Irritantemente Adorável escrita por Mrs House


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Quem sentiu a minha falta?? :D
Caroline Uchiha, não tinha visto seu comentário, desculpa hehehhe Me manda um e-mail aqui no site e a gente conversa ;)



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“Bem vindos ao mundo da Síndrome do Espelho Materno.” House escreveu na lousa. “O corpo de Cameron é como um complexo sistema de metrô, todos os trens saem na hora, até que ela fica grávida. Ai é como se abrissem uma nova estação, um bando de novatos trabalhando, é claro que haverão erros. Poucas coisas podem acontecer a um feto em risco: Pode acontecer um aborto, ele pode virar um bebê muito doente ou, em raros casos, uma bomba relógio. A boa notícia é que só temos que curar o feto e ela fica boa novamente.”

“Então talvez devêssemos dizer a Cameron que a única condição dela sair daqui viva é se nós curarmos uma pessoa que pesa menos de um quilo, que não podemos ver, perguntar onde dói e nem tocar.” Foreman retrucou.

“Sabe, eu não tinha pensado nisso.” House coçou a cabeça. “Se ao menos existissem máquinas que nos permitissem ver através da pele humana... Síndrome do espelho tem um número limitado de causas conhecidas.”

“Taqui-arritimia, anemia fetal e corioangioma placentário.” Chase listou.

“Sendo que são todos tratáveis.” House completou.

“Mas também pode ser trissomia 13, anomalia Ebstein, um aneurisma na veia Galeno...”

“E então o Dr. Nuvem Negra choveu sobre todo o diagnóstico.” House interrompeu Foreman.

“House, não é porque você quer que as coisas sejam simples que elas serão. Nós também nos preocupamos com Cameron mas...”

“O coração é mais fácil de ver e de consertar.” Ele agiu como se Foreman não tivesse falado. “Então vamos começar dai, quando fizeram a ressonância em Cameron, deram uma olhada no coração do feto?”

“Estava lá, mas borrado, ele ficava se mexendo.”

“Repitam a ressonância.”

“Claro, e vamos pedir para o feto ficar bem, bem, parado.”

“Não precisa, Foreman, irei paralisa-lo.”


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“Não, absolutamente não!” Cameron começou assim que House contou seu plano.

“Mas é a única maneira de termos uma imagem clara.” Ele tentou argumentar.

“Mas e o risco de paralisia? Ela não chega a pesar um quilo!”

“Allison, eu sei que está preocupada, mas House está certo.” Ele queria gritar para Chase soltar sua mão, mas se conteve, tendo em vista que ela parecia estar se convencendo. “A injeção é pelo cordão umbilical, ela não sentirá nada.” Ela olhou para House em busca de apoio.

“Os benefícios superam os riscos, o efeito passará em uma hora e eu estarei aqui.” Ele tentou sorrir tranquilamente, mas mais pareceu um careta.

Cameron fechou os olhos e segurou a mão de Chase enquanto House a espetava com a agulha com o sedativo.


“De jeito nenhum!” Cameron protestou. “Minha filha não vai ter nome de stripper!” Eles estavam abraçados no sofá tentando decidir o nome do bebê.

“Mas, Ali, Brandy é um nome tão bonito..” Ele projetou o lábio inferior para frente para que ela soubesse que era apenas uma brincadeira.

“Não.” Eles se beijaram de leve. “Que tal Blythe?” Ela correu os dedos por seus cabelos. “Eu sei que sente falta dela e essa seria uma bela homenagem.” A mãe de House, Blythe, morrera anos trás em um acidente de carro, ela era a única família que ele tinha até então.

“Eu acho que é perfeito.”


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“House!” Chase veio correndo em sua direção. “Os resultados chegaram, o coração do bebê está bem, mas sua bexiga está quatro vezes o tamanho normal.”

“Deixe-me ver.” Ele pegou a imagem da ressonância. “Está tão inchada que está fazendo o torso esmagar todos os outros órgãos. Não há espaço para os pulmões se desenvolverem.” Refletiu.

“O trato urinário tem uma pequena obstrução que podemos facilmente resolver inserindo um shunt .” Chase terminou com um sorriso.


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“(…) Happy times together we've been spending. I wish that every kiss was never ending. Wouldn't it be nice?” Cameron cantou enquanto pintava o que um dia foi um quarto de estudos de rosa claro.

“Maybe if we think and wish and hope and pray it might come true.” House continuou hesitante ao entrar na sala, sem querer estragar o clima. Cameron não foi trabalhar naquele dia, ela não estava se sentindo bem.

Ela olhou para ele e abriu um sorriso enorme. “Baby then there wouldn't be a single thing we couldn't do. We could be married. And then we'd be happy.”

“Wouldn't it be nice?” Ele foi até ela e a abraçou por trás.

“You know it seems the more we talk about it.” Ela se virou e colocou os braços ao redor de seu pescoço e ele segurou sua cintura.

“It only makes it worse to live without it.” Ele abaixou a máscara branca que ela usava por causa do cheiro forte de tinta.

“But let's talk about it.” Ela respirou fundo, o cheiro de perfume masculino quase desaparecendo com a tinta.

“Wouldn't it be nice?” Ele a beijou de leve, um simples e rápido encontro de lábios, uma, duas, três vezes. “Eu te amo.” Era a primeira vez que ele falava aquelas palavras, foi tão baixo que ela teve que esperar alguns segundos para ter certeza que tinha ouvido direito.

“Eu também te amo.” Eles sorriram um para o outro.

“Allison?” A voz de House traia seu medo.

“O que foi?” Ela passou a mão por seu rosto, sentindo a aspereza da barba por fazer.

“Quer se casar comigo?” Ele tirou um anel um anel dourado com uma safira em forma de flor ladeada por duas pétalas de diamante. Sem palavras, ela pode somente acenar enquanto lágrimas escoriam por suas bochechas.

“Serviu perfeitamente.” Ele murmurou. “Era de minha mãe.” Explicou.


“Allison?” House a sacudiu de leve no ombro. “Acorde.”

“Humm.” Ela disse grogue. “Como foi a cirurgia? Como ela está?”

“Deu tudo certo.” Seu sorriso lentamente morreu quando Cameron abriu os olhos, eles estavam amarelos.


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