Somebody that I Used To Know . escrita por Brigit Rausing


Capítulo 14
You Got Me


Notas iniciais do capítulo

Hi.



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Cinco e meia da manhã. Tomei café no silencio matinal: pão, queijo, leite, café, torradas e um pedaço de bolo de chocolate. Subi e fui procurara minha roupa no closet. Andei desanimadamente devido tudo que ocorreu no início da noite de ontem, eu fui traída pela pessoa que eu mais amo nesse mundo, talvez eu devesse ter ficado na Irlanda com ele... talvez não. Na noite passada fiquei vendo filmes de romance melosos, comendo pipoca com chocolate e chorando de 2 em 2 segundos. Mas depois que o sono já estava me embalando resolvi subir e ir dormir. Porém 1 hora depois meu despertador toca avisando que já é hora de levantar. Tomei banho, troquei de roupa e peguei minha mochila. Sim, mochila, hoje eu quero estar confortável. O clima não está tão frio assim, acho que deve estar uns 30 graus. O Sol brilha a vontade iluminando a piscina atrás da casa, então nada melhor que inaugurar o verão com um short. Procurei na gaveta do quarto meu óculos Ray-ban pra disfarçar as olheiras da noite mal dormida e liguei pra Iv vir me buscar. O que não era surpresa, ele já me esperava lá fora. Bati na porta de Kath na esperança que ela me atendesse mas pelo visto ela não vai hoje a faculdade. Entrei no carro e parti para a minha nova escola.

Chegando, fui direto a sala e fiquei ouvindo música no celular até o professor chegou. Tirei os óculos e peguei o caderno juntamente com a apostilha da matéria de Leis. Ele escreveu algumas coisas no quadro e eu prontamente escrevi tudo no caderno cheio de mimados, flores e corações rosa e bege. Acabando, tivemos uma pequena pausa para fins de recreação e descontração no campus aos alunos, e eu como de costume no colegial fiquei sentada em baixo de uma árvore ouvindo música. Minha playlist se baseou em White Horse da Taylor Swift; Cherry Bomb de Dakota Fanning com a Kristen; My World da Avril e The Scientist do Coldplay. O sinal tocou e eu vou ter mais duas aulas, uma sobre os Direitos Humanos e a outra estudando como funciona os Julgamentos. Acabando de duas da tarde, Iv já me esperava. Entrei no carro e liguei pra Kath.

Kath: oi mãe.

Sophie: porque não veio hoje a aula?

Kath: cansada.

Sophie: vai hoje ao trabalho? 

Kath: vou sim, estou saindo de casa ainda agora. Com foi hoje? 

Sophie: bem. Você chegou em casa de que horas?

Kath: de 1 da manhã.

Sophie: aconteceu alguma coisa entre vocês... 

Kath: não, só alguns amassos. Ele é bom de pegada. E você e Sean?

Sophie: ele me chamou pra sair hoje de noite, disse que ia me buscar na Anelim.

Kath: ele disse onde ia te levar?

Sophie: a uma boate.

Kath: hm... você acha que hoje tira?

Sophie: “tira”? Tirar o que?

Kath: a virgindade cacete.

Sophie: eu não sei, eu estava esperando por Jon mas... – engula o choro – eu não posso esperar por toda a vida. Talvez sim, ou não.

Kath: vou ascender uma vela pra Iemanjá.

Sophie: o que?!

Kath: é uma deusa brasileira do candomblé, uma cultura.

Sophie: sei...

Kath: vai direto pra Anelim ou volta pra casa?

Sophie: eu vou almoçar em casa, escolher uma roupa pra levar pra Anelim e tudo o que vou usar pra me arrumar e aí sim eu vou trabalhar.

Kath: vejo você então.

Sophie: certo. Beijo.

Desliguei o telefone e recebo uma mensagem.

*Como foi seu dia?*

Sean, só podia ser.

*Bom. Estou um pouco ocupada agora, vemo-nos mais tarde. XOXO* 

Ainda é estranho ficar recebendo mensagem de estranhos no celular. Chegando em casa, empregada ainda estava e o almoço já estava pronto. Nos cumprimentamos e a dispensei já que hoje eu não iria jantar. Almocei, tomei outro banho, troquei de roupa, fiz um laço de cabelo no topo da cabeça e fui ao closet procurar um vestido que ficasse sensual e ao mesmo tempo me permitisse aproveitar a boate, experimentei alguns e acabei escolhendo um que minha irmã comprou pra mim e colocou no closet de inicio, peguei um sapato que combinasse, uma bolsa e algumas maquiagens que iriam me ajudar na produção mais tarde. Deixei meu cabelo secar ao ar livre e Iv me espera em frente a porta. Chegando na Anelim vou direto a minha sala e encontro Kath já trabalhando.

