As Cobras Não São Más escrita por JessyFerr


Capítulo 22
Capítulo 22 Família, Família, Negócios à Parte.


Notas iniciais do capítulo

Gente pirei nos reviews, vcs são lindos! Eu queria dedicar o capítulo a duas leitoras, uma delas é a Grazie que acompanhou todas as minhas fics e a Cami Souza McKinnon Black, elas sempre estiveram comigo nunca deixando de comentar ou dar opinião e isso me motivou a continuar.
Bjos♥



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O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade.

Albert Einstein

– Capítulo Vinte e Dois –

Família, Família, Negócios à Parte.

O sol desaparecia no horizonte enquanto Rony pedia mais uma bebida. A barba mal feita e as olheiras eram indícios de noites mal dormidas, mas, Rony não se importava, ele estava sozinho agora, então para quê se preocupar?

- Rony. – disse Harry vindo por trás do amigo e se sentando no banco ao lado – Estou preocupado com você.

- Então eu acho que é só você. – disse ele amargamente virando a bebida de uma vez.

- Tenho certeza que e Hermione souber...

- Ela não dará importância. – disse Rony convicto.

- Como pode saber? – perguntou Harry.

- Ela não me mandou uma única carta. – disse Rony – Só quem me escreve é o Hugo e às vezes a Rose... mas a Hermione... nada.

- Talvez ela esteja muito ocupada com as aulas e...

- Eu sei que ela escreve para a Gina quase todos os dias. – disse Rony com a voz rouca.

- Ok. – disse Harry impaciente – Mas Rony, será que você não percebe que isso tudo aconteceu só porque você se tornou um tremendo de um egoísta?

- O que? – dessa vez Rony parecia indignado. – Eu vivi cada dia pra essa família.

- Então você tem que descobrir o que houve de errado. – disse Harry – Você não pode mais agir dessa forma Rony ou vai perder a Hermione de vez.

- O que quer que eu faça?

- Primeiro. – disse Harry com pesar – Eu vou te dar umas semanas de licença.

- Você não pode fazer isso...

- Você não está em condições de continuar trabalhando. – disse Harry respirando fundo – Malfoy está pegando no meu pé e...

- Sempre o Malfoy! – disse Rony irritado voltando a encher o copo.

- Ele não está errado.

- Está do lado dele agora é?

- O Malfoy monitora o setor de aurores. – explicou Harry – Eu tenho que dar satisfações a ele para repassar para o ministro. Ele até tem ajudado escondendo do Kingsley a sua situação, por consideração a Hermione. Você prefere que o próprio Kingsley fale com você?

- Você sabe que não. – disse Rony com a voz falha.

- Então você ficará algumas semanas de licença. – disse Harry firme – E vai ter consulta três vezes por semana com um psicólogo.

- Ai já é demais!

- O Malfoy já marcou as consultas. – disse Harry – Você tem que se cuidar Rony.

- Mas eu...

- Você não tem escolha. – disse Harry jogando alguns galeões no balcão. – Você vem comigo, pra minha casa, não quero que você continue sozinho.

- Astória não vai gostar da ideia. – disse Rony sério.

- Ela realmente não gostou. – disse Harry sincero – Ela disse que vai fazer da sua vida um inferno, mas, você conhece aquele gênio dela, não se preocupe.

- Eu não quero ficar lá, enquanto você tenta engravidá-la. – disse Rony fazendo um careta.

- Cala a boca Rony! – disse Harry irritado – Mas vamos dizer que se tudo deu certo da viagem, um futuro herdeiro Potter está a caminho.

- Não quero estar por perto quando ela descobrir. – disse Rony respirando fundo e se levantando do banco.

- Nem eu. – disse Harry, os dois deram um sorriso fraco e saíram juntos do bar.

***

- Draco, porque não vem logo pra cama me fazer feliz? – perguntou Gina jogada na cama de casal do quarto que ela e Draco compartilhavam desde que se casaram.

