Lia e Dinho continuavam se beijando cada vez mais intensamente, o mundo parecia não ter importância alguma naquele momento, era só ele e ela. Lia estava com a insegurança estampada em sua expressão, mas ela não podia escapar dos encantos dele, era inevitável. Dinho não queria forçá-la a nada, ele queria que ela fosse dele, apenas isso. O garoto trancou o beijo por alguns segundos fazendo Lia ficar encarando seus olhos fixamente, ele entendeu o sinal. Era quase impossível de acreditar, os dois estavam ali, prestes a se entregar um ao outro sem ninguém pra interromper. O menino percorreu um caminho de beijos até o pescoço da menina fazendo-a soltar um gemido baixo. Dinho voltou à boca de Lia beijando-a com certa necessidade, ele percorreu a mão por baixo da camiseta dela sem cerimônias, as línguas do dois dançavam juntas em um ritmo totalmente sensual, parecia ter sido ensaiado. Quando chegou ao feixe do sutiã de Lia o garoto parou e fixou o olhar nos olhos brilhantes dela.

— Eu não quero te forçar a nada. - Ele disse baixinho sem desencostar os lábios dos dela.

— Dinho... Eu quero. - Ela pediu, ele sentiu uma sensação ótima percorrer cada célula do seu corpo, sabia que era egoísta mas ele gostava de pensar na ideia de que seria o primeiro cara dela, Lia era especial, ele não tinha intenções maldosas com ela,mas pensar que ela tinha confiança o suficiente para se entregar a ele, justo a ele, era explêndido.

— Prometo não te machucar. - Ele sorriu e ela assentiu um pouco envergonhada, os dois retomaram o fôlego e começaram novamente a se beijar apaixonadamente, Lia colocou as mãos na nuca de Dinho que se arrepiou, e no mesmo instante o garoto sentiu que devia apressar aquilo. Ele então retirou a camiseta dela da forma mais delicada que pode logo depois foi a vez de Lia retirar a camisa do garoto, ele a ajudou suavemente. Os dois foram retirando cada peça da roupa com todo cuidado sem desgrudar os lábios um do outro. Lia já estava só com a lingerie e Dinho apenas com a boxer preta dele, essas eram as únicas barreiras para os dois se entregarem um ao outro finalmente. Dinho percorreu um caminho de beijos por toda a barriga da garota fazendo-a soltar pequenos gemidos, o corpo dela implorava para tê-lo mais depressa. Ele voltou a percorrer o caminho com a boca até os seios dela, onde então ele retirou o sutiã e deixou-se livre a admirar os seios da garota, Lia corou. Ele se segurava pra não colocar todo o peso do corpo por cima da menina e então agiu rápido. Ele pegou a camisinha que estava do lado e retirou a boxer, colocando o preservativo sem mais delongas, o seu membro já estava ereto o bastante para não ter dificuldades com isso.

— Parece que tivemos que precisar disso. - Dinho mostrou o pacote do preservativo, Lia riu quebrando a tensão do momento e logo os dois estavam novamente se beijando, agora era só a calcinha da garota que impedia alguma coisa. Sem repensar mais ele retirou delicadamente a calcinha dela fazendo-a ficar completamente nua, ela estava insegura e Dinho podia perceber.

— Lia... - Ele tentou argumentar, por mais que ele quisesse aquilo ele tinha que pensar nela, ele a amava. Mas a garota não hesitou em falar um "Shh" e puxá-lo para mais perto fazendo Dinho encostar seu corpo na pele macia dela, os seios de Lia entraram em contato com o peitoral dele fazendo-o sentir um excitação incrível, ele percorreu a mão pela barriga da garota e logo foi para sua parte intíma, Dinho sentiu o prazer da menina escorrendo e sorriu ao pensar que tudo fora por ele, ainda soava egoísta, mas ele estava amando aquilo.

Dinho penetrou dois dedos na intimidade de Lia, fazendo-a gemer de prazer, ele continuou fornecendo uma sensação incrível à garota, quando ela finalmente chegou ao seu primeiro orgasmo ele se sentiu o homem mais feliz do mundo, e ela a mulher mais feliz do mundo. Dinho retirou os dedos da intimidade da menina e roçou sem membro nela, Lia gemeu o nome dele o que fez com que ele ficasse completamente excitado. Dinho então penetrou-a, forçando a entrada do local já que era tão puro, ele era o único homem que havia feito aquilo. Lia sentiu a dor invadir seu corpo mas era uma dor.. boa, uma dor que valia a pena. Ela fechou os olhos com força segurando forte nos ombros de Dinho, uma lágrima surgiu nos seus olhos o que fez com que o garoto se preocupasse, Dinho não forçou mais apenas olhou preocupado, mas ela logo retomou o fôlego e sussurou um "Não pare" ele voltou a estocar, mas com delicadeza e muito cuidado. Lia gemia de prazer e Dinho cada vez ficava mais excitado, estar dentro dela era maravilhoso pra ele, era uma sensação única. A dor havia passado e dado lugar à um prazer extremamente mágnifico, tanto para ele quanto para ela.

