Somebody that I Used To Know . escrita por Brigit Rausing


Capítulo 15
Take Care.


Notas iniciais do capítulo

Hey bicthes! Espero que gostem desse capítulo. Gente, eu queria muito chegar aos 200 reviews com menos de 60.000 palavras, por favor, deem uma forcinha pra mim. Vai ser muito Like a Boss se naminha primeira fanfic postada aqui no Nhay! eu conseguir mais que isso. Ajudem-me :) Beijos da tia Brigit :*



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Deitou-me na cama larga e fofa, cheia de lençóis e travesseiros, e começou a beijar o meu pé. Subiu pela minha panturrilha, coxa, virilha e beijou a minha barriga. Parou abruptamente, pôs suas mãos na lateral da minha calcinha e juntamente com a boca começou a tirá-la. Minha deusa interior está com os olhos arregalados e com a boca em forma de “o”, surpresa. Acabando de tirar, levantou a cabeça, separou as minhas pernas e subiu com o corpo voltando a beijar-me na boca. Sua mão segurando seu peso e seu corpo a centímetros do meu, eu estou queimando por dentro esticando os meus músculos ventrais. Gemo e ele me abraça, sua mão percorrendo minha coluna até a lombar, empurrando seu corpo contra o meu. Minha pele arde e agarro entre os meus dedos o lençol. Olho em seus olhos e o vejo fitando-me enquanto me beija. Deslizo meus dedos sobre o seu jeans e sem desviar o olhar desabotoo e como de início da noite, percorro meus dedos sobre sua ereção. Ele geme baixo enquanto fecha os olhos.  

Sophie: eu... queria te dizer uma coisa. – não que fosse importante, mas seria bom ele saber.

Sean: oque? – seguiu beijando meu pescoço até o meu colo, dando leves beliscões.

Sophie: eu sou virgem.

Sean: eu já sabia. – Levantou a cabeça pra me olhar direito.

Sophie: como? – sussurrei.

Sean: sua pele arrepiada, seus mamilos facilmente enrugados, suas mãos tremulas... eu consigo ler o seu corpo. Não se preocupe, a noite vai ser inesquecível. – voltou a me beijar e dessa vez tirou a sua camisa. Passei as mãos pelos quadradinhos de seu abdômen e o puxei contra mim. Sinto uma sensação descer pela minha virilha, estou úmida novamente e minhas pernas endurecem numa doce agonia. Tirou a sua peça debaixo e em seguida desatacou meu sutiã. Completamente nus, ele levanta a cabeça pra ter a minha vista inteira. Olha com olhar de aprovação e nos dois sorrimos. Ele desceu a cabeça em direção a minha região úmida e enfia-me um dedo. Oh, meus deuses. Meu corpo se arqueia e eu grito. Retira-o e coloca dentro de mim outra vez. Esfrega meu clitóris e senta-se na cama.

Sophie: oque houve?

Sean: não vai querer engravidar não é? – levanta-se e pega a sua calça que agora está jogada no chão. No bolso, pega a camisinha e rasga com a boca. Virando, vejo o quanto seu membro é volumoso... Será que vai doer? De que jeito isso vai entrar em mim...? Iemanjá que me proteja. Deitou na cama novamente pondo seu corpo em cima do meu. Levantou os meus joelhos e fechei os olhos, apenas saboreando a sensação. Penetrou-me devagar, preenchendo cada espaço vazio que tenho.

Sophie: devagar. – sussurrei agarrando com força os seus braços. Não doeu, foi só que me pegou de surpresa.

Sean: você está bem?

Sophie: estou.

Começou a se mover dentro de mim, saindo e entrando, num ritmo lento até que eu me acostumasse com a sensação maravilhosa. Sai num lento gesto e me preenche novamente fazendo-me gemer espontaneamente e a meu corpo entrar em convulsão. Dessa vez começa a acelerar e a cada estocada um grito e um gemido escapa da minha garganta. Beija-me de novo. Assim passamos a noite toda. A cada orgasmo acabado, iniciamos outra vez até nossos corpos ficarem suados e esgotados.

Acordei abraçado com Sean, o sol batendo em meu rosto. Hum... que noite inesquecível aquela. Flashes invadem a minha mente e sorriu feito boba. Olho pra Sean, tão sereno dormindo, mas com um potencial incrível. Viro-me para o relógio. Seis e meia da manhã. Levanto da cama as pressas e noto que estou nua, melada e com sangue manchando o lençol que eu me cobria. Adeus virgindade. Me enrolei mesmo assim e sai em disparada ao banheiro. Tomei uma ducha de 4 minutos e fui ao closet, procurei uma saia, uma blusa e peguei minha mesma mochila de ontem, coloquei meus livros, cadernos, alguns lápis e canetas, desci até a cozinha pra pegar uma maçã pra ir comendo no caminho. Sean desceu, já vestido com a mesma roupa de ontem e com uma cara de sono.

