Originals escrita por Bellah102
Notas iniciais do capítulo
Fim da minha primeira "short". Acho que não fui bem... Comentários? Recomendações?
Elijah
Klaus estava furioso. Mais uma busca infrutífera por Rebekka. Eu bem dissera a ele. Dissera que jamais a encontraria. Mas ele apenas me batera e mandara me calar mais uma vez. Agora ele via a verdade em minhas palavras e isso o irritava. Parecia ter um gosto amargo. Ele chutou um dos móveis do quarto da pequena pousada transformada no meu cativeiro, quebrando a cômoda em pedaços.
-É tudo sua culpa! – Rosnou, quase espumando pela boca – É TUDO SUA CULPA! LEVOU ANGELA E AGORA REBEKKA! ELAS SE FORAM E VOCÊ CONTINUA! PORQUE?! O QUE FOI QUE EU FIZ PARA VOCÊ?!
Baixei os olhos para as minhas mãos e funguei.
-Elijah ama papai.
Respondi baixinho. Klaus riu sarcasticamente e chutou as lascas de madeira do que já fora um móvel.
-E o que eu faço com o SEU amor?! É inútil!
Lágrimas de criança correram pelo meu rosto rechonchudo.
-Elijah quer ser útil.
-Se querer fosse poder, Angela estaria viva e você não!
Levantei os olhos ao ouvir o nome da minha mãe.
-E onde ela está?
-MORTA GAROTO! – Gritou Klaus, aproximando seu rosto de mim onde eu estava encolhido contra a parede. – Você a matou!
-Morta? – Perguntei, como sempre fazia ao ouvir essa palavra – Não.
Disse, fazendo que não com a cabeça. Klaus se enfureceu e rosnou, agarrando-me pela mão. Sua mão apertava meu pulso mais forte do que uma algema de ferro, ferindo minha pele macia. Ele arrastou-me até o quarto de vestir do quarto. Uma banheira de água já gelada e suja estava lá, como um caixão cheio d’água. Klaus levantou-me pelo cabelo e colocou-me na água que arrepiou meu corpo todo. Nevava lá fora e todos os braseiros do cômodo já haviam se apagado. O vampiro Original pousou a mãozorra sobre minha cabeça, empurrando-me e segurando-me embaixo d’água.
Debati-me, sem ar, tentando alcançar sua mão e de algum modo fazê-la me soltar, mas ela nem vacilava. Gritar não fazia efeito. Só me levava para mais perto da morte. Fechei os olhos que ardiam com a sujeira e esperei.
-Klaus – Ouvi uma voz distante. Desejei com todas as forças que me restavam que fosse Rebekka e que aplacasse a fúria de Klaus. Ele me soltou e eu subi à superfície, tossindo e vomitando a água suja que engolira respirando. – Pegue o menino. O barco para a Itália sai em alguns minutos.
Klaus olhou-me de cima, sorrindo diabolicamente.
-Espero que saiba nadar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!