Em Busca Do Herói Perdido escrita por Sarah Colins


Capítulo 12
Capítulo 11 – Recomeço


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores lindos! Tudo bem? ^^
Mesmo sem tempo de escrever durante a semana eu dei uma agilizada ontem e hoje pra deixar um capítulo novo pra vocês antes do fim de semana! É que amanha vou na casa de uma amiga e depois veremos "Amanhecer 2" no cinema *-* Então ficarei sem tempo de novo rs.
Capítulo de hoje está bem divertido. Ainda não tem ação e nem nada mais agitado. Mas como eu disse estou colocando 'cada coisa em seu lugar' para poder encaixar a história com os livros. Espero que gostem ;)



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Leo Valdez era com certeza um dos semideuses mais interessantes que já conheci. Além de sua história de vida um tanto quanto incomum, ele tinha esse senso de humor autodepreciativo que o acompanhava em todos os momentos. Não podia evitar me lembrar de Percy cada vez que estava com ele. Jason Grace também tinha algo que me lembrava a Percy. Ou era isso ou eu estava começando a delirar e imaginar meu namorado em todos os garotos que conhecia. Piper, com seu recente drama amoroso devido a volta da memória de Jason, também acabava me recordando a mim mesma quando ainda não namorava Percy. Uma coisa era certa, estar com aqueles três calouros me trazia lembranças que eu não necessariamente estava precisando no momento.

Entretanto eu me sentia extremamente bem ao lado deles. De certa forma eles conseguiam me transmitir toda aquela energia e vivacidade de quem está descobrindo um mundo completamente novo. E os três estavam se dando muito bem no acampamento. Depois de uma missão bem sucedida estavam ganhando atenções mais que especiais, principalmente Piper, que não precisava nem ter movido um dedo para que os garotos caíssem aos seus pés. Essa era uma das vantagens de ser filha de Afrodite, mas parece que Piper não via dessa forma. Ela só tinha olhos para Jason, e ele, infelizmente, ainda estava incerto quanto a sua antiga vida no acampamento Júpiter. Ele se lembrara desse nome há pouco tempo. Lembrara também de outras coisas sobre os semideuses romanos, mas eu desconfiava que ele não compartilhava exatamente tudo conosco.

Passei os seguintes dois dias no acampamento para ajudar meus novos amigos numa importante tarefa. Leo havia encontrado um desenho de um navio de guerra no esconderijo de seus antepassados, outros filhos de Hefesto que um dia estiveram ali no acampamento. Ao que tudo indicava aquele navio seria usado para “enfrentarmos” o acampamento romano e posteriormente para que fossemos até a Grécia, onde supostamente tudo “acabaria”. Eu ainda não estava certa de como as coisas ocorreriam até que a profecia dos sete se concretizasse. Mas eu podia apostar que Jason, Leo e Piper eram parte importante desse presságio, e já haviam começado sua participação nessa história. Por esses e outros motivos é que eu não poderia me negar a dar uma mão a eles.

Trabalhar com Leo era fácil e chegava até mesmo a ser divertido às vezes. Aos poucos fomos desvendado aqueles traços bem elaborados do desenho e criando em nossa mente como o navio ficaria quando pronto. Ele me mostrou a cabeça de Festus que ele havia guardado após o dragão ter sido destruído. Não achei que aquele fosse o melhor artefato decorativo do mundo, mas Leo insistiu que ele deveria ficar bem na parte da frente da embarcação, bem a vista dos inimigos. Nem mesmo quis opinar quanto a isso afinal aquele era um projeto do filho de Hefesto, eu estava apenas auxiliando-o. A parte onde eu podia contribuir terminou e enfim começaram a colocar a mão na massa, forjando os metais que seriam usados na construção, separando os materiais necessários e outras coisas. E não só o chalé de Hefesto, como todos os outros estavam empenhados nessa tarefa.

- Sinto não poder ficar para ver o andamento dessa “obra” – disse com sinceridade a Leo que não parava de supervisionar os trabalhos no navio um segundo sequer – Mas tenho certeza que farão um ótimo trabalho!

- Você já ajudou muito Annie! – disse ele com um sorriso. Havíamos pegado certa liberdade um com o outro depois de tantas horas trabalhando juntos. E acabamos descobrindo que tínhamos mais coisas em comum do que imaginávamos – Eu sei que não vê a hora de sair daqui para voltar a procurar Percy. E tem mais é que fazer isso mesmo. Agora não se trata só de encontra-lo, também temos que chegar ao acampamento Júpiter e tentar iniciar essa tal aliança de qual Hera falou.