Sean: bom dia. – ele me deu um beijo breve.

Sophie: oi, bom dia. Eu estou atrasada e tenho que sair agora.

Sean: eu te levo. Meu carro tá parado bem ai na frente.

Sophie: tá, deixa eu só ligar pra Kath. – minha respiração está ofegante, parece que eu corri uma maratona de 100 quilômetros. Peguei meu celular na bolsa e liguei pra Kath.

Kath: alô?

Sophie: oi Kath, você tem o número de Iv?

Kath: tenho sim. 

Sophie: eu vou ligar pra ele vim te buscar tá? Eu vou com Sean hoje.

Kath: ELE DORMIU NA SUA CASA? Como foi isso? Quando? Me conta!

Sophie: a gente se fala depois, tchau.

Desliguei o telefone na maior estupidez, eu estou sem tempo cacete. Tenho que apressar Sean.

Sophie: Sean... – choraminguei – olha a hora, eu tenho que está lá em 20 minutos.

Sean: vamos. – ele estava com o seu casaco de ontem no ombro e comia alguma coisa que eu não identifiquei.

Saímos de casa e ele desligou o alarme. Saindo do condomínio, olho o relógio no painel do carro: seis e cinquenta.

Sophie: tem como ir um pouquinho mais rápido?

Sean: já estou a oitenta quilômetros.

Sophie: aumenta pra cento e vinte, eu tenho que está em dez minutos lá, ou então eu levo uma advertência.

Ele acelerou e eu não vi se estávamos acima de cem quilômetros.

Sean: gostou?

Sophie: de ontem?

Sean: sim.

Sophie: foi... superou minhas expectativas.

Sean: pra mim também. Espero repeti outras vezes.

Sophie: eu também.

Seguimos conversando sobre gravidez e outras coisas mais ao som do rádio. Chegando a frente ao portão da faculdade ele me deu um beijo e disse que ia até o estúdio negociar outra sessão de fotos e que talvez mais tarde me levasse pra jantar. Atravessei o campus correndo, apenas 4 minutos até chegar à sala de aula. Cheguei juntamente com o professor. Deu tempo, graças a Iemanjá. Sentei ainda com a respiração ofegante junto de Kath.

Kath: oi Miss desliga telefone na cara das colegas.

Sophie: eu... – engoli seco tentando regularizar minha respiração. – estava atrasada.

Kath: certo, desculpas aceitas. Conte-me, como foi a noite? Tirou...?

Sophie: aqui não é hora Kath, no intervalo eu... – respirei fundo, que sede dos infernos. – eu te conto.

A aula começou e rapidamente peguei meu caderno e livro para começar a estudar sobre os casos mais famosos da história da advocacia. Quando acabou, eu e Kath fomos sentar em baixo da árvore no campus, mas antes passamos na cantina e pegamos uma maçã pra cada.

Kath: conte-me tudo.

Sophie: a noite foi maravilhosa! Pronto.

Kath: teve orgasmo?

Sophie: múltiplos.

Kath: quantos?

Sophie: cerca de 4. Feliz? Já lhe contei tudo.

Kath: ele foi carinhoso?

Sophie: foi... delicado.

Kath: é isso, basta.

Sophie: e você e Carlos?

Kath: ele foi na minha casa ontem pra conversar mas tava na cara que queria algo mais. Mas eu não estava preparada, tipo, meu quarto estava uma zona e eu não posso fazer feio na primeira vez. Vamos sair hoje pra beber, quer ir com a gente?

Sophie: talvez eu saia pra jantar com Sean.

Kath: estão namorando?

Sophie: em um dia?! Não. Ficando.

Kath: e Jon? Deu notícias?

Sophie: não me fale daquele cretino de novo. Ele deve estar muito... feliz.

