As Cobras Não São Más escrita por JessyFerr


Capítulo 28
Capítulo 28 Flagras


Notas iniciais do capítulo

Oi lindos, espero sinceramente que gostem desse capítulo, vou tentar postar mais dois essa semana por causa do natal, mas, não é uma certeza. Comentem, por favor
Bjos♥



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Há uma exuberância na bondade que parece ser maldade.

Friedrich Nietzsche

– Capítulo Vinte e Oito –

Flagras

Liesel se encontrava na sala dos professores corrigindo algumas atividades, ela ficara incrivelmente satisfeita com a melhora dos alunos com dificuldade na matéria, isso fez com que ela se sentisse bem com ela mesma.

O clube de duelos também estava indo super bem e os alunos aprendiam rápido quando se tratava de feitiços, principalmente quando aprendiam na prática como era no caso do clube.

- Adivinha quem teve uma ótima ideia? – disse Blásio entrando de repente na sala. Liesel deu um pequeno sobressalto, mas, se recompôs rapidamente.

- Você finalmente decidiu se jogar em um ninho de acromântulas? – perguntou Liesel sarcástica.

- Não, minha princesa. – disse Blásio dignamente – Você sentiria muito a minha falta e isso não seria justo.

- Então que ótima ideia você teve? – perguntou Liesel fingindo interesse.

- Gina me escreveu perguntando se eu gostaria de passar o natal na casa dela. – disse Blásio animado – E acho que seria uma boa ideia se você aceitasse ir comigo.

- Claro, porque eu sou amiga íntima dessa tal de Gina. – disse Liesel balançando a cabeça e voltando a corrigir as atividades.

- Gina é a esposa do Draco. – explicou Blásio – O que você acha?

- Pensei que você fosse querer passar o natal com a sua família. – disse Liesel voltando a olhar pra ele – Deve fazer um tempo considerável que você não os vê, levando em consideração os anos que passou fora da Inglaterra.

- Ah sim, eu darei uma passada lá. – disse Blásio desinteressado – Mas os Malfoy’s sempre foram como a minha família, então está tudo certo.

- Boa viagem.

- Liz, por favor. – insistiu Blásio – Não quero que passe o natal sozinha.

- Não vou passar o natal, sozinha. – disse Liesel – Pensei em dar uma passada na França para visitar o papai.

- Vamos Liesel, por favor. – disse Blásio mais uma vez – Eu acho que nunca pedi, “por favor” a ninguém.

- O que quer Blásio? – perguntou Liesel com um sorriso de deboche – Se aproveitar da minha inocência na casa de estranhos?

- Eu já me aproveitei de sua inocência anos atrás. – disse Blásio no mesmo tom zombeteiro.

- Bom, então se dá a entender que você quer ficar perto de mim. – disse Liesel se levantando para ficar de frente a ele – É isso Blásio?

- Pode ser. – respondeu ele se aproximando da loira a sua frente. – Então, você vai comigo?

- Talvez eu vá. – disse Liesel com um sorrisinho – Mas se você me prometer que irá visitar *mon père comigo.

- Prometido. – disse Blásio colocando uma mão no peito e mantendo a outra no alto.

Liesel sorriu achando graça e Blásio sorriu junto.

- Eu devia me manter longe de você. – disse Liesel – Mas parece impossível.

- Talvez seja o destino nos unindo **mon petit. – disse Blásio fazendo uma imitação fajuta do sotaque francês.

- Isso se você já esqueceu “a tal” que te fez sofrer. – disse Liesel cruzando os braços – Se não conseguiu, pode ter certeza que você não terá mais nada de mim.

- Mas que mania chata você tem de ficar se lembrando disso. – disse Blásio aborrecido – Ela é passado.

- Mas o meu coração magoado foi no presente Blásio. – disse Liesel firme – Eu não quero sofrer de novo.

- Liz, eu sinto muito a sua falta. – disse Blásio se aproximando mais dela, ele tocou de leve no rosto de Liesel com a palma da mão – Vamos esquecê-la.

- Não sou mais uma adolescente. – disse Liesel – Não sou mais boba, você não vai me convencer tão fácil.

- Não vou? – disse Blásio como se a desafiasse.

A mão que Blásio ainda mantinha no rosto de Liesel foi agora para sua nuca, enlaçando seus dedos nos cabelos cacheados dela. Suas respirações ofegantes, seus corações acelerados, Liesel sabia o que viria a seguir, mas, como evitar uma pessoa que a cativava tanto?

- Oi, bom dia. – disse a voz de Hermione abrindo a porta de repente, ela olhou para os dois e corou – Desculpe... Eu interrompi?

- Não havia nada para interromper Hermione. – disse Liesel, voltando rapidamente as suas correções. – Ele estava apenas me convidando para passar o natal com ele.

- Estava é? – disse Hermione duvidosa se sentando a mesa e jogando alguns livros sobre ela – Onde vão passar o natal?

- Com os Malfoy’s. – respondeu Blásio irritadiço.

- Não basta eu ter que te aguentar aqui, também irá passa o natal conosco? – disse Hermione levemente aborrecida.

