Beautiful Soul escrita por Maitê Guimarães


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

GENTE GENTE GENTE GENTE GENTEEEEEEE *------*
VOCÊS VIRAM O RESUMO DA SEMANA DEPOIS DESSA QUE VEM? (NAO SEI ME EXPRESSAR ESTOU MUUUUUUUUUITO FELIZ) PRIMEIRA VEZ LIDINHOOOOOOOOOOO CARA, AWNNNNNNNNNNNNNNNNNNN! ELES VÃO FUGIR JUNTOSSSSSSSS, E DEPOIS O DINHO VAI PEDIR A LIA EM NAMORO... SOCORROOOOO *-* ok, vou me acalmar... respira, respira...
Boa leitura nos vemos (surtamos) lá nas notas finais!



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Dinho e Lia observaram Fatinha chegando numa lanchonete perto da praia, ela sentou na cadeira esperando alguém e olhava toda hora pro relógio, até que chegou um homem de aparência recatada, que beijou sua testa delicadamente. Lia estranhou e riu baixinho mas continuou observando.

— Eu tô sonhando? - Dinho perguntou e continou observando sem eles poderem prever Fera chegou por trás e tentou assustá-los de brincadeira.

— Cala a boca, Fera! - Lia adverteu.

— Cala a boca você, mal criada! - Ele retrucou sem entender nada, Lia revirou os olhos e continou a olhar Fatinha que já tinha percebido eles olhando-a. A loira sorriu meigamente para o homem e disse alguma coisa, logo levantou vindo em direção àos três colegas.

— O que vocês estão fazendo aqui? - Fatinha perguntou furiosa.

— O que você tá fazendo aqui é a pergunta mais apropriada pro momento, né piriguete? - Lia disse rindo e apontando com a cabeça para o noivo da garota.

— Fatinha, é você mesma? - Orelha chegou gravando a cena, Fatinha bufou.

— Lia você PRECISA ir distrair o Eriberto por um tempo! - Fatinha implorou. Lia gargalhou ironicamente, Dinho riu da atitude da menina.

— Tá doida né?

— Porrrrrrrrrrrr favor! -Ela juntou as mãos e Lia suspirou cedendo. Fatinha deu um gritinho de comemoração e puxou Orelha pra longe dali, Lia lançou um olhar confuso pra Fera e Dinho.

— Vamos? - Ela perguntou, os dois olharam mais confusos ainda.

— Ela pediu pra você. - Dinho relembrou.

— Mas eu não vou sozinha e se vocês estão aqui também tem que ir! - Ela puxou os garotos que não tiveram tempo de adverter, os dois chegaram na mesa do homem que observava tudo curiosamente.

— Oi? - Lia disse, Eriberto olhou confuso.

— Oi... Quem é você? - Ele perguntou ainda mais confuso, ele era definitivamente estranho.

— Sou colega da Fatinha.. Ela tá meio ocupada... e pediu pra a gente conversar com o senh...você (?)

— Oh, vocês são colegas da minha noiva? Muito Prazer, sou Eriberto! - Ele estendeu a mão, Lia mal pode acreditar no que ouvira segundos atrás, como assim NOIVA?

— Noiva? - Dinho perguntou antes de Lia fazer a mesma questão, Fera estava mais confuso que todos ali.

— Sim! Ela não contou? - ele perguntou e todos negaram. - É.. ela é super reservada mesmo.

— A Fatinha.. reservada? - Fera começou a rir e foi atingido por um peteleco de Lia na cabeça, Dinho riu e Eriberto olhou assustado com a atitude da garota, Fera resmungou um "Ai" de dor e logo parou de rir.

— Você mora aqui no Rio? - Dinho perguntou curiosamente.

— Não, estou no Rio de Janeiro apenas para marcar a data do casamento com minha Santinha.. -­ Ele sorriu animado quando viu Fatinha se aproximar.

