Em Busca Do Herói Perdido escrita por Sarah Colins


Capítulo 15
Capítulo 14 - Abalos


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, tudo bem? ^^
Demorei com o capítulo porque estava bastante ocupada estudando essa semana. E até domingo continuarei assim, então já aviso que o próximo também pode demorar um pouco pra sair.
Só pra avisar, volto a contar a história do ponto de vista da Annabeth nesse capítulo, e assim continuará normalmente como a princípio ^^ Se eu for mudar o ponto de vista novamente terá um aviso no capítulo ;)
Obrigada e boa leitura!



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Ponto de vista de Annabeth

Quase cai da cama com o susto que levei quando Clarisse me acordou. Ela gritava meu nome e me sacudia freneticamente. Demorou até que ela retomasse o controle e se desse conta de que eu já havia despertado. Então ela ficou apenas me olhando enquanto respirava ofegante. Eu tentei procurar indícios de que ela estivesse ferida ou doente, mas ao que parecia ela havia apenas tido um pesadelo. E para nós meio-sangues, isso era tão ruim quanto as duas primeiras opções. O que quer que Clarisse tivesse visto em seu sonho, não devia ser nada legal. Eu esperava que ela conseguisse se lembrar de tudo para me contar, afinal eu estava ansiando por alguma novidade que nos ajudasse na missão.

- Respire fundo – disse calmamente – Se acalme e depois me diga o que você sonhou.

- Como sabe que quero te contar o que sonhei?

- Esqueceu que sou filha de Atena? – falei num tom de brincadeira, mas depois fiquei séria quando percebi que ela não achou muita graça – Ok, não é tão difícil de adivinhar isso quando alguém te acorda tão cedo e de forma tão desesperada! Agora anda, me conta logo! Já estou começando a ficar preocupada.

- Está bem – ela seguiu o meu conselho de respirar fundo e alguns segundos depois começou a falar – Mas antes devo dizer que talvez você não goste muito do que eu vi no meu sonho. Não posso dizer que são precisamente boas notícias.

- Eu aguento! – falei rispidamente já não conseguindo segurar minha extrema curiosidade. Percebi que Clarisse não estava gostando muito da minha impaciência então decidi ser um pouco mais gentil – Seja o que for, pode me contar. Eu prometo que vou fazer o possível para tentar lidar com isso e não surtar, ok?

- Certo – concordou ela parecendo enfim convencida a começar – Vamos começar pela parte boa, eu vi Percy no meu sonho. E parecia ser bem real, então temo que eu o tenha visto ele no exato momento do sonho. Agora vem a parte não tão boa. Ao que parece ele está perdido em alguma mata que obviamente eu não consegui descobrir onde era. Pelo que pude ouvir e ver ele anda sobrevivendo às próprias custas e numa situação muito precária. Sua aparência está péssima e suas roupas estão tão sujas e desgastadas que não é possível nem identificar mais o nome do acampamento meio-sangue em sua camiseta. Não há indícios de que haja alguma civilização por perto de onde ele se encontra.

- Realmente não era o que eu esperava nem precisava ouvir – falei enquanto meu olhar estava perdido no nada. Provavelmente a informação ainda não havia sido processada pelo meu cérebro, que assim que ouviu as palavras Percy e situação precária na mesma frase havia ficado mais lento. A sensação de pensar que Percy poderia estar passando frio, fome e sede era tão dolorosa que eu preferia me negar a acreditar naquilo.

- Ainda não terminei – disse Clarisse com cautela. Eu não a olhava, mas senti que ela estava esperando o momento oportuno para continuar falando. Certamente o que estava por vir não era muito melhor do que o que eu já tinha ouvido – No final do sonho Percy se deparava com um lobo. Ele era maior do que um lobo normal, mas não parecia ser nenhuma criatura mitológica. Depois chegaram outros lobos que ficaram andando atrás do primeiro, como se o escoltassem. Eles não pareciam que fossem atacar Percy. Mas também não acho que queriam exatamente ser amigos dele. Infelizmente o sonho acabou ai e não pude ver o que aconteceu a seguir.

Clarisse com certeza esperava alguma reação da minha parte. Esperava que eu chorasse, que eu ficasse desesperada ou que ao menos que tentasse tirar algo útil daquele sonho. Mas eu, infelizmente, não atendi às suas expectativas. Fiquei parada olhando para ela, sem querer acreditar. Talvez aquele sonho pudesse não ter acontecido de verdade. Clarisse poderia estar tendo sonhos de mortal como eu. Era pouco provável, mas era nisso que eu queria crer. O que mais me intrigava, porém era pensar que ela havia tido aquele sonho, em vez de mim. Qualquer coisa que pudéssemos saber quanto ao paradeiro de Percy eu imaginava que fosse vir através de mim. Entretanto eu não estava exatamente a invejando. A última coisa que queria era ver Percy naquela situação que Clarisse descreveu. Foi então que me dei conta de uma coisa tão óbvia, que me senti extremamente idiota por não ter percebido antes.

