Somebody that I Used To Know . escrita por Brigit Rausing


Capítulo 34
The Fear.


Notas iniciais do capítulo

Olá! Mais um capítulo :)



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Assim que saímos da banheira, trocamos de roupa e fomos preparar o jantar. Juntos.

Acabamos pedindo Yakisoba e ficando por isso mesmo.

Jon vai ao banheiro enquanto eu me encarrego de lavar os pratos. Acabando, vou escovar meus dentes... Ops, eu não trouxe a minha escova. Não tem problema de escovar com a escova dele.

É estranho, é como se eu sentisse o seu hálito na minha boca, como se estivesse o beijando mas sem estar beijando ele. Sorriu com a minha nova filosofia: “beijar sem beijar”. Prendo meu cabelo num coque alto, ajeito o meu pijama e checo se meus dentes ainda continuam brancos.

Subo as escadas e chegando no corredor escuto a voz alta e grave de Jon. Espio entre a porta entreaberta e o vejo andando de um lado para o outro, ao telefone com alguém.

Jon: eu já falei porra, não pode ser amanhã... Não, não. Daqui a um mês... se virem. – ele se vira e nota a minha presença, encolhida pelo jeito agressivo dele de falar, escondida atrás da porta. – eu ligo mais tarde.

Ele joga o telefone em cima da cama. Abro a porta devagarzinho.

Sophie: oi. – sussurro.

Jon: olá. Está com sono? – me olha calmamente.

Sophie: não muito. – eu deslizo sobre minhas meias até ele e o abraço. – estou com frio.

Jon: vamos deitar um pouco. Eu estou ficando cansado. – se senta na cama e tira as sandálias. Tira a camisa de algodão e logo se levanta indo em direção a cômoda, procurando alguma calça. Enquanto isso me deito na cama e me cubro com o edredom e me encho de travesseiros ao redor, apreciando a linda e perfeita vista encomendada pelos deuses de Jon sem camisa. Ele tira a bermuda e fica apenas de Box na minha frente, andando pra lá e pra cá, procurando alguma coisa. – você viu minha camisa do pijama?

Sophie: você ainda dorme de pijama? – pergunto.

Jon: você dorme, porque eu não poderia? – ele para em frente a cômoda e abre a última gaveta. – achei.

Sophie: não... – me encolho na cama, ainda olhando pra ele. – pode ficar só com a calça do pijama mesmo querido.

Jon: hã? – ele me olha, pervertido. – eu acho que está frio o suficiente pra eu não ficar sem camisa.

Sophie: poxa. – ronrono.

Jon: mas eu posso me deitar do seu lado. – ele se joga na cama e me agarra. – pronto?

Me aninho nos seus braços e fico brincando com o seu cabelo.

Sophie: eu lembro que seu cabelo era cacheado.

Jon: chapinha.

Sophie: SÉRIO?!                                                         

Jon: não. – ele ri. – foi ficando liso com o tempo.

Sophie: sei... – aliso seu rosto. – eu nunca parei pra olhar bem direto pra você.

Jon: olhe agora. – ficamos parados um de frente pra o outro por um tempo.  – viu ?

Sophie: eu sou tão sortuda sabia?

Jon: eu é que sou sortudo. – beija a minha testa.

Sophie: você estava falando com quem ao telefone? – pergunto.

Jon: O pessoal do heliporto. Talvez eu e Megan possamos adiar o seu vôo.

Sophie: E esse tempo que eu ficar aqui... – eu entrelaço minha perna na dele. – eu vou ficar fazendo o que?

Jon: ficar grudada comigo todo dia, todo segundo, pra eu ficar te beijando... – em um movimento eu estou embaixo dele, presa eu seus braços sem poder me mover.

Sophie: interessante. – levanto minha cabeça pra beijá-lo. Mas ele se afasta.

Jon: não. – me repreende. – fique parada.

Então, vi tirando minha blusa do pijama deixando-me apenas de sutiã. Acaricia minha barriga e minhas costelas com a sua língua traçando um caminho aleatório. Desce para o meu tronco e meu abdômen.

