Somebody that I Used To Know . escrita por Brigit Rausing


Capítulo 41
Still Into You.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores! Antes de começarem a ler, quero que saibam que eu criei um grupo no Facebook a pedido de Chitux Lovely e eu queria que TODAS VOCÊS participarem! Além de ser um grupo para facilitar a comunicação com meus leitores, qualquer membro pode postar alguma coisa interessante, dar ideias de novas fanfic's, talvez surjam parceiras, alguém que saiba fazer capas, etc, então além de ser algo autor/leitor é uma coisa social com Ficwrites e Ficreades, que eu queria muito que desse certo.

https://www.facebook.com/groups/476012219136950/

Quero ver TODO MUNDO LÁ HEIN?

E outra coisa: CADÊ AS MINHAS RECOMENDAÇÕES? NINGUÉM RECOMENDA MAIS ESSE BAGAÇO? #xatiada. Mas eu amo vocês mesmo assim, seus lindo.

Vejo vocês lá embaixo ;)



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Meus olhos ficam fixos no anel.

Eu simplesmente não... consigo respirar.

Sophie: eu... – não consigo falar, um nó vem crescendo na minha garganta.

Jon: se não estiver pronta, tudo bem, eu entendo. – ele fala meio que querendo se desculpar. – mas eu só acho que o namoro não basta mais pra mim, eu quero me vincular a você de todas as formas possíveis.

Sophie: é claro que eu aceito. – eu solto um sorriso inocente, com as mesmas poças d’água se formando no canto dos meus olhos. – é a coisa que eu mais quero desde que eu te conheci.

Jon: Oh querida. – ele sorri e me abraça. – eu estive esperando a tanto tempo por isso. – ele pega o anel e coloca no meu dedo trêmulo. – eu prometo que vou te fazer feliz todos os dias.

Sophie: só de ouvir sua voz todos os dias me faz feliz. – eu luto pra minha voz sair normal. Mas a emoção de ser pedida em casamento é tão... de outro mundo.

Jon: eu te amo. – ele se levanta e beija a minha testa. – pra sempre enquanto durar.

Sophie: pra sempre enquanto durar. – dou um sorriso amplo, iluminando o seu rosto e expressando a minha felicidade paranormal apenas de pensar que eu irei ter um “felizes para sempre”.

                                                                     ***

Xavier: obrigado por tudo, doutor. – eles apertam a mão um do outro. Minha mãe está atrás de mim pra empurrar a cadeira de rodas e meu pai e Carlos estão segurando minhas malas que contém algumas roupas minhas que utilizei durante esse tempo no hospital.

Porque finalmente, eu recebi alta.

...: por nada. Espero não vê-la por aqui em breve mocinha. – ele dá um sorriso e põe a mão no meu ombro.

Sophie: pode deixar. – retribuo com o sorriso. Agradeço a algumas enfermeiras por todo o suporte que elas me deram. – Manda um abraço e um beijo á Olie por mim, eu sou muito grata por tudo que ele me proporcionou. – dou ênfase no ‘tudo’.

...: O.K. Tchau. – ele cumprimenta meus pais e nos acompanha até o elevador.

No térreo, vamos logo em direção ao carro que está parado em frente a porta automática. Pego as minhas muletas e Kath me ajuda a entrar no carro.

Minha mãe e meu pai vão num outro carro juntamente com Megan e Xavier, por enquanto que Carlos, Kath, eu e Jon vamos noutro.

Carlos: finalmente hein? – ele pergunta, pra puxar assunto.

Sophie: nem me fale, só em pensar que eu vou poder fazer xixi sem tomar um susto com a borda gelada da bacia do hospital já me deixa feliz. – todos riem. – e principalmente agora que eu estou noiva...

Kath: yo! Isso merece uma comemoração! Party Hard. – eu nunca vi uma pessoa tão festeira como Kath, totalmente diferente de Carlos, cara... ou não. Tudo dela é festa. Eu ganhei um cachorro novo? Festa! Eu cortei meu cabelo? Festa! Me fudi toda num acidente de carro? Festa! Festa! Festa!

Sophie: quando eu puder me mexer direito, aí nos pensamos em festa tá? – solto uma risada abafada.

Carlos: felicidades ao casal então. Já tem data marcada?

Jon: cara, eu pedi ela em casamento ontem. Você não acha que eu mereço ter mais uns dias de liberdade não? – ele olha pra mim, ironizando o sermão que provavelmente eu iria lhe dar.