- Então Percy não está no acampamento Júpiter! – exclamei de repente fazendo com que a filha de Ares se assustasse. Drew, ao contrário, nem se moveu de sua cama onde ainda dormia profundamente.

- Se o sonho for real, sim – respondeu Clarisse – O problema é que isso nos deixa numa situação ainda pior. Afinal agora nem a menos podemos dizer o nome do lugar onde Percy se encontra.

- Bom, então acho que teremos que encontrar outro meio – falei enquanto, aos poucos, ia voltando a tomar consciência da nossa realidade. Deixei minha emoção trancada por um momento, para poder dar ouvidos a razão.

***

Mandamos uma mensagem de íris para o acampamento novamente. E perguntei por Tyson mais uma vez. Eu esperava que ele estivesse lá, já que os ciclopes haviam concordado em ajudar na construção do navio por causa do meio-irmão de Percy. Infelizmente ele não estava lá e não havia notícias de que estivesse chegando. Quíron me instruiu a tentar falar com alguém nas forjas para saber onde se encontrava o ciclope. E foi o que eu fiz. Foi um pouco difícil conseguir fazer a “ligação” afinal eu não sabia exatamente a quem procurar. Então pedi pelos ciclopes que estivessem nas forjas de Poseidon e torci para que alguém lá pudesse me ajudar. Primeiramente vi muita fumaça e fogo. Depois, aos poucos, consegui identificar alguns dos gigantes ciclopes que ali trabalhavam.

- Olá – falei alto o suficiente para que pudessem me ouvir em meio ao barulho dos imensos martelos batendo nas laminas de ferro – Será que alguém poderia me ajudar?

Um dos ciclopes que estava mais próximo de mim olhou para a ilusão de minha imagem e se assustou. Sua primeira reação foi dar um soco na direção da mensagem, provavelmente com o objetivo de me nocautear. Por sorte eu não estava realmente ao alcance daquele potente golpe. Quando a criatura percebeu que aquilo não passava de uma ilusão sua testa se enrugou e ele deu uma espécie de rugido. Ele passou a me analisar, até que eu percebi em seu olhar um vestígio de compreensão.

- Você é amiga de Tyson! – disse o ciclope depois de coçar a cabeça ainda sem entender muita coisa.

- Sim sou amiga dele – respondi o mais devagar que pude para que o cérebro lento do ciclope pudesse acompanhar – Queria saber se podem me dizer onde ele está. Preciso encontra-lo com urgência!

- Tyson está com o deus dos mares – falou o companheiro de trabalho de Tyson sem pestanejar – Poseidon chamou Tyson para ajudar numa tarefa importante!

- Entendo – eu não podia estar mais desapontada com aquela notícia. Imaginei que o ciclope não teria mais nada a acrescentar, então resolvi encerrar a mensagem de íris por ali – Bom, diga a ele que o procurei quando voltar! Obrigada pela ajuda, até mais.

O ciclope, cujo nome nem me dei ao trabalho de perguntar, ficou olhando para imagem enquanto ela se desfazia no ar. Aposto que ele deve ter ficado por um bom tempo naquela posição até se dar conta de que havíamos partido e provavelmente se convencera de que havia imaginado tudo aquilo. O ponto era que Tyson não estava disponível para nos ajudar. Eu não me atreveria a tentar interferir nos planos de Poseidon com ele. Teria que esperar até que ele nos procurasse. Ele era a minha última alternativa de conseguir ao menos uma direção para onde correr. Agora eu estava oficialmente de mãos atadas. Com uma missão a cumprir e absolutamente nenhum meio para isso. Eu precisava espairecer. Refrescar as ideias e tentar retomar o controle. Então deixei o hotel e fui dar uma volta pelas redondezas.

Segui em sentido oeste, mantendo-me sempre na mesma rua e calçada do hotel para não me perder. Alguns quarteirões à frente, encontrei uma pequena praça com alguns bancos e um chafariz no meio. Fui até ele e fiquei olhado a água que saia do fundo e jorrava em alguns arcos até cair novamente no grande recipiente de forma arredondada. Pensei no sonho que Clarisse havia me contado, nas condições em que Percy se encontrava. Senti um calafrio percorrer meu corpo, como se somente agora eu tivesse me dado conta de que aquilo era real. Olhando aquele chafariz, não pude deixar de imaginar se Percy não teria conseguido encontrar alguma fonte de água enquanto estava perdido. Isso com certeza o ajudaria a resolver muitos de seus problemas. Ele estava apenas desmemoriado, não tinha virado um completo incapaz. Teria que dar um jeito de sobreviver, e era bom que desse. Eu já estava pensando na bronca que lhe daria quando o encontrasse. Ri comigo mesma dessa ideia, afinal a essa altura, encontra-lo com vida já seria considerado muita sorte.

