Sorriso Gótico escrita por Rakeel


Capítulo 30
Encontro?


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, sei que demorei um pouco então desculpem...Enfim espero que gostem,esse capitulo é mais um transição para o próximo que já está em andamento e acho(só acho rsrsr) que está ficando bem legal, ri sozinha que nem uma retardada escrevendo,mas vou parar de tagarelar agora... então boa leitura =D



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Por sorte já estava me atrasando para levar Julia a aula de dança,então aproveitei essa desculpa para me evadir. Não sei porque me senti tão incomodado,mas era como se pudesse sufocar a qualquer momento se não sai-se dali.





Já sozinho em casa as horas se arrastavam em lenta tortura,não conseguia me distrair com nada, me preocupando com a possibilidade da loira achar que eu tinha algo haver com as idéias do bastardo do meu amigo.Passava para o quinto livro sem sucesso em me entreter quando a campainha tocou,eu descendo apressado para atender,dando de cara com André que foi logo entrando se encaminhando a cozinha,pondo se a mexer na geladeira. “Que filho da mão” Pensei enquanto o observa antes de me aproximar o puxando para traz.



___O que pensa que esta fazendo? Perguntei irritado,ele já estando com um pão doce na boca.

___Estou com fome.Responde fechando a geladeira indo se sentar sobre a bancada ainda mordiscando seu objeto de furto.

___Então vá comer na sua casa,você até parece um porco faminto! Esbravejei. Em geral não me importava com as entranças de André em casa,nem com seus assaltos a geladeira e armários,mas minha vontade gritar com ele já vinha de muito antes que fizesse isso.

___Hoing,hoing.Grunhiu como porco,sarcástico, acabando de enfiar o pão na boca,eu o fuzilando assassino,antes que continua se ___Ai ,só estou brincando para que tanto mal humor?Perguntou revirando os olhos,e suspirando em enfado como se meu mau humor fosse infundado.

___Com que cara pergunta isso? por acaso não se lembra do que fez.Indaguei repreensivo

___Não sei, afinal faço muita coisa.Disse despreocupado,debruçando se sobre a bancada para alcançar uma banana na fruteira alguns centímetros á frente.


____Não sabe?...Tsc,no que estava pensando para dizer uma coisa estupida como aquela,sobre eu e a loira sermos namorados.Indaguei,indignado.



____Você pode julgar estupida,mas deu certo, viu a cara da Sara.Começou soltando um riso abafado antes de continuar____...porém para fechar com chave de ouro vocês deviam ir juntos a essa festa.Sugeriu sorrindo malevolamente.


____Em primeiro lugar não sou nenhum garoto,para ficar fazendo esse joguinho de ciumes,e em segundo lugar você acha que seria agradavel á alguém ser usado assim.Pontuei me referindo a loira, tentando ser o conciente na conversa,afinal nem Patricia teria tão pouca dignidade para se sugeitar a isso...

___Se você pedir com jeitinho sei que ela aceitaria.Afirmou,terminando de devorar a segunda banana.

____Só para que saiba não faço nada com “jeitinho'',e além do mais como tem tanta certeza de que ela aceiitaria?Indaguei,ele pondo se de pé guardando uma maçã no bolço e suspirando antes de se aproximar.

____Sabe... para alguém tão inteligente, você é bem imbecil.Afirmou dando um tapinha no meu queixo,se encaminhando a porta.

___O quê disse? Perguntei retorico dando lhe chance de retratação.

____Imbeciiiiiiillllll. Repetiu cantarolando ao sair,eu sendo deixado a praguejar sozinho.

A noite meus pais chegaram, mas diferente do que de costume tinham visitas com eles. Dês do dia em que arrebentei o nariz do meu “adorável” primo não recebi a visita do mesmo, nem de nenhum dos meus parentes,mas acho que minha mão se encarregou de conciliar as coisas.Em quem será que tenho que bater para que o abandono dos meus parentes seja permanente?....

Depois de um jantar longo e escultar horas de falatórios monótonos e hipócritas finalmente consegui ir para meu quarto onde depois de um banho me joguei na cama encarrando o teto, deixando minha mente divagar, apenas se fundindo com o silencio e o vazio, estava á um segundo de encontrar meu *Shangri-la pessoal quando meu celular tocou. “CAR#!%$*!”

____Alô.Atendi Áspero.

____Oi...Phiter? Indagou a voz do outro lado.

___Foi o meu numero que você discou não foi Retruquei sarcástico.

____Sou eu, Patricia,desculpa ligar tão tarde é que ...queria falar com você.Contou, mesmo que já tivesse reconhecido aquela voz desafinada logo de cara.

____Sei...Comecei quando algo me ocorreu___...espera quem te deu meu telefone?Perguntei, afinal eu mesmo nunca tinha feito isso.

____Há...sua mãe me deu a algum tempo...Respondeu,eu me perguntando o quanto de “informação" minha mãe teria lhe dado, enquanto esperava que continuasse, como isso não aconteceu indaguei.

___E então, o que você queria me dizer?Disse por fim, ela ficando em silencio por alguns segundos antes de responder.

____É...sobre...amanhã,nós combinamos de nos encontrar,mas não marcamos a onde... então pensei se... não poderia ser na biblioteca grande no centro.Explicou se eu não entendendo por que parecia tão nervosa ao falar.

____Ok,mas você poderia ter me dito isso amanhã no colégio. Pontuei me virando na cama para alcançar uma posição mais confortável.

____Sim,mas... fiquei tão impaciente com nosso encontro...,que tive que ligar para sugerir a biblioteca ...afinal sei que gosta de ler...Contou sua voz soando estranha e um tanto falhada___...Mas agora que já esta tudo resolvido é melhor deixa-lo dormir,então boa noite e até amanhã.Disse por fim de forma um tanto abrupta desligando antes que eu pudesse responder qualquer coisa.

Coloquei o celular novamente sobre o criado mudo voltando a encarrar o teto agora pensando em minha peculiar conversa com a loira, sem conseguir entender o porque dela parecer tão estranha,ou mais que o usual.Repassava o dialogo mentalmente quando uma frase em particular ecoou novamente sobre meus ouvidos me fazendo sentar com um pulo sobre a cama “fiquei tão impaciente com nosso encontro,que tive que ligar....” Que história era essa de encontro? Eu só iria ajudar aquela boboca a estudar, isso não é um encontro..........Não é?


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Notas finais do capítulo

*Shangri-la: da criação literária de 1925 do inglês James Hilton, Lost Horizon (Horizonte Perdido), é descrito como um lugar paradisíaco situado nas montanhas do Himalaia, sede de panoramas maravilhosos e onde o tempo parece deter-se em ambiente de felicidade e saúde, com a convivência harmoniosa entre pessoas das mais diversas procedências. Shangri-la será sentido pelos visitantes ou como a promessa de um mundo novo possível, no qual alguns escolhem morar, ou como um lugar assustador e opressivo, do qual outros resolvem fugir

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