- Ainda não confio nas boas intenções desse plano de Hera – disse para ele, mesmo sabendo que ele já sabia qual era minha opinião sobre o assunto – Mas você tem razão, eu tenho uma missão a cumprir. E não é aqui. Mas desejo sorte a vocês com o navio! Se precisarem de ajuda eu posso falar com um amigo meu que tem muita experiência em forjas e essas coisas.

- Acho que todos os semideuses possíveis já estão ajudando de alguma forma – falou ele sem entender a quê eu estava me referindo – A não ser que você esteja falando de algum outro tipo de ajuda...

- Ciclopes – falei antes que ele terminasse a frase – Das forjas de Poseidon. Posso ver se eles nos arrumam algumas coisas que estão faltando e até se podem vir dar uma força por aqui! – a cara de Leo ao me ouvir dizer aquilo foi impagável!

- Então você é amiga de ciclopes? – ele parecia realmente impressionado com a notícia – Até onde eu sabia ciclopes são monstros malignos e sua única relação com semideuses seria servi-los no jantar.

- E você está certo - disse depois de soltar uma longa risada – Mas existe uma exceção a essa regra. Um ciclope diferente de todos que existem e que nunca me negaria um favor!

- Hmmmm – murmurou Leo – Já vi que Percy não era o único manda chuva por aqui. Você também tem seus truques então?

- Nunca subestime uma filha de Atena! – falei num tom superior, entrando na brincadeira. Depois nós dois rimos juntos e terminamos de nos despedir. Eu iria sentir falta do Valdez. Se ele não tivesse tão ocupado com seu projeto do navio eu com certeza iria convidá-lo para se juntar a minha equipe de busca.

***

Clarisse me encontrou no refeitório algumas horas mais tarde. Ela parecia apreensiva e ao mesmo tempo animada com o que tinha para me mostrar. Me fez engolir meu jantar mais rápido do que eu pretendia para poder acompanha-la. Tive que apertar o passo para não perdê-la de vista enquanto caminhávamos pelo acampamento. Não demorou muito para que eu percebesse que estávamos nos aproximando da ala hospitalar. Então logo comecei a imaginar do que se tratava. Chris havia sido levado para lá assim que chegamos ao acampamento. Ele despertara no meio do voo para Nova York e parecia estar em estado de transe desde então. Havíamos decidido não tentar interferir em seu estado até que pudéssemos ter ajuda de alguém mais entendido do assunto.

Já estávamos dentro do “pronto-socorro” improvisado do acampamento e andávamos entre diversas macas vazias. Naquele período do ano quase não havia acidentes, pois eram poucos os que ficavam por aqui depois do verão. Então eu o vi, sentado em sua maca, consciente e aparentemente saudável. Grover, Travis e Connor estavam de pé ao lado dele e pareciam tão animados quanto Clarisse. Quando Chris percebeu nossa aproximação ele olhou na minha direção com um sorriso singelo nos lábios. Não tinha certeza se era por minha causa ou se ele apenas estava feliz em ver Clar de novo. Eu nem precisei perguntar mais nada para saber o motivo da alegria de todos. Chris parecia quase completamente recuperado. Só do fato de ele estar conseguindo conversar e conviver conosco já era um grande avanço.

- Olá Annabeth – disse ele com uma voz tranquila, mas agora assumindo uma expressão mais séria – Vejo que Clar já te contou as boas novas.

- Na verdade ela nem se deu ao trabalho de me contar. Apenas me arrastou para cá para que eu pudesse ver com meus próprios olhos – falei enquanto olhava de Chris para Clarisse que neste momento nem estava ligando pro que eu dizia – Fico muito feliz que tenha se recuperado Chris. Estávamos todos muito preocupados.

- Eu como sempre causando problemas para os semideuses – disse ele num tom de brincadeira, mas eu pude sentir a culpa em sua voz.

- Não diga besteiras amor... quer dizer Chris – disse Clarisse, que só então pareceu perceber que haviam outras pessoas no cômodo. Mesmo naquele momento ela não podia deixar transparecer qualquer sinal de sensibilidade. Manter a postura de durona era uma questão de honra para os filhos de Ares – Você não causa problemas. Só tem um azar tremendo de estar sempre no local errado e na hora errada!

- Você se lembra do que aconteceu? – não pude deixar de perguntar. A curiosidade foi mais forte – Quero dizer, se lembra do que Matt fez com você?

- Sim – ele baixara o olhar e mirava seus próprios dedos entrelaçados enquanto falava. Eu pude perceber a súbita mudança em seu astral ao tocar naquele assunto – Eu me lembro de tudo. Absolutamente tudo o que aconteceu comigo.

