Somebody that I Used To Know . escrita por Brigit Rausing


Capítulo 3
I don't Give a Damn


Notas iniciais do capítulo

Hi people, descupem pela demora do capítulo... tava meio ocupada com as tarefas escolares. (¬¬) Espero que gostem!



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Foi algo que eu não posso esquecer, não depois de tudo que eu passei. Os 2 meses que eu passei nos hospital, meus pais e os seus conversaram seriamente, e o pai dele aproveitou a situação de que estava se separando de sua esposa para se mudar da região por uns tempos.

Foi uma das épocas mais difíceis da minha vida, tudo foi extremamente complicado. Eu perdi um ano escolar, mas como eu era adiantada não fazia tanto problema assim. Eu estava esgotada, tudo me lembrava daquele episódio, os ovos... a tristeza era profunda, nada tinha sentido mais, eu tinha sido traída pelo meu melhor amigo o qual eu também era apaixonada. Eu parecia um fantasma andando pelos corredores com soro pendurado no braço, as olheiras profundas revelavam noites mal dormidas mesmo a base de medicamento, minhas costelas apareciam cada vez mais e a cada momento meus pais se preocupavam ainda mais comigo. No próprio hospital fiquei fazendo tratamentos psicológicos, o que me ajudou muito, pois quando sai estava com a minha autoestima elevada, com o pensamento de que nada e nem ninguém ia me superar ou me colocar para baixo.Sentamos no sofá perto da lareira na seguinte ordem: Eu e Jon em um sofá, minha mãe, meu pai e o pai de Jon em outro. Sabe, eu só acho que eles estavam tentando fazer com que eu e aquele cara de banana nós entendêssemos de novo, só acho.

Jon: e então Sophie ? O que tem feito da vida?

Sophie:bem, respirei, comi, andei...

Jon: não esse tipo de coisa, você sabe.

Ele veio se aproximando mais do que o normal até que eu senti a sua respiração quente e irregular no meu rosto, a sua boca colou no meu ouvido e eu pude sentir que ele esbanjava um sorriso e quando seus dentes juntamente com um pouco de sua saliva entraram em contato com a minha pele, eu senti cócegas e quando eu sinto cócegas eu fico rindo incontrolavelmente.

Sophie: hahahahahahah, para.

Eu me sentir ruborizando, o sangue subio pela minha cabeça, de repente eu estava toda vermelha e todos olhavam pra mim. Ruborizei ainda mais.

Mãe: o que houve? (risos)

Jon: nada.

Eu olhei pra Jon e ele me olho com um riso que concerteza era de safadeza. Mas que filho de uma profissional do sexo, me fez sentir cócegas! Ninguém me faz sentir cócegas. (¬¬)

Sophie: você está com mau-hálito.

A minha deusa interior estava dançando tango por ter dado um tapa na cara com palavras em Jon.

Jon: oh,desculpe.

Sophie: com licença.

Eu fui pra a cozinha porrque eu não ia aguentar ficar muito tempo sem ri. E agora? qualquer coisa que falarem eu vou ter um ataque de risos. Que merda, eu to afim de dá uns socos naquele marginal de quinta categoria. '_'

Tomei um pouco de água, e respirei um pouco. Pude ouvir meus pais perguntando a Jon o que deu em mim, concerteza eles não viram o ato ridículo que aconteceu, na boa, o que leva uma pessoa em sã conciência fazer uma coisa dessa? Se o queridinho lá da sala pensou que eu ia me derreter toda por ter babado a minha orelha... haha ele está irrevogavelmente enganado. "Eu sou uma dama de ferro". xD Voltando da sala já recomposta, não tinha NINGUÉM, aonde será que eles tinha ido? Andei um pouco pela sala, fui do lado de fora e não tinha ninguém. Ouvi algumas vozes vindas da parte de cima da casa,talvez meus pais estivesse mostrando a Jon e seu pai como era a casa e tal. Resolvi subir mas quando estava no segundo degrau, Jon me chama.