- Estou quase terminando meu anjo. – respondeu Draco sem olhar pra ela, Gina bufou irritada e foi até ele.

- O que você tanto escreve ai?

- Estou terminando um relatório para Kingsley sobre a minha opinião de colocarmos funcionários bruxos no ministério trouxa. – explicou Draco.

- Pensei que já tivessem bruxos no ministério trouxa. – disse Gina confusa.

- E tem, mas, foi dada a ideia de colocá-los em cargos maiores. – disse Draco balançando a cabeça negativamente – Eu acho isso ridículo, os trouxas têm se virado muito bem sem a gente.

- Achei que você tivesse vendo aquelas fotos outra vez. – disse Gina se jogando na cama.

- Já tem gente trabalhando nisso pra mim. – disse Draco enrolando o pergaminho e se levantando – Falando nisso, o que você acha de chamarmos o amigo da Mel para passar o natal conosco?

- Acho estranho. – disse Gina desconfiada – Você nunca foi com a cara do Josh.

- Só quero ter um relacionamento melhor com os amigos da minha filha. – explicou Draco se jogando na cama e ficando por cima de Gina.

- Você nunca dá ponto se nó Draco. – disse Gina – O que você está aprontando?

- Porque você sempre desconfia de mim? – perguntou ele dando leves beijinhos no pescoço de Gina.

- Porque eu te conheço Draco. – respondeu Gina de olhos fechados se deliciando com a sensação dos beijos. – E sei que não sai coisa boa dessa sua mente maligna.

- Estou chocado. – disse Draco agora encarando Gina e fazendo cara de inocente – Como minha própria esposa pode pensar uma coisa assim de mim?

- Porque sua própria esposa já viu você manipular muita gente. – disse Gina irônica.

- Você sabe que quando eu coloco alguma coisa na cabeça, eu não sossego até provar. – disse Draco.

- Mas Draco. – disse Gina jogando o marido para o lado e se sentando na cama – Isso que você está pensando é loucura! Não tem sentido algum.

- Então permita que eu prove a mim mesmo que isso é loucura. – disse Draco e Gina girou os olhos.

- Quem está trabalhando para você? – perguntou ela cansada.

- Sinto muito. – disse Draco com um sorriso cínico – Mas eu sei que você vai atrás da pessoa então eu não vou te contar quem é.

- É mulher?

- Está com ciúmes?

- Claro que não Draco! – disse Gina indignada.

- Ótimo, então não faz diferença se é homem ou mulher. – disse um Draco muito satisfeito enquanto Gina demonstrava a sua indignação. – Então, o que você disse mesmo sobre te fazer feliz?

Gina o olhou irritada, mas, Draco nem se importou, puxou Gina pela nuca capturando os seus lábios em um beijo intenso.

***

Liesel acabara de sair do banho, eles ficaram a tarde toda comemorando a vitória de Sonserina e nem perceberam quando anoiteceu. Hermione estava aborrecida, porque além da derrota de Grifinória, Rose estava de observação na ala hospitalar, o balaço que Melanie rebateu contra Rose a acertou bem no ombro fraturando a sua omoplata. Que Hermione não soubesse, mas, Liesel simplesmente achou o jogo emocionante.

Ainda com o roupão de banho, Liesel se sentou em sua escrivaninha, pegou tinta, uma pena e um pergaminho, ela escreveria uma carta. Depois de ter lido e relido ela acreditou que estivesse boa, a carta era para uma antiga amiga, Sharlene.

Querida Lene,

Desculpe a demora em escrever, mas as coisas estão muito corridas aqui em Hogwarts. Como estão seus anjinhos? A pequena Bonnie pode estar aqui comigo ano que vem, se eu ainda der aulas.

Sei que é estranho eu cogitando a possibilidade de sair do meu cargo de professora de Poções, coisa que eu amo tanto, mas há coisas aqui em Hogwarts que me tiraram do eixo. Você deve se lembrar de Blásio Zabine, o moreno bonito que ia aquele barzinho furreca nos subúrbios de Paris. Ele é professor aqui também. É sempre assim, quando estou o superando ele reaparece, mas estou bem e convicta de que enquanto eu me manter distante não corro risco nenhum.