Ao mesmo tempo em que um sorriso triste se formava em meus lábios, uma lágrima escapava dos meus olhos e rolava debilmente por meu rosto. Senti que estava começando a beirar o precipício da insanidade. Se eu não me mantivesse bem equilibrada naquela estreita borda, cairia facilmente num imenso mar de angústia e desespero que não me permitiriam seguir com a busca. Eu devia me manter firme, forte e coerente. Assim meus companheiros, mesmo que já sem muita motivação, poderiam seguir ao meu lado. Se eu deixasse de acreditar que teríamos sucesso, então tudo estaria perdido. Me agarrei firmemente então a esse ínfimo fio de esperança que ainda existia em mim e coloquei nele toda a minha fé. Havia conseguido meu objetivo de desafogar minha mente com aquele passeio e já estava pronta para voltar. Foi então que percebi alguém se posicionando ao meu lado. Antes que eu pudesse virar o rosto para ver quem era, ouvi sua voz.

- Refletindo? – perguntou Dean que estava mirando o chafariz assim como eu fizera segundos atrás.

- Você estava me seguindo? – perguntei desconfiada, ignorando completamente a pergunta dele. Aquela história de que Dean me dava mais atenção do que o normal estava começando a me preocupar. Desde que Drew viera com aqueles comentários inoportunos, eu passara a olhar o semideus novato de forma diferente. E para minha infelicidade começara a reparar que ele realmente agia de maneira completamente diferente comigo. Muito mais gentil e atencioso do que com os demais.

- É... – disse ele um pouco sem jeito – Mais ou menos. É que você saiu sem dizer para onde ia, então fiquei preocupado. Você poderia se perder ou então precisar de ajuda caso algum monstro resolvesse aparecer... – ele gaguejava um pouco enquanto tentava se explicar o que deixava explícito que estava inventando uma desculpa esfarrapada.

- Já sou bem crescidinha para saber me orientar e me cuidar sozinha, Dean – respondi antes que ele se enrolasse ainda mais – Mas de qualquer forma obrigada pela preocupação – acabei fingindo que acreditava nas razões de ele ter vindo atrás de mim. A última coisa que eu queria era intimidar o garoto. Ele era um bom amigo, acima de tudo.

- Não tem de quê! – disse ele com um sorriso gentil – Mas então, já estava pensando em voltar, ou ainda quer dar mais uma volta por ai?

- Isso foi um convite? – perguntei num tom de brincadeira e depois dei uma risada longa. Ele permaneceu sério e parecia um pouco envergonhado também.

- Não sei... Se fosse, você aceitaria?

- Depende. Para onde pretendia me levar?

- Ok, agora você me pegou! Confesso que não tinha pensado em nenhum lugar específico. Mas se quiser podemos procurar alguma sorveteria ou lanchonete. O que acha?

- Quer saber? Não é má ideia. Ainda não tomei café da manha mesmo, e acho que no hotel já devem ter terminado de servir essa hora.

- Ótimo – respondeu ele extremamente entusiasmado – Vamos por aqui que parece ser um lugar mais movimentado desse bairro.

Caminhamos por alguns blocos na direção norte. Me certifiquei de reparar bem no caminho que estávamos fazendo para não nos perdermos. Estávamos nos afastando muito do hotel agora. Encontramos uma pequena lanchonete alguns minutos depois. Dean fez questão de pagar os waffles com cauda que eu pedi.  Ele pediu um pastel e um refrigerante. Comemos em silêncio, sentados a uma mesa que ficava na parte externa do local. Terminei primeiro e então esperei enquanto Dean ainda comia. Minha mão estava repousada sobre a mesa e eu nem me dei conta de que aquilo fora quase um convite para o que veio a seguir. Dean colocou sua mão sobre a minha e a apertou gentilmente. Eu me surpreendi com aquilo, mas tentei me controlar para não parecer muito impressionada. Ele continuou segurando minha mão, sem nenhuma pretensão de soltá-la enquanto terminava de tomar seu refrigerante. Eu então tive que improvisar fingindo que arrumava o cabelo, para me soltar dele.

