Into Your Arms escrita por AnaSabel


Capítulo 20
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Finalmente consegui escrever um pouco mais rápido haha espero que gostem do capítulo :)
p.s: tem uma música no final pra quem quiser ouvir junto.



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Apertei as costas na grade do portão em duvida entre sair correndo naquele exato momento ou escutar o que Andrew tinha a dizer. Eu não poderia mais acreditar em meias verdades ou em falsas promessas.

– Há coisas que você precisa entender.

– Todos os ataques, foi você? – perguntei assustada.

– Não, Lissa. Foi o Hunter. Você está segura comigo. Vou explicar tudo, você precisa me escutar.

– Você teve seus segredos e eu estou cansada de ser a última a saber. E agora você está me pedindo para escutar, porque isso funcionou todas às vezes antes.

Tirei minhas mãos das deles e fechei os olhos. Meus ossos doíam, minha pele sentia frio e minha cabeça parecia girar. Eu só queria dormir.

– Abra seus olhos. – Andrew murmurou. –Eu preciso que você olhe dentro dos meus.

Levei alguns segundos para fazer o que ele pedia. Eu então, os abri.

– Diga-me, o que você vê quando está olhando para mim?

Fitei seu cabelo, seus olhos, seu maxilar firme. Ele nunca me pareceu tão sério.

– Eu não sei. Não sei quem você é. – sussurrei.

A verdade nunca me pareceu tão dolorida. Eu não sabia quem Andrew era.

– Por isso preciso que fique. Não quero que vá para casa carregando todas as dúvidas, como das outras vezes.

Ele me ofereceu sua mão.

– Está bem.

Respirei fundo algumas vezes e ignorei sua mão, andando ao seu lado, de volta a sua casa.

– O que você quis dizer em ser um híbrido? – perguntei.

– Minha mãe se envolveu com um vampiro enquanto ainda era humana. Ninguém sabia que isso era possível, até depois de alguns dias ela saber que estava grávida de mim. Depois que nasci, ela se tornou uma vampira também.

– Onde eles estão agora?

– Eles realmente morreram.

Olhei para ele com o canto do olho.

– Sinto muito. – murmurei.

Andrew abriu um sorriso triste e passou direto pela entrada de sua casa, me levando pela lateral dela, onde eu havia entrado escondida.

– E como funciona isso? Você herdou quais características de cada lado?

– Eu não queimo no sol, como os vampiros. Ele apenas causa desconforto, mas é algo que eu posso aguentar. Eu não envelheço, sou mais rápido e ágil e minha pele tem a temperatura normal de um humano, vampiros costumam ter a pele mais fria.

Respirei fundo, como se o oxigênio que entrasse no meu corpo levasse junto cada informação, me ajudando a assimilar tudo que Andrew me contava.

– Como faz para se tornar um vampiro? Basta um deles morder você?

– Não. É mais complicado que isso. – Andrew pigarreou. – Você tem que morrer com o sangue de vampiro no seu corpo e depois se alimentar com sangue humano.

Engasguei.

Andrew me olhou por entre o canto do olho e vi segurar um sorriso. Limpei a garganta e continuei.

– Seus olhos também fazem parte disso? Eu sei que não é uma doença.

Andrew riu, mas não encontrei graça em minhas palavras.

– São onde meus demônios se escondem.

Engoli em seco e o encarei.

– O que você quer dizer com isso? – franzi o cenho.

– Eles escurecem quando sinto raiva ou desejo.

Ele hesitou.

– Me descontrolo por alguns segundos e a parte vampírica de mim se torna mais forte.

Senti um arrepio percorrer minha pele e eu sabia que não era do frio.

– Se tornou mais frente. – sussurrei.

– Por causa do sangue. Desde que vim para St. Louis me sustentei com comida humana. Ela me torna mais humano, mas também mais fraco. E foi por isso que roubei o hospital, eu preciso de sangue, mas não como uma necessidade, e sim para matar Hunter.

