Somebody that I Used To Know . escrita por Brigit Rausing
Notas iniciais do capítulo
Olá! Mais um capítulo :)
Assim que saímos da banheira, trocamos de roupa e fomos preparar o jantar. Juntos.
Acabamos pedindo Yakisoba e ficando por isso mesmo.
Jon vai ao banheiro enquanto eu me encarrego de lavar os pratos. Acabando, vou escovar meus dentes... Ops, eu não trouxe a minha escova. Não tem problema de escovar com a escova dele.
É estranho, é como se eu sentisse o seu hálito na minha boca, como se estivesse o beijando mas sem estar beijando ele. Sorriu com a minha nova filosofia: “beijar sem beijar”. Prendo meu cabelo num coque alto, ajeito o meu pijama e checo se meus dentes ainda continuam brancos.
Subo as escadas e chegando no corredor escuto a voz alta e grave de Jon. Espio entre a porta entreaberta e o vejo andando de um lado para o outro, ao telefone com alguém.
Jon: eu já falei porra, não pode ser amanhã... Não, não. Daqui a um mês... se virem. – ele se vira e nota a minha presença, encolhida pelo jeito agressivo dele de falar, escondida atrás da porta. – eu ligo mais tarde.
Ele joga o telefone em cima da cama. Abro a porta devagarzinho.
Sophie: oi. – sussurro.
Jon: olá. Está com sono? – me olha calmamente.
Sophie: não muito. – eu deslizo sobre minhas meias até ele e o abraço. – estou com frio.
Jon: vamos deitar um pouco. Eu estou ficando cansado. – se senta na cama e tira as sandálias. Tira a camisa de algodão e logo se levanta indo em direção a cômoda, procurando alguma calça. Enquanto isso me deito na cama e me cubro com o edredom e me encho de travesseiros ao redor, apreciando a linda e perfeita vista encomendada pelos deuses de Jon sem camisa. Ele tira a bermuda e fica apenas de Box na minha frente, andando pra lá e pra cá, procurando alguma coisa. – você viu minha camisa do pijama?
Sophie: você ainda dorme de pijama? – pergunto.
Jon: você dorme, porque eu não poderia? – ele para em frente a cômoda e abre a última gaveta. – achei.
Sophie: não... – me encolho na cama, ainda olhando pra ele. – pode ficar só com a calça do pijama mesmo querido.
Jon: hã? – ele me olha, pervertido. – eu acho que está frio o suficiente pra eu não ficar sem camisa.
Sophie: poxa. – ronrono.
Jon: mas eu posso me deitar do seu lado. – ele se joga na cama e me agarra. – pronto?
Me aninho nos seus braços e fico brincando com o seu cabelo.
Sophie: eu lembro que seu cabelo era cacheado.
Jon: chapinha.
Sophie: SÉRIO?!
Jon: não. – ele ri. – foi ficando liso com o tempo.
Sophie: sei... – aliso seu rosto. – eu nunca parei pra olhar bem direto pra você.
Jon: olhe agora. – ficamos parados um de frente pra o outro por um tempo. – viu ?
Sophie: eu sou tão sortuda sabia?
Jon: eu é que sou sortudo. – beija a minha testa.
Sophie: você estava falando com quem ao telefone? – pergunto.
Jon: O pessoal do heliporto. Talvez eu e Megan possamos adiar o seu vôo.
Sophie: E esse tempo que eu ficar aqui... – eu entrelaço minha perna na dele. – eu vou ficar fazendo o que?
Jon: ficar grudada comigo todo dia, todo segundo, pra eu ficar te beijando... – em um movimento eu estou embaixo dele, presa eu seus braços sem poder me mover.
Sophie: interessante. – levanto minha cabeça pra beijá-lo. Mas ele se afasta.
Jon: não. – me repreende. – fique parada.
Então, vi tirando minha blusa do pijama deixando-me apenas de sutiã. Acaricia minha barriga e minhas costelas com a sua língua traçando um caminho aleatório. Desce para o meu tronco e meu abdômen.