Dinho começou a estocar com mais força fazendo Lia gemer seu nome, a garota cravou as unhas nas costas dele sem se preocupar se estava machucando ou não, era uma necessidade, os dois continuaram assim durante um tempo, ele não queria que aquilo acabasse e muito menos ela. Ao sentir que o segundo orgasmo estava chegando para ela Dinho resolveu agir mais rápido, começando a estocar ainda mais forte, foi quando Lia finalmente gemeu o nome dele pela última vez e tombou a cabeça pra trás deixando o prazer invadir seu corpo, em uma questão de 10 segundos Dinho também tinha agindido o ápice, os dois tinham chegado no ponto alto juntos, e isso era inacreditável. Dinho tombou o corpo pro lado da barraca antes de cair com o peso em cima dela, os dois se aconchegaram juntos ainda nus e com a sensação maravilhosa pulsando em suas veias. O coração deles batia mais rápido do que nunca e o pulmão estava sendo obrigado a fabricar mais oxigênio do que o normal, o mundo tinha parado e nada existia a não ser os dois e aquele lugar que fora o cenário de uma das melhores noites deles.Lia retomou a sanidade mas era impossível se sentir arrependida por aquilo, foi bom e ela não costumava ser do tipo que se arrepende de coisas que foram boas mas quando lhe passou na cabeça tudo que ela havia não pensado antes ela sentiu o remorço invadir seu coração, e a principal das causas era sua amiga. Ela respirou fundo tentando diregir a ideia de ter transado com o ex da Ju, mas Dinho percebeu a preocupação.

— Você tá bem? Eu te machuquei? - Ele se ajeitou numa posição que pudesse vê-la e prestar atenção em sua expressão.

— O que foi que eu fiz?! - Ela perguntou para si mesma com o coração batendo cada vez mais rápido, tal por a sensação de estar tão feliz e por a sensação de arrependimento.

— Não me diz que... você tá arrependida? - Uma tristeza profunda invadiu seu coração, Dinho não queria que ela estivesse arrependida por algo tão lindo e puro que acontecera minutos atrás.

— Não...Tô... Não.. Não sei, droga!

— Lia... - Ele sorriu, e ela arqueeou a sobrancelha. A Lia "marrenta" estava novamente ali, mas no fundo ela estava tão confusa quanto a Lia de algum tempo atrás. Assim que ela notou que Dinho estava olhando fixamente para seu corpo descoberto ela corou, em questão de segundos ela enfiou a mão na cara dele, o que fez com que o garoto se assustasse. - Você tá louca? - Ele perguntou confuso.

— Para de ficar me olhando, eu tô sem roupa.

— Como se eu já não tivesse visto tudo. - Ele revirou os olhos, Lia abriu a boca numa expressão chocada e Dinho riu, ele amava tanto aquela marrenta. Em questão de segundos Lia procurou sua roupa na barraca e vestiu em tempo recorde. Dinho fez o mesmo mas apenas vestiu a cueca e a calça, deixando o peitoral a mostra. Lia saiu da barraca bufando, mas o garoto foi atrás e a puxou.

— O que você quer? - Ela perguntou já que não podia correr dali por estar sendo segurada pelos braços fortes dele.

— Que você pare com essa bobagem, pensa mais em você, o que aconteceu alguns minutos atrás não foi só uma decisão minha e foi ótimo. - Ele disse, Lia suspirou e desviou o olhar pro mar que estava tão lindo quanto o pôr-do-sol, não tinha absolutamente um sinal de vida naquela praia, era extremamente lindo saber que só havia ela e o Dinho ali. As ondas do mar estavam calmas e serena. Dinho notou que Lia havia ficado deslumbrada com a beleza do sol, então ele teve uma ideia. - Fica comigo pra assistir o sol nascer?

— A gente tem aula amanhã.

—A gente pode dar uma desculpa, você tá grávida, lembra? - Ele brincou com a simulação que Mocotó havia feito.

— Não fala isso nem brincando! - Lia retrucou dando um tapinha no ombro dele.

— Opa, desculpa então, marrentinha. - Ele puxou ela para mais perto fazendo com o que os corpos ficassem juntos novamente. Lia sorriu.

— Teu rosto tá vermelho do tapa que eu te dei. - Ela disse distraida passando a mão no rosto de Dinho que gargalhou.

— É tipo uma relação amor e ódio.

— Tem mais amor que ódio. - Ela sorriu.

— Eu adoro isso. - Ele confessou e a puxou para um beijo, que foi aceito sem cerimônias, os dois entraram novamente pra barraca e foram para o segundo round.