Somebody that I Used To Know . escrita por Brigit Rausing


Capítulo 40
Marry You.


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo, quero agradecer as recomendações de:

—luizarockenbach ( a fofura em pessoa)

—Fran (ou Princesa dos Olhos Verdes para os íntimos u.u)

— Very Happy (que me deixou Very happy)

— Raquel Rochaa ( leitora fantasma nota 10000)

OBRIGADAAAAAAAA!

E se você ainda não recomendou a minha fanfic: O que você está esperando? Você pode ser o décimo nono a recomendar e ser ímpar no meu coração ~sacô a piadinha?~

Esse é o antepenúltimo capítulo fora o prólogo.

A todas as pessoas que estão me enviando MP's perguntando se vai ter uma segunda temporada minha reposta é 'Não'. Simplesmente pelo tempo e também porque Somebody that I Used To Know é apenas um enredo, se eu prolongasse minha criatividade ia faltar e a segunda temporada seria abandonada.

Eu estou trabalhando numa nova fanfic que vai se chamar Bailarina de Porcelana. Vai ter só 10 capítulos e no prólogo eu deixo a sinopse pra vocês.

E sim, eu estou chorando em postar o antepenúltimo capítulo.



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Depois de alguns dias com exames diários, remédios para adormecer meu corpo e algumas sessões com Olie, meu subconsciente ainda me faz o favor de me lembrar que eu perdi um bebe.

Jon já conversou comigo sobre isso, disse que poderíamos tentar outras vezes, que daqui a dois meses eu poderia engravidar de novo, que temos que ter fé... Apenas escuto, mas as palavras não são gravadas e automaticamente elas se vão pelo meu outro ouvido enquanto finjo que estou bem, mesmo que por dentro sinta como se o inferno estivesse me enlouquecendo.

Eu quero ficar sozinha, imaginando como seria o seu rosto, sua risada, de que cor seus olhos seriam... Sua mãozinha tocando o meu rosto e me chamando de mãe.

Kath está cochilando no sofá, enquanto eu estou deitada de lado olhando pra a janela, com as pernas dormentes cobertas por um lençol grosso, nariz vermelho e rosto úmido.

...: boa tarde. – a enfermeira entra no quarto e coloca uma bandeja com o meu almoço. Kath abre os olhos e pra não ficar com a impressão de que dorme e deixa a amiga doente de lado com a enfermeira, arruma a pequena mesa tirando suas revistas de fofocas, moda e coloca o meu almoço num prato enquanto a enfermeira se vai fechando a porta.

Kath: ora do rango. – diz num tom animado depois de observar minha cara de choro.

Sophie: estou sem fome. – digo, seca, curta e grossa.

Kath: mas vai comer. – olha pra mim como se eu fosse uma criança mimada que não quer comer.

Sophie: Kath... por favor. Eu apenas não estou com fome. – viro e sento-me. Pego o controle que está embaixo do meu travesseiro e subo confortavelmente as costas da cama pra descansar um pouco a coluna.

Kath: Hm... Soph. – ela faz biquinho. – só um pedacinho de couve! Aqui tem sopa, salada, frango assado na grelha e um copão de suco de laranja, e olhe que aqui mal tem laranja.

Suspiro. Como é ruim ser pau mandando.

Sophie: só a sopa. – digo emburrada.

Ela me passa o pequeno pote de porcelana branca com o emblema do hospital juntamente com uma colher.

Começo a tomar devagarzinho, observando a fumaça que sai da sopa. – distraída nota mil – até que Jon chega.

Jon: que milagre é esse? – ele tem as mãos nas costas.

Kath: milagres da titia Kath, lindo. O que você tem aí atrás? – nada curiosa.

Jon: primeiro, um beijo na minha princesa. – ele me dá um beijo na testa. – segundo, eu trouxe uma caixa de chocolates pra você Kath.

Ele tira de uma das mãos que mantinha atrás uma caixa de bombons suíços.

Kath: não precisava... – ela tá tão emocionada que eu acho que ela vai chorar. É fácil saber quando Kath tá “naqueles dias” – e pra você eu trouxe isso.

Ele mostra a outra mão, que contem uma rosa... só que azul.

Kath: eu vou comer meus chocolates lá no refeitório. – ela pisca pra mim antes de fechar a porta.

Entrego o meu pote de sopa a Jon e ele o coloca em cima da mesa. Com as mãos livres, pego a maravilhosa escultura feita a mão por Afrodite.

Sophie: é tão... bela. – Cheiro algumas pétalas da flor. – onde você conseguiu essa cor? São tão raras de se achar...

Jon: é a mesma cor deles. – ele acaricia o meu rosto e passa os dedos suavemente perto dos meus olhos.

Sophie: Ah querido. – meus olhos devem estar turvos devido a crescente quantidade de água que se acumula neles. Olho para a flor na minha mão na tentativa de ele não perceber que estou prestes a chorar, porque eu sei que deve estar sendo difícil pra ele também. Mas os meus cílios traidores de uma figa deixam algumas gotinhas deslizarem pelo meu rosto. Ele se senta na beira da minha cama e me abraça, acariciando meu cabelo. – eu perdi nosso filho, nosso filho.

E simplesmente deixo ir. Libero uma cachoeira seguida de soluços e suspiros.

Jon: tudo vai melhorar Soph, você vai ver. – levanto a cabeça e olho para suas esmeraldas. Ele está com uma calça branca e um suéter bege escuro de algodão, sendo que em baixo ele deve estar com outra camisa (dá pra ver pelas golas). Seu cabelo cuidadosamente penteado ainda molhado e seu cheiro... O mesmo cheiro amadeirado que eu me apaixonei a 3 anos atrás.

