Somebody that I Used To Know . escrita por Brigit Rausing


Capítulo 28
You and I.


Notas iniciais do capítulo

Postei rápido demais dessa vez né? Aff's, eu sou 8 ou 80. Muito rápido ou muito devagar '_' Enfim, amor da humilde vida, pessoa que eu tanto amo por estar acompanhando minha humilde fanfic, esse é o novo capítulo >.< Um beijo, com muita paz, amor e uma VIB bem hippie feito a que eu estou vivendo agora. Façam amor criança, não faça guerra.



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Vou até a sala da reunião, que já tem algumas pessoas arrumando as suas coisas e pego minha bolsa.

Megan: tá tudo bem? – diz cautelosamente.

Sophie: tá... eu só preciso ir pra o hotel. – pego minha bolsa e as chaves do carro.

Megan: você está chorando? – ela olha pra mim.

Sophie: não, tá tudo bem. – dou um sorriso forçado. – nos vemos mais tarde.

Dou um beijo em sua bochecha e saio da sala. Vou até o estacionamento e entro no carro indo em direção ao hotel. No caminho, vou escutando um pouco de rádio pra distrair um pouco e aproveito e ligo pra a recepção do hotel perguntando se tem alguma vaga pra eu mudar de quarto já que no início da viajem Megan me disse pra eu não mudar de hotel. Tem apenas uma vaga no 565, que é o quarto de frente ao que eu estou. Aceito claro, mesmo tendo que ficar vizinha de frente com Jon, ao menos não estarei dividindo o mesmo teto. Chegando no hotel, pego a chave com a recepcionista que logo descontou a diária na minha conta bancária. No quarto, pego minha mala e começo a colocar as minhas coisas. Roupas, sapatos, bijuterias, joias, maquiagens, enfim, tudo. Escuto a porta se abrir e me apresso. Jon chegou.

Jon: onde você vai? – parou com a mão encostada no portal da porta.

Sophie: adivnha?! pra Disney. – digo sorrindo teatralmente mas logo fecho fecho a cara.

Jon: você não precisa sair, deixa que eu vou.

Sophie: eu faço questão. – pego duas malas e vou até a sala. Volto e pego outras duas mais a mala de mão, tudo isso com Jon indo a todo lugar que eu vou. – DÁ PRA ME DAR ESPAÇO?

Jon: não vá. Por favor. Olha, - lá vem ele argumentar de novo. – eu prometo levar você pra conhecer Anna.

Sophie: quem disse que eu quero conhecer a cadela? – levanto uma sobrancelha.

Jon: o que eu posso fazer Sophie? – diz numa voz chorona.

Sophie: me dá a porra do espaço pra eu passar. – sem perceber ele está impedindo a minha passagem pra fora do quarto.

Jon: fica, por favor, eu imploro. – e então ele segura meus ombros forçando-me olhar diretamente pra ele , com os olhos meio molhados e ainda vermelhos. – eu não vou suportar ver você indo embora de novo. Eu não posso, não vou aguentar.

Sophie: me solte. – eu tiro suas mãos de mim, já irritada com o drama. – caralho eu apenas estou indo para o quarto da frente. – dou ênfase no "quarto da frente" como se estivesse explicando álgebra a uma criança de 8 anos.

Jon: eu vou também. – disse, decidido.

Sophie: se você for eu volto. – de repente eu sinto uma vontade de rir.

Jon: eu quero ficar com você. Por favor, me deixa ir com você.

Sophie: olha... – passo a mão pelo meu cabelo do mesmo jeito que ele faz. – que tal darmos um tempo? Eu já disse que estou confusa....

Jon: acaba logo o namoro comigo. Eu sei que você ainda gosta de Sean.

DE. ONDE. ESSE. FILHO. DA. PROFISSIONAL. DO. SEXO. TIROU. ESSA. MERDA?

Sophie: eu não sou obrigada a ouvir isso. Se me der licença. – eu passo pela porta de vou até o outro quarto. Que lindo, estou me separando a menos de 5 metros dele. Pego duas malas e coloco no quarto. Volto pra pegar as duas outras e ele me segura pelo braço levemente e eu me viro.

Jon: por favor. – seu nariz começa a ficar vermelhinho... Não, foco.

Sophie: nos vemos á noite.

-

Oito da noite e começo a me arrumar pra a festa. Coloco a minha roupa em cima da cama junto com o meu sapato. Tomo um banho demorado e quente – dei sorte, já que meu quarto tem jacuzzi –, sentada sozinha na cama, passo um pouco de base nas minhas unhas das mãos e dos pés. Penteio meu cabelo com a ajuda de grampos, do secador e do babyliss, me maqueeio e visto uma lingerie de cor nude. Coloco o vestido, que tem um zíper atrás, e calço o sapato. Pego minha bolsa, coloco meu celular, documentos e dinheiro. Quando estou colocando perfume, escuto alguém bater na porta. Ouço a voz de Jon me chamando.