Kath: olá.

Sophie: oi. – coloquei as sacolas e bolsas que guardavam os meus preparativos da noite em cima do sofá. Kath olhou por cima de seus óculos.

Kath: tudo isso?

Sophie: e eu ainda vou precisar da sua ajuda.

Kath: realmente, você se superou. Pra quem estava chorando na mesa da cozinha ontem e hoje já vai sair chiquérrima com um bonitão... nada mal.

Sophie: apenas seguindo a vida, eu acho que eu já sofri demais. Mereço uma segunda chance.

Kath: todos merecem uma segunda chance. Você vai precisar de mim pra que?

Sophie: você sabe fazer uma trança indiana lateral como ninguém.

Kath: sério mesmo?

Sophie: o que?

Kath: você está realmente interessada em Sean, talvez ele tire seu lacre hoje.

Sophie: você e sua linguagem coloquial.

Sentei-me e comecei a trabalhar. Fiz os relatórios o mais rápido que eu pude e enviei direto ao e-mail da minha irmã, que bateu na porta e sentou-se no sofá.

Megan: soube que vai sair com Sean?

Sophie: como sabe?

Megan: Carlos.

Sophie: ah, sim.

Megan: ele já foi cliente nosso. – ela me olhou de forma preocupada – olhe, eu não vou lhe impedir de nada, só quero que você saiba o que está fazendo.

Sophie: e eu sei.

Megan: como anda os preparativos?

Sophie: eu peguei um vestido degradê preto que você me deu.

Megan: ah, ele é lindíssimo. Dolce e Gabanna querida, 4 mil dólares.

Sophie: deveria parar de comprar coisas que custam os olhos da cara.

Megan: eu ganho 50 mil dólares por dia com esse escritório, fora as filiais. Não tenho que me preocupar.

Sophie: fale isso por você.

Juntei os papéis e coloquei na minha gaveta. Fui ao banheiro com uma das sacolas e troquei de roupa. Minha irmã ajudou-me a fechar o zíper de trás e a me maquiar enquanto Kath fazia a trança em mim. Coloquei perfume, calcei os sapatos e me olhei no espelho.

Comestível. Pensei.

Megan: você está linda.

Kath: ele vai cair aos seus pés Soph.

Sophie: ou não.

Recebo um SMS, Sean.

*Estou a sua espera. Por favor, desça.”

Sophie: é ele.

Megan: divirta-se.

Kath: não esquece de tirar umas casquinhas dele – ela piscou. Safada.

Peguei a bolsa de mão e desci as escadas. Quando o vi, encostado no seu carro de braços cruzados, com aquele sorriso galanteador no rosto e me com um olhar de molhar calcinha. Estava bem vestido, como sempre, porém mais sensual do que na noite anterior. Senti os músculos debaixo do meu ventre se remexerem e notei que estava prendendo a respiração. Respire sua besta, não vai querer cair estatalada no chão no primeiro encontro.

Sean: isso tudo é pra mim?

Sophie: eu acho que sim. – respondi olhando pra o chão. Senti minha bochechas arderem.

Sean: vamos, a noite hoje vai ser uma criança.

Ele levantou a porta do carro pra mim eu me acomodei no banco macio de couro preto. Ele entrou no carro e deu partida.

Sophie: onde vamos?

Sean: numa boate da cidade, a mais badalada.

Sophie: e não precisa de ingresso? – deuses, eu estava sem dinheiro.

Sean: eu sou proprietário de lá e acredite, não vão nos barrar. – ele riu.

Sophie: eu acho que não. – respondi com a mesma ironia.

Sean: você está realmente bonita hoje.

Sophie: obrigada. – senti minha garganta seca.

Sean: eu nunca saio com garotas, a última que eu sai foi aos 16 anos.

Sophie: você é...? – bem, como tocar nesse assunto com ele? Talvez ele fosse gay, acabou de falar que nunca sai com garotas.