Em uma conversa há alguns dias, ele me disse que sentia minha falta. Me pareceu sincero, mas logo depois se abalou quando perguntei sobre aquela lá, que ele não tira da cabeça. Enquanto ele pensar nela eu não o quero.

Mudando de assunto totalmente, meus alunos estão participando de um clube de Duelos. Estou coordenando. Não sozinha, mas com ajuda do dito cujo... De qualquer forma, estou animada com esse novo projeto. Quem sabe aquela minha ideia de Poções arremessáveis de certo em um lugar como esse.

Estou com saudade de você, dos anjinhos e de meu pai. Ele não tem me escrito muito, creio que esteja mal. Não esconda isso de mim se for verdade. Mande um abraço para Jacques. Ele tem sido um ótimo marido para você, afinal estão tão felizes. E o pequeno Victor, faltam quantas semanas pra que ele chegue?

Um abraço e um beijo da sua antiga amiga

Liesel

Parecia boa, e ela sentia tanta falta da amiga, falta de ter alguém com quem conversar que acabara se abrindo com Hermione, mas, Liesel sentia que podia confiar nela. Ter Hermione por perto, tem sido essencial para ela, a mulher tinha uma língua ferina e afastava Blásio sempre que esse se aproximava. Mesmo Liesel tendo uma necessidade tremenda de ficar perto dele, manter a distância é uma boa ideia para não se machucar outra vez.

***

- Que susto Zabine! – exclamou Hermione quando viu Blásio entrar na sala de Astronomia.

- Você não é mais aluna para se assustar quando está fora da cama fora do horário. – disse Blásio se aproximando de Hermione que estava perto da janela. – Como está a sua filha?

- Ainda está desacordada. – respondeu Hermione chateada – A enfermeira achou melhor assim, porque então ela não vai sentir dor enquanto o osso se junta outra vez. Eu queria passar a noite com ela, mas, a enfermeira me expulsou.

- As regras são para todos. – disse Blásio simplesmente.

- Achei que eu tivesse um pouco de autoridade. – disse ela cruzando os braços.

- Os únicos que tem alguma autoridade nessa escola é Neville e claro, eu. – disse Blásio pomposo e Hermione não conseguiu evitar sorrir.

- Você é o mesmo tonto de sempre. – disse ela.

- Ao menos consegui te fazer sorrir. – disse Blásio satisfeito – Liesel tem razão, você parece meio triste.

Hermione suspirou e abaixou a cabeça.

- Isso não vem ao caso. – disse ela com a voz baixa.

- Eu sei que eu não sou a melhor pessoa para te aconselhar ou algo assim, tanto porque eu não sei fazer isso. – disse Blásio cuidadoso, cuidadoso até demais para ser ele mesmo – Mas você pode me contar se tem alguma coisa te aborrecendo.

- Isso não é assunto seu Zabine...

- Ok, Granger! – disse Blásio voltando ao seu real estado de impaciência – O Draco me contou tudo por carta.

- Mas o que o Draco tem na cabeça! – exclamou Hermione indignada.

- Cabelo loiro, achei que fosse óbvio. – disse ele – Então as coisas não vão bem com o seu marido? – disse ele dando ênfase à palavra “marido”.

- Já que você se incomoda tanto em saber. – disse ela um pouco irritada – Nosso casamento... vai de mal a pior. Rony tem estado estranho faz um tempo, mas, parece que piora cada dia mais, ele sempre chega tarde, bebe e não sei que outras coisas mais ele faz fora da minha visão.

- Sinto muito. – disse Blásio – Mas a culpa disso pode ser sua.

- Minha? – disse ela confusa – Você está dizendo isso porque eu não te escolhi? E tudo seria melhor com você?

