Somebody that I Used To Know . escrita por Brigit Rausing


Capítulo 30
Let me Love You.


Notas iniciais do capítulo

Eu não disse que ia postar ainda hoje ???!!! Eu tenho tido surtos criativos e em cada um deles sai um capítulo novo. Eu tenho lido muitos livros ultimamente... Enfim. Enjoy que amanhã -talvez- tem mais ;)



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Jon: o que está acontecendo? – ele me pergunta.

Sophie: essa louca aí, me agrediu! – eu acho quero chorar nesse exato momento.

A cadela rangeu com os dentesnum grito. Uia, que medo.

Jon: ei, ei , ei. Qual o seu problema Anna?

Anna: me solta! – ela gritou pra o homem que a segura. Ele olhou pra Jon, que balançou com a cabeça. Fixo meu olhar no homem e vejo que é Cam. – Olha, eu posso ser tudo que você quiser.

Ela veio em disparada pra junto de Jon que ainda me libera de seus braços com essa ação inesperada.

Anna: olha pra ela. – ela aponta com o dedão pra mim. – e olha pra mim, eu sou o que você precisa, Jon, por favor. – ela coloca suas mãos em ambos lados do rosto de Jon – eu te amo.

Jon: temos que encarar os fatos Anna. Você poderia me conquistar de outro jeito, não agredindo Soph.

Anna: você não lembra das noites que eu te proporcionei alegria...? – ela acaricia ele no rosto com uma voz mimada. – garanto que essa aí nunca te deu uma noite de puro amor. – ela sorri.

Sophie: Como é? Eu tenho amor pelo meu hímen querida, ao contrário de você. – e eu já vou partindo pra cima dela, até que Jon fica no meio de nós duas. Começa a gritaria.

Eu a xingo de um lado, ela me xinga de um outro.

Jon: CHEGA. – ele diz com uma voz grave e alta.

Sophie: eu não sou obrigada a ficar aqui. Eu estou indo. – eu viro as costas saio da pista de dança. Todos abrem espaço pra mim.

Vou até ao salão, descabelada, parecendo uma Wild One, com uma parte do vestido rasgado, maquiagem borrada e um pouco de sangue do nariz da cadela na boca.

Patricia: mas minha filha o que foi...?

Sophie: não vem vovó, não vem não. – eu saio que nem um furacão em direção a entrada principal.

Alguns fotógrafos tiram fotos minhas que eu apenas sinto os flashes no meu rosto. Desço as escadas rapidamente, mas no caminho da descida escuto Jon me chamando.

Jon: Sophie... – ele me alcança e me vira para a sua frente pelo meu braço.

Sophie: me solta. O que foi isso hein? Eu sou atacada por uma ex-namorada sua, ela só falta me xingar de arroz doce na festa, rasga meu vestido, puxa meu cabelo, estraga minha noite, degrede minha imagem, me agredi fisicamente e tudo isso por causa de quem? – levanto uma sobrancelha.

Jon: agora a culpa é minha? – ele ri, passando a mão pelo cabelo e olhando além de mim, nervoso.

Sophie: olha, eu estou indo tá? Eu estou nervosa, sem paciência...

Jon: eu vou com você. – ele dá um passo a frente. Ficando mais próximo de mim.

Sophie: não...- com essa ação dele, me sinto mais calma. Por incrível que pareça, até mais racional. – fica aqui. Eu quero ficar só.

Eu passo meus dedos pelo seu rosto e ele fecha os olhos saboreando a sensação. Pega minha mão e a leva aos lábios.

Suspiro.

Jon: volta logo. – e me pega pela cintura me beijando de surpresa. – eu te amo.

Olho nos seus olhos, num verde brilhante e com um ar preocupado, ele me solta.

E me deixa ir.

Vou andando até o ponto de táxi.

...: onde a senhora quer ir?

Sophie: apenas dirija.

E assim o taxista faz. Dirige por toda cidade de Nova York. Observo as luzes e propagandas coloridas, brilhantes, com crianças felizes, pessoas felizes. Mas eu não sou. Sinto inveja delas, por ter a alegria que eu não tenho, o sorriso que eu não tenho, a mente livre de preocupações que eu não tenho.

Sabe, as vezes quando você para pra analisar as coisas, simplesmente um furacão de lembranças, imagens e pensamentos invadem a sua mente e você não sabe de onde começar.