Jon: não chore, por favor. – ele enxuga o meu rosto com seus dedos. – a festa de ontem não ajudou a te sentir melhor? – sorri.

Ontem meus pais juntamente com Zezé, Megan, Carlos, Kath e Jon fizeram uma festa no meu quarto pra comemorar meus dezenove anos. Pena que eu não pude comer bolo, salgadinhos e muito menos tomar refrigerante. Mas o que valeu foi a intenção e de comemorar com aqueles que eu amo.

Sophie: claro que sim, é que é um tanto entristecedor saber que eu não pude... sabe, ser capaz de cuidar de uma criança e por isso ela morreu. – dou de ombros, limpo as lágrimas que ainda descem sem sentir do meu rosto.

Jon: mas vamos ter muitos filhos, mesmo que eu tenha 34 filhos homens eu quero ter uma menina. Alguém tem que puxar a beleza do pai. – ele pega uma cadeira e se senta junto da minha cama.

Sophie: ou da mãe. – pela primeira vez eu dou um pequeno sorriso. – como estão meus pais?

Jon: eles estiveram hoje de manhã aqui, mas você estava dormindo. – ele pega a minha mão e fica acariciando-a

Kath: sinto falta deles. Vocês estão se dando bem? – pergunto.

Jon: seu pai e eu passamos a noite toda ontem conversando, sua mãe fica me chamando de gatão e Zezé... bem, ela tem passado a maior parte do tempo com seu filho Carlos, mas nas horas vagas ela me faz bolinho de chuvas e eu adoro beijar as bochechas macias dela.

Sophie: eu sou ciumenta, já te contei isso?

Jon: não, eu sou um rapaz direito e não dou motivo a minha namorada a sentir ciúmes.

Sophie: nada. – olho para a sua mão na minha. Ficamos um pouco em silêncio, apreciando a presença um do outro.

Jon: sabe, eu estava pensando em te pedir uma coisa, mas eu estava criando coragem pra isso.

Sophie: hm... continue. – acaricio a sua mão com meus dedos magrelos, brancos e longos.

Jon: eu sei que provavelmente esse não é o clima propício pra essas coisas... que você deve estar de cabeça cheia e essas coisas todas, seus pais já pediram pra eu ter paciência mas... – a porta se abre e o doutor que eu esqueci o nome entra.

...: boa tarde Sophie. – ele entra sorridente e reparo pelo canto do olho que Jon olha pra ele de cara séria, como se ele tivesse atrapalho um momento especial. – como se sente?

Sophie: melhor, obrigada. – ele vem até mim.

...: levante a sua bata, por favor. - meio constrangida (pelo fato de não poder usar roupas íntimas) eu levanto o fino tecido branco na parte do pulmão e ele checa meus batimentos cardíacos. Examina meus olhos, vê alguma coisa na sua prancheta e analisa o monitor ao lado da minha cama em seguida de anotar alguma coisa. – eu acho que já vou pedir entrada na sua alta.

Dou um pulo e arregalo meus olhos.

Sophie: sério? – olho toda sorridente.

...: sério. Vou organizar as coisas com os outros doutores e a fisioterapeuta e quem sabe amanhã essa hora você esteja em casa? – sorri e pisca o olho pra mim. Nem vou olhar pra Jon porque sei que ele tá com a cabeça em chamas pela piscada e sorriso do doutor bonitão.

Sophie: obrigada. – o doutor sai do quarto e eu sou toda emoções. – você ouviu?! Liga pra meus pai, pra Kath, Carlos, pra Obama e avisa que eu vou sair desse hospital, finalmente.

Jon: finalmente. – ele repete e reparo que ele se tranquiliza e sorri tanto quanto eu.

Ele liga o celular e dá a notícia aos meus pais e a Kath.

Sophie: eu estou tão feliz. - meu rosto se contorce num amplo sorriso.

Jon: graças a Deus você vai sair daqui, eu acho que eu estou mais feliz do que você, finalmente vou ter alguém pra esquentar minha cama. – sorri, se curva e me dá um selinho.

Quando ele volta a se sentar, lembro que ele ia me pedir uma coisa...

Sophie: o que você ia me pedir mesmo? – levanto a sobrancelha. Ele fica sério de repente.

Jon: olha você não é forçada a nada, não tem que fazer as coisas por puro impulso ou pressão. Se você não quiser agora, quiser dá um tempo, tudo bem...

Sophie: dá pra falar logo?

Ele sorri pra mim e se vira para pegar algo no bolso da sua calça.

Uma pequena caixa azul marinho.

Em suas mãos.

Virada pra mim.

Ele se ajoelha.

E abre a caixa.

Vejo o mesmo anel que ele me mostrou no dia em que fomos a joalheria.

Meu coração bombeia sangue o suficiente pra 2983294725737 pessoas.

Jon: quer casar comigo?


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Notas finais do capítulo

Os link's:

http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_204/1194440965675c2F.jpg

http://www.webluxo.com.br/menu/joias/12/anel-solitario-luxo-2.jpg

Eu acho que talvez só poste o próximo no final da semana que vem.

Mais recomendações por favor :D

Comentem, eu quero chegar a 800 reviews. Se estiver sonhando alto o bastante, quem sabe a 1000 reviews quando acabar a fanfic?

Amo você, leitor.