- Vejo que você é bem pretensiosa, Granger. – disse Blásio sério – Eu não falei nesse sentido – Hermione corou de repente. – Eu quis dizer que nunca a culpa é só de uma pessoa, ou seja, você deve ter feito alguma coisa pra ele ficar nesse estado.

- Ok. Agora a culpa é minha? – perguntou ela aborrecida.

- Talvez sim, talvez não. – disse Blásio cruzando os braços – Você sempre se dedicou ao seu marido Hermione?

Hermione não reclamou por ouvir o seu primeiro nome.

- É tão difícil ser mãe, ser uma mulher de sucesso profissionalmente e ser esposa. – disse ela amargurada.

- E você preferiu deixar de ser esposa.

- Eu não vou negar que depois que fui promovida no ministério, eu tenho deixado algumas coisas de lado. – disse ela – Mas eu tenho sido a mesma, eu sempre me esforço para ver todos bem.

- Você podia ter recusado a promoção. – disse Blásio – Você não precisa provar mais nada para ninguém, todos conhecem o seu nome.

- Você queria que eu fizesse como a Gina? – disse Hermione aborrecida sem conseguir impedir que algumas lágrimas rolassem pela sua face – Que deixou o que ela mais gostava de fazer...

- Isso é completamente diferente. – disse Blásio convicto – Ela ficou grávida e não podia jogar mais e ela escolheu não voltar para o quadribol e eu sei que Draco nunca interferiu na sua decisão. Escolher cuidar da família, não é ser submissa.

Hermione ficou em silêncio, por um lado ela sabia que Blásio estava certo, mas, isso não era desculpa para que Rony agisse como um idiota... ou era?

- Não sei se você percebeu, mas, você não está no ministério. – disse Blásio – Então o que adiantou ser uma mulher bem sucedida, se está longe da posição profissional que sempre quis, se está longe do seu marido e se sua filha nem fala com você direito?... eu sou observador Granger, eu percebo as coisas – acrescentou ele quando viu a cara de surpresa de Hermione.

- Então você realmente acha que a culpa é minha? – perguntou ela com a voz falha.

- Eu não sou ninguém para achar nada. – disse ele – Mas acho que sentar e conversar ainda é o melhor método.

- Eu estou surpresa com esse lado seu. – disse Hermione com um sorriso fraco.

- Eu também. – disse Blásio sincero – Mas como no nosso último ano, eu ainda me sinto diferente... perto de você... e acredite, eu estou me amaldiçoando por ter te aconselhado... mas eu acho que é o certo. – nessa hora Hermione o encarou sem conseguir soltar nenhum som – Você não me quis antes... não ia me querer agora...

- Quem disse que eu não te queria antes? – perguntou ela, sua voz era como um sussurro.

- Você. – respondeu Blásio no mesmo tom.

- Eu senti medo. – disse Hermione – Eu não tive a mesma coragem que a Gina e o Draco tiveram... fiquei insegura. Pra mim ficar com o Rony era o certo.

- Você não está falando sério. – disse Blásio fechando os olhos e respirando fundo – Você mentiu pra mim...

- Não queria te machucar...

- Imagina então se você quisesse. – disse Blásio irritado – Se eu tivesse qualquer indício que você estava blefando...

- Mesmo assim eu escolheria o Rony. – disse Hermione firme – Você não entende.

- Claro que eu não entendo. – disse ele alterado – Eu nunca fui com a cara daquele ruivo idiota, mas, agora eu estou com pena dele.

- Por quê?

- Você é complicada demais Weasley. – disse ele enfatizando o sobrenome e saindo a passos largos da sala de Astronomia.

***

O dia demorou a amanhecer na opinião de Josh, mesmo cansado por causa do jogo e da comemoração da Sonserina, Josh não conseguira pregar os olhos a noite inteira, pensando sobre Melanie e a declaração de Blake.

