Blood Moon escrita por KingSora


Capítulo 1
Adeus


Notas iniciais do capítulo

Criticas são bem vindas, não irei desprezar nenhuma apesar de não ser bom escritor escrevo por um hobbie



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“O que você mais deseja? Dinheiro? Fama? É isso o que você realmente quer? Muitas pessoas desejam ter uma família e viver feliz com ela sem se preocupar com nada, mas eu não tive essa chance eu a perdi há muito tempo, tudo o que eu mais amava minha família, meus amigos, a mulher de minha vida. Sente-se ai e escute a minha história, porque eu não tenho muito tempo me restando.”

Inglaterra ano de 1887

Vila da Lua Cheia

A neve branca cai do céu em uma noite fria corria entre a floresta um exercito de homens vestidos de pretos e armados, seus rostos era impossível de ver, bem longe dali havia uma vila de menos de duzentos cidadões. Um menino dormia tranquilamente em sua cama no meio da noite, mas na fonte da vila estava acontecendo uma reunião com todos os adultos.

–Temos que nos preparar porque eles estão chegando! Não podemos recuar, não podemos desistir temos que continuar a nossa batalha a que esta acontecendo há vários séculos, nossos poderes pode estar... –gritava o líder da vila.

–Eles estão chegando a uma velocidade incrível! –gritava o vigia dos portões da vila.

–Eles são quantos homens? –gritava perguntando o líder da vila.

–Apenas dez homens, eles chegam aqui em questão de três minutos. –o vigia estava começando a ficar desesperado ao relatar a situação.

–Bem senhores e senhoras vamos entrar na guerra mais uma vez, espero que possamos vencer e viver livres finalmente. –o líder dizia como suas últimas e coragem em seu coração a todos da vila. –Bem vamos em frente, pois ele ainda não acordou e vai demorar a acordar, devemos lutar pra ele conseguir realizar o seu destino vamos!

Os cidadões corriam para o portão, cada pessoa com uma arma diferente uns usavam espadas de vários tamanhos e formas, outros usavam lanças, outros colocavam uma faixa nas mãos e fazendo uma pose de luta. Enquanto esperavam no portão pelo seu inimigo um barulho de explosão acontece do outro lado da vila, de cada canto da vila acontecia uma explosão, e a ração das pessoas da vila era de espanto até que o portão da frente começava a pegar fogo, sendo arrebentada com um chute de um simples homem.

Ele parecia um monstro pelo seu tamanho e por sua força. E nele se demonstrava uma aura maligna, ao dar um passo de cada vez os cidadões começavam a recuar, aos poucos o homem misterioso vai retirando o seu capacete o jogando no chão coberto de neve, logo em seguida ele começa a retirar a sua mascara mostrando o seu rosto, seus olhos só demonstravam raiva e ódio nada mais do que isso, e em sua sobrancelha esquerda havia uma cicatriz. Logo percebendo o líder do vilarejo começa a olhar ao seu redor e vê que esta novamente na fonte, e eles estão encurralados, pois veio nove homens de cada lado os cercando a portando suas armas para todos.

–Faz muito tempo desde que eu estive fora papai. –o homem de preto começava a olhar para o céu levantando os seus dois braços e fechando os olhos, recebendo a neve em seu corpo e com um enorme suspiro ele continua dizendo. –Mesmo depois de sete anos que você me exilou eu estou de volta com um objetivo de acabar com essa vila patética.

–Meu filho é você mesmo? Mas o que ouve com você? Você não parece mais o mesmo. –dizia o líder da vila com uma cara de espanto misturado com felicidade.

–Cale-se você não deveria nem tentar ser um pai agora, eu apenas tinha quinze anos quando aquele ser nasceu, e eu achava que ele devia morrer, todos nós achavam só a mesma coisa ou eu estou errado? Ele acabou com a vida de muita gente, principalmente com a minha. –o homem começava a baixar os braços bem de vagar e a cabeça também. Ele começava a abrir os olhos devagar olhando para o seu pai. –Ele é uma ameaça e você sabe muito bem disso eu vim hoje para eliminar ele e a todos também, então ele nunca mais poderá renascer, e acabar com o mundo.

–Meu filho eu não posso deixar você fazer o que bem entender. –dizia o líder pegando a sua espada e a levantando fazendo uma posição de ataque. –Eu nunca deixei de pensar em você meu filho, mas eu não posso deixar você acabar fazendo o que quer.

O líder começava a correr em direção de seu filho com sua espada na mão direita, sem nenhum pânico o homem misterioso taca sua arma pro alto, e retira de sua perna uma faca que perfura o coração de seu pai. Em seu ouvido ele simplesmente chega de vagar e só diz apenas uma única palavra “morra” e começa a torcer a faca. Ele levanta sua mão esquerda para o céu e pega sua arma e começa a atirar contra o próprio pai, gritando que começou a caçada.