Sophie: haha – dou uma risada forçada. – eu ainda estou sobre os efeitos dos remédios do hospital, por isso não vou responder. – viro o rosto.

Jon: em casa nós conversamos. – ele diz num tom de... segundas intenções.

Carlos: HUMMMMMMMMM, SEI.

Jon: eu estou na seca... sem ninguém pra me esquentar de noite... sozinho... com aquela cama toda só pra mim... Bem, nesse fato até que não é tão ruim assim.

Sophie: ah, ótimo saber. – solto um suspiro de desaprovação.

Jon: mas eu sinto falta de ouvir você falando enquanto dorme. – dá de ombros.

Sophie: eu? Eu nunca falei dormindo pra sua informação. – bufo.

Jon: certo ,certo. Desculpe minha ignorância. – dá uma de ofendido. Eu mesmo ainda estando mais lesada que o normal devido aos efeitos de alguns remédios, sinto minha cabeça esquentar. Viro o rosto e volto a admirar a paisagem pela janela. – mas eu te amo mesmo assim.

Ele tira uma mão do volante colocando-a no meu queixo e virando meu rosto para encará-lo.

Sophie: eu também me amo. – lhe dou um selinho. – e volta a olhar pra estrada porque eu não quero sofrer outro acidente.

Carlos: então... Vamos ficar segurando vela aqui? – ele ri.

Kath: eu estou com fome. – olho pelo espelho lateral do carro e ela está alisando sua barriga.

Jon: aqueles chocolates já acabaram? – ele arregala os olhos.

Kath: meu filho, quando uma mulher está sangrando pela genitália, ela pode comer mais de 1 quilo em menos de 1 minuto.

Sophie: sangrando pela genitália? Essa é nova. – riu. – au.

Jon: o que foi? – ele me olha preocupado.

Sophie: eu não posso rir muito... dói um pouquinho.

Jon: então não ria. Vamos falar sobre política. – ele olha sério pra a estrada.

Ah meus deuses, como ele fica incrivelmente sensual quando fica sério. Assim não tem calcinha que fique seca.

Kath: Soph? – olho pra ela pelo retrovisor e ela tá com uma cara de tipo: “Hã?”

Sophie: Kath? – meu humor está voltando.

Kath: você ficou calada do nada... – ela cerra os olhos pra mim.

Sophie: apenas admirando o quanto que meu homem é lindo e incrivelmente sexy. – eu olho pra Jon e ele me olha surpreso.

Jon: sou? – ele levanta a sobrancelha.

Carlos: claro que é querido, quando eu ouvi sua voz eu tive um orgasmo múltiplo. – todos riem da péssima imitação de mulher de Carlos.

Jon: eu tenho esse poder. – ele enche o peito orgulhoso de si mesmo.

Bufo e continuo observando a vista, vendo a cidade de onde eu sai a cerca de 5 meses, que praticamente não mudou nada. As pessoas, o clima, as árvores... Mas foi desse ‘nada’ que eu senti falta.

Chegando em frente a porta da minha casa, Carlos me ajuda a descer do carro enquanto Kath e Jon ajudam Megan e Xavier a carregar minhas coisas.

Carlos: com cuidado... – ele segura minha cintura pra que eu não escorregue na neve que se acumula em frente a minha casa. – e pronto.

Eu abro a porta e ascendo à luz.

Quase tenho um infarto perdendo 102082 batidas do meu coração.

Desirée: Surpresa!! – ela fala alto enquanto estoura um canudo de confetes e abre os braços pra me recepcionar.

Ai meu coração.

Sophie: ah meus deuses, Désirre! – eu vou ao seu encontro e a abraço apertado. – que saudades de você.

Afago seu cabelo com uma das mãos deixando a muleta cair no chão.

Désirre: oh querida, eu enlouqueci quando soube o que tinha acontecido. – ela fala com uma voz chorona.

Sophie: nunca mais no falamos. – acaricio seu rosto com pele de bebê. Observo que seu cabelo está num tom de castanho claro e estilo ‘joãozinho’. – o que você fez no seu cabelo?

Désirre: Eu estudo moda, você queria o quê? – rimos. Jon chega com duas malas na mão e abre um sorriso ao nos ver juntas.

Jon: gostou da surpresa? – ele vai subindo as escadas enquanto fala.

Sophie: obrigada! – eu falo um pouco mais alto pra que ele me escute.

Désirre: parabéns! – ela espera ele subir as escadas e sussurra pra mim.

Sophie: eu sei, não é incrível? – nisso Carlos e Kath chegam e Désirre dá um grito ao ver Kath.