Talvez do dia que eu o deixei em Ohio? De ter escolhido fazer uma faculdade? E se eu tivesse perdido um ano? Se eu tivesse trazido à caneta azul na hora da prova e não tivesse sido desclassificada, fazendo faculdade em Mullingar mesmo, como minha vida seria? E se eu não tivesse dado prioridade a uma carreira de sucesso e ao invés escolhido o amor?

E se.

Me vejo agora, uma adolescente de quase 18 anos com problemas de uma idosa de 80.

Tudo parece tão distante, as lembranças da vida do campo, Esmeralda, meu pai, minha mãe, cavalgar livre.

Liberdade que eu perdi vindo pra a cidade.

Talvez eu devesse voltar. Quem sabe começar do zero. Uma nova vida, com novos desafios... Não. Todos esses anos estudando, mês esforçando, iriam por ralo abaixo? Não. Não posso fazer isso comigo mesma.

Estou sem saída. Um beco escuro e frio sem nenhuma pessoa de bom coração pra me acolher com seu casaco e me levar pra casa.

Casa. É aonde eu queria estar agora.

Peço pra ir ao hotel depois de algumas voltas mais na cidade que estão me deixando entediada.

Abro a porta do meu quarto, entro e me deixo cair na cama. Estou exausta. Vou ao banheiro me rastejando e tomo um banho quente. Molho meu cabelo, lavo meu rosto, me enrolo na toalha e vou ao guarda roupa procurar meu pijama.

Jon: Soph? – ele bate na porta. Vou até a mesma e a abro.

Sophie: oi. – digo sem entusiasmo, mas com um sorriso pequeno.

Jon: tá tudo bem? – dá um beijo na minha testa e entra. Fecho a porta. Deparo que ainda estou de toalha.

Sophie: tá, sim. – o nó na garganta que vem se tornado meu amigo a cada dia, se apoderou de mim. Ele é tão perfeitamente lindo e mesmo assim eu não me sinto completa.

Jon: eu fiquei preocupado. Eu cheguei há um tempo atrás e vim aqui só que você não estava. Aí eu vi um táxi chegando e vi você descendo dele. – ele se vira, olhando pra mim. Vejo que ele está com uma camisa de algodão bege com uma calça branca e chinelo.

Sophie: eu... só queria ficar só. – as lágrimas insistem em descer, meu sistema nervoso começa a se abalar, minha boca se contorce e minha voz sai melosa.

Jon: Oh querida. – ele vem até mim e me abraça. Encosto minha cabeça em seu peito e deixo as lágrimas virem sem medir esforços. Soluçando, aperto-o contra mim. Ele é a pessoa boazinha de bom coração que vem me acolher com seu casaco e me levar pra casa. Minha casa agora é em seus braços, sentindo o seu cheiro de um banho recém tomado, seus braços envolta da minha cintura, afagando meu cabelo.

Sophie: eu me sinto... – soluço. – tão vulnerável.

Jon: eu sei querida, eu sei. – alisa meu cabelo.

Sophie: hoje foi um dia horrível. Eu quero esquecer isso pra sempre. – suspiro.

Jon: eu vou fazer de tudo pra que isso se torne realidade.

Eu o abraço mais forte ainda. Querendo entrar em seu corpo.

Sophie: beije-me. – levanto a cabeça em sua direção. – por favor, me beije. É o único jeito de esquecer as coisas. – acaricio seu pescoço.

Olha pra mim confuso, mas logo se deixa levar.

Me beija com força, sua língua aveludada procurando uma sintonia com a minha. Revirando tudo. Me deixando quente, fazendo com que eu esqueça de tudo. Briga, confusão, Anna... absolutamente tudo se vai em segundos. Chupa meus lábios inferiores com firmeza e os sinto queimar, logo coloca sua língua delicadamente de novo em minha boca se movimentando com desespero, paixão, delicadeza. Desce seus beijos, trilhando um caminho da minha bochecha, até minha clavícula e pescoço.

Jon: deixe-me amar você. – sussurra entre seus beijos. 


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Notas finais do capítulo

Sem link's hoje pessoa. Desculpe se foi muito curto... só tive criatividade pra escrever isso. Nos vemos ;)



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