Sean: não foi isso que eu quis dizer. – disse rindo novamente – eu trabalho muito e não dá tempo.

Sophie: então eu sou totalmente privilegiada.

Sean: espero que não se importe de entrar pela porta dos fundos. – encolheu os ombros.

Sophie: porque?

Sean: paparazzis. Por toda parte.

Sophie: Deuses, eu vou ficar famosa! – ri com a minha péssima imitação de patricinha.

Sean: não é tão bom assim. Eu me privo de várias coisas.

Sophie: e ganha várias coisas também.

Sean: perco mais do que ganho.

Sophie: mas o que ganha vale mais do que perde.

Sean: não acho.

Sophie: deveria achar, milhões de pessoas se matariam pra estar em seu lugar. Sabe quantas meninas sairiam peladas só por um sorriso seu?

Sean: por isso que você é provilegiada.

Sophie: tá se gabando?

Sean: apenas relembrando. – vi um rastro de sorriso em seu rosto. – quer ouvir música?

Sophie: o que tem no mp3 de Sean O’pry? – falei pra mim mesma em voz alta enquanto ligava o som. – Hm... Rihanna, Kanye West, Jay-z, Lil Wayne... Sério? Spice Girls?

Sean: If you wanna be my lover, you’ve got much to give – imitou uma das cantoras, com uma voz fina e feminina.

Sophie: deixe-me ver… uh! U2, Iron Maiden, Kings of Leon... – coloquei pra tocar Crazy in Love da Beyoncé e o seu marido.

Sean: crazy in love, escolha interessante mas não pra agora, talvez mais tarde.

Encolhi-me com a “cantada” indireta de Sean.

Sean: eu já lhe disse o quanto que você está incrível hoje?

Sophie: já. Você também, está... muito... hã... sensual.

Sean: alguém já me falou isso.

Sophie: Forbes Magazine.

Sean: você sabe tudo sobre minha vida? – levantou uma das sobrancelhas.

Sophie: quem não te conhece é um desinformado.

Sean: talvez não sejam do mundo da moda.

Fez-se um breve silêncio. Bem, o que poder falar numa situação dessas?

Sophie: você é muito bonito Sean. – merda, onde eu estou com a cabeça?

Sean: se não fosse pelo fato do cigarro.

Sophie: e daí? Você é bonito de qualquer jeito.

Sean: isso era pra eu lhe dizer, tenho que te impressionar hoje se quiser sair com você mais vezes.

Sophie: acho que estamos na fase inicial de nos tornar bons amigos.

Sean: amigos? – ele bufou – não sou do tipo que sai com as garotas pra sermos amigos.

Sophie: por isso que você nunca saiu com uma antes de virar top model?

Sean: talvez. Talvez eu apenas estivesse esperando alguém em quem pudesse confiar.

Sophie: eu sempre passei ar de confiável as pessoas. – ri.

Sean: não apenas de confiável. – ele deu um sorriso que por trás estava cheio de segundas intenções.

Conversamos um pouco mais e logo chegamos a boate já que o trânsito está livre. Entramos num beco com algumas poças d’água e alguns latões de lixo. Rapidamente vi uma placa neon verde formando o nome PARTY HARD e um desenhos de uma tarça. Vi uma mulher em frente à porta.  Alta, pálida e vestindo nada mais que um short branco, sutiã de couro e sapatos plataforma mais que já vi. Finas correntes de prata  pendiam do sutiã até o umbigo, criando uma cortina metálica na frente de seu torso. Cabelos loiros platinados curtos e com um cigarro que pendia em sua boca pintada de preto. – minha acompanhante. – falou Sean devido a careta que ela fez ao me ver. E assim eu entrei na boate. Passamos por um corredor escuro que deduzir ser onde ficam os banheiros pelos casais seminus fazendo preliminares sexuais. Sentamos nos banquinhos em frente ao bar.

Sean: quer beber algo?

Sophie: vodca, por favor.

Sean: ei Dam, eu quero duas vodcas, por favor. – o barman foi pegar nossas bebidas – gostando?

Sophie: um pouco. – menti, estava detestando o lugar. Cheiro de cigarro, bebida e sexo predominavam o local, não me sinto confortável nesse tipo de lugar.

Sean: vai gostar, é só uma questão de tempo. – o barman chegou com nossas bebidas, cada uma veio num copo com um guarda-chuvinha de enfeite. – deixe-me guardar a sua bolsa e vamos dançar. 

