Em Busca Do Herói Perdido escrita por Sarah Colins


Capítulo 6
Capítulo 5 – Pistas


Notas iniciais do capítulo

Boa noite leitores!
Demorei mas cheguei o/ hahahah... Fiquei sem pc ontem a noite por isso não atualizei a fic, me desculpem! Mas cá está o capítulo fresquinho pra vcs, cheio de aventuras *-*
No capítulo passado recebi só um comentário :( Vocês estão ai? Sei que muitos não comentam, mas se puderam deixar só um "Oi" pra mim eu ia achar ótimo rs, assim dá mais ânimo pra escrever ^^



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Estávamos nos arriscando muito com aquela história de pegar veículos “emprestados” para viajar pelo país. Mas no momento essa era nossa melhor alternativa. Não podíamos gastar com outra viagem de avião. Não sabíamos até quando duraria aquela busca, tínhamos que economizar o máximo possível. Então encontramos outra locadora e Drew conseguiu outra van sem ter que pagar nada. Dessa vez Connor assumiu o volante nas primeiras horas revezando com Travis para que também pudesse descansar um pouco. Eu como sempre assumi meu lugar de copiloto ajudando a indicar o caminho. Mas em momento algum eu larguei o bilhete de Percy. Ficava olhando para ele e relendo aquelas palavras. Tentando precisar ao máximo onde ele estaria.

– Será que você pode colocar essa lança para lá, por favor? – disse Drew em seu tom antipático – Estou tentando descansar e não tem espaço suficiente para isso.

– Por que você não para de reclamar, filhote de pomba! – devolveu Clarisse num resmungo raivoso – Todos estão com espaço limitado aqui, você não tem nenhum privilégio!

– Mas se você tivesse guardado a sua arma no porta-malas junto com toda a bagagem teríamos mais espaço aqui! Não seremos atacados no meio da estrada, porque quer ficar grudada nesse troço o tempo todo?

– Não tenho que te dar explicações! – Clarisse hesitou um pouco ao responder dessa vez mais ainda parecia furiosa com a filha de Afrodite – Se está tão incomodada faça-nos um imenso favor e volte para o acampamento!

– Já chega! – gritei enquanto girava o corpo para olhar em direção aos bancos traseiros da van – Será que vocês duas não podem parar com essa implicância boba uma com a outra?

– Não tenho culpa que a Barbie Heroína aqui se incomode com qualquer coisa! – exclamou Clarisse que parecia não ter gostado nada da minha bronca.

– Uma lança com quase dois metros de comprimento não é qualquer coisa! – se defendeu Drew parecendo enojada ao falar da arma de Clarisse – E eu pedi de forma educada para você colocar ela pra lá, quem começou com grosserias foi você!

– Não interessa quem começou – voltei a interferir na discussão – Só quero que parem com isso de uma vez. Se não conseguem ficar perto uma da outra é melhor se sentarem o mais longe possível! Travis, por favor, poderia trocar de lugar com a Clarisse? Ai no fundo tem mais espaço, assim ela pode continuar com sua lança sem atrapalhar ninguém.

– Tudo bem – concordou Travis rapidamente, parecendo achar a troca ótima. Desconfiei que isso devia ter algo a ver com o fato de ele poder se sentar mais perto de Drew. Mas então voltei a me sentar corretamente no banco para olhar a estrada.

Já havíamos adentrado o estado de Illinois há algumas horas. Estávamos quase alcançando a fronteira de Chicago. Eu esperava que a polícia local ainda não tivesse sido alertada sobre os nossos recentes delitos. Eu sinceramente esperava não encontrar tantos problemas com humanos. Já nos bastavam os monstros que teríamos que enfrentar mais cedo ou mais tarde. Eu não havia descansado desde que saíramos da Califórnia. Então me dei ao luxo de deixar Grover como copiloto e me recostei no banco para tirar um cochilo. Alguns dias atrás eu estaria pedindo aos deuses por um sono tranquilo sem sonhos. Mas dessa vez era diferente. Eu queria era que Percy invadisse novamente a minha mente para me dar mais pistas de seu paradeiro.

E foi exatamente isso que ele fez. Neste sonho eu parecia estar de novo no corpo de Percy. Me encontrava em um local que parecia ser a traseira de um veículo de carga. Era escuro e pequeno, mas pela janela pude ver que não estávamos em movimento. Havia apenas um silêncio sinistro pairando no ambiente. Foi quando a porta do compartimento se abriu me dando um susto com o barulho repentino. Vi apenas a silhueta de uma criatura humanoide contra a luz. Ela me agarrou pelo pé e me arrastou violentamente para fora do veículo. Me debati tentando me soltar dela, sem sucesso. Enquanto o monstro me arrastava pela calçada eu tentei olhar bem para o local, tentando reconhecer algum ponto de referência que pudesse identificar mais tarde. Mas era noite e estava tudo muito escuro.