Désirre: Santa periquita do bigode louro, é você Kath?! – ela dá um abraço apertado nela. – como você parece bem!

Kath: obrigada. – ela responde com um sorriso meio sem jeito.

Désirre: agora eu já sei o que tem te feito tão bem... – ela passa o olhar por Carlos e o observa dos pés a cabeça balançando a cabeça num sinal de aprovação.

É, Dési está de volta.

Kath: quando você volta mesmo? – eu quase me engasgo com a pergunta quando ela percebe que Dési está praticamente dissecando Carlos com o olhar.

Désirre: eu comprei um apartamento aqui perto. Eu vim pra ficar, haters. – eu acho que vi uma faísca sair entre as duas.

Jon: vamos beber alguma coisa? – ele desce as escadas em velocidade.

Megan: por favor. – ela revira os olhos pra Kath e Dési.

E nisso passamos o resto do dia.

Jon com o braço ao meu redor, Kath e Dési numa disputa de indiretas, Carlos falando com meus pais sobre qualquer coisa –já que tava boiando na conversa das duas – e Megan e Xavier no mundinho particular e perfeito deles.

Mais tarde, quando todos foram embora, finalmente pude me deitar no pequeno sofá do closet e relaxar, sem ter que ‘fazer sala’ pra ninguém da minha família.

Só eu e Jon.

Jon: cansada? – quando acaba colocar minhas roupas no cabido do guarda roupa, ele se deita do meu lado.

Sophie: não. Eu poderia correr uma maratona agora.

Jon: com essas muletas? só se fosse nas paraolimpíadas. – ele dá uma risadinha.

Sophie: aawn – eu me espreguiço. – acho que vou tomar banho.

Eu me levanto e pego uma toalha numa prateleira.

Jon: eu vou ficar arrumando algumas coisas aqui, qualquer coisa me chama.

Caminho até o banheiro e deixo a porta entreaberta. Vou tirando meu jeans e desabotoando a minha blusa. Entro no chuveiro e deixo a água quente acalmar meus nervos.

Fecho os olhos enquanto a água cai sobre minha cabeça e um filme de tudo que me aconteceu vem em mente.

Absolutamente, tudo.

Fico alguns minutos assim, deixando a água escorrer sobre mim e depois coloco uma pequena quantidade de shampoo de morango na minha mão.

Mas... quando eu vou levantar os braços pra colocar o líquido na minha cabeça, meus... braços não se levantam.

Sophie: Jon! – eu grito duas vezes pelo seu nome e segundos depois ele entra no banheiro.

Jon: oi. – ele aparece no portal da porta.

Sophie: você poderia me ajudar? Eu queria lavar meus cabelos... – eu demonstro que não consigo levantar meus braços.

Jon: tá. – ele vem até a área de banho e lava meus cabelos. Também peço pra que ele passe um pouco de sabão nas minhas costas e quando me enxaguo ele ajuda a me enxugar.

Como um pai dando banho na filha.

Ele me enrola na toalha e me leva até o quarto.

Sophie: obrigada. – lhe dou um selinho.

Jon: eu vou tomar banho também, volto já. – ele me devolve o curto beijo e se vai corredor afora.

Aproveito e visto um pijama de algodão, penteio meus cabelos e passo um pouco de perfume.

Deito-me na cama e tempos depois ele está deitado do meu lado.

Aninho-me em seus braços, minha perna entrelaçada na sua, minha boca em seu peito sentindo sua respiração.

 Sophie: algum problema? Tá tão calado. – resolvo quebrar o silêncio crescente entre nós.

Jon: não. Eu só estou feliz por ter te conhecido. – eu o abraço mais apertado.

Conversamos mais um pouco. Sobre o que aconteceu quando eu estava ‘drogada’, de algumas preferências para o casamento...

Mas foi com sua última frase que eu me apeguei antes de ir dormir, sentindo o seu cheiro e seus dedos traçando caminhos alternativos entre meus cabelos.


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Notas finais do capítulo

O próximo que eu postarei será o ÚLTIMO gente :' ) Mas... tem o epílogo! YEAH! #chupemissohaters.

Reconsiderem qualquer erro,já que eu revisei o cap. só 1 vez.

Reviews por favor!

Amo vocês, sério mesmo, e QUERO TODO MUNDO LÁ NO GRUPO HEIN? ou então eu vou excluir e vou ficar muito triste com todo mundo u_u

P.S-> eu vou chamar algumas amigas ficwrites minhas pra participar lá também... e pá.

See ya :)