou a chorar desesperadamente ao ver Black acordando.

-Elena não tem o porque de você chorar.

-Tenho sim eu não quero que você morra também, eu quero poder envelhecer com você porque eu me apaixonei por você Black Moon! -Elena não parava de chorar.

-Mas somos muito novos ainda.

-Eu não ligo eu espero o tempo que for pra poder ser sua mulher, que ira cuidar de você todos os dias.

-Elena...

Black começou a descer as escadas escorado m Elena até a sala onde estavam todos sentados e preocupados.

-Black você esta bem? –gritou Renata preocupada.

-Sim eu estou bem, mas eu queria falar umas coisas para todos.

-Diga meu filho. –falou pai de Paula que estava sentado na poltrona da sala o único que não se levantou.

- A última lágrima  eu a soltei quando eu desmaie no meio do nada e Paula me salvou, não irei chorar novamente nunca mais, e também quero me desculpar por tudo o que  aconteceu, ontem a noite.

-Não tem com o que se desculpar você salvou a minha vida Black. –falava Paula preocupada com o estado de Black.

-E eu queria poder pedir pro senhor. –Black se aproximou do pai de Paula –Posso me casar com Elena?

Foi um espanto para todos quando Black falou aquilo, apesar de ter onze anos ele parecia um homem. Pai te Paula se levantou da poltrona e abraçou Black falando em um tom alto e claro.

-Bem vindo a família Black Moon.

-Obrigado, pai.

“Realmente para uma criança mudar do nada nunca é fácil mais um choque da minha vida, foi depois de tudo eu iria me casa, eu estava feliz com a noticia,mas minha vida não iria parar por ai não mesmo muita coisa iria acontecer ainda”.


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