Quando a criatura dobrou uma esquina eu consegui ver uma placa de rua que estava precariamente iluminada por um poste de luz. Consegui ler parte do nome daquela rua, mas logo fui tirado do chão pelo meu raptor, que me colocou de pé e imobilizou meus braços atrás do corpo. Ele não me deixou virar para ver seu rosto, apenas me empurrou para que eu seguisse andando. Consegui ver a faixada do lugar que adentrávamos antes de ser jogada lá dentro. Era uma espécie de padaria abandonada. Havia um letreiro que dizia “Pães e Doces”, mas estava apagado e desgastado pelo tempo. Não tive tempo de ver mais nada. Fui conduzida até uma diminuta cela que não me permitia ficar em pé. O monstro que me levara até ali trancou a grade e me deu as costas, indo até uma porta que levava aos fundos da velha padaria. Eu, seguindo os comandos de Percy, me sentei no chão daquela gaiola e fiquei em silêncio. Vários minutos se passaram assim até que eu acordei.

Ainda estávamos na estrada a caminho de Chicago. Eu não pude esconder minha inquietação por conta daquele sonho. Logo os meus companheiros começaram a perguntar o que havia de errado. Eu lhes contei do sonho. Eles pareceram ficar satisfeitos em ter mais uma pista para a busca. Mas ao mesmo tempo ninguém podia dizer que estava feliz em saber da situação em que Percy se encontrava. Ele havia sido raptado por alguma criatura desconhecida e estava sendo tradado que nem bicho. Será que eles estavam ao menos dando-lhe comida e agua? Me estremeci só de pensar em que condições ele estaria quando o encontrássemos. Aquilo não podia me abalar. Ao contrário, tinha que me dar forças e ânimo para seguir com a missão e cumpri-la o mais rápido possível.

Entretanto algumas coisas haviam me intrigado naquele sonho. Em momento algum eu ouvira a voz de Percy. Ele não reclamou, não gritou, nem pediu ajuda. Nem ao menos tentou desafiar seu raptor enquanto estava sendo arrastado até o esconderijo. Algo estava muito errado naquilo. Ou o sonho não estava completo e de alguma forma havia sido alterado para que eu não o escutasse, ou então Percy estava realmente traumatizado com o sequestro. Eu sabia que não era qualquer coisa que o faria entrar em estado de choque. Já havíamos enfrentado criaturas terríveis e momentos de desespero extremo. O que quer que tenha pegado o semideus devia ser imensamente terrível para causar-lhe aquele efeito. Eu devia estar temendo o que iriamos encontrar pela frente em Chicago, mas a ansiedade por encontrar Percy era muito maior e me enchia de ânimo.

***

Eu nunca tinha estado em Chicago antes. Então não foi nada fácil encontrar o lugar que eu havia visto em meu sonho. Eu conseguira ver parte da placa da rua, mas ao que parecia havia várias ruas com nomes parecidos por ali. Pelo menos sabíamos que não era no centro da cidade. Tratava-se de um bairro mais afastado e calmo. Desses que tem padarias abandonadas que servem de cativeiros. Passamos em uma lanchonete para que todos pudessem tirar a barriga da miséria. Depois voltamos parra o van e seguimos nossa busca. Lembrei-me de um detalhe do sonho que ajudou a nos guiar conforme íamos entrando em direção a periferia da cidade. A calçada era feita de pequenos ladrilhos coloridos, dispostos de maneira irregular. De alguma forma eu consegui me atentar a esse fato enquanto era arrastada.

Durante todo o trajeto apenas uma coisa conseguiu tirar minha atenção do caminho: os sussurros e risinhos que vinham do banco logo atrás a cabine do motorista. Butch assumira de novo a direção, mas parecia não dar a mínima para isso. Eu ao contrário estava começando a me incomodar. Na verdade eu estava mesmo era curiosa para saber o que estava havendo, só não tinha coragem suficiente para virar a cabeça para averiguar. Não queria que pensassem que eu era enxerida. Eu tinha quase certeza que eram Drew e Travis que não paravam de falar e rir o tempo todo. Mas afinal o que era tão engraçado?

Só fui descobrir quando chegamos a um bairro que poderia ser o certo e todos começaram a desembarcar. Vi de relance quando Travis soltava a mão de Drew para descer da van. Mas depois ele ainda se virou para ajudá-la a descer também e se ofereceu para carregar sua mochila. Ninguém mais parecia ter reparado nesse gesto, mas eu sabia que um semideus não era assim tão gentil à toa. Ele devia estar querendo repetir o que acontecera no acampamento entre os dois, agora que as coisas com Rachel estavam definitivamente acabadas. Por pior que pudesse parecer, eu não vi nenhum mal na atitude dele. Mal seria se ela o tentasse induzir novamente a fazer algo contra vontade. Se é que Drew um dia fez isso. Eu nunca soube realmente o que era verdade e o que não nessa história.

