Sorriso Gótico escrita por Rakeel


Capítulo 11
Maldita consciência


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, mas esta ai entregue mais um, espero que gostem,então elogios criticas sugestões e ameaças de morte é só passarem no reviw!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/275537/chapter/11


Sete horas da noite o motorista de Patrícia deixa eu e Julia em frente de casa, a mesma o caminho todo comentando como havia gostado de Nana.

___Onde vocês estavam! Disse minha mãe quase com um grito assim que cruzamos a porta.

___Tinha um trabalho escolar e fui à casa de um companheiro de sala para fazer. Expliquei sem muita paciência .

___E Julia? Perguntou ainda irritada.

___Eu deixei ela num bar, mas não se preocupe o cara com a tatuagem no rosto parecia gostar de crianças. Respondi sarcastico, não entendia as ideias da minha mãe ela acha mesmo que deixaria uma garotinha de seis anos passar o dia sozinha em um lugar qualquer, ela abaixada examinando Julia.

___Pode conferir não esta faltando nenhum pedaço. Disse enquanto saia seguindo em direção as escadas, minha cabeça doendo depois de um dia longo demais para meu gosto.

Na manhã de sábado acordei com o toque de meu celular.

___Alô. Atendi em contra gosto sem gostar de estar sendo acordado.

___Phiter, vai ter uma festa essa noite na casa do Carlos. Contou à voz que reconheci de imediato como sendo de Felipe.

____Tá, que horas? Perguntei sentando na cama e me espreguiçando.

____Começa as nove nos vemos lá. Disse antes de desligar.

Desci me sentindo um pouco sonolento, Julia estava deitada no sofá de pijamas e com seu cobertor assistindo os desenhos da manhã, caminhei até a cozinha onde encontrei meu pai sentado sobre a mesa e fez um pequeno gesto com a cabeça em sinal de bom dia quando me viu entrar, sentei-me sobre a mesa, servindo-me de um pouco de café quando minha mãe adentrou a cozinha.

____Bom dia Pither. Disse animada eu estranhando seu tom amável.

____Bom dia. Respondi desconfiado, enquanto ela se sentava na cadeira a minha frente na mesa.

____Sabe eu queria te pedir desculpas por ontem... Começou, eu quase caindo da cadeira ao ouvir isso.

____A senhora me pedindo desculpas, se não me engano esse é um dos sete sinais do apocalipse. Disse lançando um olhar rápido para meu pai que reprimiu o riso.

___Não seja assim querido, Julia me contou que foi á casa de Patrícia devia ter me dito antes eu super aprovo que se relacione com essa menina. Afirmou com um sorriso levemente malicioso nos lábios.

____Foi só um trabalho escolar não existe relacionamento, então não crie expectativas. Disse me levantando, achando suas suposições risíveis.

Após o almoço minha avó apareceu em casa juntamente com minhas primas Ágata e Cris.

___Vou levar as meninas para o cinema e vim convidar meus outros dois netinhos. Disse referindo se a mim e Julia.

____Eu quero ir ver os smurfs. Afirmou Julia pondo se de pé.

___Acho que esse filme não esta em cartaz, mas podemos ver outra animação. Respondeu Cris entrando na conversa todos concordando com a sugestão.

____E você Pither, vai ou não. Pergunto minha mãe, voltando se para mim.

____Passo, prefiro deixar isso como um passeio só de meninas. Recusei tentando ser educado, mas em geral só me arrependo quando ajo assim.

____Não ia fazer muita diferença se fosse com a gente. Disse Ágata dando um leve sorrisinho debochado.

A encarrei sem acreditar, por acaso era a semana de “Chamar o Pither de gay” e ninguém me avisou?

____Chama o Edgar, a sua irmã com certeza vai adorar a ideia. Afirmei, ela olhando de imediato para Cris que corou arregalando os olhos, duvida jogada no ar subi para meu quarto, onde me mantive até a hora de sair.

(...)

A musica tocava alto a casa de Carlos estando lotada, oque admito me desmotivou um pouco.

____Pither! Ouvi uma voz atrás de mim, fazendo me olhar para traz e dar de cara com Estela.

____Você também foi convidada. Comentei sem animo.

____Falando assim parece que não esta contente por ver, a excelentíssima eu. Disse em tom irônico, conseguindo me arrancar um meio sorriso.

Ficamos junto a meus amigos Estela falando mais comigo, principalmente sobre bandas seu gosto musical sendo muito parecido com o meu, à noite seguia bem até André aparecer trazendo-nos garrafas de cerveja.

____Já estava na hora de animar as coisas. Disse Estela entornando uma pelo gargalo, de uma só vez sendo aplaudida e ovacionada ao terminar.