— Oi... Sobre o que falavam? - Ela perguntou educadamente, era estranho para seus amigos verem-a assim. Depois de alguns minutos conversando Lia, Dinho e Fera resolveram voltar pra praia.

— Agora vamos treinar?!- Fara convidou e Lia negou dando uma desculpa qualquer pra ir pra casa. Assim que ela chegou em casa viu alguém bater na porta. A garota foi numa má vontade sem igual atender e deu de cara com Dinho.

— Dinho? - Ela perguntou estupefata, o que Dinho queria com ela se minutos atrás os dois estavam juntos na praia?

— Oi Lia... - Ele mexeu na cabeça, do seu jeito típico que Lia conhecia desde muito tempo.

— O que você quer?

— Não vai me convidar pra entrar? - Ele sorriu e ela assentiu meio sem graça por seu jeitinho mal-educado com o garoto. - Então... acho que a gente tem que conversar. - Dinho completou.

— É? Tá bom, mas antes eu vou tomar um banho, ok? - Ela disse e ele assentiu, Lia separou sua roupa e foi para o banho enquanto Dinho ficou na sala esperando. De repente ele viu Tatá vir correndo em sua direção.

— Oi Dinho! - Tatá disse animada, Paulina logo veio atrás.

— Oi Tatá, Oi dona Paulina! - Ele comprimentou, as duas sorriram e fizeram o mesmo.

— Tá esperando a Lia? -Paulina indagou curiosa.

— É, ela foi tomar banho... - Dinho explicou.

— Dinho, vem cá que eu quero te mostrar meus posters do Justin! - Tatá puxou o garoto que não teve escolha, logo que chegaram no quarto Tatá fechou a porta.

— Olha, eu acho você fofo com minha irmã e ela gosta de você viu... Eu quero que vocês fiquem juntos! - Ela fez uma cara fofa, Dinho riu.

— Tatá, nós somos só amigos mesmo... - Ele tentou adverter mas Tatá continou:

— Não.. Vocês tem que ficar juntos e ter muitos filhinhos, e eu vou escolher o nome de dois deles (N/A: Tatá é Lidinho na FIC, awn. Ok, vou parar de atrapalhar antes que vocês me enforquem). - Assim que ela terminou a frase Lia saiu do banheiro resmugando por ter esquecido suas roupas no quarto e foi até o local, a garota abriu a porta e se assustou ao ver Dinho lá.

— VIRA DE COSTAS! - Ela gritou e Dinho assim fez, mas contra vontade.

— Qual é Lia, vocês já tevem ter feito até coisa pior... claro que eu não quero que isso aconteça no MEU quarto... - Tatá deu corda, Dinho deu uma gargalhada deixando Lia sem graça.

— Cala a boca, pirralha intrometida! Só não te bato porque tô de toalha! - Lia disse e pegou as roupas empurrando Tatá na cama, a garotinha caiu rindo do nervosismo da irmã.

— Ela é nervosinha assim sempre? - Dinho virou-se novamente pra Tatá que assentiu pensativa.

— Por isso eu quero que vocês fiquem juntos, talvez ela fique menos chata se namorar com você! - Tatá explicou e Dinho riu das palavras dela. Lia se arrumou praticamente correndo e penteou os cabelos com as mãos deixando as mechas molhadas mesmo, ela voltou pro quarto e assim que entrou lançou um olhar repreendedor para a irmã.

— Já tô saindo... - Tatá disse. Dinho fuzilou Lia com o olhar e prestou atenção em cada detalhe dela, fazendo-a ficar com certa vergonha.

— É.. sobre o que você quer falar? - Ela se sentou na cama como indiozinho (N/A: Eu não sei como falar isso com outra expressão) e ele sorriu, Lia estranhou mas continuou esperando a resposta.

— Sobre eu e você, não é óbvio?

— Porque você insiste?... - A pergunta tinha realmente afetado a garota, ela apenas pode responder com outra questão, era inevitável, Dinho sempre tinha como desarmá-la e deixá-la sem saídas.