Resolvi então parar de me preocupar com a vida alheia e fixar no meu objetivo. Aquele realmente parecia ser o bairro onde eu havia visto Percy ser aprisionado. Nosso próximo passo era encontrar o carro onde aparentemente ele havia sido transportado até ali. Ou então encontrar a tal padaria desativada. Resolvemos nos dividir em dois grupos para agilizar a busca. Eu, Grover e Butch fomos verificar o lado oeste enquanto Clarisse, Drew, Connor e Travis foram para o lado leste. Era arriscado deixar as duas garotas juntas sem minha supervisão. Mas quem sabe em uma situação de perigo elas não começassem a se entender e agir como uma equipe.

Estávamos já na terceira rua quando eu avistei um carro que poderia ser o que procurávamos. Logo já saquei minha adaga e comecei a andar até lá de forma rápida, porém silenciosa. O veículo estava aberto e abandonado. Provavelmente fora roubado para fazer o transporte do refém e depois deixado ali. Confirmei minhas suspeitas quando abri o bagageiro e vi um espaço idêntico onde estivera no sonho. Parei alguns segundos para pensar antes de agir. Se havia alguma criatura tão assustadora e poderosa mantendo Percy preso, iríamos precisar de todo nosso grupo na hora de empreender a invasão e o resgate.

– Grover, vá avisar aos outros que encontramos o local. É logo ali em frente dobrando a próxima rua. Vou esperar vocês para entrar! – orientei o sátiro que saiu logo em seguida para cumprir a tarefa que eu lhe dera.

Eu e Butch seguimos o caminho que eu acreditava ser o correto. Pelo chão não havia nenhum sinal que denunciasse que alguém havia sido arrastado por ali. Mas eu tinha certeza que era naquela direção. Olhei a placa da rua na esquina e ela era exatamente igual a do sonho. Cada vez mais eu enchia de confiança. Chegamos a padaria e tudo estava sinistramente quieto. Qualquer um diria que o local estava completamente vazio. Mas algo muito perigoso estava a nossa espera. Esperamos cerca de dez minutos até Grover voltar com os outros. Traçamos brevemente um plano para adentrar o esconderijo e decidimos que seria melhor nos dividirmos em dupla. Todos, menos Drew, concordaram que eu e Clarisse deveríamos ir à frente, pois éramos as mais experientes em missões. Logo depois viriam Grover, Drew e Butch. Os irmãos Stoll nos dariam cobertura caso fossemos surpreendidos por algo vindo de fora.

Entrar de fininho só facilitaria para que a criatura, ou as criaturas, nos pegassem desprevenidos. Então fomos metendo o pé na porta e entrando com o máximo de barulho possível para que o confronto se desse de uma vez. Já que teríamos que lutar de qualquer jeito, que isso acontecesse logo. Porém nada nos atacou. De cara eu pude ver a diminuta cela onde Percy havia sido preso. Ela estava vazia agora. Para onde o levaram? Será que desconfiaram que estávamos a caminho e já tinham se debandado para outro lugar? Eu quis chutar alguma coisa para descontar a raiva que eu estava. Talvez se tivéssemos nos apressado mais, ele ainda estaria aqui. Mas por enquanto eu ainda não queria perder as esperanças.

– Butch, Drew e Connor, vão checar os outros cômodos para ver se não temos mesmo nenhuma companhia – orientei meus companheiros – Eu o os outros vamos verificar os arredores. Se eles escaparam podem ainda estar por perto!

Não foi preciso que ninguém dissesse mais nada. Todos apenas acataram minhas ordens e seguimos com a missão. Eu sentia que estávamos funcionando cada vez melhor como uma equipe. Eu não era autoritária nem mandona, apenas fazia o possível para dar as melhores coordenadas a fim de que todos pudessem colaborar de alguma maneira. E ao parecer estava dando certo até ali. Quando colocássemos as mãos naquele monstro que pegou Percy, ele estaria encrencado! Contornamos a padaria, checando as saídas laterais e traseiras. Nem sinal de que alguém havia passado recentemente por elas. Demos a volta no quarteirão, mas parecia que aquele bairro todo estava vazio e silencioso demais. Tinha acabdado de anoitecer e eu ainda não vira uma só alma viva andando por aquelas ruas além de nós.