Ele deu a minha bolsa pra o barman colocar numa espécie de cofre em baixo do balcão, pegou a minha mão e levou para a pista de dança. Começou a tocar Beautiful People do Chris Brown, a minha música eletrônica predileta. E começamos a dançar no ritmo, logo comecei a ficar suada na medida em que meu corpo se mexia ao som de outras músicas. A batida contagiante, pessoas com os punhos pra cima e balançando a cabeça é um incentivo a minha euforia. Sean começou a se aproximar. Primeiramente com a mão em minha cintura e me puxando mais pra perto, e começou a “azaração”. Percebi que eu o desejava, seu corpo esbelto e esculpido despertava-me interesses e sensações do fundo do poço. Fomos ficando realmente mais próximos, nossas cinturas coladas, sua ereção contra o meu ventre e nossas respirações se misturando. Até que nos beijamos. Sua boca quente e doce em contato com a minha com gosto de vodca, ele não estava bebendo e eu apenas bebi um copo. Sua língua pressionando a minha, sua mão descendo cada vez mais , me empurrando contra “ele” e acariciando minhas costas. Seus lábios tão carnudos, tão bons de ser mordidos... chupados. Tão...

Oh, céus

Senti-me úmida e consequentemente “molhada” pela minha primeira vez, e a sensação é tão agonizante, excitante, relaxante. Como se estivesse pulsante e de repente não respondia mais por mim e sim pelos meus... instintos de procriação, digamos assim. Queria ter mais contato com a sua cintura e comecei a pressionar-me contra Sean com sede de beijá-lo mais e mais vezes para que nossas línguas continuem se acariciando em movimentos alternados e eróticos. Tomo coragem e com meus dedos finos e delicados, contorno lentamente o seu membro ereto, passo a minha mão para o seu traseiro e subo pelas costas de nadador de tão musculosas que são.

Sean: talvez deveríamos ir a outro lugar.

Deuses, estou tremendo feito uma folha. É agora ou nunca. Meu coração dispara e meu sangue dispara por todo meu corpo. Eu o desejo, quero fazer isso, mesmo que não seja com alguém que eu ame é algo difícil de resistir. Um desejo quente e intenso invade minha intimidade. Minha respiração fica ofegante, agora ele me olha com os olhos ardendo e visivelmente sabemos de nossas intenções.

Sophie: talvez eu deveria voltar pra casa.

Sean: quer que eu a acompanhe?

Sophie: por favor 

Ele sorriu e pegou a minha mão que fica minúscula em comparação a sua. Fomos ao bar pegar a minha bolsa e saímos pelas portas dos fundo, mas para o nossa surpresa tinha paparazzis lá.

Sean: fique atrás de mim. – assim eu fiz. – Pessoal, por favor, deem-nos espaço pra passar. Espaço, deixem-nos passar em paz. – e fomos caminhando até o estacionamento rodados deles mas conseguimos entrar no carro. Ele me disse para colocar a mão no rosto, então abriu a porta do carro pra mim, entrou e seguimos caminho.

Sophie: posso tirar a mão agora?

Sean: pode. – ele riu. – coisinhas irritantes, mas é o trabalho deles. Eu respeito.

Sophie: realmente, eu não daria pra ser famosa. Não gosto de pessoas me perseguindo.

Sean: costume.

Seguimos estrada. Olhei para o painel do carro e é 1 da manhã. Começamos a conversar algo sobre emprego apenas para quebrar o silêncio e dentro de 7 minutos estávamos em frente a minha casa. Ele deixou seu carro estacionado em frente mesmo e desceu para abrir a porta.

Sean: madame.

Sophie: engraçadinho.

Pego as chave da casa que estava na bolsa, saio do carro e fecho a porta sem esperar que Sean arrodeasse o carro. Saindo e já em frente a porta, ele me pega na mais absoluta surpresa e se agarra a minha cintura me beijando forte, chupando meus lábios deixando-os inchados e vermelhos.

Sean: você é tão desejável. – sussurrou em meu ouvido.

Sophie: eu tenho vizinhos sabia?

Sean: então vamos entrar. – pegou a chave da minha mão e abriu a porta dando-me espaço para passar. Entrei e ascendi às luzes. Minha casa está estável, intacta. Até agora.

Sean: tem uma casa bonita.

Sophie: eu sei. – o que fazer? – quer... beber algo?