No fim das contas as más lembranças não haviam sido de todo o mal. Fora isso que o permitira se recuperar do trauma de ter seu cérebro controlado por um chip. Chris corajosamente nos contou com detalhes como havia conhecido Matt e como ele havia conseguido mantê-lo sob seus comandos. O mortal o conhecera no campus da universidade onde Chris iria estudar em New Orleans. À princípio parecia apenas um aspirante a calouro que queria conhecer mais sobre o curso que Chris iria iniciar. Depois o jovem começou a demonstrar maior interesse na vida de Chris até que se tornaram amigos. Matt até mesmo chegou a contar a verdade a Chris, que ele sabia tudo sobre os deuses e semideuses. Contou também sobre seu plano maligno de tomar o olimpo e o garoto parecia sinceramente acreditar que Chris o ajudaria. E foi quando o semideus se negou a cooperar que Matt teve que usar de outros métodos para contar com sua colaboração.

Mesmo com a mente controlada a distância pelo pequeno gênio, Chris permaneceu consciente o tempo todo. Presenciando todas as atrocidades que os monstros de Matt fizeram e até mesmo assistindo a captura e os maus tratos a Dean. Eu podia sentir o quanto era difícil para Chris se lembrar daqueles momentos. Tentei me colocar no lugar dele, tendo minha mente e minhas ações controladas e estar consciente disso, mas sem poder fazer nada para impedir. Qualquer um enlouqueceria se houvesse ficado por mais tempo nessa condição. Mas sabíamos que Chris não era do tipo que se entregava fácil. Ele já havia passado por maus bocados quando ficou perdido no Labirinto de Dédalo. Eu chegava a duvidar que existisse alguma coisa que pudesse “derrubar” aquele bravo herói. Ele chegou a pedir desculpas por toda a confusão e a me agradecer por tê-lo libertado.

- Não tem nada que se desculpar. Todos sabemos que o único culpado disso tudo é Matt. E Nico já está dando um jeito nisso – falei para tranquiliza-lo – E também não precisa agradecer. Sei que qualquer um teria feito o mesmo por você, e que você teria feito o mesmo por qualquer um de nós.

- Tem razão! – disse Chris voltando a sorrir enquanto olhava para todos a sua volta – E é por isso que eu decidi não voltar para Illinois. Quero me juntar a vocês nessa missão, quero ajudar a encontrar Percy.

- Chris, já falamos sobre isso – disse Clarisse com voz de repreensão, mas ao mesmo tempo com um toque de proteção e carinho – Você não está em condições de sair para nenhuma missão agora. Tem que ficar aqui para se recuperar mais rápido.

- Não serei de nenhuma utilidade por aqui – disse ele teimoso – Vocês não entendem. Eu já faço parte disso, depois de tudo o que aconteceu no Texas, Chicago e Los Angeles. Já estou envolvido demais para querer pular fora agora. Eu devo isso a vocês. Por favor, Annabeth – ele se dirigia a mim agora, como se eu fosse a última esperança de ter seu pedido aceito – Você está liderando essa missão, então você é que tem que decidir. Sei que posso ajudar e muito, me dê uma chance?

- Eu... bem... – fiquei um pouco constrangida com a situação. Clarisse me lançava um olhar ameaçador deixando claro que eu não devia contrariá-la. Travis e Connor pareciam ainda indecisos quanto àquela hipótese. Obviamente não queriam expor o irmão aos perigos que poderíamos enfrentar dali para frente. Mas ao mesmo tempo eles também sabiam que as habilidades de Chris, mesmo estando um pouco vulnerável, poderiam nos servir de grande ajuda – É uma decisão muito difícil para ser tomada apenas por mim. Eu proponho que façamos uma votação entre todos da equipe para decidir se Chris deve ir conosco ou não.

Consegui me safar bem daquela. Eu sinceramente acreditava que Chris aguentaria a barra e não teria grandes problemas em nos acompanhar. Mas não quis arcar com aquela decisão sozinha. Pensei no que Clarisse sentia e tentei me colocar no lugar dela imaginando se algo parecido tivesse acontecido a Percy. Provavelmente eu também não permitiria que ele saísse do acampamento até estar completamente recuperado. Me despedi de Chris e deixei a ala hospitalar junto com os irmãos Stoll e de Grover. Clarisse e Chris pareciam estar precisando de um momento a sós. Aproveitei o momento da fogueira para me reunir com os outros semideuses do grupo. Expliquei a eles a situação de Chris e o que ele havia me pedido. A principio todos ficaram animados com a notícia, mas o peso da decisão voltou a deixa-los sérios novamente. Teríamos que ir pela vontade da maioria, porque afinal ninguém parecia seguro do certo a se fazer.

- Por mim ele pode vir – disse Drew, como sempre sem rodeios – Quanto mais ajuda tivermos melhor! Só espero que ele não volte a ficar em estado vegetativo de novo...

