A Friend Like You escrita por Mrs M


Capítulo 4
Declarações.


Notas iniciais do capítulo

"If this is love then love is easy
It's the easiest thing to do.
If this is love, then love completes me
Cause it feels like Ive been missing you" Sim, porém o amor não é tão fácil assim...



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Eu ri e quando ia dar um beijo nele de novo, o Tony chega e abre a porta:

                — É... eu estou atrapalhando? É,  a Carrie me disse. Eu perguntei onde você estava, Gwen e a Carrie ficou toda: “Ah, ela está na varanda, mas você pode atrapalhar porque ela está com o Logan e eles estão juntos.” O que eu só posso dizer: Parabéns, sempre soube que vocês ficariam juntos!

                —Por que todos falam isso? — o Logan pergunta.

                —Que tal... Por que é verdade? Vocês são perfeitos juntos, se toquem! Enfim, só tenho pena de você, Gwen que vai ter que aguentar o Logan...

                —Ah, acho que isso não vai ser um problema. Mas obrigada, Tony.

                — Disponha, continuando... É hora dos parabéns e temos que colocar o vídeo, mas só vai ser legal se VOCÊS estiverem lá, sabe? Vocês são os melhores amigos dela.

                —E você o futuro namorado dela.  — O Logan completou. Ele se levantou, e me deu a mão: — Vamos?

                Eu peguei na mão dele e respondi: — Claro.

                Chegamos lá e já estava todo mundo sentado, só esperando a gente. Carrie estava numa cadeira perto de uma parte alta, como um degrau só que sem a escada. Subimos no “palco”, pegamos o microfone e o Logan falou:

                ­― Se você puderem olhar pra lá, ― e apontou para uma tela de projeção do outro lado da sala, aonde deveria estar um quadro famoso ― vai começar um pequeno vídeo sobre a Carrie. Sobre a vida, sobre os amigos e a família dela. O vídeo vai começar em 3.. 2... 1... ― e deu enter no notebook.

                O vídeo , como o Logan disse, tinha fotos da Carrie desde pequena até agora, fotos da família e dos amigos e alguns vídeos dela. No final, todos se levantaram e aplaudiram, eu peguei o microfone e terminei:

                ­― É, Carrie. Como mostrou o vídeo, você é muito importante pra gente. E nós gostaríamos de te desejar um ótimo aniversário, que seus sonhos se realizem e bla bla bla bla, essas coisas que as pessoas desejam. Te amamos, Carrie pra cara...  — olho para a família dela e para o Henry, seu irmão de 7 anos que tinha uma queda por mim, e refiz a frase ­­ — Nós te amamos pra caraca.

                Ouvi a Carrie, no meio das lágrimas, soltar um “ufa” e o Logan do meu lado sussurrar: “Só você mesmo, Gwen, só você.” Mas o que eu podia fazer? Tinha saído sem querer. Aparentemente, a família dela não se importou, afinal a Carrie era filha deles e ela tinha a boca mais suja que eu conhecia. Depois desse pequeno acidente, o Tony pegou o microfone da minha mão e perguntou, só para eu ouvir:

                —Posso falar umas coisas também?

                Eu olhei assustada, ele parecia nervoso como se a qualquer momento fosse vomitar — Tony... Tá tudo bem?­— Pergunta idiota, eu sei. Tentei melhorar meu tato­ — Hum, aconteceu algo?

                — Não, mas vai acontecer. Eu to cansado de fingir.

                Depois dessa declaração tão esclarecedora e assustadora, ele ajeitou a postura (e todos aqueles músculos apareceram) e pediu:

                — Pessoal, eu também gostaria de falar umas coisas. Então se vocês puderem...

                Antes de ele terminar a frase, todos já tinham se calado. Tony estava estudando para ser diretor de filmes, então ele tinha essa cara de: “Por favor, me obedeça. Faça tudo que eu mandar”, ele tinha esse ar de superioridade. Acho que ele não esperava que todos fossem prestar atenção — até a família ficou parcialmente calada — porque ficou mais nervoso:

                —Bem, eu conheço a Carrie desde os 11 anos de idade e desde aquela época ela era assim: Extrovertida, tímida, alegre, triste, desesperada e monótona. Não estou falando que ela tinha duas caras — ele completou por causa de alguns olhares interrogativos — estou falando que desde pequena ela era uma ótima atriz. Pegava as falas dos filmes e pedia para eu encenar com ela, e ás vezes, até hoje ela faz isso. — ele deu um sorriso.

                E de repente, eu entendi aonde ele queria chegar. Não, não, não acredito que ele realmente iria fazer isso.

                —Carrie, você é uma das únicas pessoas que me fazem bem. Que me faz feliz, triste, estressado e agoniado ao mesmo tempo. Carrie, lembra da vez que eu te disse que quando éramos crianças eu era totalmente apaixonado por você? Que antes de dormir, eu rezava para que ou você começasse a gostar de mim ou para eu parar de ti amar porque doía demais? Lembra que eu fazia de tudo para te ver feliz? Eu comprava chicletes, doces, bonecas... E tudo que fazia valia a pena porque você dava um sorriso. Hoje, eu tenho outros meios de te fazer feliz.  Nada sério. Sabe aquela paixonite em que você chora por aquela pessoa? Que você tem medo de perder ela? E que você faz de tudo para estar ao lado dela? Era essa paixão que eu tinha por você, Carrie. Mas quer saber a verdade? Eu ainda sinto a paixonite de criança até hoje. Até agora.

                E foi assim. O Tony, que todos pensavam que era galinha, tava apaixonado pela minha melhor amiga. O problema é que... ele era apaixonado por todas e acho que todos — que estavam boquiabertos desde quando ele começou a falar — se tocaram disso porque ele completou:

                —Não, não. Eu não estou fingindo. Como disse para a querida Gwen aqui — e apontou para mim— eu estou cansado de fingir quem eu não sou. Eu realmente amo você, Carrie. E sei que vai parecer clichê, mas se eu disser que eu fiquei/namorei com as outras para tentar te esquecer? Porque, Carrie dói/doía demais  ver você falando de outros garotos, de como eles te machucavam. Como eles poderiam fazer uma coisa dessas? Como eles tinham a coragem de te machucar? E eu sempre estive do seu lado, te consolando, te ajudando e você não percebia que talvez eu fosse o cara certo para você. Então eu pensei: Já que a Carrie não gosta de mim, o melhor é esquecê-la.  E eu juro que tentei, juro que me afastei de todas as coisas que me faziam lembrar de você. O que não foi fácil. Foi por isso que eu viajei, para tentar te esquecer e eu pensava que quando eu voltasse já estaria “curado” dessa paixão. Mas não foi isso que aconteceu, né? Eu voltei, estou aqui e eu sinto que isso só aumentou. 


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Notas finais do capítulo

EAI? MEREÇO REVIEWS?



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