O Chefe dos Aurores (A Harry Potter Story) escrita por Phoenix M Marques W MWU 27, BILSS O DESTRUIDOR
Ano 2000. Após a queda de Voldemort. Harry e Rony já concluíram a escola. Bill e Matt estão contando a história de seu tempo escolar.
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– Sério que teve uma festa? – perguntou Rony.
Bill e Matt estavam recontando seu tempo de escola aos amigos mais jovens. Haviam se reunido na Toca, junto com Rony e Harry.
Estavam conversando sobre a noite em que haviam recebido a notícia de que Harry sobrevivera e afugentara Voldemort com apenas um ano de idade.
– E que festa – afirmou Bill. – Nós não curtimos tanto, porque ainda éramos crianças, éramos novatos... Mas os veteranos se esbaldaram, viraram a noite. Alguns só foram dormir na manhã no dia seguinte.
– O diretor Dumbledore decretou feriado na escola no dia seguinte, em comemoração – disse Matt. – Foi uma sensação ótima que se abateu sobre todo mundo. Todos estavam felizes, todos os alunos estavam se dando bem uns com os outros nos dias que se seguiram à queda de Voldemort... Bom, a primeira queda. Todo mundo sorria, todo mundo se abraçava, todo mundo se esqueceu de todos os problemas nem que tenha sido por um ínfimo instante sequer.
– Caramba – disse Rony. – Deve ter sido um máximo.
– O pessoal estava mais ou menos assim também, há dois anos, quando o derrotamos de vez – lembrou-se Harry.
– Quando você o derrotou – corrigiu Bill.
– Nós o derrotamos – retrucou Harry. Rony riu, e os outros dois o acompanharam, sabendo que o amigo não iria mudar de discurso.
– Matt tem razão – disse Bill, retomando o assunto. – A escola inteira estava envolta em felicidade. O país inteiro, na verdade. Parecia que nunca ia acabar, aquele estado de êxtase coletivo. Eu estava até quase gostando das aulas de Binns e de Snape.
Dessa vez Harry, Rony e Matt caíram na gargalhada.
– Eu disse “quase” – endossou Bill, mas sem conter um riso.
– Eu lembro que muitos bruxos até se mostraram demais devido a isso, chegavam até a abraçar trouxas no meio da rua de modo alegre – recordou Matt. – Quase fizeram nosso mundo ser descoberto, mas quem ligava para isso, quando o Lorde das Trevas parecia ter sido enfim derrotado?
– Eu me lembro de ter lido algumas reportagens assim na época – concordou Bill. – Meu pai ficou muito animado, achou que talvez o Ministério estivesse considerando estreitar ainda mais as relações com a sociedade trouxa.
Os quatro riram novamente.
– Poxa, parece bem mais divertido do que o começo do nosso primeiro ano – disse Rony. – Lembra que tivemos aquele duelo à meia-noite em que o Draco nos deu gelo, depois o Fofo, o Norberto, a Floresta Proibida... E o trasgo?
– Ô se lembro – afirmou Harry. – Meio difícil esquecer. Principalmente do trasgo.
– Mas nosso primeiro ano não foi somente de mil maravilhas – disse Matt.
– Por que, o que aconteceu? – quis saber Rony.
Matt fitou o chão por uns instantes e voltou a encarar os amigos.
– Vamos continuar contando a história e vocês entenderão.
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A Toca, Ottery St. Catchpole, Inglaterra, julho de 2000.
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