– Hunter? – estremeci.

– O homem que te persegue.

Parei, antes de chegarmos à sua varanda. O encarei perplexa.

– Porque você nunca me contou? Você o conhecia esse tempo todo e não me falou nada! Na festa da cidade e todas as outras vezes que eu o vi e perguntei a você, e você apenas mentiu para mim. Enquanto eu dormia e acordava pensando o que ele queria de mim...

– É culpa minha. – Andrew me interrompeu. – Ele está atrás de você por minha causa.

– O que?!

– Ele me persegue há anos por vingança, por causa do que fiz com a sua namorada.


Seattle, 1987

Os suspiros de Brooke e as portas fechadas do Mustang 1970 abafavam a chuva torrencial que caía lá fora. Eu escutava Led Zeppelin tocando alto no PUB ao lado do beco onde estávamos estacionados, mas se não fosse devido a minha audição aguçada, eu nem perceberia. Brooke se erguia sobre o banco em minha direção, e seus lábios encostaram minha bochecha, delicadamente.

– Obrigada pela carona. – ela sussurrou.

Virei meu rosto em sua direção e segurei seu olhar. Seus olhos eram de um verde vibrante, quase líquido. Os traços finos de seu rosto eram angelicais. Eu nunca tinha conhecido alguém tão linda como ela. Deslizei meu dedo sobre sua face e coloquei uma mecha de seu cabelo castanho escuro atrás de sua orelha. Segurei seu queixo e rocei meus lábios nos dela. Eu sabia que aquela seria a gota d’água.

Ela hesitou por alguns segundos e depois senti sua mão acariciar minha nuca. Brooke passou por cima da marcha do carro, incidindo uma perna sobre a minha e sentando em meu colo. Ela movimentou seus lábios com mais ímpeto, agarrando meu cabelo. Minha garganta ardeu como fogo em brasa, e senti o coração de Brooke pulsando sangue para cada veia de seu corpo e em como eu queria experimentá-lo. Afastei-me alguns centímetros de seu corpo, deixando Brooke retomar o ar.

– Temos que parar com isso. – ela disse entre arfadas. - É errado.

– Eu sei. – abri meu melhor sorriso. – Mas como?

– Hunter não vai gostar de saber disso. – seu olhar se tornou preocupado.

– Ele não precisa saber. – murmurei.

Eu sabia o quanto aquilo era errado também, mas com o corpo de Brooke tão próximo ao meu, não conseguiria pensar claramente.

Sua boca encontrou a minha novamente. Seus movimentos doces se tornaram urgentes, como se dependêssemos um do outro. Nossos toques se tornaram carregados, quase desesperados. Brooke agarrou meus cabelos me puxando para ela e eu obedeci. Minhas mãos deslizaram pelo seu corpo, subindo por suas pernas e envolvendo sua cintura, pressionando meu corpo contra o dela. Meu casaco caiu de seus ombros, expondo seus braços. A cabeça de Brooke descaiu para trás e segui meus beijos para seu pescoço, tocando cada centímetro de sua pele clara e macia. Senti sua respiração pesada no meu rosto, e por um minuto fiquei feliz em saber que eu causava esse efeito nela. Brooke apertou minha camiseta, fazendo menção de tirá-la. Larguei meus lábios de seu pescoço por alguns instantes.

– Seus olhos estão escuros de novo. – ela sussurrou.

– Talvez você saiba como me tirar do controle.

Ela ergueu os lábios em um sorriso torto.

– Eu confio em você.

Seus lábios pressionaram os meus devagar. Com uma mão segurei seu rosto e fitei seus olhos por um momento, apenas por luxo de admirá-los.

Eu a queria, apenas para mim.

– Brooke, eu...

– O que foi?

Hesitei.

Mas foi por tempo demais. Antes que eu pudesse terminar minha frase, o vidro da janela ao nosso lado se estilhaçou e senti as pequenas lascas se espalharam por cima de nós e se infiltraram em nossas peles.