- Acostume-se Granger. – disse Blásio se jogando em um sofá próximo – Ao menos eu, serei bem vindo na... Toca?

- O que quer dizer com isso?

- Por que eu sou lindo e engraçado. – explicou Blásio indiferente – E você praticamente deu um pé na bunda do seu marido. Não sei se os Weasley’s estarão felizes com você, além do que, com certeza ele estará lá também... vou adorar revê-lo.

- Todos entendem o meu lado e ninguém se intromete. – disse Hermione irritada – Alias o que você tem haver com isso? Que mania de se intrometer na minha vida.

- Com licença, mas, até hoje eu não entendo porque vocês dois brigam tanto. – disse Liesel que olhava de um para o outro.

- Ninguém está brigando aqui. – disse Hermione virando rapidamente as páginas do livro.

- A gente só disse “oi”. – disse Blásio dando de ombros. – Vou indo, tenho coisas mais importantes a fazer. Depois a gente conversa mais a vontade Liesel. – disse se levantando.

- Escuta, se eu atrapalhei, eu mesma posso sair. – disse Hermione se levantando e colocando a mão na cintura.

- Você tá aqui mesmo, agora fica. – disse Blásio cruzando os braços.

- Não. – disse Hermione pegando os livros – Eu saio.

- Você fica, quem sai sou eu. – disse ele girando os olhos – Para de ser infantil Granger.

- Não seja idiota. – disse ela irritada – Você sempre me provoca de propósito.

Liesel observou os dois discutirem por mais um tempo, e assisti-los era incrivelmente tedioso, só imaginava como era no tempo de escola, devia ser um caos total.

- Chega, vocês dois. – disse ela colocando as mãos na cabeça – Eu saio e vocês ficam.

- Ah... mais... o que? – disse Hermione se sentindo traída.

- Eu já terminei e estou com dor de cabeça. – disse Liesel se precipitando até a porta – Fiquem a vontade, destruam a sala se quiserem. Até depois. – disse ela saindo e fechando a porta rapidamente.

- Olha o que você fez. – disse Hermione indignada – Agora ela vai pensar que eu sou uma louca histérica.

- Você é uma louca histérica. – disse Blásio como se fosse obvio.

Hermione girou os olhos, respirou fundo, voltou a se sentar e anotar qualquer coisa em um pergaminho, enquanto Blásio ainda de pé, a observava.

- Perdeu alguma coisa aqui? – perguntou ela sem tirar os olhos do pergaminho.

- Você ainda fica nervosa, perto de mim. – disse ele presunçoso – Desiste Granger, eu sei que você não está anotando nada de importante ai.

- Como é? – disse ela indignada.

- Você entendeu.

- Agora mesmo você estava quase devorando a Liesel e agora vem se engraçar pra cima de mim? – disse Hermione ríspida – Você continua o mesmo de antes.

- Não leve para esse lado. – disse Blásio dignamente – Eu não quero mais nada com você, embora te tirar da cabeça seja difícil, mas, eu tenho amor próprio.

- Ótimo. Então será que dá pra parar de me importunar?

- Quero te dizer uma coisa. – disse ele se sentando em uma cadeira próxima a ela.

- Seja rápido. – disse Hermione largando a pena em cima do pergaminho e o encarando.

- Sua filha Rose. – começou Blásio – Ela sabe o que houve entre nós dois.

Hermione de repente ficou sem fala.

- Fazer essa cara não vai ajudar em nada. – disse ele entediado.

- O que exatamente ela sabe? – perguntou Hermione um tom mais baixo – Porque, na verdade não existiu nada entre nós.

- Existiu sim e você sabe. – disse Blásio.

- Como ela soube Zabine? E como você sabe que ela sabe?

- Não faço ideia. – disse ele dando de ombros – Vamos dizer que a garota meio que me pressionou depois de uma das minhas aulas. Ela disse que sabia que você havia voltado para Hogwarts por causa de mim e eu era o motivo da separação de você e do ruivo estranho.

- É por isso que ela está me tratando tão friamente. – disse Hermione se sentindo sufocada – Ela entendeu errado.

- É só falar pra ela, que não foi nada sério, como você mesma diz – disse Blásio – Vocês Grifinórios complicam tudo.

- Eu não sei se ela vai entender, ela tem o gênio igual o do pai. – disse Hermione apreensiva – E também foi muita coincidência nós dois termos voltado a Hogwarts como professores.

- É bom você dar um jeito e falar com ela. – disse Blásio sério – Não quero problema na casa dos Weasley’s.

- Claro... eu preciso falar com ela... tentar explicar. – disse Hermione aflita.

- Relaxa Granger. – disse Blásio pegando na mão dela que estava em cima da mesa – Você acha mesmo que a sua filha vai causar algum problema por causa disso?

- Não, mas...

- Eu sabia! – disse uma voz esganiçada perto da porta.

Hermione e Blásio olharam e viram Rose de braços cruzados encostada no batente da porta.

_____

*Meu pai

**Minha pequena


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Notas finais do capítulo

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