___Você não vai beber? Perguntou me oferecendo sua garrafa.

___Evito qualquer coisa que diminua minha capacidade cognitiva. Respondi recusando-me. Não costumo beber, além de ser fraco para isso odiaria ficar bêbado, todo bobo alegre e idiota.

____Sobra mais pra mim. Disse levantando se para dançar.

Todos já estavam mais do que chapados, a festa começando a me dar no saco, quando decidi ir embora.

Cruzava o gramado rumo à rua quando vi em um canto perto da lateral da casa dois caras mexendo com Estela que estava completamente bêbada, decidi ignorar e simplesmente ir embora sem arrumar problemas.

____Me solta! Ouvi Estela gritar quando um dos caras a agarrou por traz estando ela incapaz de se livrar dele.

Sabe ás vezes eu gostaria de simplesmente extrair minha consciência, e viver sem culpas ou preocupações, mas infelizmente a vida não é assim.

____Solta ela. Disse ao rapaz que visivelmente também tinha bebido.

_____Vai cuidar da sua vida. Disse seu amigo que estava ao lado empurrando-me e atingindo meu maxilar com um soco que me desequilibrou por um minuto.

Revidei ambos os rapazes então, vindo para cima de mim, mas o fato de não estar alcoolizado me proporcionou uma grande vantagem sobre eles, tendo recebido só o soco inicial, que pra ser sincero doeu pra cara#%$#!

____Vamos sair daqui. Disse puxando o braço de Estela enquanto os caras mesmo no chão ainda me xingavam.

____Tem alguém pra te buscar? Perguntei irritado sentindo que podia matar aquela garota.

____Eu posso dirigir, sou maior de idade tenho carteira hehehe. Disse tirando uma chave do bolço balançando á na frente do meu rosto rindo como uma idiota alguns segundos antes de apagar.

____Estela, Estela, Estela! Chamei chacoalhando-a pelos ombros amparando para que não caísse.

___Merda! Exclamei constatando que não conseguiria acorda-la, e minha droga de consciência não me permitiria deixa-la ali.

Tateei o casaco dela até que encontrei seu celular, achei o numero de seus pais e o de Patrícia, decidindo por fim ligar para ultima.

(...)

___Onde vocês estão? Perguntou depois que lhe expliquei a situação, lhe passando o endereço.

____Tá, vou buscar vocês. Afirmou antes de desligar, não demorou muito chegou e para minha surpresa dirigindo.

____Você dirigindo, essa realmente me surpreendeu. Comentei assim que ela desceu do carro.

___Viu que horas são Marcos o chofer já está dormindo, e meus pais matariam a Estela se a pegarem bêbada de novo. Explicou abrindo a porta do carro eu colocando Estela no banco de traz.

____Acho que já fiz minha boa ação da vida, agora vá bem pra casa e procure não bater em nenhum poste. Disse irônico dando um sorriso forçado antes de me virar seguindo pela calçada pouco iluminada.

____Pither! Patrícia me chamou timidamente, eu me virando para encara-la após um suspiro.

____Oque foi? Perguntei já prevendo que não gostaria da resposta.

____Bem... é que a Estela é meio pesada e acho que não vou conseguir leva-la do carro para o quarto, então você podia ir junto e me ajudar nisso, eu prometo que depois te dou uma carona até sua casa... Por favor. Pediu juntando as mãos em gesto de suplica.

____Não! Respondi me virando e dando alguns passos... Maldita consciência!!!

____Eu preciso fazer um exame mental. Disse enquanto entrava irritado no carro sentando no banco do passageiro, Patrícia cruzou pela frente entrando depressa acho que com medo que eu retornasse a minha lucidez.

(...)

Adentramos a enorme casa em silêncio, subindo as escadas eu com Estela nos braços, me perguntando como alguém tão pequeno e magro podia pesar tanto, seguimos por um corredor até finalmente chegar à porta do quarto de Estela onde a deixei em cima da cama.

Retornávamos pelo corredor quando uma voz nos fez ter um sobre salto, uma luz sendo acesa no quarto à frente.

____Meu pai!!! Exclamou Patrícia me empurrando pra traz pelo corredor e praticamente me jogando em um dos quartos.

Pude ver pela fresta da porta Patrícia conversar com um senhor de aparência intimidadora, eu não podendo sair, olhei em volta analisando o quarto onde estava constatando de imediato pelo mural de fotos pregado na parede, como sendo o quarto de Patrícia.

Sentei-me sobre a cama forrada com um edredom cor de rosa combinando com as paredes, passando as mãos sobre o cabelo me perguntando como fui me enfiar ali.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

COMENTEM POR FAVOR!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sorriso Gótico" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.