Onde sua língua passa arde e sinto aquela doce sensação descendo entre minhas pernas. Prendo meus dedos no lençol e fecho os olhos. Meus mamilos se alongam ao seu toque, aos seus beijos por todo o meu corpo.

Tira a minha calça do pijama. Suspiro.

Inclino meu quadril quando percebo que ele também vai tirar a minha calcinha.

Jon: você tem uma pele tão bonita. – sussurra.

Não consigo falar nada. Apenas sinto o meu corpo se contorcer, mas não demonstro muito. Não seria nada bonito Jon beijar o meu corpo e eu berrando feito a Xuxa. Seria?

E de repente ele está com o nariz entre as minhas pernas.

MEUS DEUSES. MEUS DEUSES. MEUS DEUSES. ISSO NÃO.

Sophie: Jon... você tem certeza que quer fazer isso? – pergunto.

Jon: tenho. – fala duramente e volta a me beijar. Ele sai beijando a junta das minhas pernas, meu quadril. – você poderia sentar um pouco?

Obedeço e sento levemente. Meu coração acelera quando ele volta ao seu torturante processo. Não tem como fazer o jeito normal? Tem que ser assim? É tão agonizante...

Dobra as minhas pernas e sinto o seu cabelo no meu abdômen. Começo a acaricia-lo até que...

Oh deuses.

Sinto sua língua devagar no meu sexo enquanto ele aperta as minhas pernas.

Gemo. Isso é tão bom... Perco noção de tempo, espaço, de mim mesma, minhas pernas endurecem e toda a minha energia se concentra em único ponto. Me penetra um dedo e sinto-o acariciar meu clitóris com a palma de sua mão, me expandindo, fazendo que eu perca toda a linha de pensamentos.

Deixo que o orgasmo se apodere de meu corpo, o mundo desmorona pelo efeito do clímax deixando tudo sem som e sem imagem.

Estou suada, ofegante, cansada e destruída. Porém ele tira a calça de seu pijama deixando sua ereção visível.

Vem pra cima do meu corpo, beijando minha boca fazendo com que eu sinta o meu gosto metálico.

Nos tornamos um e ele se move lentamente, saindo e entrando de dentro de mim, empurrando uma e outra vez por várias vezes enquanto ele geme meu nome. Aperta-se contra mim e geme quando chega ao clímax ficando imóvel logo em seguida, deixando todo o seu peso contra mim no colchão.

Apoia-se nos cotovelos e me olha docemente.

Sophie: confesso que foi melhor do que eu esperava. – falo tentando controlar o meu fôlego. – foi a primeira vez que você beijou uma mulher naquele lugar?

Jon: não. – meu coração se quebra.

Sophie: Anna. – sussurro decepcionada.

Jon: não quero falar dela. Ela é assunto encerrado pra mim, pra nós.

Sophie: assim espero. – beijo sua testa suada.

Jon: eu gosto desse cheiro. – diz.

Sophie: é o cheiro da boate em que Se... nada. – sorriu. Que merda, eu tenho que estragar o clima?

Jon: hm... – eu acho que ele sabe o que eu ia dizer.

Sophie: vou ter que tomar outro banho. Estou... suja. – tento me levantar mas ele me prende.

Jon: fica aqui. – implora.

Sophie: quando eu movimento minhas pernas elas deslizam. Não é uma sensação confortável.

Jon: é como se tivessem colocado sabão. – QUÊ? Eu ri.

Sophie: certo. Colocaram sabão líquido entre minhas pernas. – ambos rimos.

O seu telefone toca.

Jon: espera. – se levanta rapidamente e pega o celular em cima da cômoda. – Jon. Sim... Ah, obrigada. Dia 8 de fevereiro então? ... Certo...

Aproveito a chance e vou ao banheiro. A banheira enche rapidamente e não me importo sea água está quente ou não. Mergulho nela e molho meus cabelos. Logo Jon bota cabeça na porta e me olha.

Jon: quer boas notícias?

Sophie: por favor.

Jon: seu voo foi remarcado pra 8 de março.


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Notas finais do capítulo

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