Jon: Sophie? Eu estou pronto pra ir. – abro a porta e quase desmaio no chão de tanta beleza irradiando de um só ser. Ele está trajando um smoking impecavelmente liso, provavelmente de uma marca famosa. Devo admitir que ele tem swag. Com sapatos sociais, cabelo penteado pra trás e um perfume... meus deuses, eu quero agarrar esse homem agora e levar ele pra a minha cama. Recuperando o fôlego perdido, tomo iniciativa de falar.

Sophie: eu estou pronta também. Deixe-me apenas guardar algumas coisas. – vou até o banheiro, pego o secador e todas as outras coisas que eu usei pra me produzir e guardo no guarda-roupa. Enquanto isso, Jon está avaliando meu quarto.

Sophie: gostou? – olho pra ele depois que guardo as coisas.

Jon: razoável. Prefiro a suíte presidencial. – reviro os olhos. Ele se vira e olha pra mim dos pés a cabeça.

Sophie: o que? – olho pra o vestido.

Jon: você está bonita. – ele vem se aproximando com aquele olhar... como se estivesse tentando ler meus pensamentos mas ao mesmo tempo tão sedutor. Chega perto de mim, passa os dedos pelo rosto levemente e quando sua boca está a um passo de me beijar ele vira o rosto e beija meu pescoço. – cheirosa também.

Me arrepio toda. Por trás de toda a crosta de orgulho e queria que esse filho da mãe tivesse me beijado. Incrível, por mais que briguemos, discutamos e arengarmos, ele sempre vai fazer um jeito de me trazer de volta pra ele, de laçar o seu laço em mim e fisgar. Admiro isso nele, mesmo tendo brigado e tendo demostrado fraqueza implorando pra eu não ir embora, ele não desistiu e quer me reaproximar me seduzindo, sua arma mais poderosa e meu ponto fraco. E ele sabe disso.

Jon: vamos? – sussurra no pé do meu ouvido e sinto meus pelos se eriçarem.

Sophie: claro. – ele faz um gesto floreado indicando pra eu ir em sua frente que logo em seguida ele irá. Chamando o elevador, ficamos em silêncio absoluto. Me surpreendi pelo fato de não estarmos indo para o subsolo, onde fica o estacionamento. E sim, para o térreo.

Sophie: não vamos de carro? – viro-me pra olhar seu rosto, passivelmente sério.

Jon: pessoas especiais em ocasiões especiais merecem carros especiais.

Beleza, não entendi nada do que ele falou mas fiquei com uma pulga atrás da orelha. Na recepção, vejo um homem de smoking parecido com o de Jon só que com chapéu de motorista, e rapidamente o coloca em cima do peito quando nos vê.

...: Boa noite, senhor.

Jon: boa noite. - sua voz é fria e grossa.

Continuamos andando em direção a porta e quando a mesma se abre, vejo uma limusine! Uma limusine! Limusine! Limusine! Uma limusine! Eu nunca andei de limusine antes na vida! Estou empolgada! Uhu! Uma limusine! Chega.

Entrando no carro quando Jon abre a porta pra mim, olho para o banco de couro e passo a mão delicadamente e olho para o interior do carro: champanhe, televisão, som, clima friozinho, confortável, tudo de melhor reunido em um carro só. Tenho que lembrar de juntar dinheiro pra comprar um carro desses. Ou não, estou satisfeita com o meu mesmo. Jon se senta ao meu lado e pega a minha mão que repousa no banco após ter alisado o couro e beija meus dedos. Olho pra ele.

Jon: vai ficar tudo bem. O que Deus une o homem não separa.

Não chora, não chora, não chora, não chora. Respira.1...2...3..., não borre a maquiagem, engula o nó da garganta. Olho pra frente e minha mão ainda continua na sua. Não falamos nada, não temos nada pra falar uma ao outro. Prefiro assim, tendo meu próprio espaço pra respirar –O.K, não consigo respirar agora –, pensar e decidir o que vou fazer de agora em diante. Não posso fugir da responsabilidade de estar com alguém, um compromisso sério requer cuidados.

Jon: você está bonita. – finalmente resolve falar algo. Sua voz é fria, dura, mas ao mesmo tempo preenchem com o tom grave de sua voz o silencio e logo me sinto confortável.

Sophie: você também. – digo com certa musicalidade.

Demorou um pouco mais e o carro para. Vejo um portão grande de ferro e o motorista mostra algum tipo de cartão e baixa os vidros traseiros. Alguns seguranças pedem nossos nomes pra checar na lista e logo somos liberados. Seguimos por uma pequeníssima subida de paralelepípedos pedrosos com um vasto jardim com apenas gramas de ambos os lados. O caro para em frente a uma escada com cerca de 80 degraus – ou mais – e ao fundo vejo a casa/mansão do juiz.

Jon desce do carro e abre a porta pra mim. Em pé fora do carro, ajeito meu vestido e em seguida Jon estende seu braço pra eu segurá-lo. Assim fiz, enrolei meu braço no dele e seguimos subindo a escada de cabeça erguida. Como se nada pudesse nos afetar, como se não estivéssemos “brigados”, como se uma áurea dourada nos envolvesse e nada e ninguém pudesse nos destruir.  


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Notas finais do capítulo

Link's pra quem não conseguir acessar: *Na ordem*
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