Josh sabia que mais cedo ou mais tarde Melanie iria ficar com o Blake, ele nunca a vira tão empolgada por um cara antes e mesmo que a garota estivesse feliz, doía pensar nos dois juntos.

Quando acabou de se arrumar pegou as suas coisas e saiu do dormitório em direção ao salão comunal. Ainda havia vários alunos conversando na sala antes do café da manhã.

- Hammes! – Josh ouviu a voz de Blake o chamando no meio dos alunos – A Melanie já desceu?

- Já. – respondeu ele sem ânimo algum – Faz um tempo, quando fui acordá-la ela já estava pronta.

- Ah, obrigado. – disse Blake fazendo menção de sair pelo buraco do retrato.

- Espere, Zegers! – disse Josh de repente, Blake virou para encará-lo.

- Que foi?

- Ela me contou sobre vocês...

- Contou, é? – disse Blake com um ar de tédio.

- Eu sei como você é, Zegers. – disse Josh sério – Eu não quero nenhum tipo de idiota fazendo a Mel choramingar...

- Eu não sou nenhum tipo de idiota, Hammes. – disse Blake irritadiço – Pode parar com esse papinho de irmão protetor, eu sei o que você sente por ela.

- Você não sabe de nada. – disse Josh controlado.

- Eu sei da mesma forma que a escola toda sabe. – disse Blake – Você não sabe disfarçar quando está perto dela.

Em seguida Blake seguiu seu caminho deixando Josh imaginando como o dia e o resto do ano seria difícil.

***

Rose abriu os olhos lentamente quando os raios solares bateram em seu rosto. Sua cabeça latejava e todo o seu corpo estava dolorido, ela se deu conta que estava na ala hospitalar só pelas paredes claras.

- Rose você acordou!

- Fala baixo Andrew. – pediu ela com dificuldade – O que aconteceu?

- A minha irmã te acertou um balaço. – respondeu Andrew fazendo um careta – Foi frustrante.

- Droga! Eu perdi o pomo. – lamentou-se Rose.

- É, e perdeu feio. – disse Andrew cruzando os braços – Se não fosse a Mel ter rebatido o balaço contra você, talvez você tivesse pegado o pomo, porque eu tenho que admitir, o Hammes é bem rápido.

- Cala a boca Andy. – disse Rose aborrecida.

Andrew ergueu as mãos em rendição.

- Alguém veio me ver?

- A tia Hermione o Hugo e o capitão do time da Grifinória, mas, ele veio porque queria te dar uma bronca. – disse Hugo e Rose girou os olhos.

- A minha irmã também veio. – disse Andrew – Te trouxe flores – disse apontando para uns lírios ao pé da cama.

- Falsa.

- Tem um cartão. – disse Andrew entregando para Rose que pegou e leu de má vontade.

Sua estreia foi impressionante, querida.

De sua prima que te adora,

“Quebra Osso”.

- Vadia. – disse irritada.

- Olha a boca Rose. – disse Andrew – Melanie ainda é a minha irmã.

- Que seja. – disse Rose se ajeitando na cama – Agora vamos pular a parte que você veio me visitar e vamos para o que realmente você veio fazer aqui.

Andrew sorriu cinicamente e se aproximou da cama de Rose.

- Acho que eu não preciso dizer.

- Está na minha bolsa no dormitório. – disse Rose entediada.

- Estava. – disse ele pegando uma bolsa preta do chão e entregando a Rose.

- Como você conseguiu entrar no dormitório feminino? – perguntou Rose indignada.

- Eu sou um Malfoy. – disse o garoto superior – Quando eu quero uma coisa, eu consigo. E, além disso, é só fazer uma carinha bonitinha que aquelas garotas se derretem.

Rose respirou fundo e tirou uma pequena bolsa marrom da sua própria e entregou para Andrew.

- Não deixa ninguém ver. – disse ela.

- Não se preocupe. – disse Andrew satisfeito – Foi bom fazer negócios com você. – disse ele abrindo a porta da enfermaria – Melhoras priminha. – saiu.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews???



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