- Olha o jeito como você fala do nosso irmão! – reclamou Connor, que definitivamente não queria esconder o quanto odiava a cunhada.

- Ela não disse por mal – defendeu-a Travis – Não é, Drew?

- Claro que não, bebê! – disse ela num tom doce e meloso – Eu só estou preocupada com o que pode acontecer com ele caso tenha alguma recaída. Mas fora isso acho que não tem problema nenhum em ele vir conosco.

- Eu concordo – disse Travis enquanto olhava para a namorada sorrindo – Chris já passou por coisas piores, ele com certeza é mais resistente do que qualquer um aqui!

- É, nisso você tem razão – ponderou Butch que até então não tinha emitido sua opinião – Acho que não perdemos nada deixando que Chris vá conosco. Caso aconteça alguma coisa com ele sempre podemos manda-lo de volta ao acampamento.

- Se for para deixarmos ele ir e termos que mandá-lo de volta logo depois acho melhor nem arriscar – interferiu Grover – Não é que eu esteja dizendo que ele irá atrapalhar. Mas se não sabemos o que esperar dele, então é preferível deixá-lo aqui em segurança.

- Grover tem razão – foi a vez de Connor expor seu ponto de vista sobre o assunto – Eu sei que Chris é competente e forte o bastante para superar isso. Mas se não dermos a ele o tempo necessário pode ser que coloquemos tudo a perder. E não posso deixar de lado o fato de ele ser meu irmão e eu estar preocupado com sua saúde. Então sinto muito, mas não aprovo que ele se una a nós na missão.

- Bom, com isso chegamos a um empate, três contra e três a favor – disse eu completamente desapontada. Queria me livrar da decisão, mas no fim das contas eu teria o voto de minerva. O problema era que depois de ouvir toda a argumentação sobre as decisões deles eu havia ficado ainda mais confusa. Ambos os lados tinham seus motivos, e de certa forma ambos tinham razão no que alegavam. Cabia a mim agora pesar essas coisas e escolher o que era mais e menos importante – Preciso de um tempo pra pensar. Aviso vocês da minha decisão amanha pela manhã, e logo depois já partiremos.

Deixei quatro semideuses e um sátiro a ver navios quando me retirei sem que eles pudessem protestar. Porém não havia outra coisa que pudesse fazer. Ainda não tinha uma decisão formada, realmente precisava de tempo. Então fui até meu chalé e me arrumei para dormir. Graças aos deuses eu tive uma noite tranquila e sem sonhos. Pude descansar o corpo e a mente e na manhã seguinte me sentia revigorada. Me pus a aprontar minha mochila para a nova jornada que nos esperava. Com os pensamentos mais ordenados eu pude agora refletir e tomar a decisão mais adequada quanto a situação de Chris. Deixei o chalé de Atena e fui até o refeitório, onde combináramos de nos encontrar. Alguns deles já estavam lá, outros chegaram um pouco depois de mim. Clarisse e Chris foram os últimos a se juntar a nós. Ele parecia realmente bem disposto. Então todos me olharam com expectativa para saber o que eu havia decidido.

- Chris, você virá conosco na missão! – disse de uma vez e logo vi um grande sorriso se estampar em seu rosto. Pude notar também a desaprovação em alguns rostos que me encaravam, mas no fim das contas a empolgação de Chris acabou contagiando a todos.

O filho de Hermes já havia preparado sua bagagem antes mesmo de saber se iria deixar o acampamento conosco. Eu não pude negar que gostei da confiança que ele estava demonstrando. Era tudo de que precisávamos no momento. Afinal estávamos a ponto de recomeçar uma missão que até então havia sido um tremendo fracasso. Tudo o que conseguíramos descobrir quanto ao paradeiro de Percy havia sido através das informações dadas por Jason, Leo e Piper. Os três fizeram questão de virem se despedir de nós. Eu novamente lhes desejei sorte com a construção do navio que se chamaria Argo II. Estávamos prestes a sair dos limites do acampamento quando uma voz chamou meu nome ao longe. Quando eu me virei para ver quem se aproximava, parecia que eu estava revivendo o momento em que havíamos saído naquela missão pela primeira vez. O momento em que Drew, de última hora resolveu se juntar a nós.

- Annabeth – gritava Dean enquanto corria – Ei pessoal, esperem! – o semideus estava um pouco ofegante quando nos alcançou no topo da colina – Será que vocês aceitariam um recruta novato no grupo? 


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Notas finais do capítulo

Vamos ver se consigo motivar vocês... Novos leitores que comentarem terão capítulo dedicado! :D
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Visitem meu blog: http://triipe.blogspot.com.br/
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beijos ;**
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