Sean: o que tem?

Sophie: vinho branco, cerveja, champanhe, vodca.

Sean: vinho branco.

Sophie: vamos até a cozinha, quero mostra-lhe a casa. – sorri em câmera lenta, sabia que ele estava ansioso pra me consumir, mas eu precisava de um tempo pra organizar as minhas ideias. A uma semana eu estava chorando por Jon e agora estou prestes a ir pra cama com outro. Mas... eu o desejo, e acho que isso basta.

Fomos até a cozinha e abri a geladeira. Peguei dois copos e a garrafa de vinho que está com uma fina camada de gelo. Peguei o abridor de roscas e fui tirando devagar a tampa da garrafa. Quando se abriu, soltou uma espuma habitual que molhou o chão. Servi o seu copo e depois a mim. Bebi tudo com os olhos nele, fitando cada movimento, o líquido descendo pela sua garganta. Ficou surpreso quando me pegou olhando-o e rapidamente botou o copo em cima da mesa de mármore e se dirigiu a mim.

Sean: acho que já pode me mostrar a casa. – falou sério, ficando perto de mim na minha frente. Olhei pra cima e senti meus sapatos me apertando.

Sophie: antes, deixe eu calçar um chinelo. – bebi o resto do líquido e corri para subir as escadas. Fui ao closet e procurei uma sandália, chinelo, qualquer coisa baixa que eu pudesse calçar.

Meus deuses, o que eu estou fazendo? Preciso me arrumar. Peguei desodorante, perfume e... O que eu pego agora? Troco de roupa? Visto uma camisola? Coloco uma melancia na cabeça? Nesse momento essas coisas parecem as mesmas pra mim. Fiquei andando feito um peru doido pelo closet, coloquei perfume, desodorante, enxuguei meu suor com uma blusa que vi de primeira, soltei meu cabelo que ficou ondulado e meio bagunçado. Sai correndo pra o banheiro e escovei os dentes. Fora isso, eu estava limpa, não me sujei muito. A não ser... sai correndo de novo pra o closet e troquei a minha calcinha gigante extra GGG apertada mas confortável que dava-me mais segurança do que aquelas pequenas e desconfortáveis. Procurei por uma... média. Azul de bolinhas rosas, roxo de babado, lilás com amarelo... Porra, eu não tenho nem uma calcinha digna? Acabei vestindo uma preta qualquer, enxuguei meu suor de novo com a blusa, respirei fundo e desci. Ele estava vendo os jarros verdes ao pé da escada.

Sean: demorou, já ia subir pra saber se precisava de ajuda.

Sophie: ah, não, não. Eu tenho 16 anos, não 4. Sei me virar sozinha. – Ou não.

Sean: pronta pelo tour?

Sophie: mais do que nunca.

Ele sorriu e fomos para a parte de trás da casa, onde fica a piscina.

Sophie: essa, é a piscina. – ele estava atrás de mim, com sua boca em meu pescoço e suas mãos me abraçando. Merda, eu tenho cócegas. Prendi o riso e fugi de seu abraço por trás.

Sophie: como eu dizia, essa é a piscina.

Sean: hm... já foi usada?

Sophie: eu pretendo usá-la amanhã, já que é verão.

Sean: se eu ainda estiver aqui, será um prazer acompanha-la. – ele foi se chegando mais, acariciou meu rosto suavemente e o segurou com ambas as mãos. Beijamo-nos novamente, dessa vez foi lento e cheio de pausas até que foi tomando intensidade. Achei o seu ritmo e nossas línguas se encontraram. Pus minha mão em seu cabelo, mas eu não estava mais de salto e ficava desconfortável pra nós dois beijar assim. Com um impulso, minhas pernas se enrolaram em sua cintura e nossos órgãos estavam em contato direto. Com as mãos em minha cintura e minhas mãos em seus cabelos, Sean seguiu subindo pela escada comigo entrelaçada nele.

Sean: onde é o seu quarto? – sua fala ofegante.

Sophie: primeira porta. – voltei a beijá-lo. 

Fui empurrada contra a porta e suas mãos estavam na parte de trás do meu vestido puxando o zíper pra baixo e jogando meu vestido no chão, deixando-me apenas de sutiã e calcinha. Desprendi-me de sua cintura, peguei sua mão, levei-o para o quarto e fechei a porta.


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Notas finais do capítulo

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