– Eu vou matar você, Ashford! - a voz era grave o suficiente para eu saber a quem pertencia.

– Hunter... – Brooke sussurrou.

Ele não fez questão de abrir a porta, apenas a arrancou do carro com um puxão e a jogou em direção à parede. Sua mão agarrou meu braço, me arrastando para fora e Brooke caiu no chão. Em poucos minutos já estávamos encharcados pela chuva. Ela estendeu a mão para eu ajudá-la, porém o soco de Hunter foi mais rápido na lateral de meu rosto.

– Qual direito você acha que tem sobre ela?

Hunter segurou a gola de minha camiseta, me mantendo em sua frente. Seu braço se contraiu e uma pontada de dor atingiu meu queixo. Minha visão ficou turva por alguns segundos, mas foi o suficiente para ele acertar mais um soco em minhas costelas e eu desabar nas poças de água. Seu pé atingiu minha barriga e o ar foi expelido de meus pulmões com força.

– Vamos Andrew, você não pode ser assim tão fraco. Ao menos implore.

Soltei uma risada que ardeu por todo meu corpo.

– Nunca. – sussurrei.

– Claro, já que pra você é melhor morrer como um cavalheiro.

Seu punho atingiu meu nariz. Senti o sangue escorrer pelo meu rosto e o gosto de ferrugem invadir minha boca. Apoiei-me na parede e levantei devagar. Algo sólido atingiu minha lateral e depois meu ouvido. Apesar dos borrões pretos, me firmei em pé, quase fracassando.

Minha cabeça girou aturdida e senti um gosto amargo em minha boca. Brooke segurou o braço de Hunter, um segundo antes dele me socar outra vez.

– Hunter, não!

– Por que? Porque você gosta dele?

– Hunter – ela sussurrou e pegou o rosto dele entre as mãos. – Só existe você. Pare com isso, por favor.

– Não, Brooke.

As palavras de ambos enchiam o beco. Hunter apenas a fitou, em silêncio. Com a visão ainda turva, procurei por algo, qualquer coisa. Encontrei um pé de cabra a meio metro de mim e, apesar da dor que me tomava, o peguei rapidamente, segurando com as duas mãos.

– Você não pode machucá-lo. Ele é meu melhor amigo! – ela implorou.

– Então o que seu amigo estava fazendo aos beijos com você?!

Hunter explodiu novamente. Ele veio em minha direção, porém dessa vez, fui mais rápido. Com o ferro firme nas mãos, o ataquei. Impulsionei a parte curvada do pé de cabra, com toda minha força.

– Não!

Brooke gritou e se arremessou para frente de Hunter, ficando entre mim e ele. Porém era tarde demais. O ferro atingiu algo sólido e o corpo desabou na chuva. Mas não era o corpo que deveria ter caído.

Escutei os sons gorgolejantes de Brooke em busca de ar. O ferro atravessara seu peito. Por minha culpa. Hunter ajoelhou-se ao seu lado, agarrando as mãos dela e eu apenas fiquei em pé, paralisado.

– Brooke, não. Seja forte. Não me deixe. Você não pode fazer isso!

Eu vi as lágrimas escorrerem de seu rosto. Ela me fitou por alguns segundos e depois olhou para Hunter.

– Me desculpe. – ela sussurrou.

– Não, Brooke, não!

Seu peito parou de oscilar. Os olhos verdes vibrantes se tornaram opacos, e sua pele ficou ligeiramente mais pálida. Meu coração parou. Desejei ter morrido naquele mesmo momento. Talvez doesse menos que a culpa abrasadora que ardia em meu peito.

– Você a matou. – Hunter murmurou. – Você a matou!

Senti as lágrimas escorrem por minhas bochechas. Porque era Brooke. A mesma garota divertida e inteligente que eu havia conhecido no colégio. A mesma garota que havia me feito dançar num baile idiota da escola. E a única que me fez sentir realmente bem.

Agora estava morta.