Jon: ei Sophie, aonde você vai ?

Sophie: ver meus pais, posso ?

Jon: nossa mas que agressividade.

Sophie: você ainda não vio nada.

Jon: e bem que eu queria ver...

Sophie: olha aqui (aumentando o tom de voz) se você começar com essas gracinhas, baboseiras, crinacisses ou algo assim...

Jon: o que vai acontecer?

Ele estava apoiando seu corpo para o lado com o braço encostado na porta, seus olhos estavam num tom de verde esmeralda e me fitavam com certa intensidade que me deixava... bem, como explicar? meio hipnotizada, sei lá. Começou a se aproximar com um sorriso mais branco que eu já vi em toda a minha vida e parou na minha frente.

Sophie:não queira me ver com raiva.

Jon: vamos estudar juntos sabia? na mesma sala... como antigamente.

Alisou meu rosto com o polegar e o dedo indicador que fez arrepiar meus pêlos dos braços.

Sophie: Cadê meus pais? (fechei os olhos enquanto acariciava meu rosto e minha voz saio num sussuro)

Jon: estão lá em cima mostrando a casa pra o meu pai.

Sophie: porque você não foi com ele?

Eu abri os olhos e seu rosto estava tão perto do meu... e puta merda seus olhos eram realmente perfeitos, seu cabelo encaracolado e liso ao mesmo tempo, sua voz firme, seu sorriso... ah seu sorriso... COMO É HISTÓRIA ? não, ele não passa de um filho da mãe de vigésima categoria que tá tentando abusar da minha pobre, santa e intocável inocência com o que? bafo e baba. arhg.

Sophie: queridinho é o seguinte, vamos colocar os pingos nos "i"'s. Eu não me esqueci do que você me fez no primário, você é ridículo, não sabe ser galanteador, tem bafo de coelho e baba feito um cachorro sarnento, então não ouse tocar, falar, olhar e muito menos encostar sua boca nojenta na minha orelha de novo por que senão eu saio espalhando pra todo mundo da sua "nova escola" que você saia correndo pelado pelo meu quintal gritando feito uma menininha pra, já que vamos estudar juntos. E, ah, eu tenho uma foto sua pelado e vamos comentar que o seu 'monumento' ai em baixo está mais pra um enfeite de natal ok?

A minha deusa interior está dançando um fervoroso samba misturado com merengue por ter visto a cara de tapado de Jon. Ele se afastou de mim, me olhou novamente e sorrio. Que safado, não se ofendeu com nada que eu disse? Nem se tocou um pouquinho? Não pode ser possível. Eu fiquei ofegante, minha postura de menina doce e agradável estava se acabando aos puquinhos e a posição de menina rebelde estava se assumindo como minha personalidade pra Jon.

Jon: Você me surpreende cada vez mais.

Piscadela. Ele deu uma piscadela pra mim. Que coisa mais cafona. Eu não consigo olhar pra ele sem sentir aquilo o que sentir quando etralou os ovos em mim, honestamente, ele trouxe a tona sentimentos que nem eu sei explicar: um misto de raiva,ódio, carinho e desprezo inundam o meu corpo e a minha mente.

Sophie: olha aqui seu...

Mãe: vejam! eles estã ali.

Bobby: e então meninos? aprontando muito? (risada)

Ai meus deuses, parecia que tudo agora tinha tirado o meu humor, a voz de Bobby me fez querer pular no pescoço dele e acabar de uma vez por todas com a voz de taquara rachada que ele tem.

Sophie: haha, não muito.

Pai: vamos jantar?

Jon: vamos, eu estou morrendo de fome.

Ele me olhou e deu um ênfase na palavra "morrendo" que foi do tipo: to morrendo de medo de você sophie. arg, na moral, daqui em diante se esse cabeçudo ambulante me provocar... haha eu não respondo por mim.


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