A conversa seguiu mas a minha cabeça estava em outro lugar. Mesmo tendo uma ótima noite com Sean, Jon me traindo com outra(s), estando longe um do outro e definitivamente não estarmos mais namorando, eu não consigo esquecer. O cheiro de seu perfume, sua risada, seus olhos esmeraldas tudo isso ainda me assombra. Fomos para as outras duas seguintes aulas e minha cabeça navegava em lembranças que não voltam mais. Liguei pra Iv vir nos buscar e como sempre, assim que saímos do campus ele já estava a nossa espera. Em casa, andei melancolicamente até meu quarto, não tive vontade de almoçar, nem sabia se hoje iria trabalhar. Tomei banho e ainda enrolada na toalha deitei-me na cama, agora com os lençóis trocados pela empregada, sem nenhuma mancha de sangue comprovando a minha virgindade perdida. Relembrei os momentos de ontem a noite, meu corpo convulsionando, os gemidos... fechei os olhos e a imagem que me veio foi a do rosto de Jon no aeroporto. Olhei o relógio novamente, duas e quinze. Talvez eu devesse ir ao trabalho e cancelar meu jantar com Sean, sem clima pra sair hoje. Fui até o closet para vestir-me, troquei de bolsa colocando celular, batom, remédios... tudo que eu possa usar pra estar prevenida, peguei meu Ray-ban e sai de casa. No escritório, falei com Kath e foquei no trabalho, só isso faz esquecer tudo por um instante. Mas só por um instante. Acabando, resolvo ligar pra Sean e desmarcar o jantar. Meu jantar hoje vai ser chocolate ao som de músicas melancólicas. Chamou e ninguém atendeu, talvez ainda estivesse negociando a ensaio fotográfico. Deixei um recado na caixa de mensagens.

Sophie: oi Sean, sou eu Sophie. Eu apenas estou ligando pra dizer que eu não vou poder ir hoje jantar com você. Aproveite a noite. Tchau.

Desliguei o telefone e fui organizar as minhas coisas. Talvez eu pudesse trabalhar hoje à noite e adiantar os papéis. Fui até a sala de Carlos e pedi os casos que eu iria relatar amanhã e ele os colocou em uma pasta de couro pra eu poder levar dentro da bolsa. Kath iria ficar até tarde com Carlos hoje, iriam sair pra beber e eu não estou nem um pouco a fim de segurar vela. Melhor ir pra casa. 

Liguei o rádio e sentei na mesa de jantar com o Blackberry, o Notebook e os casos. Comecei a fazer os relatórios, cerca de 30. Olhei o relógio da sala e são onze e meia da noite. Olhei meu celular e vi quem desde aquela ligação pra Jon ainda tenho bônus de ligações internacionais. Resolvo ligar pra minha mãe, afinal, na Irlanda deve ser cedo. Falamo-nos por alguns minutos, ela contou o crescimento do negócio de meu pai, que eles abriram uma loja apenas de produtos agrícolas no centro da cidade e da saudade permanente que eles sentem de mim todos os dias. Perguntou-me quando iria voltar pra fazer uma visita e eu respondi que em breve, quando entrar de férias da faculdade. Desliguei e uma saudade repentina me bateu. Comecei a assistir alguns filmes e ali mesmo dormi.

As semanas passaram-se rápido. Sean e eu não nos falamos mais desde o meu cancelamento de jantar e eu não sinto sua falta. Kath e Carlos estão namorando e ela está mais feliz que pinto no lixo já que ele lhe deu um anel de compromisso vistoso. Estabeleci uma rotina: acordar, faculdade, casa, trabalho, casa e assim eu vou seguindo a vida pensando que eu perdi mais do que um amigo, mais do que um namorado , perdi tudo o que tinha na vida de mais precioso vindo pra Ohio. Pensei em voltar algumas vezes, pedi perdão por tudo de errado que eu fiz e dizer que me arrependo friamente de ter conseguido o que queria não o que precisava. Tentei tirar da minha cabeça diversas vezes, mas eu estou apaixonada demais pra esquecer. Saudades do tempo em que nos abraçávamos, beijávamos um ao outro sem nenhuma culpa ou ressentimento. No Natal, minha irmã foi á casa dos pais de Xavier celebrar a ceia com eles, Kath com a família de Carlos e eu fiquei em casa. Ambas me chamaram pra ir com elas, não queriam me deixar só. Eu preferi assim, não estava com clima de felicidade pra festas, comemorações ou celebrações. Só quero ficar só, no meu canto e chorando a minha perda, por mais estúpida que ela fosse. Ninguém me disse que seria fácil gostar de alguém muito menos se seria difícil, devia ter seguido o conselho da minha mãe e ter esquecido o quão antes, pra evitar arrependimentos tão árduos feitos esse. Há alguns dias fui ao cabelereiro, clareei um pouco mais o cabelo que tem agora alguns cachos nas pontas pra um tom castanho que combinasse mais com a minha pele e pintei um pouco mais da metade do meu cabelo de azul e verde, se eu pintasse ou deixasse de pintar não iria fazer diferença, já estava na época de tristeza e eu queria fazer mesmo, ao menos alguma coisa pra me distrair. Comecei a fumar cerca de 20 cigarros por dia e beber 1 garrafa de vodca por dia nos finais de semana. Minha irmã pensava que eu estava me drogando pela drástica perda de peso e pela esbranquiçada antes bronzeada que eu estava aparentando, fui fazer exames de sangue que comprovavam a ausência do uso de entorpecentes em mim nos últimos meses, Megan ultimamente tem se preocupado demais, acusando demais, exigindo demais. Comprei um Range Rover com o dinheiro que recebo do escritório que é cerca de dez mil reais, deu pra comprar a vista e ainda ficar folgada financeiramente. Comprei roupas algumas roupas novas com Kath, viajei pra a fazenda de Xavier com Megan, Kath e Carlos e não conseguir dormir já que meu quarto ficou entre o de Megan; Xavier e Kath;Carlos e as batidas da cama me incomodavam. Nem vida sexual eu tenho mais e presenciar os gemidos dos outros é agoniante. 