Já estávamos quase chegando a rua da padaria quando eu percebi uma coisa diferente. O carro que havia trazido Percy não estava mais ali. Não haviam se passado nem quinze minutos desde a última vez que eu o avistara. O sentimento de frustração já estava me consumindo. Parecia que eu estava sempre um passo atrás do raptor. Ou ele estava prevendo muito bem as nossas investidas. De qualquer forma eu estava perdendo a melhor chance que tive até agora de encontrar Percy. Vi que os outros semideuses vinham dobrando a esquina no fim da rua. Enquanto eles caminhavam em nossa direção eu percebi um movimento estranho perto de alguns arbustos a minha esquerda.

Não tive tempo de identificar que tipo de criaturas eram aquelas. Meu único reflexo foi me desviar rolando pelo chão quando elas vieram em nossa direção numa velocidade impressionante. Por sorte elas não viram que o restante do grupo vinha na outra direção e eles puderam nos ajudar entrando como “elemento surpresa”. Butch, com um golpe de sua espada, conseguiu mandar pra longe um dos monstros que avançavam até mim. Quando consegui me colocar de pé novamente vi que mais dezenas daqueles pequenos monstrinhos haviam aparecido para nos atacar. Eles se moviam muito rápido, mas pelo pouco que pude ver não se pareciam com nenhuma criatura que eu conhecia. Tinham orelhas e focinho de gato, mas o corpo era escamoso como o de um réptil que andava sobre duas pernas.

Desembainhei minha faca e fui para cima deles com a mesma gana com que eles estavam investindo contra nós. Eu estava tão furiosa por não ter encontrado Percy que queria descontar tudo naquela batalha. Ia acabar com aquelas criaturas uma por uma. Grover e os outros semideuses pareciam estar querendo fazer o mesmo. Estávamos em desvantagem numérica, mas isso não foi problema. Apesar de rápidas as criaturas não eram muito boas de briga. Elas não agiam de forma ordenada e certeira como nós. Em pouco tempo tínhamos reduzido a pó boa parte delas. E eu não pensava parar até que todas estivessem sido extinguidas e mandadas de volta ao tártaro.

– Espera um pouco, pessoal! – gritou Butch em meio ao combate – Se acabarmos com todos eles nunca saberemos para onde Percy foi levado! Temos que capturar pelo menos um e fazê-lo falar. Se é que esses monstros falam...

– Tem razão! – gritei de volta depois de ter enfiado a adaga no peito de mais um deles. Agradeci aos deuses por Butch estar naquela missão. Em meio a adrenalina da luta eu jamais pararia para pensar naquilo. Realmente precisávamos tirar vantagem daqueles monstrinhos para obter informação em vez de acabarmos com todos eles de uma vez – Vamos pegar aquele ali!

Apontei para um dos gatos-lagarto. Esse possuía uma espécie de chapéu na cabeça e havia conseguido escapar dos nossos golpes se mantendo afastado do combate, como se os outros o estivessem protegendo. Concluí que ele era o líder daquele “bando”, então seria a nossa melhor escolha para a captura. Percebi que conforme avançávamos até ele, os outros se interpunham em nosso caminho. Clarisse, Travis e Connor cuidaram deles enquanto eu e Butch íamos atrás do nosso alvo. O semideus do chalé de íris me passou a ponta de uma rede, que parecia de pesca só que mais grossa e resistente. Nós então golpeamos a criatura e lançamos a rede sobre ela quando tentou fugir. Ele foi o único que restara, todos os outros já haviam sido aniquilados.

– Onde está, Percy? – fui direto ao ponto enquanto segurava a rede rente ao chão e colocava minha adaga na garganta do bicho. Ele sibilou mostrando uma língua de cobra e fez uma expressão que me pareceu um sorriso sarcástico.

– Ele já está longe daqui, heroína! – disse o gato-lagarto com sua voz rouca e baixa – Chegaram tarde demais! – ele emitiu um som que eu imaginei ser uma risada. Depois voltou a se debater para tentar se livrar da armadilha.

– Você não vai a lugar nenhum até nos dizer para onde o levaram! – falei ainda enfurecida, apertando mais a lamina contra a pele escamosa do monstro.

– Austin – ele tossiu depois que eu aliviei a pressão em sua garganta – O levaram para Austin, Texas!

– E porque o estão levando de um lado a outro do país? O que querem com ele?

– Estão preparando uma grande recepção para ele lá! – o monstro voltou a rir – Já é tarde para se preocupar com isso, cara semideusa. Uma hora dessas já devem ter acabado com ele. Parece que nunca mais voltará a ver seu querido namor...

O gato-lagarto não pode terminar o que estava dizendo, pois sua cabeça fora separada do corpo depois que deferi um golpe com minha faca.



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Notas finais do capítulo

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