Onde sua língua passa arde e sinto aquela doce sensação descendo entre minhas pernas. Prendo meus dedos no lençol e fecho os olhos. Meus mamilos se alongam ao seu toque, aos seus beijos por todo o meu corpo.
Tira a minha calça do pijama. Suspiro.
Inclino meu quadril quando percebo que ele também vai tirar a minha calcinha.
Jon: você tem uma pele tão bonita. – sussurra.
Não consigo falar nada. Apenas sinto o meu corpo se contorcer, mas não demonstro muito. Não seria nada bonito Jon beijar o meu corpo e eu berrando feito a Xuxa. Seria?
E de repente ele está com o nariz entre as minhas pernas.
MEUS DEUSES. MEUS DEUSES. MEUS DEUSES. ISSO NÃO.
Sophie: Jon... você tem certeza que quer fazer isso? – pergunto.
Jon: tenho. – fala duramente e volta a me beijar. Ele sai beijando a junta das minhas pernas, meu quadril. – você poderia sentar um pouco?
Obedeço e sento levemente. Meu coração acelera quando ele volta ao seu torturante processo. Não tem como fazer o jeito normal? Tem que ser assim? É tão agonizante...
Dobra as minhas pernas e sinto o seu cabelo no meu abdômen. Começo a acaricia-lo até que...
Oh deuses.
Sinto sua língua devagar no meu sexo enquanto ele aperta as minhas pernas.
Gemo. Isso é tão bom... Perco noção de tempo, espaço, de mim mesma, minhas pernas endurecem e toda a minha energia se concentra em único ponto. Me penetra um dedo e sinto-o acariciar meu clitóris com a palma de sua mão, me expandindo, fazendo que eu perca toda a linha de pensamentos.
Deixo que o orgasmo se apodere de meu corpo, o mundo desmorona pelo efeito do clímax deixando tudo sem som e sem imagem.
Estou suada, ofegante, cansada e destruída. Porém ele tira a calça de seu pijama deixando sua ereção visível.
Vem pra cima do meu corpo, beijando minha boca fazendo com que eu sinta o meu gosto metálico.
Nos tornamos um e ele se move lentamente, saindo e entrando de dentro de mim, empurrando uma e outra vez por várias vezes enquanto ele geme meu nome. Aperta-se contra mim e geme quando chega ao clímax ficando imóvel logo em seguida, deixando todo o seu peso contra mim no colchão.
Apoia-se nos cotovelos e me olha docemente.
Sophie: confesso que foi melhor do que eu esperava. – falo tentando controlar o meu fôlego. – foi a primeira vez que você beijou uma mulher naquele lugar?
Jon: não. – meu coração se quebra.
Sophie: Anna. – sussurro decepcionada.
Jon: não quero falar dela. Ela é assunto encerrado pra mim, pra nós.
Sophie: assim espero. – beijo sua testa suada.
Jon: eu gosto desse cheiro. – diz.
Sophie: é o cheiro da boate em que Se... nada. – sorriu. Que merda, eu tenho que estragar o clima?
Jon: hm... – eu acho que ele sabe o que eu ia dizer.
Sophie: vou ter que tomar outro banho. Estou... suja. – tento me levantar mas ele me prende.
Jon: fica aqui. – implora.
Sophie: quando eu movimento minhas pernas elas deslizam. Não é uma sensação confortável.
Jon: é como se tivessem colocado sabão. – QUÊ? Eu ri.
Sophie: certo. Colocaram sabão líquido entre minhas pernas. – ambos rimos.
O seu telefone toca.
Jon: espera. – se levanta rapidamente e pega o celular em cima da cômoda. – Jon. Sim... Ah, obrigada. Dia 8 de fevereiro então? ... Certo...
Aproveito a chance e vou ao banheiro. A banheira enche rapidamente e não me importo sea água está quente ou não. Mergulho nela e molho meus cabelos. Logo Jon bota cabeça na porta e me olha.
Jon: quer boas notícias?
Sophie: por favor.
Jon: seu voo foi remarcado pra 8 de março.
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