Somebody that I Used To Know . escrita por Brigit Rausing


Capítulo 38
I'm Alive.


Notas iniciais do capítulo

Eu querida dedicar esse capítulo a todos que recomendaram a minha fanfic e a última pessoa que recomendou a minha fanfic: Miss Salustiano. Somebody that I Used To Know já está quase no fim e eu queria ter última recomendações :') Por favor, eu imploro *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/275451/chapter/38

P.O.V Sophie.

Ai...

Minha cabeça está girando... E está frio aqui.

Tento mexer as minhas pernas, mas eu não as sinto. Aliás, eu não consigo sentir meu corpo e minhas pálpebras não se abrem para absorver alguma claridade. Apenas algumas palavras sussurradas ao longe é o máximo que eu consigo ouvir.

...: como ela está doutor?

...: deverá acordar em breve.

...: e suas fraturas?

...: apenas algumas costelas quebradas. Sua saúde é estável, nenhuma infecção hospitalar e o seu abdômen está em bom andamento de recuperação.

...:e porque ela não acorda?

...: Senhor Campbell, paramos de dar os sedativos a cerca de 20 horas. Em breve ela irá acordar.

Oh pelos deuses, ele está aqui.

Mas meu corpo reclama pela dor resultante da falta dos remédios. Meus braços, meus olhos, minhas pernas e todos os restos de meus músculos não se movem. Nada se move.

Um nevoeiro enche a minha visão distorcida e logo estou novamente entregue as sombras.

Novamente me sinto despertada, embora meus olhos e minha boca permanecem fechados. Desta vez, consigo ouvir tudo com mais nitidez.

...: eu não vou deixa-la aqui sozinha.

Jon está aqui comigo novamente, sua voz tensa é quase um som inaudível.

...: você deve está com fome. Eu fico aqui com ela. – a voz é de Kath, ela também está aqui? Eu não sei ao certo... meu cérebro pode me pregar peças.

...: pode ir Kath. Eu vou ficar bem.

Segundos depois escuto uma porta levemente se fechando.

...: Oh querida, por favor, acorde logo. Eu queria tanto que você pudesse perceber o quanto que me dói ver você tão longe, o quanto fere a mim essa falta que você me faz... – sinto algumas gotas caírem no meu rosto e escorrerem para o meu pescoço. Lágrimas talvez.

Ah Jon, eu daria de tudo pra nesse exato momento abrir meus olhos e ter meus movimentos de volta pra te abraçar. Mas a escuridão volta e eu caio no sono de novo.

Meu consciente acorda de novo. Me sinto mais desposta desta vez.

Devagar abro os meus olhos e me encontro num quarto de hospital com as luzes apagadas, com exceção de uma pequena e única luz perto da janela.

E lá está ele. Parado olhando a chuva cair, apreciando o silêncio sendo levemente quebrado pelas gotas violentamente batendo na janela.

Minhas costelas e meu abdômen estão enfaixados, ambos doem. Mexo o meu braço e minhas pernas, agradecendo a Deus por eles estarem me respondendo.

Olho para o lado e vejo um pequeno monitor monitorando os meus batimentos cardíacos, automaticamente coloco a mão no peito e sinto alguns fios por debaixo da fina bata branca hospitalar. Tenho uma mão com fitas adesivas formando uma cruz, logo percebo que estou recebendo soro e com um Oxímetro portátil.

Sophie: hey. – sussurro e estranho o som da minha voz. Ele não me escuta.

Coloco a mão pra o lado na tentativa de ter algo em que me apoiar e finalmente me levantar. Mas fui brusca demais e acabo derrubo alguma coisa que faz um barulho... “notável”.

Ele se assusta e olha rapidamente pra mim.

Jon: Oh Sophie. – corre até mim e acaricia o meu rosto. – eu vou chamar a enfermeira.

Sophie: deixe-me levantar... eu não consigo respirar direito. – e realmente não consigo, a cama está totalmente ereta.

Jon: calma. – ele pega um controle ao lado do monitor e faz com que a cama se levante um pouco. Logo em seguida, aperta um botão ao lado da minha cama.

Sophie: deixe-me sentar, eu não consigo respirar direito. – em questão de segundo a enfermeira chega.

...: Olá senhorita Stelee, sente-se melhor? – Porra, eu mal consigo respirar e devia estar melhor?

