Somebody that I Used To Know . escrita por Brigit Rausing


Capítulo 35
Feel this Moment.


Notas iniciais do capítulo

Oi... *pedra de 100000000000000 kg*
Eu sei que eu demorei a postar, eu sei, eu sei. Mas é que eu tinha que estudar e fiquei de castigo porque eu tava muito preguiçosa... NORMAL.
Mas aqui está mais um capítulo, -talvez um dos últimos...-
Nos vemos lá embaixo!



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Sophie: sério?! Eu pensei ter ouvido 8 de fevereiro...- me sento um pouco mais ereta na banheira.

Jon: realmente, eu sugeri fevereiro mas nesse mês não tem como encaixar o seu voo, aí ficou 8 de março. – ele dá de ombros e olha pra baixo com um meio sorriso. Ahsusyuahsujagdiksaka como eu me contorço de fofura quando ele faz isso.

Sophie: valeu todo esse stress pelo telefone? – sussurro.

Jon: eu acho que sim. – ele ainda está parado na porta do banheiro.

Sophie: não vem se juntar a mim? – bato levemente na água, o chamando. Mas ele apenas cerra os olhos em minha direção e vira as costas indo procurar alguma coisa no quarto. Quando volta, tem uma câmera fotográfica nas mãos.

Jon: sorria. – e o flash lampeja pelo banheiro. Artisticamente eu me cubro de espuma e dou um breve sorriso seguido de uma expressão séria.

Ficamos nisso por um tempo até que ele se junta a mim e tomamos banho.

No dia seguinte pela manhã, resolvo encontrar com Kath para tomarmos um café numa cafeteria no centro da cidade.

Kath: olá! – ela me abraça. – há quanto tempo hein, meretriz?

Enrubesço e olho para o resto da cafeteria, vazia.

Sophie: Oi Kath. – ajeito meu vestido e nos sentamos numa pequena mesa. Penduro minha bolsa ao lado da cadeira e quando torno a olhar pra Kath ela está me observando atentamente. – o que?

Kath: você perdeu o amor pelo hímen não foi? – diz calmamente.

Sophie: hã? Quer dizer, isso é pergunta que se faça? – coloco meu cabelo atrás da orelha, nervosamente.

Kath: eu sabia. – sorri.

Sophie: ah Kath, lá vem você com essas conversas.

Kath: você gozou? – puta que pariu, lá vem.

Sophie: eu perdi meu hímen com Sean se você não se lembra e minha vida sexual não lhe interessa.

Kath: vocês usaram camisinha? – insiste.

Sophie: não. – não vai adiantar de nada eu ficar calada, ela vai me metralhar de perguntas mesmo.

Kath: cacetada, eu posso ser tia!

Sophie: vá beber na cloaca. – fortes entendem.

Kath: e eu não pensei que estava grávida esses dias?

E ficamos conversando a tarde inteira. Ora rindo, ora discutindo, normal.

Eu tinha esquecido do quanto que conversar com essa desandada me faz bem, o seu bom humor melhora o meu, ela me faz rir de coisas tão... bestas, faz com que eu me sinta revigorada sentimentalmente. Eu a amo.

Durante nossa conversa, Jon me enviou alguns torpedos dizendo que está com saudades, que me espera ansioso em casa e pedido que eu chegasse cedo. (hmmmmm, safadchênho.)

A deixo na casa de Carlos, falo com ele e logo depois #partiu#casa.

Estaciono meu carro em frente a casa de Jon e ligo o alarme. Olho meu relógio e ele marca sete da noite em ponto. Abro a porta e vejo tudo escuro, apenas algumas pequenas velas iluminando um caminho feito de pétalas de rosas que vai seguindo pela escada.

Sorriu, coloco minha bolsa em cima do sofá, tiro meus sapatos e sigo lentamente para as escadas, sentindo as pétalas em meus dedinhos dos pés. Logo estou parada em frente a porta do quarto, abro-a de vez e vejo Jon deitado com a lateral de seu corpo virado pra mim, sem roupa.

Sophie: o que é isso? – reparo que o quarto está com as cortinas fechadas, a cama forrada com uma colcha vermelha e o chão com mais pétalas de rosas. Meu estômago se enche de borboletas.

Jon: eu pensei que você gostaria de comemorar os seus quase dois meses aqui na cidade... – ele se levanta e caminha em minha direção, seus olhos verdes derretido me seduzindo. – mas antes vamos ter que nos livrar de algumas roupas suas.

Toca o meu corpo beijando o meu pescoço fazendo com meus finos pelos se ericem. Passa as mãos pela parte detrás do meu vestido, alcançando o zíper.

Sophie: sabe, eu tenho um belo pressentimento do que você vai fazer comigo. – sinto seu sorriso no meu pescoço.

Jon: ah é? – ele levanta o seu olhar pra mim surpreso, mas sem tira as mãos do zíper. – e se eu fizesse isso?

Rasga a parte de trás do meu vestido com as mãos num único movimento.

Sophie: esse era meu vestido predileto. – choramingo.

Jon: era. – desliza meu vestido sob minha pele, deixando-me apenas de lingerie. Suas mãos percorrem o meu quadril e alcançam a lateral da minha calcinha...

Que é rasgada num único estalo.

Jon: acho que não vamos precisar dela.

Puff, adeus ovários.

Ele vai traçando beijos pelo meu ombro e meus braços enquanto me aperta contra seu corpo.

Sophie: eu acho que não vamos precisas disso. – tiro o meu sutiã.

Jon: bem pensado.

Me pega em seus braços, fazendo com que minha perna se encaixe em sua cintura e que nossos corpos se tornem um, me expandindo a cada movimento seu.

Na cama, ele resolve ligar o rádio e Here with Me de The Killers começou a tocas preenchendo o vazio do quarto e nos proporcionando um ambiente sedutoramente agradável.

E assim vamos passando a noite, amando um ao outro, conversando e depois entregando os pontos e dar início ao que tínhamos parado.

Tempos felizes eu vivo nesse momento, junto do homem que eu quero passar o resto da minha vida, o qual faz com que o meu amor vire pura energia, pura luz que se compare com o Sol.

Mas às vezes eu tenho medo. Do que eu tenho medo? Deixa eu ver. Sei lá, de repente de chegar um dia e ver que foi tudo em vão, que não valeu a pena, cada gesto ou cada ação, cada investimento e concessão. Sabe aquela cena clássica no restaurante? Os dois jantando em silêncio, a mulher olhando para os lados atrás de casais iniciantes, mais felizes e vivazes que o relacionamento dela, o homem com o olhar atrás de um traseiro mais durinho. Eu tenho medo de um dia acordar e sentir que acabou. Ou talvez depois de muito tempo dizendo que eu sou a mulher de sua vida, chegar pra mim e dizer: olha não dá mais, acabou.

Mas quem sabe isso seja apenas insegurança? Que meu final feliz já esteja escrito em algum lugar, talvez até nas estrelas e que me reserve algo bem mais surpreendente, que no futuro eu pare e diga: Meu Deus, como tudo que eu fiz contribui-o pra a minha felicidade.


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Notas finais do capítulo

Gente, qualquer erro reconsiderem, por favor. Eu estava com esse capítulo aqui faz tempo e só deu tempo de entrar na conta e postar hoje. Um beijo :*