— Porque eu sei que vale a pena. - Ele chegou perto da garota, e as pernas dela ficaram bambas, parecia que o mundo à sua volta tinha parado só pra aquele momento e que tudo ao redor dela não tinha importância alguma. Ela queria saber responder o turbilhão de perguntas que rodeavam sua mente, algumas sobre o quão tola ela estava sendo por deixar esse sentimento crescer, outras sobre porque Dinho tinha aquele poder sobre ela e mais algumas que talvez não fossem tão importantes quando as ditas anteriormente.

— Dinho... - Ela tentou adverter mas Dinho não deixou, ele apenas sentou na frente dela e a puxou para um beijo. Lia não pode negar, era praticamente impossível, então ela apenas deixou-se levar, mas quando retomou a sanidade ela queria socá-lo, chorar, gritar, tudo que pudesse expressar o tanto de raiva que ela sentia no momento era bem-vindo, então ela apenas pode levantar com os olhos marejando lágrimas e abrir a porta para Dinho sair, ele não entendeu nada, mas quando ela sussurrou um "Por favor, vai embora" ele entendeu tudo, ela estava chorando por causa dele, isso nunca foi sua intenção, magoar Lia não estava em seu roteiro de vida, aliás, ele não tinha um roteiro, não sabia porque diabos estava ali, no quarto dela, e muito menos porque havia a beijado, ou tentado. O garoto levantou e chegou perto de Lia que sentiu mais uma vez as famosas "borboletas no estômago".

— Você tem certeza? - Ele perguntou olhando diretamente nos lindos olhos dela que no momento pareciam estar implorando para ele sair dali para poderem liberar o mundaréu de lágrimas prestes a cair.

— Eu não preciso de você. - As palavras cairam como soda caústica devorando o coração dele, parecia que tudo agora não importava, como assim ela não precisava dele? Ele queria chorar também, mas apenas assentiu certo de que ela não mudaria de ideia e saiu, sentindo o vento da porta batendo logo que ele colocou o pé pra fora do quarto. Lia se deixou escorregar pela porta até o chão já sentindo as lágrimas tomarem conta de seu rosto.

Eu disse "vai embora", mas o que eu realmente quero é que você

Fique do lado de fora da minha janela jogando pedras; Gritando

"Eu estou apaixonado por você".

Espere aí a chuva,

Volte para mais.

E não vá partir,

Porque eu sei que tudo de que eu preciso está do outro lado da porta.*

As lágrimas da menina aumentavam a cada segundo que ela pensava que o teve tão perto e desperdiçou a situação, ela não aguentava tanta dor e ao sentir Dinho suspirar ela não segurou ainda mais as lágrimas de pensar que poderia ter o magoado tanto quando ele a magoava por ter se envolvido com sua ex-melhor amiga.

 E eu grito pela janela

"Eu não posso nem olhar para você, não preciso de você",

Mas eu preciso, eu preciso, preciso.

Veja, não há nada que você possa dizer;

Pra consertar tudo de novo, estou falando sério, estou falando sério.

(...)


Mais um dia chato e dolorido pra Lia, a garota estava indo para a escola sem a mínima vontade e quando estava prestes à entrar no corredor sentiu a voz forte de Fera chamá-la pelo apelido bobinho que ele havia dado-lhe.

— Lilita!

— Hey, Fera!- Ela saudou logo ela notou Dinho olhando-a de canto com um olhar triste e distante, ela desviou os olhos dele no mesmo instante.

— Porque você e o Dinho ficam com esse climão todo quando estão no mesmo local? - Fera perguntou, Lia quase engasgou com o oxigênio de tão assustada que ficou, o "climão" não podia ser percebido, principalmente no colégio.

— Oh, só perdoo essa porque sei que você é burro.