– Você irá pagar por isso.

Eu não disse nada, pois sabia que ele o faria.

Olhei o corpo de Brooke uma última vez e no fundo de minha mente, consegui escutar o som de sua risada.

... Eu amo você – sussurrei a frase que havia hesitado antes, a frase que nunca havia dito.

E fugi.


Pisquei algumas vezes, aturdida com a história que Andrew havia me contado e sentei nos degraus da varanda.

– Você a matou. - murmurei

– Matei o único ser que Hunter foi capaz de amar. E ele fez questão de me lembrar disso todo dia de minha existência. – ele sussurrou e sentou-se ao meu lado.

– Esse é o motivo dele estar me perseguindo ou perseguindo você?

– Sim. Ele quer me atingir no meu ponto mais fraco... Você.

O fitei.

– O que você quer dizer com isso?

– Hunter quer matar você. Quer que eu sinta a mesma dor que ele sentiu ao perder Brooke.

– Mas você também sofreu por causa da morte dela.

Andrew apenas assentiu. Pude ver seu olhar triste, enquanto observava a floresta a alguns metros a nossa frente.

– Você sente falta dela. – murmurei.

– Superar, às vezes, é muito pior que perder. E Brooke não é o tipo de pessoa que você esquece facilmente.

– Como ela era?

– Brooke era a pessoa mais linda que eu havia conhecido até então. Ela gostava de assistir filmes e músicas antigas, tinha o tipo de risada que fazia você rir, era animada e doce ao mesmo tempo. E os olhos dela... – Andrew me encarou. – Eram iguais ao seu.

Abri um pequeno sorriso.

– Como vocês se conheceram? Brooke já namorava com Hunter?

– Sim. Ela chegou nova no colégio e nos tornamos melhores amigos, mas era só isso. Mesmo sabendo disso, Hunter era egoísta demais. Não gostava que ela andasse comigo e simplesmente exigiu que nunca mais nos encontrássemos fora da escola. Claro que não obedecemos. – Andrew riu. – Foi num desses encontros escondidos que nos beijamos. Depois sempre que nos encontrávamos acontecia a mesma coisa, até ele ver.

– E por que Brooke não terminou com ele?

– Eu e ela, era apenas uma distração. Brooke amava Hunter.

Franzi as sobrancelhas. Nem nos meus melhores dias eu namoraria Hunter.

– O que aconteceu depois que ela morreu?

– Hunter veio atrás de mim. Depois sai das redondezas de Seattle e fugi para New Orleans. Lá foi quando tive o meu lado vampiro mais exposto. Não me importava com as vidas que estava tirando, pensava apenas em me satisfazer. A culpa era grande demais e me desliguei de eu mesmo.

– Você já matou pessoas? – minha voz saiu fraca e baixa.

– Até conhecer Steven.

– Steven também é um...

– Ele é um vampiro, mas vive apenas de bolsas de sangue. Não machucaria ninguém, você pode confiar nele.

– Há mais além de você, Steven e Hunter?

– Não, não em St. Louis.

Assenti e Andrew continuou.

– Steven me ajudou a voltar e me ensinou a manter o controle. Depois de anos Hunter me encontrou novamente e me mudei para St. Louis. Eu já vivia apenas de comida humana. Eu queria uma vida normal e meu tio insistia para eu ficar em casa e não no meio de tantas pessoas. Mas nos conhecemos. - ele me fitou - Tudo se tornou mais fácil e ao mesmo tempo mais difícil. Eu perdia o controle às vezes, com você perto demais, como na vez em que fui à sua casa estudar, mas na maior parte do tempo você me salvou.

Suspirei e senti o sangue subir para minhas bochechas. Abaixei a cabeça, fitando meus sapatos.

– Eu nunca fui tão eu mesmo, como agora.

– Você não devia estragar isso.

– É o único jeito de eu me livrar de Hunter. Preciso do sangue.

– E seu controle?

– Steven me ajudará.