Só se via sangue e gritos todas às pessoas que estavam na fonte morreram na hora baleadas pelos outros nove homens, que em seguida começavam a correr pela vila invadindo as casas matando a todos as pessoas inocentes. Até que uma mãe desesperada começa a sacudir o seu filho gritando com ele.

–Acorde! –não veio nenhuma resposta só a respiração de uma simples criança que dormia tranquilamente.Ela o sacudia gritando ainda. –Acorde rápido meu filho!

–Hum? –a criança custava abrir os olhos enquanto a sua mão o sacudia desesperada.

–Não temos tempo o suficiente filho vamos você tem que se esconder! Porque você é a salvação do mundo. –ela começava a pegar o braço de seu filho o reirando da cama e o colocando dentro de seu guarda roupa. –Você tem que ficar ai dentro e ficar caladinho ouviu?

Se ouvia tiros que sai da sala da casa do pobre menino que estava simplesmente dentro do guarda roupa sendo abraçado pela mãe, enquanto o pai esta na sala colocando coisas para bloquear a porta da casa. Mesmo assim não adiantava então ele correu em direção ao quarto de seu filho e vê sua amada esposa abraçada com ele. Ele simplesmente todos os brinquedos dele e os taca de baixo da cama. E ele retirava tudo o que era de criança do quarto e escondendo o mais rápido possível.

–Meu bem o que você esta fazendo? –perguntava a mãe com os olhos cheios de lágrimas.

–O que mais? Escondendo as coisas dele, porque eles estão matando todos da vila e ele também pode morrer e eu não quero isso, ele pode ser a salvação do mundo você sabe muito bem. –ele rapidamente chega se ajoelhando abraçando o seu filho. E com muito esforço o largou. –Filho eu não verei você crescer, mas quero que você fique sendo um bom garoto e vive sendo bonzinho.

–Meu filho eu amo você, eu e o papai não iremos poder mais cuidar de você, e eu sempre irei te proteger mesmo não estando mais nesse mundo. –as lagrimas rolavam no rosto da mãe sem parar enquanto ela abraçava seu filho e o tranca no guarda roupa sem olhar para trás.

Um barulho enorme se ouve na sala, passos viam cada vez mais próximos ao quarto da pobre criança.

–Hum então é aqui que vocês se esconderam? –falava o soldado começando a mirar na cabeça do pai da criança.

–Vá embora cão da família real! –gritava o pai.

Sem que percebesse o soldado da um tiro na cabeça do pai, que cai morto na hora, fazendo com que a mãe fica-se sem reação, e cai no chão chorando abraçando seu marido morto.

–E agora mulher você tem alguma coisa pra falar? –com seu tom de ironia o soldado apontava a arma bem no meio dos olhos dela.

–Sim todos vocês da família Trancy podem pensar no que estão fazendo é o certo. Mas no futuro pode saber que ira ser a sua derrota tudo, tudo que vai vem.

–Que pelas palavras pra uma mulher morta. –o soldado deu um tiro e saio da casa rindo.

Depois de toda a confusão a criança permanecia no guarda roupa, mas as lágrimas não paravam nem um segundo, ele ouvia os tiros e os gritos de socorro por toda vila. Um tempo se passa e os barulhos param e ele sai do guarda roupa para poder olhar pra janela e ver casas pegando fogo, pessoas mortas por todos os lados. Ao olhar para trás viu que seus pais estavam mortos, ele se ajoelhou e começou a chorar desesperado.

Com o passar do tempo ele arruma uma mala com suas roupas e sai pela porta da frente. O cheio de corpos mortos, e sangue era tudo o que se podia sentir, que antes só havia cheiro de rosas. Caminhando sem olhar para trás ele chega até a saia da vila e começa a olhar para trás e vê o que sobrou da sua vila, enquanto olhava para a vila ele começou a levantar a sua mão para o céu e começou a gritar.

–Isso é um adeus pessoal, mas eu irei voltar aqui quando tiver feito a minha vingança contra a família Trancy. Com o meu nome não posso mais seguir,pois eu não quero poder mais chorar ao lembrar de vocês, de hoje em diante não me chamo mais Aolis Portali. –Aolis começa a secar suas lagrimas, e volta a caminhar novamente para um novo horizonte, com o nascer do sol de um novo dia, com o seu braço novamente estendido ele grita com todas as fusas forças. –A partir de hoje eu serei Black Moon!

“Esse foi o começo de minha historia, não é de lá uma das melhoras, mas ela é minha tenho orgulho de tudo o que eu fiz e não me arrependo de nada, o que eu mais queria era apenas poder estar no colo de meu pai, e esperando minha mãe trazer um chocolate quente, já que para apenas uma criança de onze anos, ver a morte e começar um novo caminho de vingança, não é fácil.”



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