— Ihhhh nem vem, sou burro mas presto atenção nas coisas, ok?! Pode falar vai, eu nem vou contar pra ele, quero te ajudar. - Ele disse e os dois sentaram na mesa, Lia sentiu confiança nas palavras do "amigo" e começou a contar o que havia acontecido, afinal, a pessoa que não podia saber já sabia mesmo.Depois de um tempo - muito curto, pelo visto - conversando os dois puderam ouvir o sinal tocar.

— Ainda tô chocado com isso.. Você e o Dinho... Dinho e você... - Fera disse sem se importar com o sinal.

— Óh, ninguém pode saber, viu Fera? - Lia levantou pronta pra ir pra sala de aula e se ele não tivesse dito meio alto ela não poderia ter ouvido o "Tá bom Lilita" que ele disse meio distante.Todos já estavam na sala de aula quando Mocotó entrou atrapalhado como sempre, ele tropeçou no seus próprios pés e acabou caindo, todos riram e ele ficou resmungando, Lia estava em pé então ajudou o professor a levantar.

— Obrigada, mechinha azul! - Ele disse colocando a mão na cabeça da garota que riu e assentiu. - Hoje eu tô um desastre, galerinha.. Então acho melhor nós não sairmos da aula capaz de eu atrair uma tempestade com direito à raio pra cima do colégio, então vamos fazer uma atividade aqui...

— Que atividade? - Ju perguntou deixando Mocotó muito pensativo.

— Hum, uma simulação de grávidez na adolescência! - Ele explicou, todos ficaram pasmos.

— O que isso tem a ver com "EDUCADOR VOCACIONAL"? - Orelha indagou.

— É muito importante para todos saberem que com um bebê não se pode seguir a vida corretamente, acho certo ensiná-los com direito a uma simulação! - Mocotó explicou mais uma vez, os alunos continuavam desconfiados.

— Não faz sentido... - Lia disse e alguns assentiram.

— Olha mechinha azul gostei de você não estraga meu barato! - Ele disse e ela riu, depois de algumas explicações confusas - típico de Mocotó - eles aceitaram a "simulação" de grávidez.

— Como vai ser? - Morgana perguntou.

— Vou formar casais e vocês vão ter de agir como se estivessem esperando um bebê por um descuido, pra terem consciência de como isso atrapalha e é irresponsável. - Mocotó disse e começou a formar as duplas, as principais foram; Fatinha e Gil, Ju e Rafa, Morgana e Fera e Dinho e Lia, por um acaso do destino.

— O QUÊ? - Os dois adverteram.

— Sem reclamações, vamos lá, todos formando suas duplas.. ou melhor, casais!

*: The other side of the door - Taylor Swift. (Não se informar o nome do álbum, sorry)


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Notas finais do capítulo

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! estou surtando com o resumo sério, vai ter a PRIMEIRA VEZ LIDINHO cara, que tuuuuuuuudo! Nossa, sério, fiquei até com vontade de escrever sobre isso, mas eu fiquei com raivinha porque o Gil e a Ju vão tentar separar eles, vai virar tipo Cristal e Moisés?! Af.MAS VOLTANDO AO ASSUNTO, DESCULPEM SE ESTRAGUEI A EMOÇÃO DE VER OS CAPÍTULOS MAS EU TÔ MUITO FELIZ, MUITO MESMO! NÃO SEI COMO A ALICE E O GUI CONSEGUEM ME FAZER TÃO FELIZ.. E FIQUEM FELIZ O DIRETOR DA MALHAÇÃO É TEAM LIDINHO, YEAHHHH!
Agora sobre a fanfic... Gostaram do capítulo? eu sei que a ideia da simulação não tem NADA a ver, mas sei lá, eu quis tentar! e também vai dar pra dar o gostinho de ter as meninas "grávidas". kkkk
Achei LINDO vocês dizendo que gostaram da amizade FeLi/LiFe! vocês são uns amores!
Beijos e até a próxima.