Jon: ela não consegue respirar direito. – diz num tom preocupado, não ficando quieto num mesmo lugar por mais de 1 milésimo de segundo.

...: Oh sim. – ele pega o controle e sobe muito mais as costas da cama, fazendo com que eu fique sentada, pega uma máscara de uma nebulizador, coloca passa o elástico pelos meus cabelos e a encaixa em meu nariz, ligando o aparelho e logo depois estou nebulizando.  Puxo o ar com toda a força e ele desce geladinho pelas minhas narinas, límpido.

Sophie: bem melhor assim. Obrigada.

...: sente alguma dor?

Sophie: apenas nas áreas enfaixadas.

...: nunca escala de zero a dez?

Sophie: oito.

...:bem... – ela anota em sua prancheta. – isso é preocupante. Eu vou chamar o doutor pra que ele venha lhe examinar com mais exatidão. Hã... deixe-me ver algo.

Ela observa o saco de soro pendurado ao lado da minha cama.

...: eu vou trazer outro soro juntamente com alguns remédios para minimizar a dor.

Jon apenas observa um pouco afastado. Sua expressão séria.

A enfermeira logo se vai e Jon pega uma cadeira para se sentar ao meu lado.

Jon: oi. – dá um sorriso tímido. 

Sophie: oi. – pego sua mão encostada na beira da cama e entrelaço meus dedos nos seus. – que susto hein?

Jon: nem me fale. Eu fiquei louco por 4 dias. – olha para nossos dedos.

Sophie: eu fiquei na escuridão por quatro dias. – dou um sorriso meio sem graça.

Jon: o que importa é que estamos aqui. Vivos. – alisa meu cabelo que cai sobre a testa. – eu mandei cortar seu cabelo.

Sophie: obrigada. Estava pesado e grande.

Jon: temos que conversar depois sobre algo sério mais tarde. – sua expressão fica dura de repente. O que eu fiz desta vez?

Sophie: sobre Anna? – levanto a sobrancelha.

Jon: Anna morreu no acidente. – sua voz é um sussurro.

Sophie: sério? – meu corpo gela.

Jon: sério. Uma pena. – ele faz pequenos círculos na minha mão.

Sophie: eu estou dolorida, me sinto fraca. – resmungo.

Jon: logo isso vai passar. – ele leva minha mão a sua boca e beija meus dedos.  Um por um. – seus pais e Zezé estão aqui.

Sophie: verdade? – meu sorriso se abre só em pensar de revê-los. Fico feliz.

Jon: e amanhã é seu aniversário de 19 anos.

Sophie: eu sei. Eu provavelmente fui reprovada na disciplina da faculdade.

Jon: não vamos falar disso agora.

Olho para ele e de relance olho pra janela.

Sophie: não está mais nevando?

Jon: não mais.

Sophie: mas ainda estamos no inverno. – pergunto.

Jon: o inverno de Ohio não é tão rigoroso assim. – sorri.

Sophie: eu estou em Ohio? – Essa é novidade.

Jon: você foi transferida pra cá. Foi melhor assim, temos um suporte maior aqui e em Nova York sua família ainda ia ter que se acomodar em hotéis... eu ofereci minha casa mas eles não quiseram. Aqui Megan tem sua casa, você tem a sua, Kath também...

Sophie: concordo. – faz-se uma pausa e nos olhamos longamente. – eu estou de volta, de volta pra casa, de volta pra minha família. – minha voz falha no final, o nó crescendo na minha garganta, o choro querendo sair.

Jon: de volta pra mim. – ele planta um suave beijo em meus lábios. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Os Link's: http://www.dicasemoda.com.br/wp-content/uploads/2012/07/Como-Usar-Su%C3%A9ter-Masculino-9.jpg

http://www.multstock.com.br/multstockwp/wp-content/uploads/multstock/2012/03/1296064867_161221229_2-Oximetro-de-Pulso-Portatil-CHOICE-MED-Mod-MD300C2-Sao-Paulo.jpg

http://msalx.vejasp.abril.com.br/2013/03/22/1838/TFApt/hospital.jpeg?1363993309


Por favor, alguma pessoa tá afim de recomendar a minha Fanfic ?!! Birgit agradece.


Qualquer erro, como sempre, reconsiderem e qualquer dúvida perguntem por MP's ou reviews que eu esclarecerei u.u


Amo você leitor.