O calouro, porém não pareceu muito intimidado com a minha recuada. Assim que nos levantamos para sair da lanchonete, ele voltou a segurar minha mão. Dessa vez de uma forma mais íntima e carinhosa, entrelaçando nossos dedos. Tive que caminhar de volta ao hotel dessa forma, já que agora não era tão fácil escapar de suas “garras”. Em certo ponto de nosso trajeto Dean começou a passar a ponta de seu polegar no meu, fazendo uma espécie de carinho bem singelo. Singelo, porém muito significativo. Era o tipo de gesto que eu apenas compartilhara com Percy até então. Foi ao pensar nisso que eu cheguei a conclusão de que Dean estava indo longe demais com aquilo. Ele agia como se para ele aquilo fosse completamente normal. Mas para mim não era. Então quando estávamos quase na frente do hotel eu soltei minha mão da dele bruscamente e parei de andar. Ele se virou de frente para mim e eu fiz o mesmo.

- Dean, o que você está fazendo? – perguntei a ele enquanto encarava sua expressão de estranhamento.

- Como assim o que estou fazendo? Não entendi – disse ele inocentemente e eu não soube dizer se ele estava sendo verdadeiro ou se estava apenas se fazendo de desentendido.

- Esse lance de segurar minha mão como se fossemos namorados – falei diretamente como sempre fazia – Não sei se para você é normal, mas pelo menos em São Francisco e Nova York esse tipo de coisa só acontece com pessoas que namoram ou pretendem namorar.

- Eu sei – respondeu Dean calmamente – Em Los Angeles também é assim.

- Então está querendo dizer que fez intencionalmente? – perguntei incrédula. Era possível que ele estivesse falando aquilo com aquela naturalidade toda? – Você está interessado em mim e está investindo em mim, mesmo sabendo que tenho namorado?

- Um namorado que ninguém sabe onde está, devemos frisar. Mas sim, é exatamente isso que você entendeu. Achei que tivesse ficado claro que gosto de você.

- Ninguém sabe onde ele está, mas ainda assim continua sendo meu namorado. E iremos encontra-lo de qualquer jeito. Como pode pensar que poderia haver algo entre nós, se estamos nessa missão exatamente para procura-lo?

- Estou aqui por você, Annie. Quero ajudá-la, não importa no que seja. E o fato de você ser comprometida não muda o que eu sinto. E também é apenas um detalhe que não impede que eu tente conseguir o que eu quero. Não vou desistir sem lutar.

- O que... o que você está dizendo? – eu balançava a cabeça negativamente enquanto o fitava inconformada – Não sei se deixei isso claro, mas posso fazê-lo agora se quiser. Eu amo Percy, e sempre vou amá-lo. Não importa quanto tempo fiquemos separados. Não existe nenhuma possibilidade de que você tenha alguma chance comigo, Dean. Sinto muito, mas não quero que fique com falsas esperanças. Você é um garoto legal e bonito, mas só o que haverá entre nós é amizade.

- Sei que pensa que eu sou louco por insistir nisso. Mas o que sinto por você desde a primeira vez que te vi é algo forte demais. Me desculpe, mas ainda que você me diga que não tenho nenhuma chance, eu continuarei tentando.

Irracional ou não, aquele garoto acabara de se declarar a mim. E não satisfeito com isso, ele havia dito que não iria desistir de tentar ficar comigo, mesmo que eu não lhe desse chances. Eu estava a ponto de começar um discurso sobre como Dean estava desperdiçando seu tempo comigo e como ele poderia ser mais feliz se encontrasse alguém que correspondesse seus sentimentos. Entretanto fui interrompida por um Butch que apareceu correndo, vindo da entrada do Hotel. Ele gritava nossos nomes e se aproximava rapidamente.

- Annabeth, Dean! – chamou ele. Nos dois andamos ao seu encontro, um tanto quanto preocupados com a voz alarmada do semideus – Venham, vocês precisam ver isso.

Ele não deu tempo para que perguntássemos do que se tratava. Apenas fez um gesto para que o seguíssemos e voltou a correr agora na direção do hotel. O acompanhamos até o quarto que Butch, Dean e Grover dividiam. Ele estava ligeiramente lotado, já que todos os outros semideuses estavam lá também naquele momento. Mas logo percebi que havia gente a mais. Fui entrando enquanto meus companheiros de missão abriam caminho até que os reconheci. Sentamos em uma das camas estavam Nico di Ângelo e Matt. 


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Notas finais do capítulo

Não odeiem o Dean, por favor! Prometo que ele é uma pessoa boa, ainda que esteja interessado em cosquistar a Annabeth rs. E o que acham que irá acontecer com a volta de Nico e Matt?
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Visitem meu blog: http://triipe.blogspot.com.br/
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beijos ;**
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