São três da manhã e eu já estou acordada, fumando na cozinha ao último gole de vodca da garrafa já vazia. Segunda-feira, dia de faculdade, dia de trabalho, mais um dia sem Jon. Tomei um banho gelado pra despertar e tirar a ressaca do corpo, fui ao closet procurar alguma roupa nova, pois as antigas estavam folgadas demais. Nada melhor que algo confortável e leve pra cobrir o meu corpo nos últimos raios de sol do ano. Peguei meu Ray Ban, minha bolsa, a carteira de cigarros e o celular quase do tamanho da minha pequena mão. Sai por pura coincidência ao mesmo tempo que Kath, que desde que começou o namoro com Carlos sorri todo dia. Seguimos pela rua até a entrada do condomínio, onde Iv sempre está.

Kath: e então gatona? Pronta pra mais um dia.

Sophie: claro. – peguei um cigarro e ascendi. O primeiro do dia é o melhor.

Kath: quero saber quando você vai continuar com essa mania. Isso faz mal.

Sophie: vai cuidar do seu bebê – é assim que ela se refere a Carlos.

Kath: ah, eu nem te conto! – falou sorridente, toda empolgada. Mas eu não estou a fim de ouvir mais um história de noite selvagem de amor entre eles dois.

Sophie: melhor não te contar. – falei, secamente.

Kath: vish. Eu já mencionei que a cada dia você está mais chata?

Sophie: eu sempre fui. – ignorei, soltando a fumaça pela boca.

Kath: quero saber quando você vai parar de fumar.

Sophie: quando eu encontrar uma razão.

Kath: fazer você morrer dez anos mais cedo não é o suficiente?

Sophie: pra mim não.

Entramos no carro e silenciosamente –da minha parte– fomos para a faculdade. Estamos a alguns meses apenas da formatura, ao menos essa eu vou ter, e tudo está sendo uma correria: vestido, festa, cerimônia... tudo conforme ao planejado. Mesmo estando um pouco mais fria esses últimos meses minha vaidade ainda não mudou, nuca vai. Atravessando o campus liguei o celular pra ouvir música enquanto Kath ria feito uma boba no telefone trocando torpedos com Carlos, a relação deles é tão doce que chega a ser melosa e enjoativa... ou talvez seja só inveja minha por não uma relação com alguém feito ela. Na aula, aprendemos mais sobre leis, no intervalo sentamos no pé de árvore: eu pra fumar um pouco e ela pra conversar com seu namorado e na volta fomos pra casa descansar um pouco e mais tarde irmos ao trabalho. Nem toquei na comida, fui pra a beira da piscina aproveitar o sol que faz com uma garrafa de vodca e o oitavo cigarro dia. Até que meu celular toca. Megan.

Sophie: Oi Megan, algum problema?

Megan: Oi! Sophie eu preciso falar com você urgentemente. Estou perto do condomínio e eu vou ai te buscar. Vá se trocar que vamos dar um passeio. Não precisa vir trabalhar hoje, apenas Kath. Chego aí em quinze minutos.

Sophie: certo. Algo de grave?

Megan: você não tem noção.

Sophie: Ok, te espero daqui a pouco.

Joguei o cigarro em baixo da árvore e levei a garrafa de bebida comigo até o banheiro. Bebi um pouco no chuveiro que rapidamente se misturou com água, o gosto rapidamente se perdeu; joguei o resto do líquido pelo ralo e coloquei a garrafa num canto.  Fui ao closet vestir-me e procurar um sapato juntamente com uma bolsa. Me maquiei um pouco: base, corretivo, um pouco de pó pra deixar a pele sem brilho, blush pra enganar aos outros com um aspecto saudável, batom rosa chiclete, delineador preto e um cílio postiço com um pouco de rímel. Peguei minhas coisas e fui colocar um pouco de perfume. Escuto a buzina em frente a minha casa e sei que Megan chegou. Tranco a porta e entro no carro.

Sophie: oi.

Megan: por um acaso você conhece Jon Campbell?


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Quero reviews *-* Beijos e aguardem os próximos capítulos... :*