– Não diga isso como se fosse algo simples!

– Eu sei que não é Lissa, mas você precisa entender que é por você. Tudo isso é por você.

Andrew segurou meu olhar e ficamos minutos apenas nos encarando. O silêncio era confortável depois da conversa desconfortável. Ele se aproximou de mim e achei que me afastaria, por medo ou assustada, porém apenas fiquei parada, enquanto sentia a mão de Andrew tocar meu rosto. Eu seria esperta para ir embora, mas ele era como areia movediça.

(ouçam: http://www.youtube.com/watch?v=fk1Q9y6VVy0 )

Andrew diminuiu nossa distância mais do que eu imaginaria. Senti sua respiração leve no meu rosto e me deixei perder por alguns segundos, fechando os olhos. Depois os abri, vendo os lábios de Andrew a um centímetro de encostarem os meus. Prendi as mãos na lateral do meu corpo, torcendo para elas não se moverem e tocarem nele. Eu não faria aquilo de novo.

– Preciso ir embora. – sussurrei e arrumei os ombros.

Me levantei e andei em direção ao portão com Andrew atrás de mim. Seus passos eram silenciosos e se eu não tivesse olhado, nem saberia que ele estava ali. Ao contrario dos meus, que ecoavam pelo terreno quieto.

Antes de abrir o portão, me virei para Andrew. Eu não sabia bem como me sentia e não sabia o que iria dizer.

– Andrew, eu...

– Sei o que você vai dizer.

– Então me deixe dizer. Eu dei o tempo para você me explicar como pediu. Entendo que você nunca irá me ferir, mas não posso ficar com você.

– Lissa, não...

Seus olhos brilharam com as lágrimas e a imagem me fez, por um momento, querer apenas abraça-lo.

– Nós nos despediremos e será melhor assim. – sussurrei.

– Não, Não será. Porque Lissa - ele hesitou. – Tudo o que não posso ser, é tudo que você deveria ser e é por isso que preciso de você aqui.

– Andrew, entenda. Todas as mortes... Nós causamos isso. Porque estamos juntos.

– De qualquer maneira ele mataria essas pessoas, Lissa. Há algo a mais nisso que você está dizendo.

– Sim, tem. – fiquei surpresa em como minha voz saiu estável e calma.

Respirei fundo e disse tudo àquilo que estava em minha garganta por todos esses meses.

– Você nunca diz o que realmente quer dizer. Eu sempre quis apenas a verdade. Não importa o quanto meus olhos mostrassem. Eu acreditei. E você mentiu. Eu lhe contei tudo e você quebrou meu coração da pior maneira.

– Eu fiz isso pra te proteger.

– Não preciso que esconda nada de mim, para me impedir de fazer o que é certo. Eu fui egoísta comigo mesma, porque eu te amo tanto. Mas não posso mais fazer isso.

– Depois de tudo... Você não pode me deixar assim.

– Me desculpe, Andrew. – hesitei. - Acabou.

A palavra ardeu em minha garganta e em meu peito. Não ousei olhar para Andrew, pois saberia que veria olhos confusos, tão diferentes do que eu estava costumada a ver. Abri o portão que rangeu e o barulho pareceu muito alto no meio de tanto silêncio. A rua estava longa demais dessa vez. Não diminui o passo nem um segundo, por medo do que aconteceria se eu o fizesse. Agora sozinha, a perda parecia mais real. Minhas palavras ainda ecoavam em minha mente e pesavam nos meus ombros. Abracei meu próprio corpo, tentando não me desintegrar. Parecia que tudo iria desabar, mas era incrível como minhas pernas não fraquejavam.


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Notas finais do capítulo

Ainda to sofrendo com esse capítulo por vários motivos kkkk particularmente adorei escrever sobre a Brooke, espero que tenham gostado dela tanto quanto eu, o Hunter também com toda a história dele com o Andrew e infelizmente o término Lisdrew, chorando :((
Comentem o que acharam, beijos!



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